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Capítulo 2



As notícias reverberavam por toda a cidade, alimentando a inquietante sensação de que algo sinistro estava à espreita. Seria a médica desaparecida? O que realmente estava ocorrendo nos bastidores? Por que, de forma tão súbita, a cidade se via mergulhada em eventos tão assustadores?

A população vivia à beira do medo, uma sombra de apreensão pairando sobre suas atividades cotidianas. Há anos, não se ouvia falar de desaparecimentos misteriosos e corpos descartados de maneira macabra pela cidade. Os pais agora mantinham seus filhos sob uma vigilância constante, temendo o perigo que parecia rondar cada esquina. Entretanto, os jovens, talvez impulsionados pela inexperiência da juventude, não demonstravam a preocupação que a situação requeria.

Aquela manhã havia sido particularmente estressante para Octávia. A impotência de não poder divulgar informações atormentava sua mente. Desabafando sua frustração, ela se afundou em um sofá discreto no canto do escritório. As pernas cruzadas e o olhar perdido nas paredes decoradas com citações impactantes, ela se perguntava quando seu nome finalmente seria reconhecido de verdade.

Embora talvez esse não fosse exatamente o cerne de seus objetivos, Octávia nutria secretamente a ambição de alcançar a notoriedade. Sua motivação primordial era a preocupação genuína com a população e a busca pela verdade, mas não negaria que ter o nome associado a reportagens envolventes e polêmicas não seria uma conquista indesejada. Ela ansiava por desafios intelectuais, não por banalidades como explorar a vida de uma celebridade ou entrevistar alguma influenciadora digital genérica. Afinal, Octávia não estava no jornalismo apenas pelo entretenimento.

Seus dedos tamborilavam nervosamente no estofado, criando um som repetitivo que ecoava sua tensão interna. Foi nesse momento que seu supervisor, com passadas rápidas e expressão séria, se aproximou dela.

— Octávia, a pesquisa sobre como estão tratando as gestantes é importante — sua voz carregava a urgência da situação, deixando claro que, independente do que Octávia pesquisasse, seria significativo.

A tensão estava palpável no ar, e a preocupação com os eventos recentes começava a afetar até mesmo o ambiente de trabalho normalmente frenético do escritório jornalístico.

— Em nenhum momento eu disse que não era importante. Você sabe muito bem que eu me importo com as pessoas, mas o desafio que estamos enfrentando no momento é ainda mais sério e precisamos estar atualizados — Octávia ergueu-se do sofá, levando as mãos aos cabelos e apresentando-os para trás de maneira rápida e decidida. Suas mãos desceram em direção à cintura, delineada pela blusa regata que se ajustava ao seu corpo.

Wil não pôde evitar desviar o olhar momentaneamente para os braços tatuados da garota. Octávia era incrivelmente atraente, com um estilo que combinava elegância e ousadia. Observa-la era como contemplar uma celebridade. Seu corpo esguio destacava-se na regata, revelando sutis curvas.

Cortando o contato visual por um instante, ele fixou seus olhos nos dela, numa tentativa de persuadi-la a aceitar sua decisão. Era uma situação difícil, mas ela precisava aceitar, era obrigada a fazê-lo. Embora Octávia fosse uma excelente jornalista, com uma criatividade impressionante e uma habilidade envolvente para cativar o público com suas reportagens e publicações elaboradas nos sites, ainda assim ela não tinha autonomia para decidir o que publicar ou que reportagem apresentar.

Wil precisava lembrá-la muitas vezes de que seguir o caminho do jornalismo não era uma tarefa fácil e que muitas vezes verdades precisavam ser ocultadas.

— Você não tem autonomia para decidir, você é contratada pelo nosso escritório, seu trabalho não é individual. — Octávia sentiu a pressão aumentar em sua cabeça, seu sangue fervilhava, ela estava prestes a expressar seu descontentamento.

