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Capítulo 42

Conforme corro pelas árvores, noto que a paisagem a minha volta começa a se modificar. As árvores já não estão mais tão densas, o silêncio das matas já começa a ganhar vida com os cantos dos pássaros.

Paro de correr e vou andando de vagar pelo lugar que estou, quando a floresta se abre e consigo ver ao meu arredor, fico sem fôlego, aquele lugar era lindo, nunca tinha visto nada tão belo como ali.

Árvores com folhagens de todas as cores, animais correndo soltos, pássaros voando e cantando alegremente, um rio corria em direção as montanhas que ficavam no horizonte.

Eu não sei o que o rei quer, mas de uma coisa tive certeza, se ele colocar os pés nesse lugar, essa beleza nunca mais seria a mesma. Um tremor passa por mim, ao imaginar aquele lugar que era tão mágico, nas mãos de um ser tão desprezível.

Fico parado admirando aquela paisagem, Lia deve estar adorando morar aqui, ela sempre amou estar em contato com a natureza. Pensar nela, me faz lembrar que preciso acha-la o mais rápido possível.

Retiro da cintura a adaga que Ani me deu, coloco ela em minha mão e fico a encarando, não tenho certeza de como isso vai funcionar. Fecho os meus olhos e então imagino minha raio de sol.

- Canfod Lia. – Sussurro, com receio de não dar certo.

Obedecendo as palavras que digo, a adaga flutua na minha palma e então, se vira para a minha direita, como se fosse uma flecha apontando o caminho para onde eu tinha que seguir.

Não demoro em seguir a direção que a adaga me aponta, contudo, apesar da beleza do lugar, o aviso de Ani para não me distrair pelas coisas belas me vem a cabeça, com isso, vou me esgueirando pelas sombras e matas do caminho.

Tento ser o mais cauteloso possível para que ninguém me veja, nunca vi uma ninfa na minha vida, ou pelo menos pensava que nunca tinha visto. Não escuto mais os barulhos das batalhas que ocorrem na floresta, tudo ali era pacífico, quase um paraíso.

Andei sem descansar durante todo o dia e durante a noite toda, vi a paisagem ao meu arredor mudar, alguns lugares tinham mais flores e cheiros adocicados, outros já eram bosques com árvores bem altas.

Apesar de não ter dormido, pois tinha sempre a sensação de ser observado ou seguido, também não quis arriscar ser pego, não me sentia cansado, porque sabia que a cada passo que eu dava, estava mais perto de revê-la.

A adaga continuava apontando para a mesma direção, já estava no meio da manhã quando escutei uma voz ao longe. Quando olhei para a minha esquerda, vejo um quarteto de ninfas vindo em minha direção.

Todas eram extremamente belas e estavam trajando um tipo de armadura de guerra, duas carregavam caixas de madeira desenhadas, uma estava com uma lança nas mãos e a última, essa me fez temer só de olha-la.

A ninfa tinha cabelos brancos, uma pela clara como a neve e olhos tão azuis como o céu. Em suas roupas, manchas de sangue estavam estampadas, seu rosto era frio, ela para e começa a olhar ao redor e por alguns segundos, nossos olhares se encontram.

Me abaixo atrás dos arbustos que eu estava, o que faz com que os espinhos daquelas flores, fizessem pequenos cortes em meu braço, vejo um pouco de terra enlameada onde estou, num extinto, passo a mão suja pelo meu rosto.

De acordo com as lendas, dizem que os seres da floresta têm os sentidos mais apurados e caso isso seja verdade, não seria difícil ela me identificar pelo cheiro. Andei milhas e milhas, correndo contra o tempo, suando debaixo de um sol quente e uma floresta úmida, talvez a lama disfarçasse o meu cheiro.

Fico quieto e abaixado, não quero olhar para ver se elas já saíram de perto de onde estou, não quero arriscar me movimentar para longe e elas acabarem escutando e vindo atrás de mim, por isso, a única coisa que faço é ficar em silêncio e tentar acalmar o meu coração acelerado.

-Pob hawl, Rhyfelwyr, yr ydych eisoes yn gwybod beth yw eich cenhadaeth, yn mynd gyda diogelwch y duwiau ac yn dychwelyd yn ddiogel i'ch cartrefi.

Escuto uma das ninfas falar, continuo escondido, uma lança bate no chão e então passos ressoam em meus ouvidos, se distanciando cada vez mais, até eu não escutar mais nada.

Espero mais um pouco para sair do meu esconderijo, mas assim que estou prestes a levantar, uma mão agarra a minha camisa me puxando de onde estou e me jogando para longe.

Acabo deixando cair a adaga enfeitiçada, quando fui jogado no meio da estrada de terra. Não tenho tempo de reagir, pois assim que faço a indicação de me levantar, uma lâmina está apontada para meu pescoço.

Não me mexo, qualquer mínimo movimento que eu fizesse resultaria comigo tendo o pescoço cortado. Levanto os olhos para ver quem segura a espada.

A ninfa de cabelos brancos me encara, de perto, ela é ainda mais bela do de que longe, contudo, essa beleza era assustadora pela frieza do seu olhar para mim.

Vejo que ela está analisando o meu rosto sujo com lama, ela fala alguma coisa que não consigo entender, um idioma que nunca escutei falar na minha vida. O tempo que passei no exército de Dakar, me fez aprender algumas línguas de reinos que se subordinaram ao rei de Dakar, mas nenhuma delas soava nem perto do que ela esta dizendo.

Ela volta a repetir a pergunta e eu continua a encarando sem me mover ou responder, apenas balanço a cabeça em negativa, o que faz com que a ninfa aproxime mais ainda a lâmina de minha pela, provocando um pequeno corte em minha pele.

