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Capítulo 25

Despeço-me de Analice e subo direto para o quarto dos meus filhos, fico alguns minutos observando o rostinho adormecido de Levy até ouvir balbuciados e olhar para o lado, encontrando minha sapeca Alice em pé fitando-me com seus espertos olhos azuis.

- Já acordada, principessa? Ainda é madrugada, sabia? - Abre um sorriso banguela e é impossível não retribuir.

Tiro-a do berço, depositando um beijo suave em sua testa. Sento na poltrona de amamentação, colocando-a de pé sobre minhas pernas. A garotinha continua balbuciando e apenas observo sorrindo, em algum momento destraio-me e meus pensamentos voltam para minutos atrás. A frase de Analice ecoa em minha cabeça.

- ...sempre que quiser conversar tomando leite no meio da noite, estarei por aqui.

- Seria perfeito tê-la aqui para sempre, não é Alice? - A pequena responde-me em seu idioma de bebê e sorrio. - O que acha de nunca deixá-la sair das nossas vidas? - Tomo seu gritinho animado como concordância. - É, eu também acho uma ótima ideia.

- O que é uma ótima ideia?

Me atrapalho um pouco para explicar, mas arrumo uma desculpa. Não posso falar para ela que adoraria tê-la em minha vida para sempre.

Depois eu surto um pouco pensando em como será quando minha bebê não for mais uma bebê. Me pergunto se seria muito absurdo fazer meus filhos virarem padre e freira.

Analice tenta me acalmar lembrando que Alice tem apenas oito meses e será minha garotinha por muito tempo. Acompanhando seu crescimento rápido, não tenho tanta certeza disso.

Enquanto assistimos minha filha de menos de nove meses causar o caos em seu quarto, penso novamente em como amo quando nós vivemos esses momentos como se fossemos uma família.

Acho...

Merda!

Depois de Liana, eu prometi que mulher nenhuma jamais entraria no meu coração. Mas acho que essa babá esta chegando perto.

Levanto de uma vez.

- Eu preciso... Preciso dormir, viajo amanhã cedo - saio sem esperar qualquer resposta.

Eu não estou me apaixonando por ela.

Me jogo na cama, respirando com certa dificuldade.

Eu não estou me apaixonando por ela.

Tiro a camisa, jogando no chão.

Eu não estou me apaixonando por ela.

Aperto o peito, tentando, em vão, acalmar a velocidade do meu coração.

Eu só preciso de distância. Só preciso parar de fazer o que estamos fazendo e ficar longe.

É isso!

Quando eu voltar já não vou sentir mais nada.

Faço um exercício de respiração, tentando acalmar as batidas do meu coração.

Não posso permitir que ela continue se aproximando dessa maneira. Não posso continuar desejando ser algo mais do que seu chefe, nem desejar que ela fique nas nossas vidas para sempre. E essa... Essa coisa que está acontecendo entre nós precisa parar.

Terça-feira quando voltar da viagem vou falar para ela. Isso precisa parar.

Ela é boa e eu sou ferrado.

Não posso, não quero e não vou ser o responsável por apagar a luz daquela garota.

Mãos pequenas tateando meu corpo me levam a abrir os olhos. Alice está ajoelhada ao meu lado e grita animada.

- Papa!

Arregalo os olhos.

- Você me chamou de papai? De papà?

- Papa! - Grita mais uma vez.

Sorrindo, aperto ela entre meus braços. Minha ação lhe arranca uma deliciosa gargalhada. Balbuciando, Levy se arrasta até mim. Meu sorriso se alarga quando tenho meus bens mais precisos entre meus braços.

- Vocês sentiram saudades do papà?

- Papa. - Alice volta a repetir, transbordando meu coração de amor e orgulho.

- É, mia principessa, eu sou o papà.

Meus olhos encontram com a tata petulante, ela está em pé próximo a cama com um bolo nas mãos. O sorriso some do meu rosto.

- O que é isso?

Vem devagar até nós, senta na ponta da cama e acende a vela.

- Feliz aniversário, Matt.

Minha garganta fecha. Lágrimas inundam meus olhos, nublando a visão do bolo alto de chocolate com calda de chocolate escorrendo e frutas vermelhas como decoração.

É meu bolo favorito.

- Matt?

Ergo os olhos para Analice.

- Você está chorando? Desculpa eu... - dá de ombros me olhando confusa. - Eu só quis fazer algo legal. Mas agora tô achando que fiz uma merda das grandes porque nunca te vi chorando.

Beijo as cabecinhas dos meus filhos e os deixa na cama, levantando com os olhos fixos no bolo. Olho para a garota que tem iluminado meus dias e sussurro um pedido de desculpas. E de quem, dias atrás, decidi que iria me afastar.

Desnorteado, entro no meu banheiro. Fito meu reflexo no espelho, sem de fato me enxergar.

- Olá, Amigão, pronto para ganhar seu presente de aniversário?

Inspiro profundamente, apertando o mármore da pia. Expiro. Inspiro. Expiro. Inspiro. Expiro. Inspiro.

Abro os olhos, fitando o espelho.

