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Capítulo 47

NOTAS DA AUTORA: Babys, o capítulo está sem revisão, então desde já perdoem os erros.

O mundo parece parar de girar.

Meu monstro.

Meu algoz.

Meu pior pesadelo.... Está morto.

Está morto.

Bill Hayes, finalmente está morto.

Quando a compreensão do que isso significa recai sobre mim, um peso gigante é arrancado dos meus ombros. Finalmente me vejo livre do fardo que carreguei por quase trinta anos.

O mundo parece voltar a girar de uma vez e me sinto até tonto.

— Di Rienzo, está aí? Ouviu o que eu disse?

— Ouvi, James. O que aconteceu?

— Aparentemente, ele sofreu três paradas cardíacas de ontem para hoje, no entanto, hoje de manhã não conseguiram reanima-lo. Sua morte foi confirmada há três horas.

— Obrigado pela informação.

— Estou sempre as ordens.

Tiro o aparelho do ouvido, encarando o nada. Meu corpo parece mil toneladas mais leve, meu coração parece finalmente bater em paz.

William Trenton Hayes está morto.

Ele está morto.

Cada vez que repito isso, meu coração bombeia com força, satisfeito por se sentir livre das correntes espinhosas que o envolveram por tanto tempo.

— Matteo? Tá bem, cara? — Assinto, mesmo sem prestar atenção no que Michelle fala.

— Matt, aconteceu algo? — O toque suave em meu rosto parece afastar a neblina que envolveu minha mente. — Mi amor, o que houve?

— Ele está morto — sussurro.

— Ele quem?

— Bill. Ele está morto.

Ela paralisa, digerindo a informação. Mesmo sem nunca tê-lo conhecido, Analice de envolveu demais com minha história, meus sentimentos e minhas dores. Um suspiro de alívio lhe escapa.

No entanto, seus olhos voam para um ponto atrás de mim e acompanho. Meu coração tropeça quando encontro minha irmã rindo à distância com nossas primas.

Por um instante me sinto mal.

Senti alívio por saber que o mundo finalmente está livre daquele monstro, mas não havia parado para pensar em como isso vai afetar minha irmã. Magoada ou não, ele era seu pai e sua morte certamente irá afetá-la.

Minha namorada segura minha mão me arrastando para a cozinha.

— Como assim, Bill esta morto? Como você sabe?

— Meu detetive particular acabou de me ligar informando que ele sofreu três paradas cardíacas, mas não resistiu a última.

— Você tem um detetive particular?

Meneio a cabeça em confirmação.

— Através dele monitoro as vidas de Bill e Greg, foi assim que descobri sobre os outros filhos bastardos do meu genitor, infelizmente os dos faleceram.

Suspiro, passado a mão entre os cabelos.

A curiosidade no olhar de Analice é substituída por preocupação.

— Como será que Brittany vai reagir? Por mais que ela o odeie nesse momento, ainda é o pai que ela amou por vinte e cinco anos.

— Eu sei, também estou preocupado com isso — passo novamente a mão pelos cabelos. — Não posso contar isso agora e estragar o momento dela com a família. À noite, após os gêmeos dormirem, eu conto. Vou contar a Tim antes para ele ficar ao lado dela.

Concorda, os olhos preocupados analisando cuidadosamente meu rosto.

— Como você está?

— Sinceramente? Me sinto bem. Me sinto leve como não ficava há quase trinta anos. Um monstro a menos no mundo torna ele minimamente pior. Nem me sinto mal por ficar feliz.

— Não deveria se sentir mal depois de tudo o que ele te fez.

— Ei, estão fazendo o quê aqui?

Ana! — Levy exclama manhoso e a babá vai até ele.

— Desculpa atrapalhar os pombinhos, mas ele não parava de te chamar — Britt explica.

— Não atrapalhou, já estávamos voltando.

Minha irmã nos analisa, percebendo algo estranho. Analice sai com Levy nos braços, entretanto consigo fazer o mesmo porque minha irmã me detém.

