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Capitulo 25

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A curiosidade generalizada em cadeia, motivada por Octávia, afetara seus companheiros. Após longos anos em seu covil, pela primeira vez, Ethan saiu movido por uma curiosidade singular. Por outro lado, Lawrence achava arriscado seguirem à noite sozinhos, sem reforços, para um local inabitável e distante do aglomerado de pessoas.

Mas ele conhecia a parceira e sabia que se não a escutasse e aceitasse a proposta lançada por ela, ele podia ter a certeza de que ela o faria sozinha. Por precaução e proteção, Lawrence cedera mais uma vez a jornalista.

Enquanto caminhava devagar pelas redondezas, Lawrence se pegou lembrando de como reencontrou Octávia. A jornalista era de fato imprudente e difícil de mudar o pensamentos após decidir algo. Recordando da cena, o tailandês sorriu contido. A primeiro momento a situação fora deveras esquisita, contudo, reconhecia Octávia, mesmo que por pouco menos de uma noite, ainda assim a conhecia e sabia que misteriosa como demonstrara ser antes, não era surpresa que tomasse a decisão maluca de seguir a cena de um crime.

Agora não só ele, mas a jornalista e o tão renomado perfilador Ethan, estavam a procura de uma pista concreta, talvez uma ligação que pudesse conecta-los ao assassino das jovens médicas. Batendo contra a lanterna que piscou como se fosse apagar, Lawrence chamou atenção dos colegas com esse simples barulho.

A noite era fria e estranhamente repleta de segredos, era como se os três estivessem prestes a vislumbrar um ocorrido inusitado. Era o que a figura masculina encapuzada esperava ao outro lado, refugiado na escuridão do abandono e decadência daquele hospital que marcou sua vida. Constatando a distância, ele podia notar os passos curiosos dos três, as dúvidas estampadas em suas expressões. Era hora de mostrar a Ethan que ele não tinha o controle de tudo, e que sua vida era insignificante em comparada ao grande legado em que sombra predominou.

Antes ele havia de fato gostado da busca, da persistência do perito, mas ele sabia que Ethan não era o bastante para derruba-lo e ele mostraria isso aquela noite. Se refugiando na escuridão dos escombros que um dia foi um hospital renomado, ele seguiu ao seu plano, estava quase na hora.

Quando adentraram o hospital psiquiátrico abandonado, uma aura pesada os envolveu. O cheiro de mofo impregnava o ar enquanto Lawrence caminhava pelo corredor sombrio. A escassa luz que penetrava pelas janelas quebradas de algumas partes ao longo do corredor criava sombras distorcidas nas paredes descascadas. O ambiente estava envolto em uma quietude sufocante, o silêncio sendo quebrado apenas pelos passos calculados de Lawrence e os seus parceiros em murmúrio distante de Ethan e Octávia.

Dentro do hospital a cada passo, o ar se tornava mais pesado a medida que avançavam, denso, como se as paredes guardassem cada segredo sombrio dos pacientes e médicos que ali pereceram. Sentindo um leve arrepio repentino por algum motivo Lawrence pensou que talvez não fosse os únicos naquele lugar. O som das tábuas rangendo sob os pés ecoava como um aviso, mas havia algo mais para Lawrence.

Por esse motivo, o investigador tomou a frente dos demais fazendo com que os dois parassem a caminhada.

— O que está fazendo, Lawrence? Porque está tomando nossa frente?— A jornalista quebrou o silêncio fazendo o investigador cessar as passadas ao passo que a encarava.

— Estou apenas tomando a liderança na caminhada, não sabemos o que podemos encontrar por aqui, por tanto sugiro que fiquem atrás de mim a pelo menos um metro e meio de distância.

Sem compreender totalmente o que o tailandês falou, a jornalista se absteve de questionar o motivo e simplesmente obedeceu o pedido, afinal, mesmo atrás ela ainda estava no local e tudo o que precisava era continuar, era descobrir algo perdido nos escombros.

