Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

1° ano - IV

Para um primeiro dia de aula as garotas da comunal Oeste não acordaram de forma muito tradicional. Laís acordou com um vulto passando rente a sua cabeça assustando-a, ela levantou com um sobressalto, deixando a mostra o seu pijama de manga comprida com estampa de abacate.

 Ao olhar para o lado Laís encontra Alicia fitando o teto com cara de sono.

- Sério Diana, essa hora da madrugada, você não tem mais nada pra fazer não? - ela pergunta abraçando o travesseiro e só então Laís vê Diana voando rente ao teto com uma vassoura, o vento bagunçando o seu cabelo.

- Como assim ela sabe voar? - pergunta Laís atônita e Emily arqueia a sobrancelha.

- Ela é filha da maior jogadora de quadribol da seleção brasileira, lógico que ela sabe voar. - diz Emily de maneira grossa, pegando algumas coisas na sua mala para poder levar para o banheiro e Laís olha para ela curiosa fazendo Emily suspirar - Vai me falar que você não conhece Carly Junqueira?

- Não sei se você se lembra mas eu nasci em uma família trouxa e mesmo assim a única jogadora que eu sei o nome é Marta. - murmura Laís, calçando as suas pantufas e indo em direção a sua mala - Alguém acorda Isis pelo amor de Deus?

- Pode deixar. - diz Emily, caminhando em direção a cama de Isis.

 Laís pega as suas coisas e entra no banheiro, ao mesmo tempo que Diana estaciona a sua vassoura.

 Enquanto Laís se arrumava as suas outras colegas de quarto entraram no banheiro e terminaram de se arrumar também, quando elas desceram para o salão comunal Ravi, Carlos, Nicolas e Bernardo já estavam lá. Bernardo sorri para Laís quando a vê.

- Nós ficamos no mesmo quarto. - ele comenta animado, em tom baixo.

- E eles estão sendo legais? - Laís pergunta e ele assente.

- O sangue puríssimo nem é tão chato assim. - ele diz encolhendo os ombros.

- Tenho certeza que nós vamos ser um grupo legal. - ela diz,  dando um soquinho fraco nele, em seguida se vira para os outros - Vamos para o salão principal?

- Vamos, eu estou com fome! - responde Nicolas de imediato e ela sorri.

O grupo saiu em direção ao salão, que, naquele dia, diferente da primeira vez que Laís esteve lá, tinha travessas cheias de comida sobre todas as mesas.

 Na mesa principal a Profa. Cardoso conversava animadamente com a mulher que recebera os alunos pela primeira vez em Castelo Bruxo, Laís havia descoberto fazia pouco tempo que seu nome era Adélia Oliveira, ela era professora de magizoologia e diretora da comunal sul.

 Diferentemente da Profa. Cardoso e da Profa. Oliveira, o Sr. Menedez e a Profa. Garcia conversavam como quem conta um segredo, o Sr. Menedez lia para a diretora trechos de um livro e ela apoiava a mão na testa, aparentemente com dificuldade para absorver certa informação.

- A Profa. Garcia parece estar bem preocupada. - comenta Emily, encarando-a e Laís assente.

- Provavelmente com a gente, imagina ser responsável por tantas crianças assim. - concorda Laís, pegando um bolinho de abóbora e comendo-o - Será que tem alguma coisa que não seja boa nesse lugar? Sério?

 O salão estava irradiado por conversas altas, risadas e uma áurea positiva,  Laís se sentia mais em casa do que nunca, assim que terminou de comer ela ficou encarando a sua varinha: ela era de madeira, mas tinha uma pedra azul que fazia um destaque muito bonito nela.

Laís fez um movimento com a sua varinha imitando o gesto de um feitiço e tocando a ponta do objeto em um copo a sua frente, que ficou inteiramente dourado, fazendo Laís arregalar os olhos.

