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Capitulo 27










Uma luz turva refletia de janelas de vidro onde a cortina não cobria totalmente. Tateando a mão contra a cama, o tailandês murmurava algo incoerente. Uma pontada na cabeça o fez guiar as mãos direção ao rosto numa tentativa de reduzi-la.

Os olhos sonolentos se abriram a imagem não era clara, mas o corpo feminino era perceptível, a respiração sonolenta e tranquila era possível ouvir logo ao seu lado. Seus dedos correram sobre o ombro despido, num leve movimento ele manteve a trilha dos seus dedos contra o corpo feminino descendo dos ombros até a região da cintura.

Movendo o corpo para trás repentinamente, ele reconfortou a cabeça sobre o travesseiro macio e confortável. A visão ainda embaçada unida a dor de cabeça o incomodava seriamente. Inspirando profundamente ele voltou fechar os olhos, antes de se entregar a um sono profundo, ele vislumbrou o cabelo vermelho da companheira e um cadeado tatuado abaixo do ombro.

Movendo o corpo involuntariamente por um espasmo muscular repentino, o tailandês despertou levemente. A cabeça parecia uma bagunça, mistura de memórias passadas vividas se juntado a ocorridos atuais.

O som insistente do bip da máquina próximo a cama causou-lhe um desconforto tremendo no ouvido. Uma dor aguda o acometeu, fazendo resmungar algo incompreensível e despertar a companhia no quarto.

Seu rosto levemente pesado, a boca parecia amarrada, o maxilar rígido, era como se aquela parte do seu corpo não lhe pertencesse. Abrindo os olhos lentamente, a visão embaçada passou a melhorar ao passo que ele movia os olhos.

O teto branco refletia luzes vindas da janela ao lado esquerdo. Erguendo as mãos devagar, ele observou o soro injetado no seu braço direito. Som de passos urgente se aproximando de si o despertou, quando a imagem borrada feminina de cabelos ondulados vermelhos bagunçados, parou de frente à cama o observando.

— Oi — A voz distante da mulher o deixou transtornado. Como a voz poderia ser tão distante se ela estava bem ali do seu lado?

Fechando os olhos novamente ele lutou para que a visão focasse de forma nítida. Quando seus olhos se abriram novamente ele não pôde evitar um susto. Aquela não era a imagem que ele estava vendo segundos antes. Os cabelos médios lisos e escuro balançando enquanto a coreana movia a cabeça o observando.

— Você está bem? Quer eu eu chame um médico?— A voz agora era alta, tão alta que Lawrence guiou a mão em direção ao curativo que cobria a parte esquerda de seu rosto na região do corte. Na tentativa de cobrir o ouvido.— Não faça isso, não pode tocar.— Com rapidez a coreana o impediu ao segurar a mão dele.

— O que...— Sentindo dificuldade de mover a boca, Lawrence pausou a fala recebendo um olhar muito rígido da companheira.

— Não se esforce, tem três dias que está sedado, nem pode falar ainda, não seja teimoso.— Aproximando-se do colega, ela sentou sobre a cama ao lado dele, ao passo que os olhos dele a observa confuso.

— Octávia — Com esforço mantendo a boca levemente aberta apenas o suficiente para sua voz sair, ele falou. — Onde... ela está ?— De modo pausado e baixo Lawrence concluiu a frase, voltando a receber um olhar mortal.

— Não seja teimoso — A coreana distribuiu um tapa leve no braço direito. — Sua prima está lá fora, foi procurar café.

Por alguns segundos Lawrence sentiu-se confuso, talvez estivesse delirando ou com efeito dos analgésicos. Contudo, ele ouviu a palavra 'prima' e isso foi estranho.

— Te perdoou dessa vez porque você realmente sofreu muito, mas na próxima vez que fizer a loucura de visitar um local abandonado sozinho vou te bater até ficar roxo.— A investigadora manteve sua postura rígida casca grossa.— Recebi a notícia de como você estava totalmente mal informada, não entendi nada a princípio. Até que me explicaram melhor que você estava internado aqui e que faria uma cirurgia as pressas no rosto.

O tailandês tentou forçar o corpo a se sentar, sendo impedido por Kim rapidamente, antes mesmo de ele conseguir erguer o tronco.

— Se você se mover mais uma vez vou esquecer que tá machucado, você tá me ouvindo?— Observando a expressão resmungona na colega, Lawrence comprimiu levemente o canto dos lábios na parte direita, pois não conseguia mover o rosto no lado do corte.

Segurando a mão dele, ela analisou toda a região do rosto do tailandês. Leves arranhões sobre a testa, os olhos totalmente opacos. Era assustador vê-lo naquele estado. Ademais, um estado que ela jamais imaginou que o veria um dia. Desde que recebeu a notícia, a coreana tem tentado reprimir o baque causado pela descoberta de quase morte do colega.

Em momentos assim é assustador pensar o quanto alguém pode fazer falta mesmo quando não se tem um relacionamento tão mais próximo que o profissional.

— Fico triste por seu rosto está nesse estado, de fato era uma parte muita atraente em você.— O investigador permanecia confuso, era como se tivesse ouvido algo como atração turística. Não fazia nenhum sentido.

— Preci... pre... eu... sair... — Desobedecendo a ordem da colega, ele esforçou-se em formular uma frase, mas sua boca não movia. Frustrado e cansado ele parou a tentativa ao receber o olhar amedrontador da coreana.

— Nem em sonhos, não se preocupe, você estará fora por enquanto das investigações, mas eu continuarei nelas e te passarei as informações importantes.— Erguendo da cama, o telefone da coreana vibrou no seu bolso. Ela o atendeu logo que o localizou.

Enquanto isso, Octávia observava a cena distante ao outro lado da porta. Na pequena fresta que estava em aberto, permitindo a visão dos dois asiáticos no quarto. Equilibrando dois cafés ela se manteve parada, engolindo o incomodo que a cena lhe causava. Chegava a ser completamente assustador o quanto era desconfortável vê-los tão próximos. Talvez por ambos combinavam muito.

Evitando o desconforto e erguendo o rosto, a jornalista adentrou a sala sendo recebida pela coreana que permanecia ao telefone citando pesquisas e contribuição em partes de investigações. Evitando ter que dialogar com a mulher, ela entregou o copo de café recebendo um aceno da coreana.

Com passadas leves Octávia se aproximou da cama, agora encontrando os olhos perdidos de Lawrence. Como se estivesse à espera, os olhos do investigador se acenderam ao encontrar a jornalista agora pessoalmente e não em seus sonhos e memórias antigas. Com a respiração mais forte ela pôde ver o peito dele subindo e descendo com rapidez. Se aproximando da cama do lado esquerdo ela tocou a mão dele deixando escapar um sorriso reconfortante.

Depois do susto tremendo, era como um milagre ele estar vivo e bem ali na sua frente à encarando como se sua vida dependesse disso. Relembrar de tudo que passaram, das paradas cardíacas, do sangramento excessivo, era assustador. Concentrando-se no presente, proximando-se dele, ela organizou os travesseiros logo atrás dele, tentando deixá-lo confortável.

— Você está bem? Está sentindo alguma coisa? Aperta minha mão duas vezes se tiver sentindo alguma dor.— Com expectativa ela esperou respostas ao passo que segurava as mãos dele, mas ele permanecia confuso.

— Prazer — ele sorriu.

Octávia percebeu um leve sorriso no canto direito dos lábios dele, no entanto, não compreendeu o que ele quis dizer.

— Preciso voltar ao trabalho.— A coreana informou pra ninguém em especial, ao observar a ruiva encarar Lawrence fixamente.

Com um balançar de cabeça, a jornalista confirmou, mesmo não movendo os olhos do rosto dele nem mesmo pra agradecer pela ajuda da coreana em passar aquele tempo com ele.

O som da porta avisando a saída da coreana a despertou. Puxando uma poltrona para próximo da cama, ela cravou seus olhos sobre o tailandês que mantinha o leve sorriso no canto direito do rosto.

— Prazer o quê? O que está falando? — Na expectativa, Octávia sentiu seu coração sobressaltar. Aproximando o seu rosto do rosto dele, ela usou a mão para suspender a cabeça, os cotovelos sobre a cama numa proximidade de centímetros à espera de uma resposta.

