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Dois

Amber katharine


Tendo manter a compostura e confiança mesmo que o assunto dos corredores seja eu, meu corpo, pelas imagens espalhadas sem minha permissão.

Eu sei quem foi, mas sinceramente não quero fazer nada, denunciar ou tirar qualquer tipo de satisfação por essa idiotice, é só a merda de um corpo como o da metade dessa escola que são garotas, eu estou pouco ligando, daqui a pouco eles param de falar e o assunto é esquecido.

Entro dentro da sala, para a aula de física, eu gosto da escola, tirando as pessoas que frequentam ela, eu gosto de estar aqui, gosto de aprender.

Sei que a única coisa boa em mim é o meu cérebro e sou ótima na cama, é o que dizem.

Sentada na cadeira, olhando pela enorme janela que todas as salas tinham com a vista para fora, mostrando um lugar tomado pela cor verde.

A aula começa e eu fui uma das selecionadas para resolver uma questão no quadro, uma equação um tanto complicada.

—Quer ajuda?

O professor pergunta quando percebe que eu estou parada apenas encarando a equação no quadro, eu nego com a cabeça e fico na ponta do pé para minhas mãos alcançar onde a conta está.

E então alguém do fundo grita :

—Empina mais essa bundinha pra mim.

Todos riram e eu continuo tentando fazer, os outros dois alunos solucionados já tinham terminado.

—Se não consegui tudo bem, Amber.

O professor diz mas eu ignoro ele e continuo tentando, fecho meus olhos forçando meu cérebro a trabalhar.

—Putas são burras.

Agora, a Juli fala, a própria que espalhou minha foto, eu ignorei, e continuei.

—Desiste logo porra, quero ir pra casa.

Outra pessoa grita.

—Já chega, o próximo que falar vai sair da sala e ir direto para diretoria.

O professor fala com uma voz reconfortante, me olhando como se falasse pra eu continuar e assim faço e consigo, por fim, minha equação foi a única certa.

Sorrio satisfeita e trato de sair assim que o sinal bate, caminho até a biblioteca para passar o tempo para a próxima aula, mas meu caminho é interrompido pela juli e as amigas "fiéis" dela.

—O que achou da foto? Procurei a melhor para postar, aposto que vai pegar muito mais gente.

Ela diz e eu a encaro cética, o quão tediosa deve ser a vida dela?

— Imagina o que seus pais pensariam se soubesse o que você faz por aí.

Ela fala e as amigas dela forçaram um riso, estupido.

—Isso tudo porque o Jeremy não quis ficar com você e passou a noite comigo?

Falo sabendo que aquilo iria atingi-la, o sorriso que estava estampado no rosto dela logo se desfez, desde de o ano passado, quando cheguei aqui nessa escola, percebi o quão fútil e insegura ela é, não é difícil desestabilizar alguém assim.

Mas não gosto de fazer as pessoas se sentirem mal, como fizeram comigo ao decorrer da minha vida.

—Posso passar agora?

Ela não diz nada, apenas me olha com raiva e eu desvio, indo pra qualquer corredor.

"Imagina o que seus pais pensariam se soubesse o que você faz por aí"

A frase que juli falou invade meus pensamentos, o que eles pensariam de mim? Transo pra ter afeto, sou uma ótima aluna, não minto e...só

Suspiro enquanto mexo em alguns livros aleatórios, vendo apenas as imagens.

"O que seus pais pensariam"

Não importa, não importa, não importa.

Inferno de vida, coloco o livro na estante e sento no chão, me sentindo mais que sozinha, porra, me sentir deslocada nunca foi tão ruim como todo dia perceber que não tenho mais família, sou eu e eu, por que tem que ser tão angustiante?

Já faz quatro anos e eu ainda choro todos os dia, todo santo dia eu acordo e não vejo meu irmão implicando comigo, não vejo as panquecas do papai e o abraço da minha mãe, não preciso mais gritar com meu irmão pra ele sair do meu quarto, nem tenho mais ele pra me abraçar quando nossos pais brigavam.

Ele teria 16 anos hoje, eu não me acostumei a não ter isso.

Sinto que as lágrimas já saírem de controle, trato logo de tentar me livrar delas, me levanto rápido demais e esbarro em alguém que estava vindo pra esse corredor, fecho meus olhos esperando o impacto do chão, mas continuo com o pé no chão.

Abro meus olhos dando de cara com o inalcançável e cobiçado Kalel James, a estrela esportiva, com O cérebro mais brilhante dessa escola, tem uma lista de umas 5 meninas que já conseguiram tirar uma casquinha dele, bom, boatos.

Depois da vergonha de ser pega chorando na biblioteca, assisto as aulas como se nada tivesse acontecido, na minha última aula, a ele fazia também, mas também agiu como se nada tivesse acontecido, então vida que segue.

Depois do fim das aulas eu caminho duas quadras, até minha nova casa temporária, até cansarem de mim e me mandarem pra alguma outra.

—Até que fim você chegou menina, o leon Tá doido pra mostrar seu quarto novo.

Dona Leila me recebeu quando eu abrir a porta para entrar, minhas sobrancelhas se juntam, mostrando minha enorme confusão.

—Como assim, quarto novo?

Falo confusa.

—Você não achou que ia sempre dormi no sofá é?

Ela fala e logo me interrompe quando eu ia respondê-la.

—Então...como você sabe não temos mais quartos aqui, apenas um, e tinha o sótão, que tava cheio de caixas, aí juntamos um pouquinhos, doamos as tralhas das caixas e fizemos seu quarto, faz umas sete semana que estávamos fazendo enquanto você ia pro colégio e já está pronto, agora vamos, estou ansiosa.

Ela fala tão rápido que eu levo alguns segundos para processar, eles fizeram um quarto pra mim? Ela me puxa pela mão e eu caminho com receio, ela puxa uma escadinha do teto e abre espaço pra mim subir.

Era tudo branco com alguns detalhes pretos, uma mesinha com um abajur é uma cadeira, um pequeno guarda roupa, uma cama de solteiro e um mini estante de livros.

—O que achou ?

O senhor leon falou, eles estava sentado na cama, me forcei a sorri, não por que não estava feliz, e sim porque eu estou emocionada e não quero chorar na frente deles.

Com tão pouco fizerem algo tão lindo.

—Obrigada, é o segundo melhor quarto que eu já tive.

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