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Capítulo 43

Conforme corríamos para sei lá onde, Ansal me destinava olhares irritados por não correr mais rápido. Comecei a perceber a semelhança dos talentos entre Lia e sua tia.

Quando adentramos um bosque com árvores mais fechadas, ela começou a diminuir o ritmo, pois as plantas não deixavam ela ir rápido. Não ficamos no bosque durante muito tempo, logo saímos dele e o que vi a minha frente parecia um sonho.

Várias cascatas de rios se estendia por um território que eu não via o fim, enquanto fiquei perdido na paisagem a minha frente, Ansal começou a descer uma trilha que dava no pé do penhasco que estávamos.

Balancei a cabeça para não me iludir com o lugar e então fui atrás da ninfa, a trilha era escorregadia e íngreme, não sei como ela a descia tão rápido e sem medo de cair no rio abaixo.

Olhar para baixo e ver a queda que eu teria nas águas geladas, fez eu ter uma recordação do dia que caí no rio bravo. Fui tomado por uma vertigem e meu pé escorregou, se não fosse pela ninfa segurar o meu braço, eu teria desabado ribanceira abaixo.

- Cuidado e atenção humano.

Engoli em seco e agradeci a ela, voltei a prestar atenção na trilha até estar com os dois pés firmes no leito do rio. Ansal andou até a beira do rio e colocou suas mãos dentro da água.

- Letéia – Ela gritou ainda abaixada no leito do rio.

Fiquei olhando para os lados, mas nada e nem ninguém apareceu. A ninfa chamou mais duas vezes por este nome, quando viu que ninguém apareceu, soltou algo similar a um palavrão, mas em sua língua.

Dava para ver que Ansal estava irritada e com pressa, ela se levantou, secou as mãos em suas roupas e então as estendeu em direção ao rio. Em questão de segundos senti a atmosfera do lugar mudar, o vento soprava frio e as águas do rio começaram a congelar.

Quando o gelo estava quase atingindo a outra margem, uma ninfa surgiu de dentro das águas. A ninfa estava vestindo um vestido que se tornou completamente transparente por causa da água, seus cabelos loiros escuro estavam molhados e jogados para trás, mas seu olhar âmbar fuzilava Ansal.

- Descongele o meu rio agora Ansal.   

Vejo Ansal dar um sorriso irônico e começar a descongelar o rio.

- Só assim para conseguir chamar a sua atenção Letéia.

A ninfa que saiu das águas e estava parada em frente a Ansal, percebe pela primeira vez a minha presença, ela me olha e dá um sorriso malicioso.

- Então foi para isso que me chamou, não sabia que você gostava desse tipo de espécime. – A ninfa provoca apontando para mim, o que faz Ansal revirar os olhos.

- E não gosto, foco Letéia, o assunto é urgente.

- Sempre séria, você precisa aprender a se divertir as vezes, a última vez que a vi descontraída foi com aquela, qual era o nome mesmo?

- Isso não vem ao caso agora. – Ansal falou entre os dentes, o que fez a ninfa do rio sorrir.

- O que você quer afinal comigo Ansal.

- Duas coisas, preciso que você o proteja. – A ninfa aponta o dedo para mim.

- E depois fala que não tem interessei... sei.

- Segundo, preciso do acesso ao portal, sinto que a fenda pode estar em perigo.

Vejo a ninfa que saiu da água ficar séria pela primeira vez e olhar com uma sobrancelha levantada para Ansal.

- O que tem a fenda.

- Esse aqui era da guarda real, trouxe informações que podem significar que a fenda esteja em perigo, talvez a rainha sombria esteja envolvida nisso.

- E você confia na palavra desse humano, que lutava ao lado daquele monstro?

- Ele é diferente, confio nele.

- Mas eu não, não vou levar um humano até a passagem que dá diretamente na fenda, dando o ouro na bandeja para o rei, já pensou que essa pode ser a estratégia deles?

- Letéia, não temos muito tempo e talvez já possa ser tarde de mais, acredite em mim.

