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Ramikan e a Guerra do Cristal
No planeta Oriane, uma grande guerra está prestes a acontecer, os povos deste mundo são completamente dependentes dos cristais para sobreviver, mas eles estão ficando cada vez mais raros de se encontrar. O planeta é composto por cinco reinos principais, o maior deles está tranquilo em meio à crise, pois acaba de descobrir em seu território, uma grande concentração de cristais de quartzo. Muitos estão se mudando para o grande deserto em busca de empregos, já que a mina movimenta a economia local e gera muitas oportunidades de trabalho, é justamente ai que se inicia a história conturbada, da grande Guerra do Cristal.
Reino de Onnã, pequeno vilarejo de Yessus.
Uma carroça cheia de caixas de madeiras, está parada em frente a um casebre.
— Ramikan, eu vou sentir a sua falta! — uma menina bonita, de cabelos pretos e lisos, bem mais alta do que ele, lhe estendendo a mão.
— Vai nada, você sempre me humilhou, igual a todos os outros daqui. — responde fazendo uma cara feia, mas aperta a sua mão, bem firme.
— A culpa é sua, eu sempre te pedi para mudar, criar coragem e enfrentar eles, mas você fazia tudo errado. Muitas vezes eu quis te proteger, lembra? Mas eles ficavam dizendo que eu gostava de você, que nós éramos namorados. Eu percebia o quanto isso fazia eles pegarem mais no seu pé, dizendo que a sua namorada era mais homem do que você.
— Você, minha namorada?! — responde com uma careta horrível de nojo, enquanto ela se aproxima dele.
— Eu sei que você também gosta de mim. — ela agarra a sua cabeça com as duas mãos e encosta os seus lábios nos dele, por uns cinco segundos.
— Você enlouqueceu?! — ele limpou a boca com o braço. — Nossa que beijo gostoso! Se ela soubesse quantas vezes eu sonhei beijando a sua boca! — em sua mente, ele desejava muito beijá-la, mas lhe faltava coragem.
— Se limpar a boca de novo, eu vou ficar com muita raiva de você. — ela se aproximou novamente, mas ao chegar bem perto do seu rosto, foi ele quem a agarrou firme e a beijou.
— Eu gosto de você! — disse, meio que sem querer, completamente tomado pelo clima.
— Eu também te amo!
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