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Capítulo 11


Ainda eufórica e sem palavras, Octávia movia seus pés em passos lentos enquanto a ficha caía lentamente. Aquele homem diante dela não era apenas um perfilador; era a mente brilhante que ela tanto admirava em suas pesquisas. Sua especialidade era como se tivesse o poder sobrenatural de decifrar mentes criminosas. Cada detalhe, cada nuance psicológica, tudo parecia ao alcance de sua compreensão.

Octávia havia investido horas preciosas de sua vida revendo notícias e entrevistas com ele. Cada palavra articulada, cada gesto estudado revelava um conhecimento tão profundo que parecia transcender os limites da mera análise criminal. A profundidade de sua capacidade de compreensão se estendia para além das evidências tangíveis, envolvendo passados sombrios, cicatrizes emocionais e distúrbios que guiavam indivíduos ao horror.

Ao som dos passos de Lawrence, quebrando o silêncio tenso do local, Octávia despertou do transe. Ele emergiu do esconderijo ao qual ambos se acolheram durante a investigação, trazendo consigo uma mistura de curiosidade e confusão diante do cenário imprevisível.

— Ethan, o que você faz aqui? Por que nos guiou até este local? O que quer descobrir? Qual sua ligação com o caso? — A voz de Octávia transbordava questionamentos, sua expressão um misto de determinação e perplexidade ao vê-lo em sua frente, afinal o próprio estava desaparecido.

Ethan, então, moveu-se para trás, retirando o capuz que ocultava parte de seu rosto. Mechas de cabelo avermelhado capturaram a escassa luz do local, lançando uma aura de mistério sobre ele. O ambiente estava saturado de confusão para Lawrence, que ainda tentava decifrar quem era aquela figura enigmática e, principalmente, qual era sua relação com Octávia.

— Não estamos em uma entrevista jornalística. Eu devo fazer as perguntas aqui. Reconhecendo, obviamente, que você é uma mulher astuta, mas também noto sua euforia. — Ethan, ao falar, cruzou os braços, evidenciando uma expressão inconformada. — Sim, sei que isso não é exatamente o que deseja ouvir, especialmente quando algo escapa ao seu controle. Parece que não gosta de estar encurralada ou de mãos atadas.

— Não preciso que faça um perfil sobre mim. Você é o único suspeito aqui. Qual é o seu intuito ao distribuir provas forjadas? Como teve acesso a este local? Você é mais astuto do que podemos imaginar, o que o coloca como um possível criminoso. Estou errada? — Octávia, com maestria, desviou acusações enquanto mantinha o tom crítico. Ethan quis aplaudi-la, era de fato uma mulher articulada. E aparentemente estudava muito sobre ele.

A situação se manteve como um embate mental entre eles. Octávia, segura de si, evitava se vangloriar, mas sua determinação pulsava. Ethan, mesmo diante das acusações, mantinha uma compostura intrigante, desmentindo qualquer simples categorização.

— Devo admitir, você é impressionante. Muito segura de si mesma. — Ethan, ao elogiar, observou Octávia com uma expressão mista de reconhecimento e fascinação.

— Forjar provas é crime, estou errada Lawrence?— Ethan observou o asiático ficar mais próximo, suas passadas pararam bem ao lado da ruiva, foi tão preciso que foi tanto quanto cronometrado. Ethan percebeu uma sutil diferença na passada dele, revelando um detalhe peculiar. Era como se o homem tivesse a perna direita alguns centímetros menor que a esquerda.

Os braços de Lawrence cruzaram-se como os de Octávia, seu semblante carregado de confusão e ao mesmo tempo determinação não passou despercebido por Ethan. Era um homem misterioso, ele não podia negar, contudo não se encaixava no perfil que ele tanto procurava.

— Sim, você está certa. Provas forjadas prejudicam o trabalho da polícia, desviando o foco do essencial para o banal. Quem é você? — Lawrence, sentindo-se como um peixe fora d'água, encarou Octávia. Ethan, por sua vez, não revelava completamente suas cartas.