Erguendo a lanterna tentando clarear com mais intensidade, Lawrence clareou o caminho deixando mais fácil a visualização ocular. De repente, algo captou sua atenção. Um fio mal disfarçado, quase invisível à primeira vista, estende-se pelo chão, conectando-se a um canto escuro ao final do corredor. O coração de Lawrence disparou enquanto ele seguia o fio com os olhos, percebendo onde ele terminava: uma pequena caixa metálica com um mecanismo de contagem piscando em vermelho. Seu estômago se revirou. Era uma bomba.

— Droga! — Ele murmurou parando a caminhada aos poucos, os olhos se arregalaram ao calcular rapidamente o tempo que restava. Seus instintos gritam. Eles não tinham muito tempo.

— Ethan! — Lawrence chamou o colega, sua voz firme e urgente, ecoando pelo corredor vazio. Ethan e Octávia se viraram ao som de sua voz, a tensão no ar agora era como que palpável. Lawrence avançou, os olhos fixos nos dois, seu corpo tenso como uma mola prestes a disparar.

— Tire Octávia daqui. — Com voz poderosa e firme Lawrence ordenou, mas os dois parceiros estavam completamente perdidos. — EU DISSE AGORA! — Lawrence tentou, seu tom não permitiu questionamentos. Ethan percebeu o pânico nos olhos do parceiro e agarrou o braço de Octávia sem hesitar a arrastando em seguida.

— O que está acontecendo? — Octávia movida por apreensão e medo relutou ao passo que encarava a cena de Lawrence balançar a cabeça em afirmação para que ela seguisse. Lawrence moveu-se devagar olhando para a bomba novamente. Octávia não tinha tempo para entender. Não houve tempo para explicar. Ethan segurou Octávia com força erguendo-a pela cintura, correndo com ela na direção oposta, mesmo com a relutância da jornalista que não compreendia o que estava acontecendo.

Lawrence correu atrás deles, seus pés batendo ruidosamente no chão de cimento, ele sabia que não havia chance de se afastar o suficiente. Cada segundo parecia esticar-se, a adrenalina forçando seus músculos a se moverem rápido demais, e ainda assim ele sentiu que estava lento. Muito lento. Ele correu em direção à porta, tentando ganhar a maior distância possível

E então, o som surdo da explosão atingiu tudo.

O ar foi arrancado de seus pulmões quando a explosão o atingiu como um soco, lançando-o contra a parede com uma força brutal. Fragmentos de metal e concreto voaram pelo ar como projetos, e um fragmento rasgou seu rosto. Ele tentou gritar, mas a dor no maxilar era lacinante, incapacitante. O gosto metálico de sangue encheu sua boca, e sua mão tremeu, tocou o corte profundo que se estendia do canto de sua boca até quase o ouvido.

O choque o deixou temporariamente surdo. O zumbido no ouvido o fez cobrir-los numa tentativa desesperada. Tudo parecia se mover em câmera lenta enquanto partes do hospital desabava ao seu redor. Estilhaços de vidro e metal continuavam a chover, e o cheiro de fumaça encheu seus pulmões. O toque no maxilar o fez estremecer de dor. Havia um corte, uma laceração aberta.

Apesar da dor, seus olhos tentavam se concentrar. O sangue escorria por seu maxilar com muita intensidade o deixando ainda mais tonto e confuso. A cabeça latejava, a visão ficou turva por um momento antes de ele perceber as formas de Ethan e Octávia mais à frente, caídos no chão, mas aparentemente fora do alcance direto da explosão. Pelo menos, eles estavam vivos.

— Lawrence! — A voz de Octávia chegou abafada, mas cheia de pânico.

Ele tentou falar, mas a dor no maxilar o fez recuar, um grunhido de agonia escapando por entre os dentes. Sangue escorria pela lateral do rosto, pingando no chão com violência.

Ethan, que também parecia abalado pela explosão, finalmente conseguiu despertar-se ao ver Octávia se mover rapidamente em direção a Lawrence. Uma coluna rachou-se caindo ao lado de Octávia. Ouvindo o estrondo, o investigador quis afasta-la, mas sua voz não saia, a dor era absurda.

