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Capítulo 24



— Existe algum problema em alistar alguns desses métodos introduzido em alguns dos pacientes para a gente? Se caso não for possível, tudo bem.— O investigador comentou na tentativa de deixar Margaret mais segura.

O rosto dela estava combinado com uma mescla de medo e receio. Os olhos dilatados ao passo que relembrava muitas das torturas das quais presenciou ao longo dos anos naquele hospital. Massageando o pulso numa tentativa de manter a calma, Margaret analisou os rostos dos jovens de frente.

— A primícia dos responsáveis eram variadas dependendo dos distúrbios de cada paciente. — Forçando salivas a descer pela garganta, a Doutora pausou a fala pensando nas palavras.

— Sim, entendemos, porque dependendo dos distúrbios em específico, as formas de tratamentos variam mesmo. — Lawrence concordou com ela ao passo que analisava todas as expressões possíveis dela. Ela negava com a cabeça enquanto afirmava por palavras como se sua mente e seu coração pensassem diferente a respeito daquele assunto.

— Pode citar alguns dos distúrbios que alguns dos pacientes apresentavam e qual o método utilizado para tratamento?— A jornalista voltou anotar no caderno. "Tratamentos variados a cada distúrbio"

— Bom...— Raciocinando, Margaret uniu as mãos acima do colo enquanto seus olhos vagavam na busca de suas memórias antigas.— Existia um experimento denominado por Experimentos em Memória e Identidade — Um arrepio percorreu o corpo da doutora enquanto ela relembrava um dos piores experimentos. — Médicos tentavam "apagar" partes específicas da memória por meio de eletrochoques localizados, administração de drogas e seções de hipnose, buscando criar uma nova identidade nos pacientes.

Uma sensação fria e tenebrosa permeou o ambiente, a brisa fria do dia nublado adentrando a janela da sala. As palavras da doutora eram absurdas, pensou Lawrence.

— Mesmo a hipnose sendo altamente proibida? Ela pode causar traumas irreversíveis. — Foi a vez da jornalista falar. Carregando uma expressão de susto, seus olhos estavam cobertos por uma incredulidade palpável.

— Sem falar na administração de drogas nos pacientes, cada corpo reage de uma forma e isso era de fato um tratamento absurdo.— Margaret completou, era como se estivesse tirando um peso das costas. Na época nenhum dos responsável deram ouvidos aos seus conselhos.

— Mas qual era o propósito, o legado desse experimento em específico? — O investigador cruzou as pernas ficando numa posição com as costas mais eretas.

— O propósito era oferecer um "recomeço" para pacientes com histórico criminal ou traumas severos. — A senhora revirou os olhos, sentia um grande desgosto em mencionar sobre a visão distorcida da época.

— Pode alistar alguma das consequências? — A ruiva escreveu mais um detalhe no caderno "apagar memórias identidade"  

— Uma das consequências que vi presencialmente em um paciente foi a perda completamente da noção de quem ele era, chegando desenvolver personalidades fragmentadas. Nesse mesmo paciente foi feito um outro experimento na tentativa de redefinir a memória dele visto que o experimento inicial fracassou.

Lawrence separou os lábios incrédulo com todas aquelas palavras, era impossível acreditar que aqueles médicos acabaram criando monstros, desenvolvendo e estimulando tendências ainda piores.

— Para Pacientes com Dupla Personalidade (Transtorno Dissociativo de Identidade - TDI) foi denominada como "Terapia de Estímulo Traumático Controlado" onde o paciente era exposto a estímulos visuais ou auditivos que ativavam traumas específicos, forçando a "emergência" de outras personalidades. — Devido a idade, a doutora movimentou os pés ao sentir que estavam pesados. Uma câimbra leve se fez presente fazendo com que ela pausasse a fala e massageasse as pernas.

— Algum problema dona Margaret? — Prontificando-se a ajudar, a jornalista se moveu em direção a senhora que sorriu batendo a mão sobre os dedos de Octávia que estava pronta pra massagear a pantorrilha da senhora.

— Não seja boba!— Margaret a observou de perto.— Nada que não seja comum a uma velha.

— Não se chame de velha.— Octávia a repreendeu ao voltar ao sofá se posicionando agora ao lado de Lawrence. — Além do mais, não é a única a sentir câimbras.

