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Capítulo 13

— Perdeu alguma coisa nos meus peitos?

Adam desvia os olhos constrangido, mas a loira continua olhando para ele como se fosse pular em seu pescoço a qualquer momento.

Sem controle, meus olhos descem até seu colo. Ela não está vestindo uniforme e a blusa branca de alças finas deixa seus seios bastante destacados, apesar de serem pequenos.

Desvio os olhos e limpo a garganta.

— O que faz aqui, senhorita Genebra?

— Eu não sei se o senhor sabe, mas eu sou babá, fui contratada para cuidar de bebês não atender a porta. Seus convidados começaram a chegar, eu estava desocupada e não vi problema em recebê-los, mas recebi uns olhares muito nojentinhos de alguns velhos e me recuso a abrir a porta novamente, porque vou enfiar sua caneta chique e dourada no olho do próximo velho babão que me olhar maliciosamente ou na próxima dondoca que me olhar com nojo.

Ignoro seu tom, sabendo bem como esse pessoal tira qualquer um do sério.

— Onde está Sarah? Ela foi contratada para ajudar no jantar dessa noite e principalmente para atender a porta.

— Eu não sei, Matteo, sou babá de bebês não de piranhas, eu hein! — ergo a sobrancelha esquerda, ficando impaciente com seu tom de voz. Ela balança levemente a cabeça, fazendo cara de deboche — Senhor, fui contratada para cuidar dos seus filhos, não das funcionárias. Agora se me dá licença — faz uma reverência cheia de floreios e sai.

— Ela fez uma reverência? — Adam questiona confuso, ainda olhando para a porta.

— O hobbie dessa fedelha é me irritar nas horas vagas, ás vezes nas ocupadas também.

Adam me olha incrédulo.

— E o senhor ainda não demitiu ela? Ela acabou de debochar do senhor, Paisley foi demitida por menos.

— Está tentando me dizer como fazer meu trabalho, Thompson?

— N-não s-senhor — dou as costas e quase reviro os olhos —, foi apenas uma observação.

— Não pedi sua observação, Adam. Agora vamos, tenho um jantar para conduzir e velhos babões para agradar.

Saio do escritório e ele me segue.

Adam é meu assistente pessoal há um ano e meio. Contratei ele após entrar na minha sala e encontrar Carolyn, sua antecessora, nua e de pernas arreganhadas, literalmente, na minha sala na empresa.

É, por algum motivo desconhecido as mulheres gostam de tirar a roupa para mim sem eu nem pedir. Eu não sei o que passou na cabeça dela, eu nunca evidenciei nenhum interesse por ela. Sou extremamente fechado, não sei porque ela achou que eu receberia aquilo bem.

O mais embaraçoso foi que eu não estava só, Giuseppe Rissoni, CEO da nossa filial na Itália, estava comigo. E Timothy também. Ele, claro, não perdeu a oportunidade de me irritar lembrando disso meses atrás quando o episódio se repetiu aqui em casa com Gordon, a babá anterior a Analice. Depois do incidente com Carolyn, decidi que contrataria um homem para o cargo, de preferência hétero.

— Iaí, cara! –— encontro Tim no hall de entrada e ele me abraça.

Sempre tão... afetivo.

Ele sabe meus limites e os ignora.

Os ignora porque acha que é melhor para mim, mas ainda assim isso me irrita muito.

— Espaço pessoal, Timothy.

— Você não precisa mais ser assim, Matt, você sabe. Por que você não segue meu conselho?

Suspiro frustrado e irritado por ele voltar nesse assunto. Parece uma frase aleatória mais não é.

Tim conhece minha história, sabe dos meus traumas e limites, por isso fica me enchendo o saco. Quer que eu procure terapia, mas eu não quero. Não acho que conversar com um estranho sobre minhas merdas vai ajudar em qualquer coisa, relembrar o passado nunca ajuda em merda nenhuma.

— Vá você fazer terapia, já que é tão bom. E não toque mais nesse assunto comigo, Timothy. Tenho trinta e dois anos, você não precisa mais cuidar de mim, então para de me encher a paciência — ele abre a boca para falar algo, porém não fico para ouvir, dou as costas e entro na sala de visitas, onde meus convidados estão. — Buona notte!

— Aí está ele, o grande Matteo Di Rienzo — seguro a vontade de revirar os olhos e cumprimento educadamente o diretor que falou comigo e todos os outros que vieram com ele.

Pelo menos duas vezes por ano Tim e eu promovemos um jantar com os acionistas, investidores e diretores da Alpha Eletronics. É uma maneira de agradá-los, levantar a moral e essas merdas.

Eu odeio eventos sociais, odeio ter que interagir com as pessoas, mas odeio ainda mais esses jantares. No entanto, meu melhor amigo e vice-presidente da Alpha insiste nisso. O jantar anterior, seis meses atrás, ocorreu na casa dele portanto esse tinha que acontecer aqui, ás vezes também nos reunimos em algum restaurante renomado, mas dessa vez preferi o conforto da minha casa.

Contenho uma revirada de olhos quando os homens riem das histórias absurdas que um velho conta sobre a noite que teve com sua sugar baby dias atrás, ele nem ao menos respeita as mulheres presentes.

Humpf! Duvido que seu pirulito murcho faça muita coisa.

Pirulito murcho?

Definitivamente preciso demitir a tata petulante, a convivência com ela está me afetando negativamente.

— Analice tá te chamando — Tim sussurra discretamente.

A tata petulante está na porta e faz cara feia quando me aproximo.

— Preciso de um extra por desvio de função.

— O que quer, senhorita Genebra?

— Lucy pediu pra avisar que o jantar está pronto.

Grazie Dio!  A tortura está mais próxima do final.

Grazie!

— Não me agradeça, me dê um bônus de natal.

Sorri faceira.

— O jantar está pronto — anuncio e uma garota estava no colo de um velho levanta, visivelmente aliviada. Esse diretor não é casado, então deduzo que a mulher bonita é uma de suas acompanhantes de luxo.

— Taylor? — a babá passa por mim, aproximando-se da mulher.

A garota empalidece e dá um passo para trás, sendo acolhida pelos braços do homem.

— Então seu verdadeiro nome é Taylor, docinho?

A garota estremece e olha para todos, antes de engolir seco e negar com a cabeça.

— Ela deve estar me confundindo, meu nome é Ellen.

Analice dá dois passos para trás, parecendo ter sido atingida por um soco. Balança a cabeça, meio atordoada.

— É, acho que te confundi com a pessoa que costumava ser minha melhor amiga.

Quando passa por mim, posso notar que seus olhos estão cheios de lágrimas.

Ouço um pigarro e desvio os olhos para Timothy. Ele indica os diretores com a cabeça e retomo a postura, convidando todos para o jantar.

A noite se arrasta, mas graças a Deus chega ao fim. Quando o último diretor passa pela porta olho para o teto.

Grazie Dio!

— Leite?

— Não.

— Tem certeza? Tá morninho, esquentei agora.

Expiro com força.

Enche um copo e coloca na minha frente.

— Leite quente é bom pra espantar tristeza.

— Do que está falando, Genebra? — me forço a perguntar.

— De você triste.

— De onde você tirou isso?

— Ah, nem vem, eu percebi que você anda meio pra baixo. Mais quieto que o normal.

— Não sei de onde tirou isso, mal nos vimos essa semana — resmungo, escondendo a surpresa por ela ter notado a mudança no meu humor.

— Tudo bem no seu trabalho? — ergo as sobrancelhas, questionador — Estou tentando descobrir o que te deixou menos azedo e mais... Pra baixo.

— O que nós somos, senhorita Genebra?

— Chefe e funcionária?

— É uma pergunta?

— Não, uma resposta com interrogação no final — seu sorriso quase me faz sorrir e para não fazer isso tomo a droga do leite.

A aproximação dessa garota é perigosa.

O sorriso dela aumenta e tomo o resto do leite de uma vez, deixo o copo dentro da pia e subo diretamente para o quarto dos gêmeos.

Parado ao lado do berço de Alice, observo o rostinho adormecido da minha garotinha.

Se esforçaram muito para destruir minha capacidade de sentir, mas felizmente não houve êxito. Por muito tempo odiei isso, especialmente quando Liana aconteceu, mas hoje, olhando para a coisa mais pura que já fiz, fico grato.

Não poderia viver em um mundo em que eles não fossem o amor da minha vida.

Desperto das lembranças ao sentir a boca desdentada e babenta de Levy no meu ombro.

— Não, ragazzone, não pode.

Limpo minha pele e sua boca com a fralda e coloco-a sobre meu ombro.

Com quatro meses meio, estão na fase na fase de colocar a boca em qualquer coisa que estiver ao seu alcance. Alice vive cercada por muitos mordedores e brinquedos de borracha, mas Levy parece ter preferência por pele humana. Ele vive tentando nos morder, ou mordendo o próprio pé. Aliás, ele tem uma flexibilidade impressionante.

— Tá fazendo o que aqui?

— Achei que essa fosse minha casa — respondo sem olhar para trás.

Ela para na minha frente e me esforço para ignorar o quanto fica sensual no pijama amarelo ovo. Ninguém fica tão bem quanto ela nessa cor.

Estica o braço para pegar Levy, mas nego, ela abre um sorriso largo e vai para o outro lado do berço, acariciando os cabelos volumosos da garotinha que ressona tranquilamente.

— Eu te vi aqui — sorri para mim —, todas as madrugadas dessa semana e desconfio que esse seja um padrão. Nunca te via antes porque você vem quando estão todos dormindo, não é? Precisa manter a fachada de homem de gelo sem coração, não é, Ana de Arendelle?

Sua observação certeira me deixa desconfortável, ativando meu modo defensivo.

— São meus filhos, preciso me certificar que você, a pessoa mais desastrada do mundo, está mantendo-os vivos. Não presuma que sabe qualquer coisa sobre mim, senhorita Genebra. Lembre-se: não somos amigos.