Octávia fechou os olhos devagar, usou força na mão direita para estalar os dedos da mão esquerda. Ao concluir a ação, repitiu o gesto usando a mão esquerda para estalar as articulações da mão direita.

Era uma técnica antiestresse para ela; "respire várias vezes seguidas e controle os hormônios" as palavras ecoavam na sua cabeça, a sua ação ajudaria a lidar com a situação de maneira mais harmoniosa.

Ao abrir os olhos devagar, readaptando-se à luz clara do escritório, ela sorriu. Para Will, foi como um choque. A imagem de Octávia controlando seu corpo e sua fala era tão sedutora que Will ficou momentaneamente sem palavras.

Na verdade, ele nem sabia o que dizer ou o que estava dizendo. Octávia meneou a cabeça com graça. Por mais que tivesse que concordar com a decisão de seu chefe, no fundo suas ideias para averiguar a fundo o caso continuava.

Mas ele não precisava saber sobre isso, afinal ela era uma jornalista - embora que nova no ramo - ainda assim era conhecida até certo ponto e podia sim utilizar esse conhecimento e também trazer seu nome a conhecimento maior.

Octávia concordou com um leve balançar de cabeça mantendo o queixo erguido os olhos fixo aos de seu chefe. Independente do seu descontentamento, não diria nada e não deixaria claro seus desejos, pelo menos não aquele momento.





Lawrence despertou dos pensamentos conflitantes com uma papelada jogada na sua bancada de forma brusca. Seus olhos ergueram encontrando os olhos asiáticos de uma de suas companheiras. A coreana Kim Mi-young, a determinação e destemor eram evidentes em seu olhar, como sempre. A mulher moveu seu corpo frente a Lawrence usando as mãos guiando-as direção a cintura destacando a blusa social preta muito bem passada na calça social azul escuro.

Consciente da natureza direta de Kim Mi-young e optando por não criar atritos desnecessários, Lawrence optou por folhear as páginas

Franzindo os olhos movendo a boca formando uma fina linha reta Lawrence encarou Kim Mi-young que permanecia com seus braços cruzado, batendo os saltos contra o chão e no rosto uma expressão de estresse evidente. Apesar do grande preço que tinha pela vida, ele não hesitou em questionar a fera à sua frente.

— Mas o que é tudo isso?— Lawrence preparou-se mentalmente para lidar com o temperamento de sua colega.

— Sejamos claro e direto, detesto você Lawrence, porém prefiro que você esteja a frente desse caso comigo.— Devido seu interesse rápido pelo caso, Lawrence não se importou com o insulto de sua colega em não gostar dele.— Você é um excelente investigador, mesmo não gostando da cara um do outro, você seria o mais qualificado para lidar com esse caso.

Lawrence não sabia se era um elogio ou não. Kim Mi-young era conhecida por sua franqueza, e era necessário um cuidado enorme nas palavras ao se dirigir a ela. Embora não buscasse conflitos, a personalidade forte de Kim Mi-young o leva a provocar tais situações.

— Obrigado por ser tão gentil, Kim Mi. Fico tocado com sua consideração —, Lawrence pressionou os lábios, tentando segurar um sorriso enquanto observava o rubor no rosto dela. Um momento de explosão parece iminente.

— Detesto suas piadinha ridículas.— Ela afirmou puxando a cadeira frente a bancada dele com um movimento decidido.

— Você é a única aqui com os hormônios descontrolados. Não tenho problema algum com você —, Lawrence aproximou-se da bancada, sua presença imponente pressionando  Kim Mi-young. — Aliás, devo admitir que você é atraente, o que ameniza seu temperamento. E, só para deixar claro, sou cuidadoso ao escolher minhas palavras quando me dirijo a você —, um sorriso se curva em seus lábios ao constatar o impacto de suas palavras.