— Não mesmo, eu também sinto.— Lawrence compartilhou um sorriso divertido, amenizando o clima tenso anterior. No entanto a doutora voltara a compartilhar a expressão pesada de antes.

— Um dos experimentos administrados nesse paciente, é que ele foi deixado preso numa sala repleta de espelhos e sons de vidros quebrando dentre sons de gritos. Ele compartilhava uma fobia de vidros e espelhos devido os experimentos. — Contendo a respiração irregular devido as explicações, a doutora pausou a fala recuperando o folego. Enquanto isso, Lawrence meditava sobre tudo o que estava ouvindo, ainda perplexo com todas aquelas revelações.

— Embora não exista um nome específico ou termo amplamente reconhecido na literatura médica ou psicológica para denominar tal fobia. Podemos descreve-la como uma forma de "hialofobia", e devido esse experimento, o paciente ficou severamente prejudicado. Mesmo eles acreditando que com esses experimentos eles entenderiam a transição entre personalidades e encontrariam maneiras de integrá-las em uma única identidade.

— Consegue nos dizer qual foi umas das consequências ? — A ruiva encarou Lawrence brevemente, ambos compartilhando o mesmo olhar perplexos.

— Muitos pacientes desenvolveram novas personalidades como mecanismos de defesa. Algumas dessas personalidades eram extremamente violentas, enquanto outras eram quase infantis e não funcionais. E o paciente desse caso em específico que mencionei se tornou extremamente violento.

Lawrence ponderou todas as informações até ali. Basicamente se pode imaginar que devido a todos os experimentos que os pacientes eram expostos, provavelmente poderia surgir monstros sanguinários ou humanos não funcionais.

Dada as características de sombra, ele poderia ter sido um dos monstros desenvolvidos pelo Lakeview haven. Ou talvez algum dos médicos que ministravam tais experimentos. Algo sinistro chamara a atenção do investigador com as palavras da doutora. Um paciente em específico desenvolvera medo, fobia de vidro e espelho.

Relembrando brevemente as investigações do caso, estilhaços de vidros eram encontrado nas vítimas, levando-os a imaginar uma arma misteriosa de vidro. Segundo o relatório o vidro era transparente incolor de 3mm. Levemente fino como se fosse moldado apenas para tal ocasião em especial.

— Houve diversos experimentos, como Indução de pesadelos onde muitos pacientes não conseguiam distinguir a realidade dos pesadelos após o experimento. Alguns se tornaram violentos, atacando funcionários e outros pacientes. Também teve o experimento com uso de substâncias alucinógenas experimentais.— Dona Margaret movimentou o corpo para frente devagar do sofá, erguendo-se. O casal a frente à acompanhou imaginando ser o fim da conversa.

— Está na hora dos meus remédios, sinto muito não poder conversar mais.— A senhora deu a volta no centro da sala.

— Tudo bem senhora Margaret.— A ruiva concordou.

Lawrence por sua vez estava mais curioso a respeito dos fatos recém descobertos, não podendo evitar, girou no calcanhar ficando frente a doutora.

— Qual era mesmo o nome do seu falecido filho, dona Margaret?

Ele percebeu a repentina mudança na postura, um leve tremor acometeu a senhora. Seus olhos fixos sobre ele revelando uma dor incurável. A boca dela se moveu levemente, uma expressão de tristeza tomou conta do rosto dela.

Mediante a isso, a jornalista tocou o braço do colega sentindo os olhos dele sobre ela com uma intensidade inexplicável.

— James, ele se chamava James.— Ela baixou o rosto permitindo a dor que guardava no peito controlá-la.

— Sentimos muito por sua perda.— Lawrence e Octávia a cumprimentaram em seguida.

— Dona Margaret, muito obrigado por compartilhar um pouco de sua história com a gente. Agradecemos muito. — A jornalista acompanhou a senhora logo atrás dela em direção a porta.

O casal se movia direção à porta, com expressões de agradecimentos, ambos, tocavam as mãos da médica. Enquanto isso, a figura inusitada coberta por um capuz aguardava a saída de ambos da residência. Esboçando um sorriso  macabro ele manteve-se na posição, aproveitando as costas do armário suspenso na cozinha para se ocultar.

