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Capítulo 18

⚠️ALERTA DE GATILHO⚠️

Esse capítulo contém cenas de violência física. Acho que no início parece coisa pior, mas é “apenas” violência física.

— Já tá acordado? Você foi dormir às três da madrugada.

— Dormir é superestimado — respondo sem tirar os olhos do notebook.

— Não é não. Dormir é necessário, nosso corpo precisa.

— Não tanto. Durmo duas horas e está ótimo. Repito: dormir é superestimado, sexo também.

Levanta a sobrancelha, sorrindo.

— Você não transa, não é? Por isso vive estressado. — Finalmente a olho, ela ergue as mãos. — Okay. Okay. Eu percebi que passei dos limites, não tá mais aqui quem falou. Já comeu? — nego — Vou fazer nosso café da manhã.

Volto a redigir o e-mail. Suspiro quando ela me chama.

— O que foi, Genebra? — respondo sem me dar ao trabalho de olhar para ela.

— O que acha de começarmos a introdução alimentar hoje?

Agora ela conseguiu minha atenção.

— Mas e minha irmã? Achei que ela quisesse participar.

Dá de ombros.

— Não acho que ela vai se importar.

— Não sei, acho que ela deveria participar — afinal está participando ativamente da vida deles deswue que nasceram, enquanto eu tenho sido relapso e ausente.

— Eu perguntei ontem, a disse que não se importa.

— Tem certeza?

— Quer ver a conversa? — tira o celular do bolso da calça, mas nego.

— Antes precisamos conversar com a pediatra.

— Brittany e eu levamos eles lá antes dela viajar e falamos sobre isso, ela concordou. De qualquer maneira, quando der umas oito horas ligo para a doutora Kurts e falo sobre isso, aí podemos começar no almoço. O que acha?

Concordo, contendo o sorriso de animação.

Aproveitando que Analice está melhor, dedico toda minha manhã a resolver as pendências que não exigem minha presença física.

Quando os gêmeos acordam preciso continuar meu trabalho no quarto pois agora minha filha exige minha atenção sempre que estou por perto.

São onze e meia da manhã quando Analice bate na minha porta avisando que o almoço dos bebês está pronto. Chegando na sala, encontro os dois sentados no tapete com suas carinhas amassadas.

— Estavam dormindo?

— Sim, acordaram há uns dez minutos. Com isso quero dizer que Alice acordou e depois acordou o irmão puxando o braço dele através da grade do berço.

Rio.

Essa piccola é muito sapeca.

Pego-os no braço, beijando as cabecinhas cheirosa antes de seguir Analice para a cozinha.

— Eita, Chefinho, esquecemos um detalhe.

— Qual?

— Não temos cadeiras para eles.

— Posso providenciar agora.

— Mas voltamos depois de amanhã, vai ser desperdício de dinheiro.

— Dinheiro não é problema.

 Revira os olhos.

— Não é porque você pode comprar que você deve. Seria só desperdício porque eles já têm essas cadeiras lá em Los Angeles.

— Então a gente senta eles no sofá.

— No seu sofá branco? Você sabe que se eles não gostarem podem cuspir, não é?

— Sei e não me importo.

— Mas...

— No sofá, Analice.

— Tudo bem, então.

Coloca alguns legumes em dois pratos de sobremesa e amassa com o garfo. Enquanto isso, tento controlar meus filhos. De um lado Alice puxa minha orelha e do outro Levy morde meu ombro.

— Vou te esperar na sala — assente sem me olhar, muito concentrada na atividade.

Sento os dois lado a lado no sofá. Entrego para Alice o chocalho irritante que ela adora e para Levy dou um teclado musical que ele amou. Não consigo descobrir qual brinquedo é mais irritante.

A tata petulante não demora a vir para sala. Me entrega um dos pratos e se ajoelha ao meu lado.

— Não achei colher de plástico, então toma muito cuidado.

Assinto, observando a pequena colher de chá, ou de café, não sei bem.

Antes que eu tenha a chance de encher a colher, Alice mete a mão no prato, espalhando um pouco da comida. Fica olhando para a própria mão e ri, antes de bate-la no meu nariz.

Ao meu lado, a tata petulante cai na risada, fazendo a bebê rir ainda mais. Quando dou por mim, estou rindo também.

Analice se levanta correndo e pega o celular.

— Posso tirar uma foto?

— Não.

— Deixa, Chefinho, prometo que mando pra você e apago, é apenas um registro divertido pra você mostrar pra sua filha daqui há uns quinze ou vinte anos.

— Não.

— Pensa em como vai ser um momento bonito você sentado no sofá com ela mostrando o dia que ela te sujou de cenoura, abóbora e batata.

Me afasto um pouco quando Alice tenta repetir o feito. A menininha ri faceira e sorrio de volta.

— Você quer? — aproximo a colher com um pouco de abóbora da boca dela. Ela demora um pouco, mas abre a boca.

Faz uma careta e cospe um pouco da abóbora.

— Não gostou, filha? — pergunto rindo.

Levy se inclina na minha direção, curioso. Pego um pouco da comida pastosa, levando a boca dele. O bebê faz um movimento fofo, como se estivesse mastigando, apesar do alimento estar amassado. Se lambe um pouco e se inclina novamente na minha direção.

— Você gostou? — levo mais um pouco a sua boca.

Tento alimentar Alice, mas ela resiste um pouco, virando o rosto. Ela realmente não gostou da abóbora. Continuo alimentando Levy e tentando Alimentar Alice. Em determinado momento ela aceita. Observo com expectativa.

— Hum, então você não gosta de abóbora mas gosta de batata, tudo bem. Vou lembrar disso.

Levy não rejeita nenhuma das opções, me arrancando sorrisos bobos e orgulhosos.

Analice colocou pouca comida, portanto acaba rápido. Apenas quando o pratinho está limpo, percebo que fiz tudo sozinho.

Olho para o lado, ela está em pé sorrindo largamente. Segura o celular em uma mão e o prato na outra.

— Essa é a cena mais bonita que já vi na vida.

Levanto, levemente desconfortável com seu olhar emocionado.

— Vem terminar seu trabalho, Genebra. Talvez eles ainda comam mais um pouco.

Assente, me olhando de um jeito estranho.

— Genebra, a comida.

— Ah, sim.

Larga o celular, se ajoelhando na frente deles. Levy aceita mais três colheradas, antes de rejeitar. Mas Alice, minha garotinha comilona, ainda come um bocado.

Durante todo o tempo, a babá conversa com eles. As vezes eles respondem no idioma dos bebês. É engraçado porque ela faz a tal voz de idiota e os responde como se de fato tivesse entendido o que falaram.

Ela para de dar comida a Alice quando a piccola ragazza bate as duas mãos no prato e faz uma grande bagunça sujando a si mesma, a babá e o irmão.

Analice não se importa e dá risada.

Discretamente, tiro algumas fotos, concordando com ela que esse momento é bonito e inesquecível.

Enfio rapidamente o aparelho no bolso quando ela levanta.

— Me ajuda a dar banho neles?

Concordo.

Me aproximo do sofá quando ela vai levar os dois pratos para a cozinha. Tiro as roupas dos dois, deixando-os apenas de fralda descartável.

Quando a babá se aproxima de mim, Levy se joga para os braços dela.

Me distraio com seu sorriso.

— Vamos?

Scusi?

— Vamos dar banho neles?

Concordo, seguindo-a até a suíte do quarto onde estão os berços.

Damos banho nos dois, os vestimos com roupas quentes, uma vez que o frio já chegou a nova York, e brincamos um pouco com eles antes de colocá-los para dormir.

Beijo a cabeça dois e olho para a babá.

— Vou para o meu quarto trabalhar, tenho uma vídeo conferência entre às três e às quatro horas, então só me chame se for algo sério relacionado aos meus filhos.

Assente e me tranco no quarto, onde permaneço por toda a tarde e início de noite.

— Se você vai atrapalhar minha vida por que se meteu em brigas para defender aquele pretinho metido a besta, então pelo menos vença a droga da briga.

Me arrasta pela gola da camisa até meu quarto e me empurra. Choramingo quando minha cabeça bate no chão.

— Você está chorando?

N-não.

— Está sim! — se abaixa na minha frente, segurando meu queixo com força — Já disse que não vou criar uma bichinha.

Levanta e tira o cinto. Meu corpo inteiro treme, sabendo o que está por vir.

— Tira a roupa e se ajoelha.

Balanço várias vezes a cabeça.

Grito quando ele chuta meu joelho.

— FAZ O QUE EU MANDEI! Vamos, amigão, tira a roupa e ajoelha.

Minha falta de reação o faz chutar meu outro joelho.

— TIRA A ROUPA AGORA OU VAI SER PIOR PRA VOCÊ!

Tremendo e tentando não chorar, tiro toda a roupa, suplicando com o olhar para ele não fazer isso.

— Agora ajoelha, vou te ensinar a ser homem. — Tremendo muito, encosto meus joelhos no chão, tentado me preparar para o que está por vir. — Você conhece as regras, amigão, serão dez cinturadas, mas cada lágrima que você derramar aumentarei mais dez até que seu corpo molenga não aguente mais.

Aperto os olhos com força quando o cinto de couro atinge minhas costas pela primeira vez.

Em seguida vem a segunda, terceira quarta e quando finalmente a décima chega, sinto gosto de sangue na minha boca. Mordi meu lábio com muita força tentando conter as lágrimas.

— Tá aprendendo a ser homem — para na minha frente, sorrindo de uma maneira macabra. Ajoelha e segura meu maxilar com força — O que foi isso nas suas costas, Matteo? Por que está roxa?

— E-eu... — seu aperto em meu maxilar intensifica.

— O que foi isso?

— E-eu cai.

— Caiu como?

— Escorreguei no banheiro e caí — conto a mentira que ele me obrigou a decorar.