- Não vou Ansal, você não tem autorização para me obrigar, não vou deixar vocês passarem só porque está com sentimentos sobre esse humano.

Vejo Ansal trincar o maxilar e o olhar que ela destinou a outra ninfa, eu jamais gostaria de receber.

- Já disse que não tenho nada com ele. Você era amiga da minha irmã, se não quer fazer por mim faça por ela.

- Não coloque quem já morreu no meio ninfa do gelo, não o conheço e não devo nada a você ou a ele.

As duas se encaravam, a tensão estava tangível no ar, até que Ansal se aproximou mais e deu um sorriso para ela.

- Mas deve a rainha.

- Não devo nada a Hérmia.

- Não a essa rainha – Ansal da um olhar como se tivesse falando algo por ele – Mas sim a aquela que veio e domou o Litus, em nome dela estou cobrando essa dívida.

- Quem é você para cobrar essa dívida.

- Você sabe muito bem quem eu sou, não queria te forçar Letéia, mas se assim que tem que ser, então será.

Vejo a ninfa do rio ficar agitada, olho para trás dela e as águas do rio antes calmas, agora estavam revoltosas, como o humor da ninfa.

- Você tem certeza no que está pedindo? Você realmente confia nele?

- Tenho e sim, eu confio.

- Então não precisa cobrar a dívida, lhe levarei até lá, mas se for uma armadilha esse humano nunca mais sai do meu território.

- Combinado.

A ninfa do rio vem até mim e passa um de seus dedos molhados pelo meu rosto.

- Você será um ótimo divertimento. – Um arrepio percorre o meu corpo com o seu toque.

Adentramos o território dos rios e cachoeiras, a umidade do lugar fazia com que o calor ficasse mais intenso ali, tive vontade de retirar minha camisa, mas a mantive, algo no olhar de Letéia me deixava envergonhado e temeroso.

Ela tinha uma beleza exótica, uma voz doce, tudo nela atraia um homem, mas era como se fosse o canto da sereia, belo e mortal. Foi então que me dei conta do que Ani disse, para não cair no canto da náiade, pois ele era igual ao das velhas lendas.

Não demoramos muito para chegarmos em frente a um lago, Letéia entrou logo na água e fez sinal para a seguirmos, Ansal não pensou duas vezes, já eu fiquei com receio de entrar na água.

A água era cristalina, conseguia ver para onde íamos, uma caverna subterrânea se encontrava a nossa frente, mas dentro dela não dava para enxergarmos nada.

Ansal foi a primeira a passar, a ninfa do rio fez sinal para eu prosseguir, assim que entrei na abertura da caverna, senti uma força me puxar. Fiquei tonto e enjoado, fechei meus olhos e quando os reabri, não estávamos mais no lago.

Estava em alguma parte da floresta que tinha sido totalmente devastada, árvores estavam queimadas e uma névoa ficava ao redor da clareia, como se impedida de entrar naquele espaço por uma barreira.

Ansal e Letéia estavam atentas a qualquer movimento, as duas andam pelo lugar como se esperando um bote a qualquer hora. Levei a mão a cintura querendo tirar minha espada, mas então me dei conta que não tinha nenhuma arma comigo.

As duas pararam de repente, Ansal mandou eu me esconder atrás de uma pedra, fiquei resoluto, se tivesse algum problema eu poderia ajudar, mas ela me arrastou até o lugar e mandou eu ficar quieto.

Fiquei espiando por cima da rocha e saindo do meio da névoa do outro lado da clareia, dois raruks vinham em nossa direção. As duas ninfas já tomaram posições para lutar, Ansal estendeu uma de suas espadas pra a ninfa do rio.

Esses dois monstros eram diferentes, tinham uma armadura de couro azulada, uma máscara vermelha que cobria os seus rostos e diferente dos que eu enfrente, esses tinham armas.

Nunca os tinha visto no acampamento, eu teria me lembrado dessa roupa peculiar e da forma que eles andavam, as duas ninfas se separaram, cada uma indo por um lado. Os raruks chegaram no centro da clareira e nela, uma fenda luminosa se abriu no ar.

