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Capítulo 10








I

UNINDO FORÇAS









ARCO 1




Em meio ao ambiente tenebroso e escasso de luminosidade, Lawrence pressionava a boca de Octávia com o intuito de evitar qualquer emissão sonora que pudesse alertar a figura encapuzada à frente sobre a presença de ambos naquele recinto.

Lawrence movimentava-se furtivamente, instigando Octávia a reproduzir os mesmos passos silenciosos na tentativa de se deslocarem em direção à saída do galpão.

— Adverti para que não me seguisse, mas, é claro, você é notavelmente teimosa. — Lawrence sussurrou com seus lábios em proximidade à orelha de Octávia. Inevitavelmente, uma onda de tremores percorreu cada centímetro do corpo dela.

Com os olhos amplamente abertos, Octávia fixou seu olhar na direção dele, porém a escuridão predominante dificultava uma visão clara.

— Jamais permitiria que viesse sozinho. Sabe que isso foi uma emboscada, mesmo assim, caiu nela.— Retrucou, movendo as mãos na direção das mãos de Lawrence para remover a que a impedia de emitir qualquer ruído.

— Não acha que foi imprudente da sua parte também? — Ele girou a cabeça na direção da figura misteriosa encapuzada que digitava no teclado do computador.

O local consistia em um galpão abandonado ao leste de Chicago, uma antiquada fábrica que outrora ocupara aquele espaço. Hoje, apenas ruínas em decadência subsistiam. Paredes deterioradas, fragmentos de vidro espalhados pelo chão. Indícios de refeições e garrafas de bebida evidenciavam presença humana não tão recente no local.

Octávia estava imersa em adrenalina, que percorria cada fibra de seu ser. Apesar de seus conselhos precautórios à sua irmã mais nova, ela própria os ignorava diante das circunstâncias.

Lawrence examinava minuciosamente o galpão, percebendo que a figura encapuzada permanecia inerte, dedos hábeis digitando meticulosamente algo. Ao fundo, fotos de corpos sobre a bancada.

O odor de poeira era intenso, forçando Lawrence a reprimir espirros constantes. Ele reconhecia o perigo, mas não podia expor a vida de Octávia a riscos. Se a figura fosse quem suspeitava, suas vidas já estariam em iminente perigo.

A figura, como que cronometrada, levantou-se da cadeira, intensificando a tensão entre Lawrence e Octávia. Os minutos seguintes foram agonizantes, assemelhando-se a reter a respiração diante de uma dor aguda no peito, pois qualquer ruído poderia denunciá-los.

O tremor percorreu Octávia, compelida a manter-se corajosa e determinada, mesmo diante do medo. A boca entreaberta e os olhos que giravam em todas as direções, incapazes de focar em algo. Octávia cobriu a boca para evitar qualquer murmúrio.

Lawrence a pressionou contra a parede ao perceber que a figura vasculhava a entrada do galpão. Os passos suaves e a despreocupação em sua postura eram nítidos, como se fosse experiente em passar despercebido. Foi o que Lawrence pensou quando a figura encapuzada alcançou a entrada do esconderijo.

A figura obscura estacionou diante da brecha onde Lawrence e Octávia estavam comprimidos, erguendo a cabeça como se concentrasse sua audição para assegurar-se de sua solidão. Os segundos transcorreram como horas, Octávia, apavorada, guiou as mãos até Lawrence, apertando com toda sua força os ombros dele, os nós dos dedos empalidecendo devido à intensidade para reduzir seu desconforto.

— Lawrence e Octávia, devo admitir que são corajosos, mas também imprudentes.

A voz rouca preencheu os ouvidos de Lawrence e Octávia. Sobressaltados, ambos arregalaram os olhos, recuando alguns passos. Lawrence soltou um suspiro ao perceber que a figura misteriosa sabia de sua presença. E, ao que tudo indicava, conhecia-os bem.

— São uma dupla dinâmica, consumindo este caso com todas as suas forças. Isso é bom, mas percebo que não têm noção do perigo. Isso me faz deduzir que não preciso desconfiar de vocês, afinal, o Sombra jamais seria tão burro a ponto de seguir pistas falsas.