- Levanta, putinha, hora de ganhar seu presente de aniversário - puxa meus cabelos e me joga no chão, rindo de um jeito medonho. A voz embolada não nega o estado de embriaguez.

Aperto a pia com mais força.

- Ainda tá vivo, amigão?

Empurra meu corpo machucado com o pé. A dor me faz encolher um pouco.

- Ei, tá vivo?

Tento abrir os olhos, mas o inchaço não permite.

Gemo de dor quando outro chute me atinge.

- Ah, tá vivo sim.

- Matt? - A voz suave do outro lado da porta me arranca de dentro da minha cabeça. - Matt? Você tá bem?

Aperto os olhos, inalando profundamente o ar.

- Desculpa incomodar, os gêmeos e eu vamos embora.

- Não! - Peço meio desesperado.

- Não?

- Não. Espera aí, saio em um minuto.

- Tudo bem.

Repito algumas vezes o exercício de respiração, tentado retomar o controle sobre minhas emoções. Lavo meu rosto e fito o espelho.

- Hoje não, Bill. Hoje não.

Respiro fundo uma última vez e volto para o quarto.

Me esforço para sorrir quando meu olhar encontra com o da tata petulante.

- Obrigado, Ana - beijo sua bochecha após apagar a vela.

- De nada. Você tá bem? Ultrapassei algum limite aqui?

- Estou bem, é que... Faz vinte e três anos que não comemoro meu aniversário. A última vez que fiz isso minha mãe ainda era viva.

Arregala os olhos.

- O que? Por quê? Você já era coração de gelo com dez anos?

Não, mas já era bem fodido.

- Como você descobriu que esse é meu bolo favorito? - Desvio do assunto.

Dá de ombros.

- Você é um dos assuntos favoritos da sua irmã. Foi assim também que descobri que seu aniversário é hoje. Na verdade, isso ela não me contou, ouvi em uma conversa dela com Tim.

Me inclino, tirando Levy da cama antes que caia no chão.

- Ouvindo as conversas alheias, senhorita Genebra?

- Não é culpa minha se sua irmã fala alto sem conferir se tem alguém por perto.

Dá de ombros, apenas rio de sua cara de pau.

- Vamos comer isso aí? - Aponto para o bolo.

- Merda! Esqueci os pratos. E os talheres. Droga!

Olha para os lados agitada. Deixa o bolo sobre a minha escrivaninha e sai.

Sorrio para Levy. O pobrezinho está olhando para a porta por onde a babá saiu sem entender nada.

- Ainda não se acostumou com as loucuras da tata petulante, filho?

Ele sorri para mim. Converso um pouco com ele, perguntando coisas que ainda não pode responder, não em um idioma meu entenda. Enquanto isso, Alice se diverte jogando todos os meus travesseiros no chão. Uma pequena bagunceira.

Levy resmunga e se contorce pedindo para ir para o chão. Deixo-o sentado no tapete ao lado da minha cama e viro para pegar sua irmã.

Arquejo surpreso ao vê-lo levantar sozinho, tendo a cama como apoio. Eu nunca tinha visto ele ficar em pé.

- Desde de quando você faz isso, ragazzone? Você já anda? Mas você ainda nem engatinhou.

Alice grita animada e bate a mãozinha no braço dele, fazendo o garotinho cair.

Ela fala alguma coisa na língua dos bebês e me olha, apontando o dedinho gorducho para o irmão.

- Agora você já sabe apontar, Alice? Só viajei por alguns dias, mas a sensação é que perdi anos da vida de vocês.

Me abaixo, ajudando meu garotinho a levantar. A mãozinha pequena segura meu lençol com força e afasto as mãos devagar, pronto para segurá-lo se for preciso.

Um gigantesco e orgulhoso sorriso estica meus lábios enquanto fito meus bebês em pé na minha frente.

Já faz alguns dias que Alice começou a ficar em pé sozinha, mas ela ainda não se arrisca a dar passos, apenas quando tem algo segurando-a. Quando está no andador ela praticamente corre de um lado para o outro.

- Vocês não acham que estão crescendo rápido demais não? Parece que foi ontem que eu estava surtando no hospital porque tinha dois bebês e nenhuma mãe para eles.

Arrasto-me um pouco para trás, sorrindo para os dois.

- Vem, vem com o papà - chamo os dois com as mãos.

- Papa! - Sorrio para minha piccola ragazza.

- Vem, filha.

- Papa! Papa!

- Vem, minha pincipessa - de joelhos, me inclino na direção dela com a mão esticada.

Para minha surpresa, não é Alice que dá os primeiros passos, mas sim Levy.

Arregalo os olhos.

- Vem, ragazzone, vem para o papai.

Inseguro, dá o segundo passo.

- Isso, filho, vem!

Dá mais dois passinhos e cai. Felizmente a distância entre nós é curta, por isso consigo pegá-lo, impedindo que se choque com o chão.

- Parabéns, filho! Você tá andando, meu garotão tá andando!

Alice grita, contagiada pela minha animação. Puxo-a para meus braços, beijando suas bochechas gorduchas.