— Aconteceu algo? Vocês brigaram?

— Não, estamos bem. Eu recebi uma ligação e ela me acompanhou, apenas isso.

— Algum problema na Alpha?

— Relaxe, sorellina, está tudo sobre controle. Jogo meu braço sobre seu ombro, levando-a para o quintal.

O resto da tarde passa mais rápido do que eu gostaria. Jantamos com a família e seguimos para o meu apartamento no centro de Kalsa, levamos menos de cinco minutos da casa dos meus nonni até o apartamento.

— E então, Ana, o que achou da nossa famiglia? — Britt pergunta quando entramos no amplo apartamento.

— Eu amei todo mundo. São tão animados. Não caóticos e barulhentos, como o dramático do seu irmão fez questão de frisar, mas com certeza muito animados. Acolhedores também.

— Não os achou caóticos? Pelo amor de Deus! Eles não pararam de falar nem por um único segundo. Eu os amo, mas já estava ficando com dor de cabeça de ouvir tanta gente falando tanto e tão alto ao mesmo tempo!

Analice revira os olhos murmurando um dramático antes de levar o adormecido Levy para o quarto. Alie se agita em meus braços, pedindo, do seu jeitinho, para segui-la. Obviamente não permito pois ela com certeza acabará acordando o irmão.

— Não precisa, eu dou conta dela falo quando minha irmã tenta pegar Alice.

Ela revira os olhos.

— Matt, eu sei que você se tornou um ótimo pai e eu amo isso, pedi muito a Deus para isso acontecer, mas essa linda garotinha ainda é minha sobrinha e eu amo cuidar dela, especialmente agora que eles têm uma figura materna e eu posso ser apenas a tia que mima e estraga. Dá licença, vou mimar minha sobrinha.

Sorrio, fazendo uma nota mental de agradecê-la devidamente por ter se disposto a cuidá-los e amá-los mesmo que não fosse sua obrigação. Tenho certeza de que, se Analice não tivesse aparecido nas nossas vidas, ela teria sido uma excelente mãe para eles.

Aproveito sua saída para me aproximar de Tim e contar sobre a morte de Bill. O sorriso de felicidade que meu amigo abre seria perturbador para qualquer pessoa que não conhecesse minha história. Entretanto, tão rápido quanto surgiu, o sorriso morre quando menciono o que isso significa para minha irmã.

Ele fica tão preocupado quanto eu e sugere não contar até que estejamos de volta aos Estados Unidos, chego a cogitar a possibilidade, mas descarto logo em seguida. Independente de qualquer coisa, Bill é o pai dela e Brittany tem todo o direito de decidir se quer ou não se despedir dele.

Concordamos em contar antes de dormir e vou para meu quarto, guardo a caixinha com o anel que minha nonna me deu no fundo da mala, sem querer pensar muito nele,  e vou para o banheiro tomar um banho. Encontro Analice já tomando banho. O designer desse banheiro é todo aberto e não tem box, me permitindo ver cada pedacinho molhado da minha namorada.

Abraço Analice por trás e ela dá um pulinho.

— Que susto, Matt. Eu juro que um dia vou colocar um sino de boi em você.

Sorrio, beijando seu pescoço. Ela estremece e eu me afasto, seguindo para o chuveiro ao lado.  Esse quarto parece ter sido projetado para um casal, pois tem um chuveiro duplo e uma pia dupla também.

— Isso é maldade — resmunga.

Sorrio.

— Não era você que estava falando em fazer greve?

Cerra os olhos para mim.

— Acho bom não me provocar, senhor Di Rienzo. Não esqueça que posso me virar muito bem com o presente que minha irmã me deu.

O presente em questão é um pequeno vibrador amarelo que Taylor deu a ela como comemoração por finalmente ter perdido a virgindade. Eu achei bem estranho na hora, mas quando conheci Taylor, percebi que é um presente muito a cara dela.