Octávia encarou o rosto de Lawrence na escuridão, mesmo sem conseguir enxergar claramente. A voz era familiar, de onde a havia ouvido? Quem seria? Sua mente divagava na tentativa de identificar o possuidor da voz. Com um impulso repentino, Octávia moveu-se do esconderijo, saindo da brecha onde estava comprimida com Lawrence e parando diante da figura encapuzada.

Seus olhos dilataram-se imediatamente, a boca formando um "o" ao finalmente perceber quem era. O rosto pálido à sua frente, mechas visíveis do cabelo castanho avermelhado, eram visíveis mesmo abaixo do capuz.

— Ah, meu Deus, é você ?


Horas antes...


Os procedimentos necessários foram meticulosamente executados. Após a tão ansiada prova descoberta, Lawrence e Octávia sentiram-se mais confiantes. Contudo, conscientes de que ainda não era suficiente, era uma evidência sólida de fato, que mais cedo ou mais tarde, traria resultados.

Apesar do apoio de Lawrence, Octávia, buscando montar sua matéria com base em seu conhecimento aprofundado sobre o caso, reconhecia suas estritas limitações. Essa percepção foi reforçada com a chegada de Kim Mi-young, uma coreana que assumiu o comando da cena do crime.

Octávia compreendeu que era hora de se retirar discretamente, aproveitando a oportunidade de estar o mais próximo possível. Para ela, ser uma jornalista não se limitava a relatar notícias baseadas apenas nos detalhes fornecidos pela justiça; era mergulhar no assunto, oferecendo uma reportagem qualitativa e verídica, não só satisfazer com migalhas fornecida.

Enquanto se retirava sem chamar a atenção, Octávia deparou-se com um telefone descartável nas proximidades. Embora um pouco mais afastado, poderia representar uma evidência significativa, talvez pertencente ao perpetrador do crime.

Movida pela curiosidade, Octávia aproximou-se com cautela do celular, que aparentava estar deteriorado. Guiando as mãos ao bolso de sua mochila, retirou um lenço na expectativa de envolvê-lo, sempre atenta a não ser seguida ou surpreendida por autoridades em uma situação tão comprometedora como aquela.

Com um olhar sugestivo e rápido, constatou que não havia sido observada. De forma rápida e precisa, ela envolveu o celular sobre o lenço o levando ao bolso da mochila logo em seguida.

Aquela tarde passara extremamente devagar para ela que manteve seus pensamentos  estritamente focados no caso e em novas descobertas relacionadas. Aproveitando a oportunidade que lhe foi dada após ser afastada das matérias "problemáticas" como seu chefe reforçava toda vez que ela tentava citar o assunto em rodas de conversas. Aparentemente ela sentia que era a única que estava devidamente preocupada com esse novo caso.

Octávia aprofundou-se em sua cadeira até o fim da tarde fazendo pesquisas e listas de supostas mulheres desaparecidas por toda Chicago. Se os dois corpos encontrados tiverem alguma ligação, então possivelmente se trataria de um possível serial killer e que ao andar da carruagem talvez ele já estivesse com sua próxima vítima e as autoridades nem tenham dado conta disso até o momento.

Enquanto pesquisava sobre o assunto, uma matéria chocante prendera sua atenção. " O sombra", "Quem é a criatura misteriosa?", "Porque as autoridades não conseguiram prendê-lo?", "O paradeiro do sombra!"

Octávia clicou em um link tendo sua página direcionada a uma matéria publicada cerca de 11 anos atrás por simplesmente o maior Profiler que já existiu na história de Chicago. Movendo as pernas numa tentativa de se sentir mais confortável, ela fixou seus olhos na tela completamente impressionada pela forma hábil e convincente que Ethan, o perfilador, descrevia um retrato falado mental das possíveis probabilidades do serial killer mais procurado.

Octávia ainda recordava da época, mesmo que bem jovem e imatura, ela ainda recordava de toda a comoção que aquelas notícias trouxeram a Chicago. Mais de 15 mulheres encontradas motiladas. O mais curioso do caso, era o fato de os corpos serem encontrados em locais sem ligação nenhuma com os anteriores. Além do mais, aquele serial killer trabalhava diferente, ao que Ethan explicava, ele não deixava assinatura em suas vítimas. Pela descrição detalhada e explicativa ele destacava que possivelmente o serial killer denominado "sombra" carregava distúrbios sociopatas e até mesmo múltiplas personalidade o que facilitava em não ser descoberto já que normalmente ele teria uma vida comum mas muitas das vezes ele seria  tomado por suas outras personalidades em momentos específicos, tornando-o assim,  fragmentado.