Ao som da porta de entrada sendo aberta, o homem se moveu na cozinha usando o vitro e arrastando a cortina em um tom de branco leitoso. Uma brecha pequena apenas que seus olhos pudessem vislumbrar a imagem do asiático acenando com as mãos para a médica.

Com passadas decididas o asiático alcançou a porta do motorista, mas o homem a espreita notou a mudança repentina na postura dele. Parando o movimento logo que a porta do carro foi aberta, ele girou o rosto direção a janela, tendo seus olhos fixados na direção do homem a espreita.

James não moveu o corpo nem mesmo puxou a cortina, permaneceu de olhos fixos tendo a visão dos olhos do investigador que o encarava à distância.

O tailandês manteve o movimento de abrir a porta o suficiente para que pudesse se reconfortar no banco. Enquanto isso, a Margaret adentrava a residência com passadas demoradas. Foi surpreendida pelo corpo do homem parando o trajeto logo que o avistou.

— Ah meu Deus! — Guiando as mãos direção ao peito, à senhora massageou com o sobressalto do coração. — Você não é mais criança, James, é adulto. Porque andar pela casa com esse capuz?— continuando a caminhada a senhora adentrou a cozinha se locomovendo nela a procura do café na cafeteira.

— Contou tudo para eles?— Retirando o capuz, ele bagunçou seus cabelos desgrudando os fios.

— Sim, mesmo que descubram algo, não afetará ninguém mesmo, estão todos mortos.— Girando o corpo devagar logo que o café ficou pronto, ela ergueu a xícara e se manteve de frente ao filho enquanto analisava a expressão obscura dele.

— Acha que eles farão uma visitinha ao hospital? — Sentindo uma euforia interna ele rangeu os dentes ao passo que meditava na possibilidade de seus planos darem certo.

— Sim, eles estão com muita sede, mas filho...— Mudando a expressão, uma mescla de preocupação foi nítida em seu semblante.— Pode parar de fazer tudo isso?

A postura de James mudou drasticamente, compartilhando um olhar mortal, a senhora engoliu ar seco garganta abaixo. Ela sabia que jamais poderia controlá-lo. Ela havia tentando desesperadamente, mas não podia. E mesmo sabendo de tal fato angustiante, jamais ousou o entregar as autoridades, pois reconhecia que o agravante de sua mente não seria contido pelas grades da cadeia.

— Você pediu um filho não foi isso?— Aproximando-se de Margaret ele a pressionou contra a bancada da pia.— Eu sou esse filho mamãe.

Esboçando um sorriso repentino e macabro, ele manteve a postura predominante sobre a mãe.

— Mas não peça pra impedir ele, eu não posso.— Pendendo o corpo para trás o rosto dele foi tomado por uma expressão de susto e medo repentino, movendo a cabeça de um lado a outro ele mudou drasticamente. Era como se fosse outra pessoa totalmente diferente. O sorriso sedutor mesclado com uma áurea sombria. Seus olhos brilhavam com mais intensidade, a cor chamativa e marcante se tornara ainda mais atraente.

— Eu não posso... EU NÃO... EU NÃO POSSO.— Em um transe horripilante, James rangeu os dentes com ferocidade ao passo que suas mãos tremiam.— SAIA DAQUI AGORA!— Com repentina mudança e com a voz um tom mais grave ele proferiu.

Movendo a cabeça de um lado a outro enquanto estralava o pescoço, ele sorriu ao vislumbrar a imagem de sua mãe fugindo de sua presença.

Seu estômago se contorceu, forçando o maxilar a se mover com força. As mãos suavam ao passo que ele as movimentava sobre o rosto. Lá estava ele, sombra! Seu melhor amigo, protetor, contudo, seu maior inimigo.

— Você tem dado muito trabalho James, muito muito trabalho James.— Repetidamente o homem falava sozinho ao passo que algo dentro dele respondia. Sombras obscuras brotavam em sua visão, ele podia senti-las se tocasse, emanavam dele.

O coração batia com rapidez, eram como tambores de guerra ressoante, estava prestes a ser corrompido com o caos. Abrindo a boca devagar, ele moveu a língua sobre os lábios umedecendo-o. A respiração irregular o forçava a engolir ar seco garganta a baixo. A visão dele distorcida o controlava como se enxergasse um mundo diferente, além do que todo ser humano era capaz de enxergar.

Seus lábios se comprimiram, ele sorria, uma adrenalina o preenchia, a vontade de causar dor o dominava.

