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Capítulo 8




Naquela tarde, Lawrence entrou em uma charmosa cafeteria onde havia agendado o encontro com Jonas. Octávia estava em seu encalço, e posteriormente provavelmente teria que explicar sua presença na reunião.

Reconhecê-lo ou identificá-lo como investigador não seria uma tarefa fácil. Sua vestimenta não condizia com o estereótipo comum, apresentando um estilo esportivo, distante do habitual traje formal. Essa mudança abrupta ocorreu após sua decisão de aceitar o trabalho em Chicago.

Lawrence aproveitou a situação para selar simbolicamente seu recomeço, deixando para trás o coração partido que carregava consigo. O corte de cabelo foi a última etapa dessa metamorfose, marcando o acessível de novas possibilidades e simbolizando o rompimento definitivo com o Brasil, e principalmente, com a garota que um dia nutriu sentimentos.

Ao explorar o espaço meticulosamente Lawrence observou atentamente o ambiente. A cafetaria exala uma sensação de tranquilidade, as cadeiras exibiam um acolchoamento luxuoso, enquanto mesas de um prateado elegante conferiam um toque de charme clássico ao ambiente, saturado pelo aroma de cafeína.

O centro das mesas era adornado por vasos de plantas em miniatura, proporcionando uma atmosfera natural, quebrando as lesões clássicas. O espaço, em si, parecia uma fusão harmoniosa entre natureza e arquitetura

Ele observou um movimento um tanto escasso na cafeteria. A balconista do lado inferior da bancada atendia um casal de jovens que Lawrence imaginou ser da faixa de uns 20 anos para ambos.

Seus olhos se fixaram no display de mesa acrílica, ele admirava o display de mesa de acrílico, gravado a laser, ao lado do jarro. Um QR Code permitiam aos clientes acessar o cardápio por meio de seus dispositivos móveis. Seus dedos traçaram a superfície, percebendo a diferença onde o laser havia corroído o acrílico, criando uma peça de beleza única. Observar o trabalho minucioso da peça também trouxe memórias de um grande amigo que trabalha com comunicação visual.

Um toque sutil por seu braço o despertou, vindo de Octávia, que o olhou com curiosidade.

— Não estamos aqui para apreciar a decoração — Declarou ela, cruzando os braços de maneira inquisidora e opressiva. Uma sensação peculiar o atingiu.

Por breves instantes, imaginou ter visto aquela expressão, aquele mesmo olhar, em alguém. Quem seria? E em que momento exato?

Sacudindo a cabeça, soltando um suspiro, Lawrence voltou observar a entrada de mais um casal, desta vez mais maduro. Com uma expressão confusa, murmurou para si mesmo:

— Que tipo de cafeteria é essa? Por que só vemos casais aqui? — Octávia afastou-se abruptamente, deixando um espaço visível, entre os dois.— Pelo amor de Deus...— Ele esboçou um sorriso abrindo os braços ao perceber o que ela estava fazendo.— Não acredito que seus pensamentos já estão aí.

— Estão aí? — Questionou Com um tom contrariado. Ela virou direção contrária dando as costas para ele enquanto vasculhava o local, mas era óbvio que o fazia para evitar contato visual.— Você quem citou sobre casais, só quis me manter distante para evitar qualquer mal-entendido. — Ela franziu as sobrancelhas ao notar um policial no canto esquerdo sobre uma mesa enquanto seus olhos estavam presos em uma papelada sobre a mesa.— Ah, é aquele ali.

Lawrence comprimiu os lábios em um sorriso divertido ao observar a vibração de Octávia por reconhecer um policial no recinto. Mas era muito obvio, até uma criança reconheceria um policial, já que este estava fardado. Contudo, Lawrence evitou comentar a respeito para não deixa-la estressada ou até mesmo constrangida.

— Se gosta tanto de investigar, por que se formou no jornalismo? — Lawrence assumiu a liderança, passando por Octávia, que reprimia uma resposta ríspida. Não havia necessidade de criar atrito.

— O jornalismo também envolve investigação, e, na minha visão, permite uma abordagem mais flexível e independente das histórias — respondeu Octávia com um tom descontraído. Ela continuou observando o policial à distância, enquanto Lawrence refletia sobre as palavras sábias de Octávia.

Girando nos calcanhares e interrompendo o caminho de Octávia, Lawrence a encarou, observando a carranca de descontentamento dela.

— O que é isso? — indagou Octávia, visivelmente contrariada, esboçando suspiros constrangidos enquanto tentava não ser tão evidente e expressiva naquele momento sobre a aproximação repentina dele.

— Você é verdadeiramente impressionante, Octávia. — Com um sorriso sincero e mais amplo do que o usual, ele voltou a dar as costas para ela, retornando ao caminho inicial.

Por breves segundos ela sentiu-se impressionada.

Ao se aproximar da mesa, Lawrence chamou a atenção de Jonas com um pigarreio, recebendo um olhar fixo e muito expressivo do homem negro de estatura alta.

— Jonas Miller, espero que a espera não tenha sido demasiada. — Lawrence prontificou-se, estendendo a mão para um cumprimento, que foi prontamente atendido por Jonas num aperto firme. Octávia estranhou a formalidade de Lawrence, era diferente vê-lo tão formal tal como estava aquele momento.

