Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1 - Prazer em te conhecer

"Prazer em te conhecer, onde você esteve?
Eu posso te mostrar coisas incríveis
Magia, loucura, paraíso, pecado
Te vi ali e pensei:
'Oh meu Deus, olhe esse rosto'
Você se parece com o meu próximo erro
O amor é um jogo, quer jogar?"

Blank Space - Taylor Swift

××××××××××××××××××××

SEGUNDA-FEIRA À TARDE

Se olhares pudessem matar, Delfina já estaria ressequida até o pó. Porém, a cada vez que recebia um olhar maldoso ou desapontado ela apenas sentia que estava fazendo exatamente o deveria fazer e não se incomodava.

Contudo, o jeito estranho como o diretor estava lhe encarando naquele instante a pegou de surpresa, não se lembrava o que tinha feito de ruim, e olha que sempre se orgulhava de recordar seus feitos.

— Delfina, sabe por que está aqui hoje? — o dono da voz grossa perguntou e suspirou logo em seguida de cansaço.

O diretor era um homem curvado e infeliz. Ele não queria estar ali com aquela delinquente, aliás, exigiria ser pago pelo tempo extra que perdia com ela quase toda semana.

Ela o olhou com um sorrisinho travesso, e ele soube que novamente, não teria a cooperação da garota.

— Não — respondeu a peste.

Delfina não estava com a mínima vontade de dizer o que aquele velho barrigudo queria. Então, decidiu que iria tomar mais de seu "precioso" tempo. Chegou a pensar que estava fazendo um favor, tinha certeza de que ele não tinha nada de útil pra fazer em casa.

O diretor, se perguntando pela milionésima vez se realmente não poderia viver de vender balinha na esquina, se viu cheio de vontade de expulsar a garota. Mas no fundo, sabia que essa não era a melhor maneira de resolver o problema.

— Alguém pichou o muro da escola novamente — se sentou em sua cadeira pouco confortável e soltou outro suspiro desanimado.

— Mesmo? E o que estava escrito? — Delfina arregalou os olhos.

— "Eu vou matar todos vocês".

A garota segurou uma risada e colocou a mão na boca. Se recompôs ao perceber que o velho em sua frente não achou graça.

— Devo admitir que estou surpresa. Parece que finalmente alguém com um cérebro maior que um grão de arroz, estuda nessa escola — disse com o mesmo sorriso travesso no rosto.

O diretor soltou um terceiro suspiro de cansaço e a olhou decepcionado.

— Delfina, por que insiste em ofender seus colegas, e a escola? Acha que assassinato é brincadeira?

— Não fui eu. — Ela estendeu os braços no ar em sinal de rendição.

— Você não precisa fazer esses joguinhos comigo, sabe que só quero te entender.

— Não tem jogos dessa vez. Não fui eu. Eu juro. Aliás, isso não tem nada haver com meu estilo, as más línguas dizem que sou fofoqueira, sádica e que pratico bullying.— Delfina se defendeu. — E o senhor sabe que sempre assumo a responsabilidade pelo que faço, não fui eu.

O diretor ficou pensativo, havia pensado a mesma coisa. Sabia que a jovem à sua frente sempre fora um pouco mais direta em suas abordagens. Mas se não fosse ela, a delinquente da escola, quem seria?

Quem mais iria querer matar alguém?

— Tudo bem, eu acredito em você — ele cedeu.

Estava interessado em acabar com aquela conversa o mais rápido possível, o dorama das duas estava quase começando!

Delfina ficou surpresa. Era muito raro alguém acreditar no que ela dizia de primeira.

— Você tem algum amiguinho, conhecido, ou sabe de qualquer pessoa que poderia ter feito isso?

Ela revirou os olhos, achando a pergunta desnecessária.

— Não. Posso ir embora? — Seu tom de voz passou de brincalhão para impaciente.

O diretor percebeu que havia tocado em uma ferida. Todo mundo sabia que a jovem não tinha amigos, por conta de sua má fama, algo que ela mesma criou.

— Vá logo.

Delfina jogou a mochila nas costas e saiu da sala com uma expressão indecifrável. Odiava essas situações, em que as pessoas perguntavam de amigos. Não conseguia entender por que ela precisava daquilo quando a maioria dos outros colegas eram simplesmente acéfalos.

Ao pisar no lado de fora do colégio, procurou com os olhos o lugar que fora pintado, de acordo com o diretor. Logo percebeu a escrita, tingida de vermelho, no muro principal. Mesmo contra sua vontade, abriu um sorriso. Ela precisava admitir que ficou surpresa com a ameaça de morte estampada aos olhos de todos.

Quem sabe não tivesse sido um aluno da escola? E se fosse um assassino de verdade?

Isso parecia... divertido. E um pouco de emoção era a segunda coisa que Delfina mais gostava na vida.

De soslaio, percebeu um vulto correndo em direção ao muro, parando em frente ao local e esfregando a parede. Decidiu se aproximar e descobrir quem era, talvez fosse o pinchador.