Lembrando do objeto que havia comprado para comunicação, visto que ele não podia falar, ela moveu com rapidez até sua bolsa em cima da poltrona de espera. Vasculhando a mochila ela encontrou o caderno novo juntamente as canetas. Se aproximando dele mais uma vez, ela moveu os dedos sobre o caderno abrindo as páginas e entregando uma caneta pra ele.

Lawrence franziu os olhos confusos, ao passo que a jornalista reposicionava o caderno por cima do corpo dele.

— Vamos, escreve aqui. Não quero que force os movimentos do seu rosto. Ordens do doutor.— Ela sorriu a medida que observava os olhos confusos dele.

Mas ele entendeu o recado. Movimentando os dedos e pressionando a caneta contra o papel ele escreveu:

"Prazer revê-la, garota da noite"

Girando o caderno na direção dela, a ruiva comprimiu os olhos sorrindo logo que concluiu a leitura.

— Esse foi o nome que você me deu aquela noite? — Ele confirmou com um aceno de cabeça. — Bem misterioso.

Gargalhando em seguida, ela passou o dedo indicador pelo rosto dele, ao passo que tocava cada arranhão sobre ele. Sentindo um conforto genuíno, ele levou a mão de encontro a dela tocando-a devagar.

— Obrigado, se você não tivesse visto aquela bomba, estaríamos todos mortos. Devemos nossas vidas a você, Lawrence.— Compartilhando em voz branda e evitando a inquietação no peito, Octávia o encarou minuciosamente. Sorrindo fraco ele voltou a segurar o caderno e escrever sobre ele.

Dessa vez a escrita foi mais demorada e ela não não conseguia evitar a ansiedade em saber o que ele escrevia.

Eu faria tudo de novo, jamais permitiria que morresse, Octávia. Faria o que estivesse ao meu alcance por você. Talvez até mesmo o impossível, não sei.

Sendo tomada por uma sensação de aquecimento no peito, a jornalista não conseguiu conter a sensação transbordar. Ela o abraçou repentinamente. No primeiro momento o investigador ficou surpreso, os olhos arregalados e confuso, era impossível mexer qualquer parte do corpo. Não conseguindo nem mesmo retribuir. No entanto, caindo em si logo em seguida e percebendo o que estava de fato acontecendo, ele retribuiu o abraço mesmo que desajeitado.

A alegria a preenchia por dentro, Octávia estava feliz, a respiração acelerada, seu rosto aquecendo. Mesmo após todo o desespero das noites anteriores, o fato dele estar vivo e sabendo toda a verdade era como tirar um peso de suas costas. Como se finalmente pudesse descansar os ombros.

Enquanto Lawrence se mantinha surpreso tomado por uma sensação completamente diferente de tudo que já vivenciou.

Quando o momento finalizou e a jornalista voltou sentar na poltrona, Lawrence não conseguiu guardar por mais tempo o que tinha a dizer. Movendo a caneta sobre o caderno, ele passou escrever ao passo que alternava a escrita com olhares rápidos para ela.

Octávia, precisamos conversar sobre o que aconteceu aqui. Estamos enfrentando algo que jamais esperaríamos, mas acredito que alguém vazou informações.

— Está falando sobre o fato da bomba estar nos esperando?— Ela movimentou as mãos enquanto o observava de perto.

Sim, alguém vazou. Tudo bem que poderia ser um plano de sombra, mas como ele saberia o dia exato em que iríamos visitar o hospital? Sombra estava nos esperando, tenho duas suspeitas. Alguém de nós vazou a informação de alguma forma, e se alguém de nós é o próprio sombra ? Como ele saberia o dia e horário exato da visita?

— Mas como seríamos sombra? Lawrence pensa, o Ethan está tentado vingar a esposa dele, se ele fosse mesmo o sombra ele precisaria se colocar em risco junto com a gente? — Raciocinando, a jornalista manteve seu tom convicto.— E Jonas? Quando estávamos chegando ao hospital ele nos ligou avisando que ouve um imprevisto, sua esposa sofreu um acidente.