— Lawrence Davis. Você chegou pontualmente. Por favor, tomem assentos. — Jonas, com um gesto cordial, indicou as cadeiras à frente. Com um sorriso animado, ele dirigiu as mãos ao rosto, utilizando os indicadores num movimento ascendente e descendente. — Você é notavelmente mais atraente do que as fotos sugerem.

Octávia conteve um sorriso, percebendo um leve rubor nas bochechas de Lawrence diante do elogio de Jonas.

— É um exagero da sua parte, mas agradeço. — Lawrence soltou uma lufada de ar ao sentar-se. — Esta é Octávia, uma colaboradora, jornalista. Contudo, estamos mantendo tal parceria em sigilo por enquanto.

— O prazer é meu, Octávia. — Jonas estendeu a mão num cumprimento, notando a delicadeza dos dedos da jornalista enquanto retribuía o aperto.

— Muito bem, Jonas. Estou conduzindo as investigações em conjunto com Kim Mi-young, minha parceira. No entanto, ela não pôde estar presente, pois estamos dividindo as tarefas. Kim está em busca de testemunhos entre os vizinhos que possam ter observado algo diferente no dia do desaparecimento.

— Sim, uma iniciativa bastante perspicaz. — Jonas fechou os papéis sobre a mesa. — Nora Gonzalez estava desaparecida por um considerável período, cerca de um mês, porém, por viver sozinha, não houve quem a procurasse. A única ausência sentida foi pelos pais dela, que deixaram de receber suas habituais ligações semanais até perceberem que já se fazia um mês. — Lawrence acompanhava atentamente as palavras do policial, enquanto Octávia compartilhava a mesma curiosidade.

— Isso é um tanto peculiar. Segundo minha colega, Nora era amplamente apreciada pelos vizinhos, mas, estranhamente, ninguém notou algo atípico, tampouco a ausência da jovem. Isso, no mínimo, é muito estranho. — Octávia encarou Lawrence, fazendo leitura labial mesmo ouvindo perfeitamente bem tudo o que ele estava falando.

— Seria possível que a vitima  tivesse algum namorado ou ex namorado? Alguém que talvez nutrisse algum rancor por ela?— De forma quase que automática Jonas encarou Octávia negando com a cabeça levemente.

— Não que os pais soubessem. De acordo com eles, Nora dedicava a maior parte de seu tempo ao hospital, cumprindo uma carga horária extenuante. — Jonas folheou os relatórios diante de si, voltando em seguida seu olhar para Lawrence e Octávia, que se mantinham concentrados na conversa.

De maneira discreta, Jonas reposicionou o microfone de escuta em seu uniforme, aproximando-o para que Ethan pudesse ouvir a conversa de forma nítida e sem interferências.

Lawrence, buscando conforto na cadeira, percebeu que Jonas estava agindo de maneira peculiar. Uma sensação incômoda permeava o ambiente.

— E quanto aos pais dela? Notei que a vítima residia sozinha, mas e os pais, onde moram? Não foram à casa procurá-la? — Octávia pressionou as mãos contra o tampo da mesa, revelando uma certa tensão. Lawrence não pode evitar observar as unhas dela fazendo um movimento insignificante contra a mesa, hipnotizado por sua expressão.

Era atraente!

 Flashbacks de uma memória perdida surgiram em sua mente: unhas pontiagudas semelhantes, esmaltadas de preto, deslizando por um balcão. A sensação desconhecida causou-lhe confusão.

Uma perturbação súbita atingiu Lawrence. Sentindo-se perdido, sacudiu a cabeça para se concentrar no presente. "O que está acontecendo comigo?" a pergunta ecoava em seu subconsciente. Mas os flash de memorias cortadas, as unhas e as bebidas no balcão causou-lhe um desconforto.

Era como uma memoria perdida de algo, Afinal, onde e quando aconteceu?

Ele retornou ao momento ao som da voz de Jonas:

— Os pais são mexicanos, e Nora era a única que ainda residia em Chicago.

Octávia sentiu uma impotência crescente. Que caminho seguir? Estava cada vez mais difícil encontrar uma direção, como se estivesse andando em círculos.

Um iPhone 7 vibrou sobre a mesa, despertando a atenção de todos e direcionando os olhares para o dispositivo. Jonas soltou um suspiro ao constatar que era seu colega Thomas. Ao atender a ligação e posicionar o celular contra o ouvido. Jonas foi tomado por um barulho agonizante. Sirenes e borborinho incompreensível era ouvido do outro lado da linha.

— O que é esse barulho? E o que você quer, Thomas? — Jonas atendeu, apoiando os cotovelos na mesa, enquanto Octávia e Lawrence observavam curiosos.

— Preciso que venha imediatamente ao Lincoln Park Zoo. — A urgência na voz de Thomas aguçou os sentidos de Jonas. Este se levantou bruscamente, comprimindo os olhos em confusão. Conhecendo Thomas o suficiente para saber que o amigo normalmente começava as chamadas com piadas idiotas, a urgência na voz indicava que algo não estava certo.

Lawrence negou com a cabeça para Octávia, que o questionava sobre o que estava acontecendo.

— O que houve, Thomas?

— Um novo corpo foi encontrado, desta vez nos arredores do parque. Preciso que venha imediatamente. Estamos com problemas, Jonas.

Jonas, com decisão, desligou o telefone e retirou a papelada da mesa. Sua voz soou firme:

— Precisam me acompanhar. Um novo corpo foi encontrado.














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