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Vinte e nove

Kalel James

—Conseguimos a reanimar, agora ela está na desintoxicação para limparmos o organismo dela. Ela está estável, mas a qualquer momento a saúde dela pode oscilar, já que ela teve duas paradas cardíacas, ela ficará internada em observação e um especialista daqui do hospital mesmo irá conversar com ela.

Escuto a doutora falar com a minha mãe e todo o meu corpo se enche de alívio, não consigo parar não sorri de felicidade, porra, eu jurava que nunca mais iria ver o sorriso dela.

Minha mãe vem até mim e me dá um abraço, tão feliz quanto eu.

–Viu filho? Eu falei que ela iria ficar bem, eu falei.

Ela diz emocionada e eu tento ao máximo não chorar, minha mãe logo se afasta, ansiosa para avisar a dona Leila, o senhor Leon preferiu levá-la pra casa, já que ela passou mal assim de soube.

—Fique aqui e qualquer coisa me ligue. -Ela diz secando as lágrimas que caiam sobre minhas bochechas e eu nem sequer percebi. —Eu posso ficar com ela? Lá dentro?

Falo, esperançoso para que sim, eu preciso falar com ela, eu preciso entender o porquê disso, eu poderia está ao lado dela, eu tentei está ao lado dela, mas a culpa me corrói do mesmo jeito, eu poderia ter feito mais.

Minha mãe respira fundo e olha para uma das enfermeiras, minha mãe se afasta indo até ela.

Eu a observo falando algo com a enfermeira, que intercalava o olhar na minha mãe e em mim. Logo minha mãe  volta com um sorriso no rosto que de fato, me deixa mais esperançoso.

—Então....?-falo antes mesmo de ela se aproximar.

—Você pode ir sim, mas vai ser rápido por que daqui a pouco o psicólogo vai lá falar com ela e se ela não quiser você lá, você sabe o que tem que fazer não é?

Ela diz e eu balanço a cabeça em um sinal positivo.

—O número da sala é 403, conversa com ela filho, acho que ela precisa de você.

Ela diz e se aproxima para beijar minha bochecha e se afasta.

—Daqui a pouco eu volto com o Leon e a Leila.

Ela fala caminhando apressadamente para fora da sala, sem sequer me dar tempo para me despedi.

A observo pelo vidro, tão concentrada nas agulhas que estavam em sua mão que não me notou, fico ali por alguns minutos para ter certeza que não estragarei tudo, tendo a certeza que não chorarei, não por vergonha, mas não é hora para desabar, não é hora de me culpar, dizendo a mim mesmo que eu poderia ter feito algo, pôs eu tentei e graças aos céus, eu continuarei tentando.

Sua atenção vai até mim quando eu abro a porta, posso ver a tristeza nos olhos dela e eu adoraria tirá-los, nem que seja para por em mim, não é justo que uma pessoa que sofreu a vida quase toda, passar por isso.

Quanto mais eu me aproximo, mas ela parece está desconfortável.

—Eu...eu não quero que você me veja assim.

Ela diz, gaguejando. Ela vira o rosto para o lado contrário a mim, mas não paro de me aproximar até que esteja ao lado dela, segurando a mão gelada dela, mas nem isso não a fez virar seu rosto a mim.

—Porque Amber? Por que você fez isso?

Pergunto, soando mais calmo possível, mesmo que meu coração esteja pulsando tão rápido ao ponto de eu senti-lo, escuto ela fungar e continuo tentando me Manter forte.

—Eu só não estava aguentando, eu só conseguia pensar nas pessoas me xingando em tudo, por absolutamente nada, eu não tenho meus pais e que motivo tenho eu de ficar aqui? Eu não tenho nada para chamar de meu, muito menos alguém, por onde eu andava falavam coisas ruins pra mim, por todas minhas redes sociais me xingavam e eu não fiz nada a ninguém...-Ela fala e finalmente seus olhos se encontram ao meu, fazendo-me incapaz de segurar a lágrima solidária que escorreu sobre meu rosto, os olhos dela estavam tão inundados quantos os meus, na verdade, muito mais. —Eu me senti mal por ter você e ser tão...eu, você não tinha que passar isso comigo, você não é nada meu e...ligaram para o telefone fixo de lá, eu atendi, mas eles não paravam de me insultar, eu não sei quem era e eu também não consegui desligar, por que tudo que eles falaram é verdade.

Ela fala e faz uma pausa para respirar e então continua.

—Não fazia sentindo eu continuar aqui, pelo menos na hora não fazia sentindo, então aproveitei que a dona Leila e o senhor Leon tinham saído e fui até o quarto deles e peguei um potinho que eu sabia que estava os remédios dela e fui para meu quarto, junto com a foto da minha família e...e tomei tudo, mas quando eu estava sentindo meu corpo fraco e minha visão escura, eu lembrei da dona Leila feliz por me ter, do senhor Leon animado em ver meu quarto pronto e em como parecíamos uma família quando jantávamos juntos, eu lembrei da sua mãe me protegendo das famílias ruins que me teram e sempre me dando esperança, lembrei de você... lembrei de você estando comigo quando eu precisei, e então eu te liguei.

Ela diz e por fim aperta minha mão, a que estava junto à dela.

—Me desculpa.

Foi tudo que eu consegui dizer a ela, antes de envolvê-la em meus braços e ver ela desabando em mim, tudo o que sentia.

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