Na época ela mandou o presente direto para a minha casa e eu estava com Ana quando ela abriu, foi engraçado porque ela simplesmente não esperava aquilo e ficou meio envergonhada, mas eu quis testar com ela e a vergonha foi embora bem rapidinho.

— Eu amo tomar banho com você, mas acho que adoraria um desses — comenta de olhos fechados, apreciando a água morna que cai sobre seu rosto.

Faço careta, adoro tomar banho agarrado com ela, mas se é o que deseja...

— Tudo bem, amanhã entro em contato com os primos West e vejo o que e como pode ser feito.

Sua cabeça gira em minha direção com pressa.

— Eu tava brincando, Matt. Era só uma provocação porque sei que você ama quando tomamos banho juntos.

— Tem certeza? Não é dificil providenciar isso.

Revira os olhos.

— Sim, Matt eu tenho certeza — balança a cabeça em negação. — Agora entendo porque Brittany disse que não pode contar nenhum desejo perto de você.

— Genebra, eu tenho mais dinheiro do que vou conseguir gastar nessa vida, não vejo problema nenhum em usá-lo para agradar as pessoas que eu amo. Eu ralei muito porque queria dar uma vida confortável a minha irmã, agora quero fazer o mesmo por você e pelos nossos filhos, não vejo problema em fazer o que estiver ao meu alcance para agradá-los.

Me olha emocionada.

— Nossos filhos?

— É o que são, não é?

— Sim, concorda ainda muito emocionada e se joga nos meus braços. — Nossos filhos — sussurra, testando as palavras. — Gosto de como soa.

— Eu também — beijo sua testa.

Apos mais alguns minutos de banho, nos trocamos e saimos.

— Cadê ela?

— Acabou de deixar Alie no berço e foi tomar um banho. — Meneio a cabeça e sento no sofá com Analice ao meu lado. Não demora muito para minha irmã chegar.

— Vocês estão muito sérios. Aconteceu alguma coisa?

— Senta aqui — Tim convinda, abrindo espaço para que ela sente ao seu lado na larga poltrona.

— É tão serio assim?

— É — confirmo, tirando um tempo para tentar encontrar as melhores palavras. — Não sei bem como falar isso, então vou direto ao ponto; de ontem para hoje seu pai sofreu três paradas cardíacas e não resistiu a terceira.

— Ele está morto? — Questiona sem emoção alguma na voz.

— Sim. Apesar da decepção com o que descobriu, Brigitte tem bom coração e optou por cuidar dele em seus últimos dias de vida. — Ela também está responsável por cuidar do velório e enterro — repasso todas as informações que James conseguiu. — O enterro será em três dias, aqui em Los Angeles. O ultimo pedido dele foi ser enterrado no  mesmo cemitério que a nossa mãe.

— Já foi tarde! Podia ter morrido 23 anos atrás no lugar da nossa mãe — afirma com uma frieza que sempre foi característica minha e não dela. —  Era só isso? Estou cansada e com sono. —  Confirmo e ela se levanta, beija rapidamente os lábios do namorado e sai.

Tim, Analice e eu nos entreolhamos, confusos e incrédulos.

— Não foi essa reação que eu esperei — meu amigo comenta.

— Nem eu — concordo.

— Talvez ela esteja em negação — Ana aponta. É melhor ficarmos por perto porque uma hora isso com certeza vai atingir ela.

Tim e eu concordamos.

Bem, vou lá deitar com ela.

— Não toca no assunto — a tata petulante pede. — Deixa ela digeir tudo primeiro ~ ele concorda e nos deseja boa noite, fazendo seu caminho para o quarto. Analice e eu passamos no qurto dos bebês e depois vamos para a varanda. Namoramos um pouco tendo as estrelas como telespectadoras e depois vamos dormir.

Não consigo dormir direito porque, como sempre, qualquer menção a Bill me causa pesadelos. Por volta das 04:00 desisto de tentar dormir e desço para tomar um pouco de leite quente.