O sorriso macabro estica seus lábios.

— Bom menino. — Aperta meu rosto com mais força. — Lembre-se, se falar algo diferente disso, vou machucar as pessoas que você ama. Você não quer isso, quer, amigão?

Balanço a cabeça, negando.

Ele sai do quarto e pouco depois escuto a porta bater da sala bater. Sabendo que ele voltou para o trabalho, jogo meu corpo no chão e choro, sentindo minhas costas arderem como se estivesse em carne viva.

— INFERNO!

Soco a parede do elevador, sem me importar com as câmeras.

Após acordar perturbado, saí para correr no Central Park, tentando esquecer o maldito pesadelo. Mas não funcionou. Claro que não funcionaria. Não é um simples pesadelo, é uma maldita lembrança.

Detenho-me no hall de entrada, respirando fundo, não querendo chegar perto dos meus filhos com essa energia pesada.

Junto as sobrancelhas ao me aproximar do corredor dos quartos e ouvir uma música agitada, não está muito alta, mas o suficiente para eu ouvir.

Paro em frente ao quarto de hóspedes vazio e abro lentamente a porta. Minhas sobrancelhas quase grudam no cabelo com a cena surpreendente.

Analice está apenas de pijama, dançando uma música que suponho ser latina. O mais surpreendente é sua desenvoltura, ela tem muito gingado.

Abro um pouco mais a porta, apoiando meu ombro contra o batente, cruzo os braços sem conseguir desviar os olhos, totalmente hipnotizado. Os olhos dela estão fechados, por isso não me nota.

Uma, duas, três músicas depois ela finalmente abre os olhos. Ofegante e sorridente, vai até o celular, ainda sem me notar, pausa a música que está iniciando e prende os cabelos em um coque.

— Vamos tomar um banho e fazer a fórmula dos gêmeos, né, Ana — fala para si mesma.

Faço careta quando ela vira e se assusta, soltando um grito estridente.

— Que merda, Matteo! Quer me matar do coração? — reclama com a mão no peito.

Meus olhos escaneiam seu corpo lentamente, fico impressionado em como ela parece cada dia mais bonita. Ao perceber o que estou fazendo limpo a garganta, olhando para um ponto aleatório do quarto.

— Você dança bem — deixo escapar.

Sorri orgulhosa.

— Obrigado. Nunca fiz aula de dança, acredita? Taylor diz que esse talento vem da minha veia latina.

Ah é, mãe colombiana.

— Você dança com frequência? Já ouvi essas músicas tocando no seu quarto.

Seus olhos assumem um ar melancólico.

— Normalmente só danço quando estou triste, é uma maneira de extravasar.

— O que te deixou triste?

Engole seco, esfregando o pé no carpete cinza.

— Amanhã é aniversário de morte da minha mãe — sua voz sai tão baixa que mal consigo ouvir.

Tinha esquecido disso.

— Sinto muito.

Eu sei que é uma frase clichê, mas eu realmente sinto muito por ela. Também perdi minha mãe e sei como é doloroso. Para ela deve ser ainda mais, maneira como perdeu a mãe foi cruel, essa parte da sua história eu li e é pesada.

Balança a cabeça e faz um gesto de desdém com a mão.

— Tudo bem, foi há muito tempo. Vou tomar um banho e fazer o leite dos gêmeos.

Balanço a cabeça e abro espaço para que ela passe.

Observo sua tatuagem aparecendo na parte de cima das suas costas. Meus olhos afoitos vão descendo, quando estão chegando onde não deveriam, ela vira, me fazendo desviar o olhar.

— Pode ir no mercado por favor? — ergo as sobrancelhas em questionamento — Precisamos de algumas frutas para os gêmeos. Principalmente banana, ontem eles amaram.

— Não seria melhor hoje oferecer algo novo? Tipo melancia, ou melão. Abacate também parece uma boa, são muito coloridos e podem atrair a atenção deles.

— Faz assim, você traz um abacate, um mamão e algumas bananas. Vamos embora amanhã, se trouxer mais que isso pode estragar.

— Okay, algo mais?

— Não, ainda temos abóbora e batatas, vamos manter isso por enquanto. Quando a gente voltar para Los Angeles, introduzimos outros legumes.

Concordo com a cabeça e entro no meu quarto. Pego minha carteira e celular, pois deixei aqui quando sai para correr, e saio.

Na volta, encontro a babá na sala brincando com Alice. Pouco depois Levy acorda e alimentamos os dois com as frutas.

Analice e eu caímos na risada quando Levy enfia a mão no abacate e leva a boca. Eles fazem isso algumas vezes e no final estamos os quatro sujos e coloridos de fruta.

É um momento tão gostoso e tão... Família. Há muito tempo não me sentia tão confortável de rir com alguém. Encaro Analice enquanto ela conversa com meus filhos.

Por que ela atravessa minhas barreiras com tanta facilidade?

Por que não sinto necessidade de me proteger dela?

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