Acidente? Mas como assim? Ela está bem?

Girando o caderno mais uma vez para ela, Octávia leu ao passo que movia a cabeça em afirmativa.

— Ela está bem, teve que fazer uma cirurgia de emergência, mas está bem. — A jornalista evitou comentar sobre o estado atual de Lawrence e suas terríveis consequências após o corte profundo e a cirurgia.

E quanto a Ethan? Como ele está ? Está no galpão?

— Não, ele ficou terrivelmente assustado por tudo que estava acontecendo. Passou o primeiro dia inteiro no estacionamento do hospital até que você estivesse fora de perigo após a cirurgia.— Octávia explicou, enquanto Lawrence percebeu a expressão tristonha pairar por alguns segundos no rosto dela.

Algo não se encaixa, algo não está certo Octávia. É como se sombra quisesse nos desestabilizar. E se ele estiver a ponto de iniciar mais um novo processo com sua próxima vítima ? Talvez ele ache que estamos fora do jogo. Nós precisamos analisar tudo isso.

A jornalista moveu as mãos ao queixo enquanto ponderava as possibilidades. Um sobressalto no peito a despertou como um lampejo. Sua irmã!

— Há algo que preciso te falar.— Ela iniciou, pausando a fala observou a expressão curiosa dele.— Tenho uma irmã mais nova e ela está se formando em medicina. Desde o princípio quando nos aproximamos e eu tive acesso as investigações fiquei com muito medo de minha irmã ser um alvo ao perceber o padrão de vítimas.

Acha que ela pode ser a próxima vítima ?

— Jamais permitirei isso, nem que pra isso eu mate aquele infeliz com minhas próprias mãos, somos capazes de tudo pra salvar quem amamos e eu jamais deixaria minha irmã ser pega por aquele cretino.— Entre dentes a jornalista esbravejou.

Ela estava disposta a tudo, matar, morrer por sua irmã. O que estivesse a alcance. Mesmo sabendo que sua irmã odiava toda aquela proteção que julgava ser sobrecarregada, Octávia lutaria para protegê-la.

— A questão é que...— Uma sensação fria a acolheu, uma sensação peculiar no peito. Um aperto repentino a impossibilitando de falar.— O problema é que ela começou conhecer um homem misterioso e não o apresentou pra nenhum membro da família. Tudo bem, pode ser que não seja ele, mas o que custa apresentar?— Se jogando sobre a poltrona sentindo o peito apertado a sensação sufocante parecia que a mataria.

Lawrence assentiu, mas suas mãos pararam antes de escrever mais. Seus olhos estavam fixos nela, cheios de dúvidas e algo mais profundo: uma determinação inabalável de desvendar a verdade.

Vocês não chegaram a vê-lo? Nada dele? Nem mesmo o nome não sabem?

— Absolutamente nada esse é o meu medo. Principalmente considerando que sombra não se comunica com as vitimas de outra forma que não seja presencial.

Sentindo o peso da possibilidade a sobrecarregar, Octávia se moveu, ao passo que pensava numa forma de alertar a irmã mais uma vez. Poderia ser loucura, mas dada a situação, não seria surpresa se sombra resolvesse afetá-la. Que ele a fizesse sofrer como fez a Ethan.

Sombra é astuto, mentalista e rancoroso, era difícil imaginar qual seria seu próximo passo. Uma lembrança repentina brincou na sua mente de forma automática e misteriosa. Um Ford Mustang.

— Um Ford Mustang — Automática ela comentou ao girar o rosto na direção dele.— Um Ford Mustang preto, o carro dele, Lawrence. Isso ajuda de alguma forma?— Se voltando na direção dele ela sentou ao lado dele na cama. E ele tomou o caderno mais uma vez passando a escrever.

Sim, isso é alguma coisa, se tiver mais algum detalhe sobre ele será muito importante. Preciso do meu telefone, tenho que passar essa informação para Kim e a equipe. Será essencial que eles vasculhem as câmeras do seu bairro, temos uma direção. Um Ford Mustang preto. E agora é a hora Octávia, as investigações precisam ser oficiais, não pessoais como estávamos fazendo.





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