Ao perceber que a pessoa estava tentando limpar a escrita, revirou os olhos e pensou em voltar atrás, era só mais um idiota como todos os outros. Porém, Delfina nunca perderia a oportunidade de importunar um tolo mentiroso que não tinha coragem o suficiente para assumir seus feitos.

— Você não vai limpar isso — falou.

O garoto pulou no lugar e derrubou o balde com água e sabão. Ela deu uma risada do pobre desajeitado.

Era aquele garoto, o que entrou no início do ano. Até que ele era uma coisinha bonitinha. Alto, de pele branca mas bronzeada, o cabelo loiro que fora raspado nas laterais e na nuca, o que deixou alguns cachinhos no topo da cabeça, e claro, o corpo atlético. Uma gracinha.

Porém, claramente burro.

Cornélio achou que fosse sofrer um infarto. Por alguns segundos, se imaginou sendo preso e viu toda a sua vida desmoronar. Mas então ouviu uma risada rouca, e se virou. Ali estava Delfina, a garota pertubada, e ele sentiu seus lábios tremerem.

A pessoa que ele tentava evitar.

— Como?

— Não vai conseguir limpar isso com água e sabão, essa não é uma tinta fraca! — Delfina apontou para a escrita no muro.

O garoto olhou para suas mãos e soltou rapidamente a bucha de aço, tentando disfarçar.

— Você não pode contar isso pra ninguém! — Ele pediu, tentando não demonstrar muito desespero, apesar de estar sim desesperado.

— Droga, eu estava pensando agora em contar para o diretor, ele ficaria bem feliz comigo. — Delfina sorriu.

— Não! Você não pode fazer isso comigo!

— Como não? Ele brigou comigo e por sua culpa eu perdi os quinze minutos mais importantes da minha vida com algo que não fiz!

Ele engoliu em seco, não fazia ideia que o diretor iria culpar logo ela pelo que tinha feito.

— Me desculpa, de verdade, não queria que isso acontecesse com você, eu...

Mas então ela começou a gargalhar. O que é isso? O garoto se perguntou.

— Eu estava brincando playboyzinho — Delfina explicou sem tirar o sorriso do rosto.

— Não achei nenhuma graça. — Ele fechou sua expressão.

— Que pena.

O desespero se transformou em irritação. Ele estava ali, tentando fazer a coisa certa, e tinha que ser descoberto logo por Delfina. E se não fosse o bastante, acabou virando alvo das brincadeiras dela. Não tinha tempo para isso.

— Eu realmente não entendo como você pode rir de uma situação dessas. Fiz isso em um momento de ódio.

— Ódio do quê?

Ele abaixou a cabeça e respondeu:

— De todo mundo.

— Todo mundo quem? Seus amigos? — Um sorriso debochado surgiu nos lábios dela. — Ora, ora, ora, o garoto bonzinho quer que seus colegas morram.

Ele levantou os olhos, sério, e engoliu em seco.

— Isso não é da sua conta.

Então, sem explicação, a expressão da garota ficou indecifrável. Ela parecia estar brava, mas ao mesmo tempo, indiferente.

— Sabe, por alguns poucos segundos, achei que você fosse diferente, que fosse divertido. Mas você é como todos os falsos que quer matar.

A voz dela era áspera e rouca. Ele sentiu a frieza daquelas palavras em todo o corpo.

— Todos os falsos?

— Sim, todos aqui são falsos, todos são como você, achando que são alguma coisa, que são legais, quando escondem quem verdadeiramente são.

— E você se acha diferente? — ele perguntou antes de engolir o medo e irritação junto com a saliva.

Não sabia se conseguiria enfrentá-la sem ser muito afetado, mas não consegui lidar com a expressão debochada no rosto dela naquele momento, como se ela soubesse de tudo, quando não sabia de nada.

— Tenho certeza de que sou.

— Por que? Por que você anda como uma emo depressiva? Por que não tem amigos? Por que é malvadinha? Tem razão, você é mesmo diferente.

Uma gama de emoções tomaram o rosto da garota, mas apenas presunção permaneceu.

— E daí? Pelo menos eu não sou fingida, falo pro mundo o que quero dizer. O que posso dizer de você? Anda com seus amiguinhos todo sorridente e simpático, depois diz que vai matá-los. Hipócrita. Não me compare com você — falou.

Então Delfina deu as costas ao garoto, de quem ela nem sabia o nome e foi embora dali cheia de ódio. E naquele mesmo dia, antes de dormir, ela começou a planejar inúmeras formas de acabar com ele.


—————

Oiê!🤠
Tudo bem com você!

Enfim, +1 capítulo dessa história que eu pessoalmente amo kkkk sou minha maior fã graças a Deus 🙂

Enfim,
o que achou do primeiro encontro
oficial entre Cornélio e Delfina?

E oque será que fez o pacífico Cornélio querer "matar" todo mundo?👀

Já salva essa história na sua biblioteca que em breve vou postar mais capítulos!✨️

Obrigada pela leitura, e pelo voto que eu sei que você não esqueceu de deixar ⭐️

Até a próxima,
Bjs.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro