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Capítulo Único - Rancor

Sou uma pessoa de palavra, taí o plot com a minha história.

Estrelando: Como a Lynda conheceu o wattpad (Sqn)

Lá vamos nós, preparem seus assentos, peguem suas farofas, e vamos começar!

Não se esqueçam de votar e comentar, morô?

💜

"Gostaria de informar a você, pessoa você-sabe-bem-quem-é, pessoa que me destruiu, física e psicologicamente, acabou com a confiança que existia em meu ser, e fez com que eu nunca mais confiasse em ninguém.

Sei, já fazem quase dois anos, sim, mas se me lembro bem, você me conhecia, era minha melhor amiga, pelo menos eu te considerava assim. Mas se me conhecia tão bem a ponto de fazer o que fez, deve estar ciente que sou rancorosa demais, e tenho muita dificuldade em perdoar as pessoas.

Mas, estando disposta a me livrar desse peso que me atormenta, eu te perdôo.

Sem qualquer resquício de ironia, eu te perdôo.

Não quero a sua amizade (até porque acho que essa seria a última coisa que eu iria querer no mundo), mas quero poder me olhar no espelho todos os dias e saber que vou enfim seguir em frente sem raiva causada por caprichos seus.

Não vou mentir (até porque nem vale a pena), lhe amaldiçoo todo santo dia por me proporcionar más lembranças.

Mas me contento a aceitar que agora estamos 'kits'.

L.B."

[...]

Deixo a carta em seu endereço e sigo em frente, agora totalmente confiante, por fazer algo que sei que deveria ter sido feito à tempos.

Sinto como se um peso saísse de mim, como se algo agarrado em minh'alma resolvesse se soltar.

Essa era a raiva?

Bom, seja o que for, não me arrependo de guardar esse sentimento — por mais ruim que ele seja — em mim.

Acho que fiz bem em me afastar de todos, sem excessão.

Mas quer saber o que aconteceu?

Calma, já te conto.

[_Flashback_on_]

Lá estava eu, na hora do recreio, rindo e contando piadas sem graça, até que resolvo ir beber água.

Oras, nada fora do comum.

Mas aí, aquele grupinho do fundão, aquelas garotas — das quais eu nunca dirigi a palavra, no máximo um "bom dia", e olhe lá — que eram quase o dobro do meu tamanho, elas davam medo, admito.

Me cercaram, e começaram um interrogatório.

"— Eu não sei o que te levou a fazer isso, mas saiba que se fizer de novo vai se ver com a gente.

O que? O que eu fiz?

Não se faça de boba, todo mundo sabe que foi você que espalhou para a escola inteira que o T****o e a Y****n estão namorando.

Mas gente, eu não fiz nada.

Tudo bem, Lynda, isso foi só um aviso. Se acontecer de novo você vai se ver conosco."

E saíram.

Mal sabia eu que isso era só o começo.

Contei ao coordenador sobre essa situação e ele me aconselhou:

"— Se você não tem nada a ver com isso, se afaste, e fique longe."

Ah, eu poderia ter o escutado.

Mas eu preferi tentar descobrir quem estava armando contra mim.

E pedi ajuda às minhas amigas.

E adivinhem: um tempo depois recebi uma mensagem no WhatsApp de uma delas dizendo que meu nome estava sujo na escola, e se continuassem me ajudando iriam manchar sua imagem também.

E eu chorei.

Muito.

Triste por estar sozinha.

Minha mãe? Achava que era brincadeira de criança, mas ela não sabia a dor que eu sentia diariamente.

Sim, porque a cada dia que passava, mais e mais boatos com meu nome envolvido surgiam.

E depois que ela viu essas tais mensagens, me disse o mesmo que o coordenador:

"— Se afasta. De todo mundo. Se ninguém é confiável, não fique perto de ninguém."

E dessa vez eu escutei.

Decidida a não cometer a mesma burrada duas vezes.

Me afastei de todos, dando uma brecha para os livros entrarem com tudo na minha vida.

E foi assim que eu conheci o wattpad, meus caros.

Mas voltando ao foco.

Durante um mês, tudo pareceu entrar em estado de calmaria.

Eu ainda recebia olhares tortos, e só Deus sabe a dor que eu senti por ser julgada injustamente.

Mas tudo piorou e foi por água abaixo 'num sábado.

Eu estava vendo memes na televisão, e mamãe disse:

"— Lynda, eu estou indo na manicure, aqui do lado, qualquer coisa me liga. E se eu te ligar, vê se atende o celular, ok?

Tá bom, mamãe, tchau."

Então ela saiu e por um tempo estava tudo bem, até eu sentir o celular vibrar por mensagens.

Eu, boba, pensei que era a mamãe querendo me avisar alguma coisa, talvez uma porta que ela esqueceu aberta.

Mas na verdade era um grupo ao qual eu havia sido adicionada.

E os participantes eram:

Exatamente, elas.

As pessoas que me abandonaram por causa da porra de um status de colegial.

Com muito amargor li cada mensagem de ódio que elas direcionaram a mim. Mas me mantive calada.

Por sorte, minha mãe chegou logo depois, e me encontrou chorando horrores.

Mostrei à ela todas as mensagens, e enfim provei minha inocência.

Fomos por dias seguidos na direção, ouvindo sermões sobre respeito da diretora.

E lá estava eu, com minha mãe, que estava vestida na farda preta da polícia, encarando ela, a causadora disso tudo.

Acho que o que mais me deu raiva foi saber que mesmo tendo provado que eu não tinha nem 1% de culpa, mesmo assim a guria não levou uma advertência, nem uma suspensão, nem um papel, nada, absolutamente N-A-D-A para casa, então o caso se encerrou e fim da história.

Bem trágico, eu sei.

E o pior é que, depois disso, não consegui olhar para alguém — ou conversar com alguém — sem sentir desconfiança.

[_Flashback_off_]

Enfim.

Tentei resumir, mas acho que não deu certo.

E ainda são evidentes os meus verdadeiros sentimentos quanto à escola.

Um lugar da qual eu só carrego traumas — e muito rancor também, vale ressaltar —.

Mas isso foi necessário para me fazer forte.

Porque você só consegue se reerguer se um dia tiver a chance de cair.

Mas esse foi o meu relato.

De um rancor que nem faço questão de esconder e uma tentativa de perdão.

É isso aí.

Tchau.

— ehissai —

💜

Prontinho farofada!

Hoi, 1.1k neah?

Confesso que foi bem prazeroso escrever isso.

Acho que eu precisava botar 'pra fora kkkkk.

Tenham uma boa madrugada.

Tchauuu :3

Em revisão.

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