— Não! Não, Lawrence — Horrorizada com o estado no qual Lawrence se encontrava, a jornalista lançou-se sobre o corpo dele recebendo nas costas o que parecia pedaços de cimentos que ainda rachavam-se. Lawrence atordoado sentiu o corpo de Octávia que se lançava para protege-lo.

Forçando o máximo que podia, uma dor aguda o preencheu no momento em que ele forçou a fala, o maxilar jorrou sangue.

— Saía daqui, por favor, saia.

— Não!— Mantendo seu corpo sobre ele, ela repetiu em prantos, ao passo que as lágrimas cobriam seu rosto. Após um silêncio e o fim das paredes que restavam naquela área, ela o encarou usando a lanterna para observa-lo.— Não, Lawrence, não. O seu rosto...— Tendo a fala impedida pelas lágrimas, a jornalista sentiu o desespero a cobrir por completa. As mãos trêmulas passeavam o rosto ferido e coberto de poeira.— ETHAN, POR FAVOR, PRECISAMOS TIRA-LO DAQUI.

A voz estrondosa da jornalista causou eco enquanto ela observava o rosto cortado de Lawrence.

— Tá tudo bem, não fecha os olhos Lawrence.

Correndo em direção a Lawrence. O olhar de Ethan, normalmente calmo, agora reflete puro desespero ao ver o ferimento do amigo.

— Fique comigo, Lawrence! — Ethan falou, sua voz tremendo.

Lawrence, com a respiração pesada e irregular, deu um leve aceno de cabeça, mas a dor o debilitava, e o mundo ao seu redor parecia cada vez mais distante. Ele se concentrava nos rostos à sua frente, mas a dor era insuportável. O ferimento no maxilar deixava sua mandíbula rígida, dificultando qualquer movimento, e o sangue continuava a escorrer com violência, tingindo sua roupa.

Com um esforço tremendo, ele fechou os olhos por um instante, a escuridão começando a engolfá-lo enquanto o som distante da vozes dos seus parceiros o chamavam de volta.

Por breves momentos de lucidez, Lawrence sentia Octávia ao seu lado, mesmo distante os prantos da sua parceira era como uma agulhadas direta em seu coração.

Ao adentrarem o carro e depositarem Lawrence deitado no banco de trás, o perfilador tomou a frente da situação se lançando no banco do motorista e tomando a direção. Enquanto Octávia manteve a mão pressionada sobre o local do corte de Lawrence.

— Lawrence, por favor, está me ouvindo?— A ruiva tocou a mão esquerda pelo rosto dele ao passo que retirava pó do rosto dele.— Ele não ta respondendo Ethan, ele não ta respondendo.— Aos prantos ela repetia ao passo que analisava a expressão desacordada.

— Ele vai ficar bem, vamos chegar a tempo, eu juro.— Com os olhos cravados sobre ela, o perfilador prometeu, voltando sua atenção a estrada.

Octávia lutou por longos minutos na tentativa de manter Lawrence acordado, mas ele estava sonolento. Repetindo as perguntas e acariciando o rosto dele, ela manteve o processo. Por coincidência, Lawrence abriu os olhos devagar, a visão embaçada tentando focar.

— Isso, abra os olhos, pode me ouvir?

Sentindo uma vontade enorme de gritar, porém sem forças, ele apertou a mão dela em sinal.

— Posso te contar uma história no caminho ao hospital?— Fungando com o nariz ela esperou ansiosa por um sinal de que ele estava ouvindo. Quando sentiu o aperto na mão ela suspirou de alívio. Ela não se perdoaria se caso ele morresse, ele precisava saber a verdade.

— Continue assim, não deixe ele perder a consciência, não sabemos o que pode acontecer se ele o fizer.— Ethan ordenou, observando rapidamente os dois pelo retrovisor interno.

— Eu tenho algo pra falar, mas você precisa me ouvir, precisa ficar acordado.— A ruiva posicionou a cabeça de Lawrence no seu colo enquanto fixava seus olhos nos olhos do tailandês.

