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Capítulo 6


No seu posto de comando e local de inúmeras investigações, Jonas estava submerso em seus pensamentos. O ambiente era carregado com o aroma característico de café fresco misturado com o odor inconfundível de documentos antigos e tinta de caneta. As paredes, de um branco levemente desgastado, estavam decoradas com quadros de mérito policial e mapas da cidade.

O barulho constante de conversas abafadas, telefones tocando e rádios chiando preenchia o espaço, criando uma sinfonia de caos controlado. Policiais uniformizados e detetives trajando terno e gravata transitavam freneticamente, como formigas em uma colônia movimentada. No centro da sala, uma grande mesa de madeira carcomida pelos anos servia como ponto de encontro para discussões e decisões importantes.

Jonas estava ali, porém, sua mente estava em outro lugar. Ele pensava no caso que o assombrava, o desaparecimento de uma médica e o corpo de outra encontrada de forma horrenda. Seu rosto estava tenso, marcado pela preocupação e frustração. Os pensamentos conflitantes o atormentavam.

De um lado, havia a determinação de solucionar o mistério, de encontrar o responsável por esses atos cruéis e trazer justiça às vítimas e suas famílias. Ele sentia a pressão crescente e conseguia imaginar o caos que a imprensa e opinião pública causariam, pois clamariam por respostas. Era estranho o fato de estarem calados demais, isso o assustava muito mais.

Por outro lado, a incerteza e o medo o atingiam. O assassino parecia escapar das garras da lei, deixando Jonas com uma sensação de impotência. Ele se perguntava se conseguiria resolver esse quebra-cabeça complexo, ou se o culpado continuaria a aterrorizar a cidade.

Enquanto sua mente vagava entre a sede de justiça e a angústia da incerteza, Jonas olhou ao redor da delegacia. Os rostos cansados e determinados de seus colegas refletiam os mesmos sentimentos. Era um local de trabalho, mas também um campo de batalha onde a linha entre certo e errado, justiça e impunidade, estava sempre embaçada.

No fundo, Jonas sabia que não poderia desistir. Ele ergueu-se da cadeira, decidido a mergulhar de volta na investigação, a encontrar pistas e respostas, a trazer alívio para a cidade atormentada. Enquanto caminhava em direção à sala de evidências, a delegacia continuou sua dança frenética de atividade, uma representação da incessante busca por justiça nas ruas de Chicago.

Parando brevemente em seu caminho, ele observou seu colega Thomas correndo em sua direção. Faltava-lhe o fôlego, seu colega estava tão concentrado na corrida que  ignorou a porta de vidro à sua frente.

Com o impacto, o corpo de Thomas foi empurrado para trás. Alguns dos policiais interromperam o que estavam fazendo passando a sorrir com a situação de Thomas ao se levantar, enquanto ele cobria a testa rapidamente.

Jonas, por instinto, correu em direção ao colega e afrouxou a gola do uniforme sobre seu pescoço. Com eficiência, Jonas ergueu a cabeça de seu amigo a depositando contra suas pernas, exibindo uma expressão de surpresa, enquanto observava o amigo pressionar a mão contra a testa. As sobrancelhas de Jonas, escuras e largas franzidas transmitiam indícios de confusão mediante a situação.

Thomas, como sempre amigável, riu da situação enquanto esfregava a testa.

— Quando vai crescer, cara? — Jonas moveu a cabeça negativamente quanto à infantilidade do colega de trabalho em correr em um espaço tão apertado. — Outra coisa, essa porta tem mais anos do que você e eu juntos. Como pode esquecer esse detalhe? — Ele empurrou Thomas, fazendo com que o corpo dele tombasse para frente, deixando seus joelhos livres. Jonas aproveitou para erguer-se do chão a espera de respostas vindas de seu amigo.

— Precisa ser tão sério o tempo todo? Eu sou o único que vai ficar com um planeta na cara e não estou preocupado com isso. — Thomas forçou as pernas a se levantarem, mas brevemente pensou que cairia de novo.

— Não sou sério, você é infantil. É diferente! — Jonas contestou e continuou sua caminhada, ordenando aos policiais que voltassem ao trabalho com seu olhar autoritário.