— Isso é exatamente o que estou falando —, Kim Mi-young extrapolou-se da cadeira e a empurrou, criando um eco na sala de interrogatório. — Você sempre lança suas piadas ridículas e flertes disfarçados. Você não me engana, Lawrence. Conheço homens como você —, a tensão que emanava dela era palpável.

— Respira, Kim Mi. Não precisa ficar tão estressada —, Lawrence abandonou as mãos na tentativa de excitação dos ânimos. — E quanto às novidades desse caso em particular? — Mudando de assunto habilmente, Lawrence encostou-se de lado na cadeira, sentindo-se vitorioso por controlar a situação.

— Uma mulher de vinte e oito anos esteve desaparecida há quase cinco dias. Seu rosto estampava todos os cantos da cidade. Os pais dela estavam desesperados. Conforme me informaram, o corpo que você pode ver na foto —, ela gesticulou para as folhas que Lawrence observou minuciosamente. — Pode ser o corpo da vítima. Atualmente, estamos aguardando os resultados preliminares da análise forense para confirmar essa hipótese, a equipe médica já estão fazendo análises do DNA.

A coreana fixou seus olhos sobre Lawrence mantendo questionamentos internos sobre no que exatamente ele poderia estar pensando aquele momento. Embora utilizasse uma fachada de estresse ela o admirava em secreto. Talvez esse fosse um dos motivos pelos quais o rejeitava tanto, não estava acostumada a sentir tal admiração por homem algum.

Lawrence ergueu o rosto com uma determinação impressionante, não passou despercebido por Kim Mi-young esse fato. Ela também reparou no bico discreto que ele fez ao folhear os papéis novamente. Ele ainda usou um bocal da caneta pressionando contra a testa fazendo avaliações muito hábil do caso. Era impressionante o quanto Lawrence era determinado e habilidoso no trabalho.

— Bom, vamos ao local coletar provas e de já aviso, é disso que eu gosto Kim Mi, agradeço por me considerar capaz para um caso tão complexo como esse.— Ele seguiu direção a porta sendo interrompido com a mão dela segurando seu braço.

— Não se ache demais, mesmo com esse descontentamento com você, eu só preferiria trabalhar com você do que com Mike.— Os lábios de Lawrence comprimiu-se formando um sorriso convencido.— E só mais uma coisa, é Kim Mi-young pra você.

Concluindo suas palavras ela o deixou na sala passando por ele apressadamente com passos determinados ecoando pelo local fechado causando palpitações em seu coração.

— Que mulher difícil!— Suspirou ao fim da frase jogando seus longos cabelos para trás rapidamente.— Esse vai ser um longo dia.





Cerca de 22 km distante de Chicago, Octávia estacionou o carro a poucos metros do local, cercado por policiais, forenses e investigadores. Seu desejo ávido por novidades do caso era palpável, mas ela reconhecia a barreira que a impedia de obter acesso total aos detalhes.

Apesar de ter recebido um "não" categórico de seu chefe jornalístico, ela decidiu seguir para o local onde o corpo da mulher finalmente fora encontrado. Octávia não pôde evitar a surpresa ao constatar que se tratava de um matagal isolado, sem nenhum vestígio de civilização nas proximidades.

Aquele lugar seria perfeito para se livrar de um corpo ou até mesmo para cometer um assassinato, uma vez que ninguém daria falta de um ato tão violento em meio àquele cenário. Um arrepio percorreu a espinha de Octávia, enquanto ela imaginava o medo e o sofrimento que a vítima possivelmente enfrentara.

Os pensamentos rapidamente voltaram-se para sua irmã. Octávia havia jurado protegê-la a todo custo, e a ideia de que ela poderia ter sido a vítima naquela situação angustiante era arrepiante.

Com movimentos cuidadosos, Octávia se aproximou do perímetro onde os policiais estavam concentrados. Usando as árvores como escudo, traçou uma linha de passos furtivos, mudando de uma árvore para outra. As folhas secas sob seus pés dificultavam o processo, criando um sussurro sutil a cada passo que dava. Ela interrompeu sua trilha quando percebeu que um dos policiais virou o rosto em sua direção.

