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Caminharam por quase duas horas e chegaram até uma cachoeira. Sebastião explicou que aquela não era a cachoeira do diabo. Essa ficava alguns quilômetros à frente.
— Mas nós não vamos chegar lá hoje.
— Vamos acampar aqui?- perguntou Juliana.
— É o melhor a fazer. Daqui à pouco vai começar a chover. É melhor montarmos as barracas logo.
Felipe agarrou Darlene que soltou um grito.
— Vamos armar a barraca para trepar gata.
— Ai! Me larga seu tarado!
Assim eles começaram a montar acampamento.
Quando terminaram por volta das cinco e meia da tarde imensas nuvens acinzentadas se formavam no céu anunciando o início de uma suposta tempestade.
Felipe fez uma fogueira que se apagaria assim que a chuva começasse.
Darlene ligou um pequeno rádio à pilhas e eles iniciaram uma festa com muita cerveja e cigarros de maconha.
A chuva começou fraca por volta das sete da noite mas logo aumentou de intensidade e eles tiveram que entrar em suas respectivas barracas.
Às oito da noite, Sebastião e Simone faziam amor. Com certeza Felipe estava fazendo o mesmo com Darlene e conhecendo Tiana como ele conhecia, tinha certeza de que ela estava fazendo um "lesbo" bem sacana com Juliana. Ao menos ela tentaria.
Tiana era sua prima, os dois tinham passado quase todo o tempo de escola juntos. Sebastião se lembrava de uma ocasião em que Tiana, então com nove anos, foi pega pela inspetora de alunos chupando uma colega, o que lhe custou uma suspensão, e consequentemente, uma surra em casa.
Simone gemia em cima de seu pênis enquanto ele segurava os peitos dela, e ali ela podia gemer o quanto quisesse, a chuva que caia do lado de fora, aliado com o ruído da cachoeira encobria qualquer barulho.
Era ela quem conduzia a coisa, e ela era muito boa e gostosa. Simone continuou socando e Sebastião achou que fosse sofrer um colapso de tesão.
Ele fechou os olhos e se deixou levar pelas ondas intensas do prazer e então houve aquela explosão de gozo que fez o mundo todo parecer colorido como um arco-íris.
Simone saiu de cima dele e vestiu a calcinha.
— Aonde você vai? - perguntou Sebastião.
— Preciso fazer xixi.
— Ficou louca?! Está chovendo muito lá fora!
— Se quiser eu mijo aqui na barraca. Eu não vou me demorar.
— Leve a lanterna então.
Ela pegou uma lanterna, jogou um beijinho para Sebastião e saiu para a escuridão úmida da noite.
Simone iluminou ao seu redor com a lanterna mas não conseguiu ver nada senão o manto convulso de escuridão que envolvia a noite.
A chuva dava um tom de sinistro à floresta ao seu redor.
Ela se aproximou da cachoeira. Havia o ruído da água descendo pelas pedras à uma velocidade incrível.
Ela abaixou a calcinha ali e começou a fazer xixi. A sensação foi tão boa quanto sentir o pênis de seu namorado dentro de si.
Simone ouviu passos atrás dela. Alguém pisava furtivamente o barro quebrando pequenos galhos secos e se aproximava dela. Ela sentiu um arrepio gélido percorrendo seu corpo.
— Tião? É você?
Não houve resposta.
Simone sentiu medo. A sensação de alívio e prazer desapareceu e ela cortou a urina.
Olhou para trás e viu uma sombra, uma sombra que se confundia com a escuridão da noite.
Parecia e ao mesmo tempo não parecia uma pessoa. Simone viu o que pareciam ser olhos, olhos vermelhos que brilhavam na escuridão como se estivessem acesos.
A coisa se aproximou de Simone e ela viu que segurava alguma coisa na mão direita.
Simone abriu a boca e começou a gritar.
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