— É disso que estou falando, você mete medo. Tá sempre carrancudo. — Jonas manteve sua caminhada em direção à sala de evidências, oferecendo o silêncio como resposta ao seu amigo.— Pra variar, não está me ouvindo. — Thomas parou, desanimado com a falta de atenção.

Baixando a parte superior do corpo usando as mãos de apoio sobre os joelhos, ele suspirou. Era evidente seu cansaço, e a testa latejava, mas algo era mais importante naquele momento.

— Descobrimos quem é a mulher morta. — A voz de Thomas soou nos ouvidos do policial à frente, interrompendo eficazmente a ação determinada dele. Girando nos calcanhares rapidamente, Jonas encarou o amigo e não conseguiu evitar sorrir ao observar a situação de sua testa.

— O que? Por que tá sorrindo? Eu tô tão horrível assim? — Thomas enfiou as mãos nos bolsos, em busca de seu espelho de bolso. Sua mão direita se perdeu entre chaves, papel de bombons amassados, um abridor de latas, uma caneta utilizada quase sempre para anotar ocorrências e elásticos de cabelo feminino. — Ah, isso aqui tá uma bagunça. — Exclamou  percebendo que tragicamente havia perdido seu espelho de bolso.

— Quem é a mulher? Quanto tempo ela estava desaparecida? — Jonas evitou que o assunto mudasse de direção, parando diante do colega e cruzando os braços superiormente.

— Me acompanhe, vou passar todas as informações recentes. — Thomas esqueceu completamente o enorme efeito da batida em sua testa e seguiu em direção à sala de evidências.

Jonas não hesitou em segui-lo imediatamente, ansioso para as novidades do caso.



O inverno em Chicago é uma estação implacável, conhecida por suas temperaturas gélidas e cenários que parecem saídos de um filme de neve. Quando os primeiros sinais do inverno começam a surgir, a cidade se transforma em um mundo de branco.

A neve cai em flocos grandes e macios, cobrindo as ruas e calçadas em um manto puro. As árvores despidas de folhas estão decoradas com cristais de gelo cintilantes. À medida que a neve se acumula, o cenário se torna um espetáculo, com prédios e casas cobertos por camadas de neve, como se estivessem vestidos com mantos brancos e brilhantes.

As temperaturas caem drasticamente, muitas vezes abaixo de zero, criando um ar gélido que parece penetrar até os ossos. As pessoas se embrulham em roupas pesadas: casacos longos, cachecóis grossos, luvas e botas forradas, deixando apenas os olhos visíveis por trás de seus gorros.

Aquela família encontrava-se em uma situação peculiar. O pai, com as mãos firmes no volante, conduzia com extrema cautela pela estrada que se estendia diante de si. O ar frio e denso pairava, criando uma sensação de que um acidente poderia ocorrer a qualquer momento. O homem, absorto na direção, estava mergulhado em seus pensamentos.

Não era uma decisão fácil, renunciar ao próprio filho, mas ele acreditava ser a escolha correta. A criança já o havia atemorizado demais; viver com uma verdadeira bomba-relógio estava se tornando insuportável, pelo menos, era essa a sua convicção.

A esposa, ao lado do marido, deixou escapar um suspiro cansado. Ele sabia que aquela pobre mulher não estava preparada para o que estava por vir. Observou o leve franzir de testa, uma fina linha se formando nos lábios dela. As sobrancelhas acastanhadas se uniram devido a um leve franzir de cenho. O cansaço era visível; as noites eram longas e cheias de medo.

Os pais há muito não dormiam de maneira adequada. A criança os sobrecarregava, aterrorizando-os, criando um ambiente tenso. Não eram apenas os animais mortos encontrados no quintal, nem o comportamento inadequado na escola e a agressão a outras crianças; o pai sentia uma sensação pesada envolvendo a criança e a casa.

Os médicos tinham conhecimento dos distúrbios, mas não os haviam ajudado suficientemente nessa questão. Ele reconhecia que a criança precisava de assistência profissional. Infelizmente, como pais, eram limitados e, com o sangue pulsando em suas veias, não suportariam ver seu filho sofrer.