Um bip despertou Octávia de suas pesquisas, e ela percebeu que já era oito da noite. O susto a fez questionar como não percebera as horas passarem. O ambiente estava vazio, e seus colegas a deixaram sozinha.

Seus questionamentos internos foram interrompidos pelo vibrar constante de seu celular contra a bancada.

— Ah! Eu preciso atender — Ela murmurou ao deslizar o dedo sobre a tela do celular passando a guiar o telefone contra suas orelhas.

— Onde você está?— A voz desesperada de Lawrence do outro lado da linha a despertou imediatamente.

— Estou no escritório jornalístico onde trabalho?— A resposta soou como uma pergunta, ironicamente, ela observou seu reflexo contra o espelho passando a se afastar da bancada para observar seu corpo de melhor angulo.— O que você quer, em?

— Eu fiz uma loucura

— E qual a novidade?— Um suspiro foi ouvido, ela mordeu os lábios ao perceber que ele parecia inconformado com seu comentário.

— Eu encontrei um recado amassado nas proximidades do zoológico.— Com impulso Octávia arrastou sua cadeira passando a se sentar levando as pernas por cima da bancada.

— Como é que é?— Seus olhos correram direção a mochila logo ao lado do monitor do computador. As sobrancelhas retas enquanto ponderava mentalmente se comentava sobre a loucura que ela também cometera.

— O que diz no recado?— Ela comprimiu os lábios formando uma fina linha reta como se analisasse as possibilidades.

— Um endereço.

— Acha que pode ser o endereço que o assassino usou para chamar a vítima ao seu covil ?— Octávia tamborilou os dedos contra a bancada enquanto pensava na possibilidade de estarem mais perto do que imaginam.

— Só há uma forma de descobrir.— O tom empolgado de Lawrence despertou um medo repentino nela. Era perigoso, e além do mais também poderia ser uma emboscada.

— Lawrence não quero que faça nenhuma bobagem.— Octávia puxou os pés da bancada sentando de forma ereta.

— Eu preciso seguir essa pista.

— Pode ser uma emboscada.— Com urgência ela o alertou.

— Não vou saber se não segui-la.— A voz decidida de Lawrence foi o suficiente pra convencer Octávia de que por mais que ela tentasse ele não a escutaria.

— Encontrei um celular descartado nas imediações do zoológico.— Um som parecido com o de uma ventania foi capaz de quase desequilibrar Octávia da cadeira.— Vai me deixar surda, para de respirar contra o fone.

— Você encontrou o que?

— Sim, é isso que você ouviu.

— Não me diz que você o pegou e que está com você.

— Sim, ele está.— Ela ergueu o corpo da cadeira passando agasalhar seus pertences.

— Eu disse pra não confirmar.

— Quer que eu minta?

— Quero que tenha juízo.

— Tá legal investigador, convenhamos que nem você tem, não é qualificado pra me dar sermão esse momento.

— Vou seguir ao endereço, logo entrarei em contato.

Octávia sobressaltada suspirou, ela sabia que não conseguiria o impedir de seguir o endereço. Mas um medo a preenchia rapidamente, ela temia que talvez fosse perigoso demais para ele estar sozinho.

— Eu vou com você! — Ela tentou.

— Não, você não vai.

A ligação finalizou  enquanto Octávia mordia os lábios, suas mãos formigavam de ansiedade. O instinto lhe dizia que algo estava errado, que a situação era mais perigosa do que Lawrence imaginava.

Seus olhos desviaram para o celular descartado em sua mochila. Uma ideia começou a se formar em sua mente. Ela precisava encontrar uma maneira de acompanhar Lawrence sem que ele percebesse. As engrenagens de seu plano começaram a girar silenciosamente, cada peça sendo cuidadosamente colocada em seu devido lugar.

O escritório vazio silenciou seus passos enquanto ela avançava em direção à saída. Seu plano estava em movimento, e a noite estava prestes a revelar segredos que poderiam mudar tudo.






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