Olho desesperadamente ao meu arredor, procurando qualquer coisa que pudesse lutar ou me dar vantagem contra ela, não vejo nada, começo a suar nas mãos de desespero, não posso morrer aqui, não ainda, não sem vê-la.

Olho ao longe, atrás da ninfa e então vejo a adaga caída, com cuidado levanto o braço e aponto para a adaga. Ela bem devagar olha para onde estou apontando, mas não diminui a pressão da espada.

Quando volta a me encarar, levanta uma sobrancelha e volta a falar algo que não entendo, contudo, sua voz está mais baixa, mais predatória. Aponto novamente para a adaga e então falo a única coisa que talvez me salve.

- Canfod Lia.

Vejo a surpresa passar pelo rosto da ninfa, não sei se ela conhece minha amiga, mas isso faz com que ela tire a espada de meu pescoço. Solto o ar que não tinha reparado que prendi e então, para a minha surpresa, a ninfa mexe com as mãos e um jato de água recai sobre o meu rosto.

A água lava a lama de meu rosto e quase me afoga no processo, quando consigo me livrar do jato de água, tusso apoiado de quatro no chão. Vejo a ninfa se agachar na minha frente, seu olhar agora é de curiosidade, ela levanta os meus cabelos para olhar para meu rosto.

- Ron?

Penso delirar quando escuto meu nome ser pronunciado pelos lábios dela, como ainda estava engasgado com a água não respondo. Ela chama novamente pelo meu nome, faço que sim com a cabeça e então me surpreendendo, ela estende o braço para me ajudar a me levantar.

Aceito sua ajuda, não quero dar nenhum motivo para perder a cabeça, pois apesar de não estar mais com a lâmina no pescoço, algo me dizia que se ela quisesse, em questão de segundos eu estaria morto.

- Eu sou Ansal – Ela fala na minha língua, seu sotaque é carregado.

- Prazer, você conhece a Lia?

A mulher me olha e então assente com a cabeça.

- Preciso encontra-la, preciso falar uma coisa urgente com ela.

- No momento, o lugar onde a Lia está você não pode entrar.

O cansaço acumulado da viagem, junto com a negativa dela de me levar até a Lia, mais o desespero de ter que transmitir a mensagem,além de ter quase perdido a cabeça a poucos segundos atrás, fazem eu não pensar direito e acabo esquecendo o aviso de Ani.

- Você não está entendo – Agarro a mulher pela gola da armadura – Se eu não falar com ela a rainha ganha! Ani me ajudou até aqui, me deu essa adaga para me levar até minha amiga, você não vai me impedir de ir até ela. – Estou praticamente gritando com ela.

A ninfa pegou minhas mãos e as retirou de cima dela nada delicada, me fazendo ver a burrice que tinha acabado de fazer. Gritei de dor quando tive minhas mãos torcidas.

- Ok humano, comece do início, o que a Ani tem haver com isso e o porque desse desespero para falar com a minha sobrinha.

O choque deve ter transparecido no meu rosto, pois a ninfa esboça um sorriso.

- Sobrinha? Lia é sua sobrinha?

- Sim, ela é. Além disso, Ani é uma antiga conhecida também e você Ron, já escutei muito sobre você.

Algo no olhar que ela me dá, acaba me fazendo ficar envergonhado, eu não tinha muita opção, estava cansado, a batalha já estava se estendendo de mais e talvez, já fosse tarde de mais quando eu encontrasse a Lia para impedir o rei e a rainha, por isso, decidi confiar nessa estranha a minha frente.

- Eu era o comandante geral de Dakar – Vejo a postura dela mudar – Calma, eu não concordo com o que o rei faz.

Suspiro e passo a mão por meus cabelos.

- A um tempo atrás, Ani me encontrou e me disse que Lia estava viva, me mostrou a rede de mentiras que o rei escondia e por isso, durante todo esse tempo eu fiquei calado, espionando o rei.

Ela não esboçou mais nenhuma reação então continuei falando.

- Na noite anterior a invasão, escutei o rei falando com uma mulher, que acho que pode ser a rainha Sombria que a Lia procura, eles falavam que a invasão seria uma distração, que o objetivo deles era outro, que um pequeno grupo iria se camuflar na confusão e buscar o que tanto almejavam e que isso, faria com que o rei dominasse de vez a floresta.

- Eles falaram o que era? – Ela me olha mais séria do que antes.

- Não, só que era precioso e que mudaria tudo.

A mulher fica assimilando as minhas palavras e então, como se tivesse tido um clique, ela arregala os olhos.

- Ande Ron, você não está seguro aqui, o alarme de invasão foi acionado, por sorte, vão associa-lo aos elfos mortos, tenho que te levar para um lugar que ficará protegido, preciso correr para proteger todos nós.

Pego a adaga que estava caída no chão e então começo a seguir ela, meu deus, esse povo não sabe correr numa velocidade normal não.

- Para onde vamos? – Tento saber enquanto tento acompanhar a ninfa em sua corrida.

- Para o reino das náiades.

Olá pessoal, espero que estejam gostando da história, segue a tradução da fala de Ansal logo abaixo.

-Pob hawl, Rhyfelwyr, yr ydych eisoes yn gwybod beth yw eich cenhadaeth, yn mynd gyda diogelwch y duwiau ac yn dychwelyd yn ddiogel i'ch cartrefi.

- Muito bem guerreiras, vocês já sabem qual é a missão de vocês, vão com a proteção da Deusa e voltem seguras para seus lares.

Não esqueçam de votar e de deixar o comentário de vocês, adoro saber o que estão pensando e tento sempre responder a todos vocês.

Um grande Beijo

Thalita Naine

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