No hospital psiquiátrico, a criança seria tratada, embora fosse doloroso devido à distância que seriam forçados a manter por certo período, apertando seus corações a ponto de sufocar. Os pais reconheciam a necessidade de cuidados.

O hospital estava visível a 500 metros de distância. A criança no banco traseiro acordou de seu sono profundo. Seus olhos pesados, o braço direito dolorido devido à agulhada com tranquilizante recebida horas antes da viagem, sem a qual não teria permitido ser levada de casa.

Os olhos sonolentos examinaram o local em que se encontravam, com o movimento do carro derrapando pela pista, o enjoo o atingiu; por pouco ele não vomitou. A criança moveu os braços, sentindo-se aprisionada, o que de fato estava. Seu corpo tremeu, movendo a cabeça devagar, examinando o vidro da porta do carro, a paisagem borrada devido à velocidade do carro.

A criança lutou contra a sensação avassaladora em seu peito. As mãos suavam, sua boca se abria lentamente na tentativa de que sua voz fosse ouvida, mas algo dentro dele resistia. A criança fechou os dedos da mão, forçando o corpo a permanecer imóvel, mas era impossível. Com uma explosão inesperada, ele começou a gritar, sentindo seu estômago revirar de forma assustadora.

Os olhos pesados, uma vontade incontrolável de chorar e gritar. Com o susto, o pai perdeu o controle da direção, freando o carro bruscamente. A pista molhada e coberta de neve dificultou a parada do veículo, que derrapou, saindo da pista. A mãe, assustada, virou-se rapidamente para ver a criança chutar de forma descontrolada.

O carro parou fora da pista após a derrapagem, o pai, nervoso e assustado, deixou escapar um suspiro de alívio. O pai, permeado pela ansiedade e temor, permitiu um suspiro de alívio escapar de seus lábios. A mãe, abalada e com pupilas dilatadas, experimentava uma respiração entrecortada ao focar seu olhar na criança, a qual, de maneira peculiar, sorrindo, os observava. Calafrios percorreram o corpo dela, induzindo leves tremores em partes específicas de sua fisionomia.

A atitude da criança era de uma estranha inquietante; o pai, gradualmente, percebeu o caráter arrepiante da situação, voltando seu olhar para o filho, que os encarava com uma expressão macabra.

— Eu quero sair daqui.— A voz da criança firme e de forma sibilada deixou os pais por alguns instantes,  momentaneamente petrificados pela súbita mudança de humor do filho, embora esse comportamento não fosse novidade. Inexplicavelmente, a criança ostentava uma expressão sombria que os pais jamais haviam testemunhado.

Recobrando a lucidez, o pai reiniciou o motor do automóvel, empreendendo esforços para retornar à pista. Seja qual fosse o mal que afligia a criança, tornara-se urgente providenciar cuidados especializados. As lágrimas silenciosas da mãe banhavam seu rosto, carregando o peso emocional da decisão tomada a contragosto.

Lamentavelmente, após aquele fatídico dia, os pais jamais voltaram a contemplar a figura de seu filho, exceto por um vislumbre que antecedeu nos últimos suspiros de suas vidas. Entretanto, permanecia o mistério: O que exatamente havia de errado, com aquela criança? E, ademais, o que de fato lhe ocorreu ? Onde ele estará ?













Notas da autora••••

Passando pra pedir sorry pela demora pra publicar esse capítulo. A rotina diária requer muito tempo e as escritas vai ficando um pouco atrasada. E encaro como algo muito sério o que escrevo e publico, por isso estou constantemente revisando na tentativa de deixar os capítulos sem erros, afinal, ninguém merece ler tantos erros.

Contudo infelizmente, a escritora é imperfeita e mesmo depois de constantes revisões pode passar alguns errinhos. Por tanto, peço desculpas encarecidamente. Fora isso espero que estejam gostando desse início da história. Se estiver com dúvidas, não se preocupe, por enquanto a ideia é justamente essa, ainda estou apresentando os personagens e jogando detalhes pequenos que são bem importante no decorrer da história.

Ou seja, cada detalhe aqui é importante, por isso, fiquem atento a esses detalhes. E obrigado pelos votos e comentários, fico muito feliz com vossos comentários!

Até o próximo capítulo!!!

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