Antes que os monstros pudessem tocar a fenda, as ninfas atacaram, eles foram surpreendidos pelas mulheres, mas a surpresa durou pouco, os raruks rapidamente sacaram suas espadas e começaram a duelar com elas.

As ninfas os combatiam com espadas e com suas magias, Ansal usava o gelo, enquanto que Letéiia, usava a água como um chicote feroz e rápido. A velocidade que os golpes eram distribuídos era difícil de acompanhar, nunca vi uma luta tão feroz.

Os dois lados estavam prontos para matarem seu oponente, não teve troca de provocações, apenas lâmina se chocando com lâmina e magia contra escudos.

Os raruks eram extremamente ágeis e hábeis, seus golpes eram mortais, eu não sabia dizer quem estava em vantagem, as ninfas sofriam cortes, mas também atingiam seus oponentes.

A batalha estava equilibrada, nenhum dos lados tinha superioridade, não sabia quanto tempo o duelo se estenderia, mas era fascinante ver como esses seres batalhavam.

Vi então o raruk cravar sua lança no ombro de Ansal, ela gritou de dor, mas a ninfa viu uma oportunidade nesse golpe, segurou o cabo da lança que estava cravada em si, para se puxar mais para perto do monstro e então, com a mão livre, brandiu a espada e cortou a cabeça do raruk.

Esse breve momento de distração serviu para Letéia ser pega com a guarda baixa, o raruk a tinha jogado contra uma árvore, a encurralando, Ansal gritou seu nome, tentou se levantar para ir socorrer a outra ninfa, mas não conseguiu.

Eu não pensei, quando vi, já estava correndo em direção a ninfa em apuros, no caminho, peguei a espada que ela tinha derrubado e antes que ele conseguisse dar um golpe mortal, cravei a espada em sua garganta a atravessando.

O raruk caiu morto no chão, a ninfa a minha frente, me olhava de uma forma diferente. Não falamos nada, fomos ao encontro de Ansal, que estava caída no chão com a lança enfiada em seu ombro.

- Isso vai doer, mas é a única forma deu te curar.

- Faça de uma vez.

- Humano, a segure sentada e bem firme.

Assenti para a ninfa, quando movi Ansal ela gemeu de dor, a segurei como me pediram e então, num movimento rápido, Letéia puxou a lança de seu corpo. Sangue jorrava da ferida que era quase do tamanho da minha palma da mão.

Letéia rapidamente aproximou suas mãos da feria e convocou uma atmosfera de água, vi aos poucos o buraco na pele de Ansal ir se fechando, fiquei boquiaberto com aquilo.

Assim que a ninfa estava curada, se levantou e agradeceu a outra, elas se viraram para a fenda luminosa no ar e então fizeram algum tipo de magia, que a ocultou novamente.

- Vamos embora, preciso reportar para a rainha o que aconteceu aqui.

- Eu cuidarei bem dele Ansal, ele estará seguro comigo.

- Obrigada.

As duas ninfas se olharam e então levaram uma de suas mãos fechadas na altura do coração, Letéia me chamou para ir junto com ela, Ansal me disse que iria o mais rápido possível me encontrar e explicaria tudo, mas que eu não estava seguro no reino ninfico e por isso, precisava ficar escondido.

- Venha humano, vou lhe apresentar minha casa.

- Como você fez aquilo ali de curar? – Ela sorriu para mim.

- Você precisa aprender muita coisa sobre nós, venha, lhe contarei tudo que quiser saber.

Fico hesitante em seguir sozinho com a ninfa e ela percebe isso.

- Não vou lhe fazer mal, você salvou minha vida, tenho uma dívida com você.

Olá pessoa, vim aqui dá um aviso bem importante.

ATENÇÃO:

O próximo capítulo contém cenas fortes de violência e abuso, caso você tenha algum gatilho ou seja sensível a esse tema, eu recomendo pula-lo.

Obrigada mais uma vez pela leitura de vocês, pelos votos e os comentários, amo poder responde-los e interagir mais com cada um de vocês.

Um grande Beijo

Thalita Naine

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