Ninguém mais além dele poderia controlar aquela pessoa, ninguém poderia conter o monstro sanguinário dentro dele. Movendo os pés para a frente ele aproximou-se do porta facas. Movendo os dedos sobre a lâmina rasgando a pele dos dedos, ele guiou o sangue a boca, ao passo que o gosto metálico descia por sua garganta.

Mais do que nunca ele precisava agir, ele precisava destruir aquela garota, ele precisava dar um fim de uma vez por todas.

Puxando a cortina da cozinha com um supetão, ele sorriu contra o reflexo fraco no vidro. Sangue escorrendo por dentre seus dentes.

— Chegou a sua hora, Olívia.









— O que você achou de tudo aquilo?— Lawrence questionou, mesmo seus olhos fixos na estrada a frente.

— O que eu achei? Estou assustada até agora.— Octávia passou às mãos sobre os braços numa tentativa de conforta-la.

O carro se movia com delicadeza na estrada, agora já alcançado o galpão que Ethan se mantém preso como covil. O som rouco do carro era confortável, o aquecedor muito útil para o clima frio lá fora.

— Acho que você sempre teve razão sobre o hospital, agora que sabemos de tudo isso, não há dúvidas sobre a possibilidade de sombra ser um dos pacientes daquele hospital ou quem sabe um dos médicos com a mente corrompida.— Apertando o volante em suas mãos com mais força, o investigador observou a colega de relance.

— Não imaginava que seria de modo tão problemático e doentio.— Evitando a queimação no peito, a jornalista massageou o peito.

— Eles criaram monstros naquele hospital, a história era de fato muito horripilante, mas algo naquela médica não me convenceu.— O comentário misterioso captou a atenção da jornalista que o encarou, franzindo o cenho ao passo que assimilava as palavras.

— Achei que ela foi bem sincera, e ademais, até mesmo revoltada por não ter sido escutada na época.

— Exatamente! Então porque de forma tão simples ela resolveu abrir o jogo daquela forma? Era como se ela já nos aguardasse, como se estivesse fazendo parte de um plano.— Ele raciocinava mentalmente a possibilidade de sua suspeita.

— Acha que sombra está nos manipulando?— Movendo o corpo ficando de lado no banco e observando o rosto do asiático de lado ela manteve o olhar fixo sobre ele.

— Sim, e isso me leva a acreditar que ele sabe tudo o que estamos fazendo, que estamos sendo observados de perto. Estamos finalmente seguindo a direção certa.— Um sorriso fraco se esboçou no rosto dele e um breve olhar comprovou a animação dele.

— Então basicamente estamos correndo bem mais perigo que antes.— Ela divagou, seus olhos inexpressivos pensativos e perdidos.

— Na verdade ele teve medo, fizemos ele fugir do padrão, estamos fechando o círculo, nos aproximando dele mesmo sem saber quem ele é, sabemos agora toda sua vida e podemos encontrá-lo logo logo.

A ruiva meditou nos pontos traçados pelo investigador e uma súbita ideia martelou seu subconsciente aquele momento.

— Que tal visitar as ruínas daquele hospital? — Seus olhos brilharam com a adrenalina de conhecer os escombros e os restos do edifício.

— Não mesmo, acredito que isso seja o que ele quer que façamos.

— Por isso devemos fazer. — Gesticulando com as mãos e compartilhando uma expressão convicta ela tentou reforçar o pensamento.

— Isso é muito suicida, acorda Octávia, ele pode ter um plano.— Lawrence tentou dar fim a ideia.

— E se não for o que você diz? Estaremos perdendo a oportunidade de encontrar algo muito útil.— Frustrada, ela moveu os cabelos ondulados para trás unindo as mechas em um coque frouxo e baixo.

— Vamos conversar com Ethan primeiro, após ele ter acesso a tudo isso, pensaremos juntos no que fazer. Quatro cabeças pensam melhor juntas.

Dando a palavra final, o tailandês percebeu a carranca da colega, os braços cruzados sobre o peito e o bico evidente a deixava uma gracinha. Mas ele jamais diria isso a ela, pelo menos não por enquanto.

Movido por um contentamento no peito por mais uma descoberta significativa que poderiam finalmente os levarem a uma direção, ele acelerou o carro, Ethan precisava saber das novas descobertas.





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