— Como assim? — Octávia observou Lawrence com um sorriso de canto de lábios. — Este é Ethan, o maior perfilador que Chicago já teve. — Seus olhos brilhavam de entusiasmo. — Ele estava desaparecido por dez anos, desde que sua esposa foi morta pelo serial killer que ele mesmo o apelidou de Sombra.

A revelação causou uma onda de surpresa e confusão em Lawrence. A figura enigmática diante deles era nada menos que um renomado perfilador que, por uma década, esteve ausente e agora ressurgia de maneira peculiar.

— Parece que gosta de assistir reportagens tanto quanto divulgá-las, não é mesmo? Mas isso não é o ponto agora. — Ethan moveu-se, dando as costas ao casal, dirigindo-se a uma bancada com um computador onde tinha acesso às câmeras de segurança de partes da cidade.

Lawrence e Octávia o seguiram, alimentando a curiosidade e os questionamentos internos.

— Tem razão, este não é o ponto em questão. O Ethan desaparecido está bem aqui na nossa frente, de forma peculiar, não acha? — Octávia, com perspicácia, arrancou um arquear de sobrancelha de Ethan.

— Você é bem ácida; muitas camadas suas que eu ainda não conheço. — Ethan aproximou-se dos dois, guiando a mão direita ao queixo enquanto examinava-os.

— Não mude de direção. Não acha muita coincidência você estar reaparecendo após exatos dez anos, o mesmo período em que o Sombra desapareceu? E acima de tudo... — Octávia continuou, guiando a mão direita ao queixo. — Utilizando capuz, forjando provas, desviando nossa atenção das pistas importantes. Isso não pode ser mera coincidência.

Lawrence encarou Octávia rapidamente, apertando sua mão esquerda em um aviso silencioso. O que ela tinha na cabeça? De onde tirara essa imprudência em encurralar um possível criminoso? Como se entendesse cada palavra que passou pela mente de Lawrence, Octávia umedeceu os lábios, contendo sua fala que clamava para ser expressa. Não poderia ser a única a achar a situação confusa.

— E que garantia tenho de que posso confiar em vocês também ? Você, Lawrence. — Ethan deslocou o dedo indicador na direção de Lawrence, adotando um tom acusatório. — É um recém-chegado a Chicago, contudo, sob essa identidade, quem pode atestar que não seja o criminoso? Afinal, os eventos se desencadearam somente após sua chegada à cidade. — Lawrence elevou o maxilar com convicção.

Quem aquele homem pensava ser? Como lançar tais acusações?

— Correção, meu caro, estou aqui há dois anos. Como um habilidoso profiler, lamento dizer que não tenho essa percepção sobre você.

— Posso garantir que não é ele, acredite.— Lawrence confundiu-se juntamente a Octávia, compartilhando uma expressão confusa entre si, ao tentar entender as palavras que escorregaram dos lábios do homem a frente. — E também posso assegurar que não é ela. Convenhamos que a situação aqui foi deveras caótica. Tratamos de um criminoso hábil, astuto, que não carece apontar para quem seria ou poderia ser o culpado. Esse delinquente tampouco se preocuparia em ser associado ao Sombra, pois ninguém o apontaria como culpado.

— O que exatamente pretende dizer, meu caro? E qual é a correlação com o que realizou aqui? — Como uma roleta, a mente de Lawrence girava, abrindo seus ouvidos e suas possíveis teorias com base nas palavras do homem alto e esguio diante dele.

Lawrence percebeu a ausência de vitamina D na figura; ele era pálido a ponto de tornar-se o foco naquela escuridão. Os cabelos levemente avermelhados aparentavam estarem escassos e finos, destacavam ainda mais esse detalhe em sua pele. Os olhos azuis cintilavam na escuridão; o queixo afinado harmonizava-se com todo o seu rosto.