 Todos os seus colegas de mesa pareciam ter percebido o que ela fez, ela olhou para os lados, mas ninguém mais parecia ter reparado.

- Ok, vou fingir que eu nunca fiz isso. - diz Laís, repetindo o mesmo movimento discretamente, fazendo o copo voltar a sua forma normal - Vocês por favor, façam o mesmo!

 Todos assentem e Laís lançou um olhar furtivo para a Profa. Garcia e percebeu que ela a encarava, porém a mesma apenas sorriu delicadamente para a aluna e voltou a sua conversa com o Sr. Menedez.

***

 A primeira aula que os alunos do primeiro ano da comunal Oeste tiveram foi em conjunto com a comunal Sul e a matéria era feitiços.

 As mesas eram divididas em duplas, diferentemente do que Laís pensou Ravi não se sentou com nenhuma das pessoas que ela conhecia, mas sim com uma garota da comunal Sul, que ela logo reconheceu como uma das meninas que Alicia havia lhe alertado sobre a idolatria sangue-puro.

- Ela é prima dele: Priscila Escobar. - sussurra Alicia para Emily, que se sentou em uma mesa junto com Isis.

 A menina tinha cabelo curto na altura dos ombros castanho claro, ela olhava com desdém para Ravi que lhe contava alguma coisa animado, as duas garotas atrás deles também prestavam atenção no que ele dizia.

Um homem alto e negro com uma capa azul marinho entrou na sala de aula fazendo todos os alunos ficarem quietos, ele colocou uma pilha de revistas ao lado da sua mesa.

- Bom dia alunos. - ele diz, pigarreando - Para os que não me conhecem, o que eu acho um tanto quanto difícil, eu sou o professor Simano, e irei lecionar feitiços para vocês, por muito tempo.

 Com um gesto da sua varinha o professor fez cada uma das revistas pararem em frente a cada um dos alunos, e outra a sua frente.

- Assim como segue o péssimo plano escolar criado pela Profa. Garcia, o primeiro feitiço que eu devo ensinar para vocês é Wingardium Leviosa, um feitiço que irá fazer os objetos de seu desejo levitarem, e o objeto de desejo de vocês hoje é essa revista. - diz o professor indo para atrás da mesa e colocando a sua varinha sobre a revista - Repitam comigo: Wingardium Leviosa!

 A revista do professor começou a levitar em direção ao teto, diferentemente da revista dos demais, que mal tremiam.

- Não achava que isso poderia ser tão difícil! - murmura Diana, ao lado de Bernardo - Vamos! Eu quero que você levite!

 Assim que Diana diz isso a sua revista começa a levitar, provavelmente de maneira mais perfeita do que a revista do professor, os seus olhos brilharam em aprovação.

- É só querer que a coisa acontece! - ela diz, virando-se para trás, olhando para Laís e Isis - Tentem!

- Eu quero que a revista levite! - Laís e Isis falaram quase em uníssono, ambas as revistas levitaram, assim como a de todos os seus amigos.

- Porque não funciona comigo? - grita Priscila Escobar em indignação, virando-se para a revista a sua frente e apontando a varinha - Eu quero que você levite!

 O professor se aproxima, tirando a revista da mesa de todos os nove alunos.

- Não funciona porque não é assim que se trabalha um feitiço! - o Prof. Simano diz, o rosto muito perto do de Laís, quase saindo fumaça de seu ouvido de raiva - Todos vocês, para sala da Profa. Garcia, agora!

 Os nove se levantaram, saindo da sala e indo em direção a sala da diretora.

- Ele só não consegue aceitar que seus alunos do primeiro ano são melhores do que ele. - diz Carlos, jogando a sua varinha para cima e em seguida aparando-a - Não vai dar nada, eles vão fazer o que? Nos dar detenção por ter executado um feitiço sem falar o nome do feitiço?

- Carlos está certo, esse professor é louco. - diz Alicia e eles sorriem.