O policial soltou um suspiro visível e esfregou as mãos, tentando amenizar o frio que pairava no ar. Seus instintos estavam alerta, como se sentisse que estava sendo observado. Com um gesto rápido, deslocou a mão em direção à arma em sua cintura, mantendo-se em posição defensiva conforme sacava a arma e se dirigia a uma das árvores.

Seu treinamento o guiou em movimentos cautelosos, um passo após o outro, distribuindo o peso de maneira uniforme para evitar ruídos nas folhas secas sob seus pés. Seu olhar se manteve vigilante, examinando cada canto do local com minúcia. A sensação de que algo estava fora do lugar o levou a manter as mãos próximas à arma.

Enquanto isso, Octávia permanecia imóvel, usando a árvore como escudo enquanto prendia a respiração. Suas mãos começaram a suar, suas pernas tremeram ligeiramente, um frenesi nervoso a percorreu. Seus olhos, arregalados de pavor, se moviam freneticamente, enquanto ela era atraída por um turbilhão de medo e ansiedade.

A cena à sua frente desenrolou-se como um suspense, os segundos se estendendo em uma agonizante lentidão.

Um carro se aproximou em alta velocidade e parou abruptamente diante dos policiais, que rodeavam a área isolada com a faixa "Proibido Aproximar". A repentina interrupção chamou a atenção do policial imediatamente, desviando sua atenção do que quer que estivesse investigando naquele momento.

Octávia deixou escapar um longo suspiro entre seus lábios, um fio de ar frio que ecoou sua surpresa e alívio simultaneamente. O policial, inconscientemente, havia mudado de rumo, desviando sua atenção do esconderijo improvisado de Octávia. Seu corpo se pressionou contra a árvore áspera e rugosa, os dedos buscando apoio no tronco sólido, onde encontraram pequenos sulcos de casca que marcavam os anos daquela árvore resistente.

Com uma lenta e cuidadosa exalação, Octávia varreu os olhos pela cena à sua frente. Os policiais, agora apenas figuras em segundo plano, envolvidos em conversas sérias e investigativas, enquanto a equipe forense meticulosamente examinava as provas. Um agente segurava uma folha de papel, a brisa da tarde brincando com ela, quase parecendo zombar da seriedade do que estava escrito.

Seu olhar finalmente repousou sobre uma dupla de asiáticos. Kim Mi-young, a investigadora tão determinada quanto enigmática, trocava palavras intensas com o parceiro. Seus movimentos eram decididos, quase coreografados, e Octávia captou um olhar compartilhado entre eles que continha mais do que palavras poderiam expressar.

Então, quando ela ajustou a posição, o campo de visão se expandiu e um calafrio percorreu sua espinha. A figura imponente de um homem, cabelos escuros bagunçados pelo vento frio, virou o rosto de lado. Um sorriso fraco de lado predominante em seus lábios enquanto manteve um olhar curioso quanto a sua parceira ao lado. Naquele momento, o tempo pareceu congelar, as memórias do passado se projetando nos olhos de Octávia.

O vento sussurrou entre as árvores, suas folhas secas dançantes, tocando de forma gelada a brisa em sua pele, enquanto a lembrança daqueles olhos a mantinha cativa.

Um murmúrio escapou de seus lábios antes que pudesse detê-lo,     — Lawrence? — A palavra carregava anos de perguntas não respondidas, de emoções enterradas, de uma conexão que o tempo não tinha apagado.

Seus pensamentos a levaram de volta a um passado que ela preferiria esquecer, como um fio invisível os conectava, e a sensação de que o inevitável estava próximo a fez prender a respiração.

Octávia enfrentava o espectro de um passado que, até então, ela havia se esforçado para deixar para trás. E agora, ali estava ele, diante dela, reavivando lembranças e desenterrando segredos.






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