- Viu isso, filha? Seu irmão deu os primeiros passinhos, não é incrível? Em breve será você - beijo as bochechas dos dois. - Droga, eu deveria ter gravado.

- Eu gravei - olho para a porta, encontrando a tata petulante com um sorriso no rosto e o celular na mão.

Coloca o celular no bolso do short e se aproxima de nós sorrindo. Estica os braços e Levy se joga para ela, todo derretido.

Eu o entendo perfeitamente, tentei resistir mas é impossível não se render a essa garota.

Ela enche o bebê de beijos e o parabeniza por sua conquista. Se abaixa e conversa com Alice sobre a conquista do irmão e sobre suas próprias conquistas.

Depois deixa os dois no chão, começando a se movimentar pelo meu quarto e a abrir todas as cortinas e janelas.

- Seu quarto é muito sombrio. - olha em volta, o rosto repuxando em uma careta - Vamos comer na varanda. - vai ate lá abrindo as portas duplas de vidro. - Não tem uma mesa - reclama com as mãos na cintura. - Por que não tem uma mesa?

- Não achei necessário.

Bufa indignada.

- Claro que não! Seu coração de gelo não te permite apreciar as coisas boas da vida, como a vista do seu jardim lindo com uma piscina linda - olha em volta novamente. - Vamos comer na varanda mesmo.

- No chão?

Ergue a sobrancelhas para mim.

- É isso ou comer na cozinha com Kim e Lucy.

- O chão tá ótimo.

Sorri satisfeita, pega os dois bebês do chão, um por vez, e me entrega.

- Esqueci os pratos - faz bico.

Balanço a cabeça.

- Trouxe garfos pelo menos? - confirma - Ótimo - saio para a varanda com meu filhos.

Alice engatinha até o vidro do parapeito e grita animada, batendo as mãozinhas contra ele. O irmão dá passos inseguros até ela, também se animando ao se aproximar do vidro.

A tata petulante não demora a se juntar a nós. Sai com o bolo nas mãos e me pede para pegar as vasilhas sobre minha cama.

- Como conseguiu chegar até aqui sem quebrar meus filhos ou estragar o bolo? - Questiono, voltando para a varanda.

- Sua pouca fé em mim me ofende.

- Você é um desastre ambulante. Não é atoa que Lucy não te deixa mais entrar na cozinha quando ela tá cozinhando. Aliás, como conseguiu fazer esse bolo sem tocar fogo na casa? Ou em você mesma.

- Eu sou desastrada, mas não irresponsável. Cozinho sempre com cuidado. Assim como cuido dos seus filhos com muito cuidado.

- Não fica chateada, eu estava brincando - sento ao seu lado e me inclino, beijando seu pescoço.

Sorrio quando ela estremece.

Estamos nessa... pegação? Não sei qual a melhor palavra, mas está fazendo isso há semanas, mas ainda não fomos além dos beijos. Sexo é algo complicado para mim e prefiro ir com calma, já ela não sei qual é o motivo para ainda não ter tentado algo mais.

Saio dos pensamentos quando sinto mãozinhas pequenas segurando meu joelho. Alice sorri olhando para o recipiente em minhas mãos.

- Você conhece isso aqui, né? Sabe que sua comida tá aqui dentro.

- Comida não, Matteo, memê.

- Não vou falar isso.

Revira os olhos, arrancando os dois potes da minha mão. Senta meus filhos na nossa frente, tira as tampas e entrega os potes. Eles fazem uma imensa bagunça com as frutas enquanto Analice e eu nos esbaldamos com o bolo de chocolate.

Rindo, conversando e interagindo entre nós e com meus filhos, mais uma vez me pego desejando que essa seja para sempre nossa rotina.

- Por que tá me olhando assim?

Largo o garfo, limpando seus lábios um pouco sujos de chocolate. Selo rapidamente seus lábios com os meus, unindo nossas testas em seguida.

- Obrigado.

- Tudo para o meu ranzinza favorito - fala risonha.

Sorrio, acariciando seu rosto bonito.

- De verdade, Analice, obrigado. Você ressignificou essa data para mim.

Seu rosto fica sério, seu olhar mais intenso.

- Você é especial, Matteo. Acho que te fizeram desacreditar disso, mas você é muito especial. Enquanto eu estiver na sua vida, vou fazer questão de te lembrar disso.

Une nossos lábios. O beijo carregando de carinho mexe com minhas emoções. Aperto os olhos com força quando as lágrimas tentam transbordar.

Aqui, com ela em meus braços só consigo desejar que ela fique em minha vida para sempre. Não para ela me fazer sentir especial, mas porque ela faz eu me sentir vivo. Me fez descobrir que, apesar de estar estraçalhado, ainda tem um coração batendo dentro de mim.

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Heyyy, peoples!!!!

Então, eu fiz uma simulação com as características dos gêmeos em um app de IA e fiquei tão apaixonada que decidi compartilhar o resultado com vocês, principalmente porque ficou muito parecido com a maneira que os imagino.

Alice Martina Di Rienzo

9 Meses

1 Ano



Levy Federico Di Rienzo

9 Meses


1 Ano



Gêmeos Di Rienzo

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