- Não anula o fato de que é o nosso primeiro dia de aula e nós estamos indo para a sala da diretora! - diz Laís fazendo todos rirem.

Para chegar na sala da diretora é preciso descer um lance de escadas e em seguida passar por um corredor de vidro, onde era possível ver o interior do rio. As Iaras passavam e acenavam para eles.

 Laís olhou para Nicolas, ele mantinha os olhos arregalados e focados nas Iaras, os seus lábios tremiam, Laís estalou os dedos na frente dos seus olhos.

- Para de babar por Iaras! - ela o repreende, e ele o encarou com a mesma feição, em seguida ele balançou a cabeça, afastando um pensamento.

- Desculpa. - ele diz, sorrindo e ficando vermelho.

Eles pararam em frente a uma grande porta de madeira, Ravi foi a frente e bateu na porta, que se abriu sozinha.

- Entrem, por favor. - pede a Profa. Garcia, sentada em sua mesa.

 Atrás dela haviam vários quadros, também haviam muitos artefatos mágicos pelo seu escritório. Emily, Alicia, Carlos e Bernardo se sentaram nas cadeiras a frente da diretora, os outros cinco ficaram em pé logo atrás.

- Vocês não deveriam estar em aula? - ela pergunta e eles trocam olhares silenciosos.

- O Prof. Simano nos mandou aqui. - inicia Laís.

- Aparentemente nós fizemos um feitiço de maneira incorreta. - completa Diana e a diretora assente.

- Eu imaginava que isso iria acontecer, por favor, coloquem as varinhas de vocês sobre a mesa. - a Profa. Garcia pede, eles enfileiraram as varinhas sobre a mesa, a professora pegou cada uma.

- Núcleo de turmalina e escolecita... - ela murmura.

- A senhora parece ser muito boa em estudo de varinhas. - comenta Nicolas, levando uma cotovelada de Laís.

- Sim eu sou. - diz a Profa. Garcia, sorrindo - Vocês devem saber que a varinha de vocês é extremamente rara.

- Professora. - chama Isis, que já estava com aquela curiosidade desde o dia que comprou a varinha - Como assim rara?

- Não é comum encontrar varinhas do mesmo núcleo do que o da varinha de vocês. Para usa-las vocês não precisam saber os nomes dos feitiços, ou os movimentos certos para realiza-los, a varinha simplesmente realiza todas as suas vontades, como estava acontecendo hoje na aula de feitiços.- ela explica, depois fita cada um com um olhar de repreensão - Vocês tem que tomar muito cuidado, isso pode ser usado tanto para o bem, quanto para o mal.

Todos olharam para Ravi de maneira apreensiva, ele enruga a testa.

- Não entendi porque todo mundo olhou pra mim... - ele resmunga, enraivecido, e Laís desvia o olhar.

- Eu espero sinceramente que vocês se formem aqui não apenas com muita inteligência e talento, mas também com muito caráter e juízo. - continua a diretora - Eu não formo alunos para as artes das trevas, eu formo alunos para deter as artes das trevas. - ela diz, seus olhos pareciam pegar fogo, mas então ela sorriu, voltando a sua expressão normal - Peço que tomem cuidado, podem voltar para a aula de vocês.

 Todos se levantaram murmurando pedidos de licença e saíram da sala da diretora, quando já estavam longe o suficiente eles começaram a comentar o acontecimento.

- Cara, isso é fantástico! - diz Nicolas, olhando para a varinha como se ela fosse explodir a qualquer momento.

- Lembram do que a diretora falou: tomem cuidado! - diz Bernardo, fazendo faíscas azuis saírem da sua varinha - Acho melhor não comentarmos sobre isso com ninguém.

- Concordo com ele. - diz Diana e todos assentem.

- Fechado, esse vai ser o nosso segredo. - diz Carlos mexendo as sobrancelhas e todos riem.

* ** *** **** ***** **** *** ** *

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro