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Capítulo 46

Estava de volta ao reino das náiades, Letéia me guiava naquele lugar tão belo e traiçoeiro ao mesmo tempo, passávamos por rios e cachoeiras, ela estava muito solícita em me ajudar a atravessar lugares, que eu tinha dificuldade.

A ninfa parou quando chegamos numa planície que ficava à beira de um lago, o lugar era lindo, cercado por árvores dando uma privacidade a quem ocupasse a pequena casa de madeira logo a nossa frente.

- Venha humano, essa casa servirá bem para você.

- É sua casa?

A ninfa sorri e balança a cabeça em negativa, eu a sigo em direção a casa, por dentro o lugar também era simples, uma cama feita de plantas, uma mesa de pedra com duas cadeiras, uma tina para banho e uma espécie de fogão a lenha.

- Sente-se você deve estar faminto, volto logo com alguns peixes e frutas para você comer – Ela estava prestes a sair pela porta – Antes que me esqueça, na minha ausência, não saia em hipótese nenhuma dessa cabana.

- Porque não?

- Porque humano, se alguma outra náiade te ver, você não passará de uma lembrança bonitinha.

Engulo em seco e apenas assinto a cabeça para Letéia, ela sorri de uma forma meio perturbadora e então sai, me deixando sozinho naquela cabana, reparo que a tina está cheia de água, aproveito a solidão para tomar um banho e deixar as minhas roupas secando.

Assim que as roupas estavam mais secas, as visto novamente e fico esperando pela ninfa, ela demora mais do que eu pensei em voltar. Se não fosse pelo meu estômago roncando de fome, já teria capotado de sono na cama.

Letéia finalmente chegou trazendo consigo algumas frutas, bananas, cocos e uma frutinha verde que não sei o que é, ela coloca o peixe numa frigideira e a lenha no fogão.

Enquanto o peixe cozinhava, comi uma banana e abri dois cocos, colocando a água deles em dois copos. Comi em silêncio, a ninfa me olhava e isso me dava certo nervoso, ela não quis se alimentar, disse que não comia a mesma coisa que eu.

Após a refeição e de termos arrumado tudo, nos sentamos na mesa, eu estava cheio de perguntas e ela sabia disso, parecia estar se preparando para responde-las.

- Muito bem humano, irei responder algumas perguntas sua agora, começando pela que me fez na clareira da floresta.

Com tanta coisa que passei, tanta informação nova, tinha esquecido que tinha perguntado a ela como tinha curado Ansal na luta que elas tiveram.

- Primeiro de tudo, nós ninfas somos divididas em classes, cada uma tem um elemento afim, por exemplo, o meu é a água e por isso sou da classe náiade, existem diversas classes.

- Como quais? – Se tem uma coisa que sempre fui é ser curioso, e descobrir coisas sobre uma espécie que para mim eram só lendas, é extremamente excitante.

- Temos por exemplo as animales, que tem afinidade com os animais....

Letéia, me explica todas as classes que as ninfas podem ter, dizendo que cada uma vai usar a magia de seu elemento afim.

- Bom, algumas náides são mais especiais que outras, porque temos o poder de cura, não são todas as fadas de água que possuem esse dom, na verdade, ele é bem raro e foi isso que você me viu usar em Ansal mais cedo.

Fico admirado com tudo que descubro, em toda a minha vida, jamais pensei em descobrir tudo que estou descobrindo, meu sono se vai dando lugar a minha curiosidade, quero saber cada vez mais sobre esse mundo novo.

- Isso tudo é simplesmente fantástico.

A ninfa ri verdadeiramente da minha empolgação.

- E de quem é essa casa, já que não é sua e onde você mora?

- Bom uma coisa de cada vez, eu moro dentro deste lago, cada náiade tem um espaço, pode ser um rio, um lago, uma lagoa, cachoeira enfim, nesse espaço pessoal, nenhuma outra náiade pode invadir, lógico recebo visitas, mas elas têm que pedir permissão para vir até aqui, ou ser uma missão oficial.

- Se elas têm que pedir permissão porque não me deixou sair da casa.

- Porque estamos em guerra, a qualquer momento uma mensageira pode vir me trazer um recado, como aconteceu agora, uma mensageira veio me trazer um recado.

- Que recado?

- Ansal já avisou a rainha da situação da fenda e por isso, a rainha designou algumas ninfas para fazerem guarda da fenda, eu fui convocada, mas só irei na próxima escala de ninfas.

Fico em silêncio, é fácil esquecer a guerra que está acontecendo quando se está cercado por tanta beleza.

- Quanto a de quem é essa casa, bom, a cabana não é usada a anos, ela foi construída para uma amiga minha, ela se encontrava com seu amante aqui.

- Ué, mas ela não teria o seu próprio lago para fazer isso?

- E quem lhe disse que ela era uma náiade?

Franzo o cenho para a pergunta da ninfa, por estarmos num território de tão difícil acesso, não imaginei que outra ninfa viria aqui.

- Somos temidas pelas outras ninfas e por isso quase nunca nos misturamos ou temos amizades que não sejam com outras náiades, até porque, para entrar em nosso território, até mesmo sendo uma ninfa, precisa-se de um convite de uma náiade, mas essa ninfa era diferente.

- Como assim, você fala dela com carinho e como se não estivesse mais aqui.

- Sim, ela não está mais, foi assassinada.

- Sinto muito.

- Você não tem culpa, mas bem, Elsyt se apaixonou, mas seu romance era proibido e por isso pediu a minha ajuda para se encontrar com seu amante, ela era diferente, uma das poucas ninfas que nos tratam com respeito e sem preconceito.

- Ela parece ser muito especial.

- Ela era.

- Essa sua amiga era o que? Digo, qual a classe dela. – A ninfa sorri tristemente.

- Ela não tinha uma classe específica.

Olho para ela confuso, ela percebe minha reação.

- Existe mais um tipo jovem humano...

- Por favor, me chame de Ron, humano é muito estranho.

- Ok, Ron, existe mais um tipo, a família real, a rainha e a princesa tem afinidade com todos os elementos, logo elas não podem ser classificadas como uma única classe, por isso são da realeza, são as mais fortes entre nós.

Fico absorvendo toda a informação que ela me dá, é tudo muito novo e um pouco confuso para mim, uma pergunta me veio a mente.

- Letéia, você conhece a Lia, a minha amiga.

A ninfa me olha de forma desconfiada, estranho seu comportamento, mas então ela assente com a cabeça.

- De que classe ela é?

- Essa pergunta é complicada e você terá mais perguntas, mas sua amiga não tem classe, ela é a filha de Elsyt.

- O QUE?

A resposta da ninfa me pegou de surpresa, quer dizer então que a Lia é uma princesa e que a mãe dela, que eu conheci era uma ninfa também, mas o que está acontecendo.

- Sim, jovem rapaz, é exatamente isso que você escutou, não me pergunte como ela foi parar na aldeia de humanos, pois eu não sei, descobri recentemente sobre a Lia.

- Quem é o pai da Lia?

- Um elfo.

- Um ... elfo?

- Sim, por isso a relação dos dois era proibida.

Letéia me explica como a relação dos elfos e das ninfas são complicadas, como o decreto de não poderem se envolver foi criado e que por causa disso, os dois precisaram se esconder.

- Ele sabe da existência da Lia?

- Eu não sei.

- Então por isso a Lia está sendo caçada?

- Mais ou menos.

- Como assim, ou é ou não é.

- Existe uma profecia muito antiga, que vem dos tempos de Eclue.

Fico olhando para a ninfa esperando que ela continue.

"A muito tempo atrás quando a magia estava quase desaparecendo desse mundo, uma ninfa muito poderosa fez um sacrifício, restaurando assim o equilíbrio do mundo.

Contudo, a ganância e o ódio que as espécies vieram a criar, com o desmatamento das matas e a matança desenfreada dos animais e dos outros seres, a magia não é mais como antigamente, ela começou a enfraquecer.

Quando o balanceamento natural da ordem foi alterado, o curso do nosso mundo entrou em colapso, a Ordem Negra tentou estabiliza-lo até que a salvadora nascesse.

Se fala que uma rainha a muito tempo prometida ira restaurar essa terra, mas se tem que tomar cuidado, porque as forças malignas a rondam e se ela se voltar para o lado negro, uma era de trevas reinará e nada será como antes.

A rainha prometida é o fruto do verdadeiro amor, só ela poderá escolher o caminho que nosso mundo seguirá. Ela poderá ser a salvadora e unir as raças de uma vez por todas ou a destruição de todos nós. "

- E essa rainha é a Lia?

A ninfa somente me olha.

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