Antes que eu consiga abrir a geladeira, um soluço baixinho atrai minha atenção. Percebo a porta de vidro levemente aberta e vou até lá. Meu coração aperta quando meus olhos encontram Brittany encolhida em uma das poltronas, chorando baixinho.

Sorellina? — Chamo cuidadosamente, sentando ao seu lados. Seu olhos avermelhados se enchem de culpa ao me fitarem. — Está doendo? Perder seu pai, está doendo?

Um soluço sofrido rasga seu peito.

Puxo-a para mim, acolhendo sua dor. Independente do que ele representou para mim, era o pai dela e eu lembro bem de como a dor do luto pode ser dilacerante.

Por minutos a fio ela fica em meus braços, chorando dolorosamente. Não falo nada, apenas acolho sua dor. Pouco a pouco, os soluços diminuíram e as lágrimas cessam, mas ela permanece encolhida em meus braços.

— Não estou chorando porque ele morreu, estou chorando porque ele morreu sem nunca ter sido o pai que nós dois merecíamos. Estou chorando porque... — sua voz embarga — Porque ele escolheu ser seu monstro, ao invés de ser seu pai. Está doendo saber que ele nunca vai ser o pai que idealizei desde que criança. Não estou chorando pelo pai que perdi, mas pelo pai que nunca tive — ergue o rosto para me olhar. — Pelo pai que nunca tivemos. Eu não choraria por aquele monstro, Matt, apenas desejo que queime no fogo do inferno por toda a eternidade.

Acaricio suas costas suavemente, pensando cuidadosamente nas minhas próximas palavras.

— Odiá-lo e desejar que esteja no inferno, não diminui o impacto de perde-lo. Você tem todo direito de chorar essa perda, Britt. Ele foi seu pai amado por 25 anos.

— Não posso. Ele quebrou você.

— Sim, ele me quebrou. Mas a morte dele está quebrando você e vai quebrar muito mais se você reprimir a dor ao invés de senti-la.

Ergue as sobrancelhas, os olhos carregados de surpresa.

— Isso parece muito algo que Ana diria.

Sorrio de lado.

— Parece, não é?

Aperto um pouco mais meus braços a sua volta.

— Não gostaria de te ver chorando pelo monstro que me quebrou, mas entendo se você chorar pelo seu pai. O pai ausente, porém que te enchia de amor e carinho quando te via. Não vou te odiar, nem julgar, se sofrer o luto pela perda dele. Você tem um coração amoroso e bondoso, por isso sofre mesmo querendo odiá-lo. Se quiser chorar, pode chorar, Sorellina, eu vou ficar aqui recolhendo suas lágrimas.

O choro rompe seu autocontrole e ela enterra o rosto no meu peito, chorando de maneira sofrida. E, como prometido, eu fico ali, recolhendo cada uma das suas lágrimas. Brittany chora de soluçar até o sono derruba-la.

Levanto com ela em meus braços, com cuidado para não acorda-la. Tim está em pé na varanda quando eu entro.

— Ela dormiu? — Confirmo. — Eu vi quando ela saiu, achei que tinha ido beber água ou algo do tipo, quando demorou fui atrás dela e a vi com você, achei melhor deixarem ter aquele momento.

— Ela vai precisar muito de você nos próximos dias. O luto pode ser devastador, mas o luto reprimido é ainda mais destrutivo.

— Vou ficar por perto.

Deito-a com cuidado na cama e beijo sua testa, como fiz durante toda a sua infância e algumas vezes durante a adolescência.

Grazie di tutto, fratello (Obrigado por tudo, irmão) — sussurra quando afasto os lábios da sua pele

Sarò sempre qui, sorellina.
(Estarei sempre aqui, irmãzinha.)

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Hey, babys!

Como prometido, aqui está mais um capítulo para compensar os quinze dias sem capítulo algum.

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