— Busco o Sombra há 12 anos, é a única razão pela qual permaneço entre os vivos. — Ethan vagou pela região da bancada, uma trilha de passos seguidos, demonstrando um cuidado extremo em escolher pausadamente cada palavra. — Colaborei com a equipe na época e jamais aceitei o simples fato de não ter conseguido prendê-lo. Culpo-me diariamente pela precoce perda de minha esposa. Quando esses cadáveres começaram a surgir, automaticamente conectei todos os pontos e, após toda a jornada até aqui, tenho ainda mais certeza de que se trata do mesmo criminoso de antes. — Lawrence examinou minuciosamente cada expressão, cada palavra.

Ethan levava uma existência miserável, concluiu Lawrence ao término de sua fala. A empatia predominou sobre ele; era compreensível, porém doentio. O homem dedicou uma década de sua vida às sombras, deixando de viver e, quem sabe, se recuperar da dor. Lawrence reconhecia que não era o exemplo perfeito de pessoa capaz de superar perdas, contudo, abandonar a vida daquela forma, definhar vivo, era algo que ele jamais permitiria a si mesmo.

— Então, como tudo isso se relaciona com as pistas falsas? Pretendia nos surpreender e pegar desprevenidos? Já imaginou se a equipe tivesse encontrado essas provas antes que Octávia e eu? Teria comprometido toda a investigação. — Lawrence voltou a se aproximar de Ethan; os passos foram lentos. Ambos frente a frente, olhos fixos e atentos. Ethan carregava uma mescla de diversão por ter, de fato, perturbado os dois, embora seus planos não fossem exatamente esses.

— Não, ninguém mais seria capaz de localizar essas provas do que vocês, pois cuidei para que fossem liberadas em locais específicos aos quais ambos estavam próximos. — Ethan sorriu, mas seu sorriso era tão obscuro e peculiar que Lawrence não conseguiu associá-lo a um sorriso, ao que acabara de ver em seu rosto.

— Como conseguiu fazer isso sem estar no local do crime? — Lawrence voltou a fixar seus olhos estreitos sobre o homem pálido, que mantinha a expressão séria.

— Tudo que precisam saber é que estou na busca por esse criminoso há muitos anos e, desde que surgiu um caso semelhante, foi impossível não conectá-lo ao padrão do Sombra. Só precisava saber se vocês eram confiáveis, pois, na minha posição e com o conhecimento que tive desde o princípio, pode ser alguém desse meio. — Ethan jogou-se sobre a cadeira de frente à bancada, começando a digitar contra o teclado. A tela escurecida foi preenchida por uma foto embaçada de uma possível câmera de segurança em um local específico.

— Então está querendo dizer que se tornou um justiceiro devido à sua perda? — Lawrence fixou seus olhos sobre a imagem, observando informações detalhadas ao lado da foto borrada. — Como consegue ter acesso ao banco de dados do FBI? — Lawrence se posicionou sobre a bancada, enquanto sua boca formava um "o" bem evidente. Mas seu questionamento acabou se tornando bobo, afinal, ele sabia que assim como sua antiga equipe, provavelmente Ethan possa ser um racker habilidoso.

Octávia estava profundamente envolvida na imagem projetada no monitor, enquanto seus olhos esforçavam-se para reconhecer algum traço da tão procurada criatura na imagem. Sentindo uma leve onda de arrepios, Octávia percebeu o peito apertar. Por alguns segundos, tornou-se difícil respirar; mesmo sem ver o rosto, era como se estabelecesse uma conexão inexplicável. Seria possível já ter tido algum contato com o Sombra?

A sensação foi assustadora; as mãos tremeram, a boca entreaberta, enquanto o peso da possibilidade a sobrecarregou como pedras nos ombros. E se ela conhecesse esse homem? Que sensação assustadora era aquela? E poderia não ser um homem?










Desculpem a demora da escritora de vocês 🫠 tô lutando aqui!!!

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