Ele parecia distante, era como se não fosse dono do seu próprio corpo, contudo, ele ouvia o que a companheira dizia. Apertando a mão dela mais uma vez como sinal de que estava consciente ela sorriu entre lágrimas e por breves segundos o investigador sentiu uma dor aguda no peito. Em toda sua vida jamais viu alguém sofrer por ele como aquela mulher estava sofrendo aquele momento.

— Fui eu...

Ele forçou os olhos na tentativa de enxergar com clareza, mesmo sem se mover.

— Sim, fui eu...

Movendo a cabeça devagar, Lawrence cravou seus olhos sobre o rosto acinzentado coberto de poeira da colega.

— Eu te levei pra aquele hotel, eu passei a noite com você. Quando acordei no outro dia me senti muito mal pelo que tinha cometido, então fugi feito uma idiota enquanto você dormia.

A respiração de Lawrence acelerou-se, Octávia manteve o toque suave sobre o rosto dele enquanto as lágrimas dela se juntavam as dele no exato momento.

— E não foi só isso, teve algo mais, eu... eu não sabia como contar — Engolindo as lágrimas na tentativa de reprimir o choro, ela esperou que ele desse algum sinal. — Está me ouvindo, Lawrence? Não pode me deixar assim.— Movendo a mão sobre o rosto dele, ela observou os olhos pequeninos dele se moverem devagar e mais um aperto em sua mão comprovando que ele estava ouvindo.

Tocando as mechas acima da testa dele, ela preparou a fala, não sabia como dizer aquilo, mas dada a situação nada importava mais. Nem mesmo se Ethan estivesse ouvindo aquele detalhe escandaloso de seu passado.

— O seu bebê...

As palavras foram difíceis de compreender, Lawrence lutou pra identificar por leitura labial, enquanto os lábios dela se movia na palavra "bebê ". Erguendo a cabeça devagar Lawrence lutou movendo o tronco, mesmo não saindo do lugar, ela o impediu o mantendo deitado sobre o colo dela.

— Não se esforce, não precisa dizer nada, só me escuta — Fungando mais uma vez, ela voltou falar.— Infelizmente eu o perdi, mas era seu bebê. Eu não pude procurar você, nem sei se poderia encontra-lo. Quando descobri a gravidez me senti mal, principalmente com meus pais que não mereciam nada daquilo. Eu era tão imatura, mas não podia procurá-lo. Então mantive pra mim essa descoberta.

Lutando contra a dor, o investigador tentou forçar a fala, mas seu maxilar jamais se moveria, não aquele momento. Sentindo que estava perdendo a consciência mais uma vez, Lawrence se agarrou as palavras de Octávia na tentativa de ouvir tudo o que ela estava dizendo. Mesmo que as palavras fossem cortadas e difíceis de entender.

— Seu bebê morreu no segundo dia após o nascimento — Octávia percebeu as lágrimas escorrerem no canto dos olhos dele.— Eu sinto muito, eu tentei ser uma boa mãe, mas eu jamais seria. E eu sabia disso Lawrence.— Misturando a voz a lágrimas, ela não pode evitar sentir toda a dor mais uma vez.— Você precisa ficar acordado, não pode me deixar por favor.

Octávia lutou repetidamente na tentativa de mantê-lo acordado, mas ele não pode mais se manter desperto. Como último suspiro Lawrence tentou falar o nome dela. Por alguns segundos a jornalista acreditou que ele só havia perdido a consciência, no entanto, Lawrence não respirava mais.

— Não! Não, não NÃOOOOO LAWRENCE — Usando as mãos para sacudi-lo em completo desespero, a jornalista gritou.

Ethan parou o carro bruscamente ao constatar que Lawrence estava desacordado. Abrindo a porta do carona, o perfilador tentou acalmar a ruiva em completo desespero.

— Ethan, ele morreu — Descontrolada a jornalista desabou.— É minha culpa, foi tudo MINHA CULPA!

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