Seu sorriso aumenta quando ela desvia os olhos para dentro do berço.

— Oi, princesa — sorri para a piccola ragazza sonolenta, em resposta a bebê sorri —, você é mesmo um reloginho, não é? Acorda sempre na mesma hora para comer — enfia as mãos no berço, levantando Alice — Vamos memê, meu amor?

— O que diabos é memê?

— Comer, Matteo. Memê é comer. É bom nessa idade começar a estimular a fala deles e memê é uma palavra curta que eles vão associar a comida e logo começarão a reproduzir — sorri e se aproxima de nós, apontando o dedo para mim — Esse é seu papà, Alice — seu sotaque horrível me arranca uma careta. — Ele é chato, repita comigo chato — fala a palavra bem devagar e a garotinha fixa os olhos em seus lábios, Levy se mete na conversa falando no idioma dos bebês e ela sorri, curvando um pouco o corpo para conversar com ele — Você concorda comigo, garotão? Seu papà é um chato, não é? — faço careta, ela está fazendo a tal voz de idiota.

— Senhorita Genebra, se essa for a primeira palavra dos meus filhos, você vai ser demitida. E por favor, pare de estragar meu idioma.

Sorri e se afasta.

— Tá com sono?

— Ele não vai responder.

— Eu sei, tô falando com você. A propósito, você sofre de insônia, não é? Praticamente toda madrugada te ouço ou te vejo.

Desvio os olhos dela para Levy, lembrando dos verdadeiros motivos para meu sono tão escasso. E prometo a mim mesmo, mais uma vez, que os protegerei com minha própria vida se preciso for, para não permitir que passem por nem um terço do que passei.

— Ele tá acordado há muito tempo? — pergunta quando o menino apoia a cabeça no meu ombro. Ela me entrega a chupeta, tiro a fralda que ele suga de sua boca e troco pelo objeto.

Olho para o relógio em cima da porta da varanda.

— Meia hora, mais ou menos.

— Ele vai dormir logo, mas precisa comer antes. Vai descer comigo enquanto faço a fórmula ou vai me entregar ele?

Penso um pouco, encarando a babá.

Meu instinto de autopreservação me manda entregar o bebê para ela e me trancar no meu quarto. Mas meu lado pai, que parece ter de fato despertado, me implora para não deixá-lo, não ainda.

Eu vivi por muitos anos com um vazio que nada preenchia, e então conheci Liana, ela preencheu todas as lacunas, me fez sentir completo como nunca antes, mas ela se foi e deixou um espaço ainda maior aqui, achei que estava condenado a viver com isso para sempre. Achei que seria incapaz de amar alguém mais do que amei ela. Mas então eles nasceram, e eu não sei explicar tudo o que senti ao segurar os dois nos braços pela primeira vez.

Sou incapaz de colocar em palavras a grandiosidase do momento.

Eu era pai.

Eu sou pai.

E mesmo com todo o inferno que passei, mesmo sendo a pessoa que fui obrigado a me tornar, não consigo ignorar nem resistir a tudo que sinto quando olho para esses dois pares de olhos azuis tão iguais aos meus.

Ele me diria que sou fraco, e eu acho que sou mesmo. Ma non me ne frega niente. Não quando se trata deles.

Observo Levy, que dormiu em meus braços. Ele é sempre tão tranquilo. Distraído, desvio os olhos do menino para a babá e me ajeito na banqueta, sentindo-me de repente desconfortável.

Dannazione!

— Não pode jogar o brinquedinho, Alice! — reclama, com o corpo curvado e a bunda empinada em minha direção enquanto pega o mordedor que Alice jogou no chão.

Dio Santo!

Eu sou quebrado, todo traumatizado e tudo mais, mas não sou de ferro.

Tubo bem que no geral eu me controlo muito bem e não me deixo abalar por qualquer mulher. Bem poucas conseguiram isso, e com muito esforço. Mas essa maledetta tata  mexe comigo sem nem se esforçar.

Ou ela está me seduzindo e fazendo parecer que não?

Fixo meus olhos na garota conversando animadamente com minha filha enquanto despeja o leite na mamadeira e penso que não tem como ela estar tentando me seduzir.

Não tem nenhum sinal disso.

Sim, ela já deixou claro que sente atração por mim e já me chamou de gostoso. E eu sei que deveria estar preocupando com a facilidade com que permito ela se aproximar... Mas essa menina carrega no olhar uma pureza que não me permite temer sua aproximação.

E Deus sabe como eu sei, que deveria estar me protegendo, erguendo mais muros ao meu redor, criando sei lá mais quantas barreiras de proteção ao em volta do meu coração. Mas não estou fazendo isso, porque eu sou fraco, não consigo controlar meus próprios sentimentos, não consigo fugir deles.

É por isso que, mesmo sabendo que a tata petulante me atrai, como nem Liana atraiu, não me afasto, não a afasto. Não consigo, e, sinceramente, acho que nem quero.

Porquê eu sou assim, todo quebrado, e não consigo recusar a possibilidade de me quebrar um pouco mais.

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Bjões e até a próxima! 😘

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