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Capítulo 6

Quando Ansal voltou, estava carregando duas espadas nas mãos. Ela se aproximou de mim e me estendeu uma das armas, pediu para eu segui-la até um campo com grama que ficava nos fundos da casa.

-Vi em suas memórias que você aprendeu a lutar, mas quero testar até aonde você consegue se defender contra nós.

Ela cravou a espada no chão e se sentou, apontou para a sua frente, me mandando sentar também.

- Uma coisa é você lutar contra humanos, outra bem diferente é contra elfos e ninfas, temos táticas de lutas e habilidades que deixam os humanos em desvantagem.

- Que táticas são essas?

- A primeira coisa que você precisa saber, é que quando você estiver numa luta contra um elfo por exemplo, não existiram regras.

Eu escutava tudo atentamente, estava com a impressão que a parte teórica seria mais fácil do que a prática.

- Eles vão te atacar para te matar, então sim, você terá que usar todos os recursos ao seu alcance.

- Você quer dizer lutar sujo.

- Se isso for te deixar viva, então sim.

- Não foi isso que aprendi, mas entendo o que quer dizer.

- Pelo que vi em suas memórias, você aprendeu a manusear as armas, isso já nos poupará um bom tempo.

- Sim, meu preferido é o arco e flecha.

Ansal fez uma cara de desaprovação para minha afirmativa.

- O que foi? Porque dessa cara?

- O arco só serve se você tiver o elemento da surpresa e a vantagem da distância, caso contrário, é inútil.

Fiquei meio ofendida com o que ela falou, mas não falei nada, apenas acenei com a cabeça e esperei ela continuar a falar.

- As ninfas não gostam de combate corpo a corpo, nós preferimos usar nossos elementos a fins para batalhar, mas não se engane, não é porque não gostamos, que significa que não sabemos lutar.

- Ou seja, vocês preferem lutar com magia.

- Sim, e usamos da nossa conexão com os elementos naturais para termos vantagens, como por exemplo, montar armadilhas ou tentar descobrir algum plano do inimigo através do vento ou da floresta.

- Por isso você falou que não podia falar quando estávamos no lago?

- Sim, os elfos sabem manipular a energia para obterem o mesmo recurso, aqui nós temos proteções contra esses feitiços, mas no lago não tínhamos.

- O que mais vocês usam?

- Temos a habilidade de persuasão, é uma coisa natural, por causa da nossa beleza, se falarmos da maneira correta conseguimos sempre o que queremos.

Fiquei pensativa, pois não conseguia entender muito bem o que ela estava querendo dizer.

- Por exemplo, ao longo da sua jornada você sempre encontrou pessoas que te ajudaram, sem mais nem menos, correto?

- Sim.

- Elas até podem ter ficado receosas, mas algo lhes falava que precisavam te ajudar, e assim fizeram. Isso é natural seu, nós aprendemos a controlar, a usar somente quando queremos, mas você sem estudo, usou sempre que precisava de ajuda, suas emoções estavam fora de controle e por isso esse lado ficou mais aflorado.

Parei para pensar em todas as situações que passei, primeiro com Ani, que me ajudou mesmo desconfiando do que eu era. Depois a Berta, que colocou uma estranha dentro da sua casa, e por fim Raoni e Kuana.

- Essas são nossas principais armas, e as informações básicas que você precisa saber por enquanto.

- E os elfos?

- Aqueles orelhudos são extremamente rápidos e hábeis em fuga. Além disso, sua visão é bem mais apurada que a nossa, contudo nossa audição e melhor.

- Me lembro desse fato.

- Os elfos mexem com magia energética, ou seja, se utilizam da sua própria energia e da do lugar para fazer a magia, com exceção da magia de fogo, que eles têm afinidade, é o único elemento afim deles.

- Eles então não podem manipular a água?

- Não como você, para você a água é uma extensão do seu corpo, para eles, é um elemento que drenará uma quantidade alta de energia, por isso preferem atacar sem usar os elementos.

- Mas eu também fico drenada se usar muita magia.

- Todos ficamos, mas veja, você consegue levar um pouco de água de um lugar ao outro sem muito esforço, para você é natural, além de que, se você entra em um rio o elemento automaticamente te responde, eles não.

Estava extremamente intrigada com tudo que ela estava me contando, tantas informações novas e de povos que a cada dia fico mais curiosa para descobrir mais.

- Se eles quiserem fazer a mesma coisa, precisam recorrer a uma alta quantidade de energia própria, o que faz eles se esgotarem mais rápido do que você, se tiverem que manipular o seu elemento a fim.

- Então se eu lutar contra um elfo usando a água, provavelmente ganharei.

- Não, se você tiver frente a frente com um elfo, corra. Você não está preparada para enfrentar um.

- Mas você acabou de falar que ...

- Não é porque eles se drenam mais rápido, que signifique que não sejam habilidosos, sem falar que você sem treino e experiência, provavelmente se esgotaria antes deles, que treinam a anos.

Senti minha empolgação diminuir a cada palavra dela, fiquei empolgada com a informação, pois assim teria uma vantagem para procurar o meu pai, mas minha tia fez questão de jogar um balde de gelo em cima de mim.

- Outra coisa que você precisa saber, é que os elfos são bem mais fortes fisicamente do que nós. E não se deixe enganar pelo seu belo rosto, eles são extremamente inteligentes, observadores e sabem manipular muito bem a situação.

Ansal se levantou do chão com uma graciosidade fenomenal, ela retirou a espada que estava cravada no chão e ficou em posição de ataque. Dei um suspiro alto e me coloquei em defesa.

Minhas lembranças de quando enfrentei minha tia não eram das melhores, da primeira vez que nos vimos eu não a escutei e nem a vi, o que fez com que ela me pegasse de surpresa e quase me congelasse.

- Muito bem sobrinha, lhe mostrarei um pouco de como lutamos, quero saber até onde seu treinamento no deserto deu frutos. – Ela deu um sorriso que fez minha espinha congelar.

Em um momento ela estava há dois metros de mim, no outro estava quase com a espada na minha garganta. Não vi ela se mover praticamente, consegui bloquear o seu golpe por muito pouco.

Seus ataques eram rápidos e certeiros, ela tinha uma graciosidade em como movimentava a espada, que parecia que estava dançando. Contudo, por algum motivo, senti que ela estava apenas brincando comigo.

Quando bloqueei seu golpe novamente ela me encarou nos olhos, e nesse momento, eu vi que a brincadeira tinha acabado. O próximo golpe dela cortou minha coxa.

Ela estava agora séria, andava lentamente em minha direção como um predador observando a sua presa. Quando atacou defendi o golpe da espada, mas um soco acertou meu estômago.

Os movimentos seguintes todos me atingiam, se eu bloqueava a espada, ela me atingia com um soco ou chute, se eu bloqueava seus golpes físicos era cortada pela sua lâmina.

- Escute Lia, sinta o seu arredor, utilize-se da natureza para saber como estou me movimentando. Ache o padrão nos meus golpes.

Ela ficava repetindo essas frases, mas apesar deu tentar, não conseguia me defender contra ela. Meu corpo estava dolorido e provavelmente ficaria cheio de hematomas, os cortes apesar de estarem sangrando, não tinham atingido nada vital.

Quando cai de joelhos na grama, após ela fazer um talho em minhas costas, Ansal parou na minha frente, com cara de desaprovação. Vi que o treino tinha terminado, pois ela estendeu sua mão para eu levantar.

- De nada adianta saber os movimentos, se não os coordenar com seu corpo – Sua voz estava irritada, ela estava sem paciência – Você precisa me escutar, tem que aprender a sentir o que esta ao seu arredor, se não será uma isca fácil.

- Eu tentei, não consegui escutar nada! – Minha frustração, e meu corpo dolorido, falavam mais alto – Não tenho sua super audição!

- Não precisa ter a minha audição para perceber o que acontece ao seu arredor. – Ela me deu um olhar cortante, estava começando a entender o que Ani disse sobre ela ser bem mais rígida – Trabalharemos nisso amanhã.

O por do sol se estendia no horizonte da ilha, ela recolheu minha espada e me disse para ir até a praia me curar. Minha tia se virou de costas e caminhou em direção da pequena casa.

Fiquei um tempo ainda parada no campo, até conseguir criar a coragem para me mover e ir até a praia. Quando cheguei na praia, entrei de roupa e tudo na água, fiquei somente com a cabeça para fora, sentindo o rio fluir por mim.

Não sei quanto tempo fiquei dentro da água, mas quando sai a lua já estava alta no céu. Ansal tinha feito o jantar, que comemos em silêncio. Quando me deitei para dormir, escutei ela cantarolar alguma canção antiga.

Nas últimas noites minha tia sempre cantava, isso tinha se tornado hábito, eu adorava escutar a sua voz, me tranquilizava e me fazia relaxar, então embalada pelo som de sua voz, eu dormi.

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