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Capítulo 41

No caminho para a floresta mandei uma mensagem ao vento para Ani, eu corria desesperadamente, precisava chegar antes deles. Quando alcancei o início da floresta que era tomado pela névoa, vi o amanhecer as minhas costas e a corneta soando o alarme de ataque cantar alto.

Comecei a ficar ansioso, estava gritando pelo nome da mulher, andava de um lado para o outro, tentando ver algo além daquela camada de névoa, ao olhar para trás, vi o exército no horizonte marchando em direção a floresta.

Quando estava prestes a entrar na névoa, sem saber se sobreviveria a ela, vi Ani sair de dentro dela vestindo um manto azul claro, quase branco. Respirei um pouco mais aliviado. com a visão da mulher a minha frente.

- O que houve Ron? – Ela me encarava com olhos preocupados.

- Eles vão invadir a floresta.

- Não se preocupe, as barreiras e os protetores vão defender....

- NÃO! Você não está entendendo, eu escutei a Rainha com o rei, eles encontraram uma forma de atravessar as barreiras, além disso, os raruks vão atacar juntos.

Me viro para trás e aponto para a massa negra de guerreiros que se forma em diversas linhas vindo em nossa direção, vejo o rosto de Ani ficar rígido.

- Além disso, tem mais – Eu falava correndo, atropelando as palavras, precisava avisar a alguém – O ataque vai ser apenas uma distração, a rainha e o rei querem outra coisa, vão mandar um grupo separado para busca-la.

- Que outra coisa?

- Eu não sei, só falaram que um pequeno grupo seguiria para o lugar dessa tal coisa, enquanto que os outros servem de distração.

Minha respiração estava acelerada, Ani estava séria, ela olhava além de mim, para as tropas marchando em direção a floresta.

- Escute muito bem Ron, eu tenho como te colocar dentro da floresta, você terá que ir até o reino ninfico, Lia está lá. Fale com ela, ela saberá a quem transmitir essa mensagem.

Não pude deixar de sentir uma certa ansiedade, quando escutei o nome dela, vê-la pessoalmente, depois de tantos anos que pensei que estava morta, fez meu coração palpitar.

- Mas preste atenção, a floresta é traiçoeira com desconhecidos, irei te guiar até a fronteira do reino das ninfas, por isso, não se afaste de mim, além do mais. você terá que entrar nele sozinho e assim que pisar lá, será caçado como um inimigo, elas não terão pena de você, por isso rapaz, muito cuidado.

- E como acharei Lia?

- Siga para a capital, ela estará lá.

Dei uma última olhada para trás e vi que os soldados já estavam bem perto, não demoraria muito para eles nos alcançarem. Ani falou algumas palavras que não entendi, então estendeu sua mão para mim e a névoa a nossa frente se abriu.

Entramos na floresta de proibida, o lugar era extremamente quieto e todo esse silêncio, fazia os pelos da minha nuca se arrepiarem em aviso. As árvores eram fechadas, se não fosse pela mulher, jamais encontraria o caminho certo.

Ani andava rápido, mas desviava de alguma coisa que eu não conseguia ver, tinha a impressão de não estarmos sozinhos, as vezes olhava para as árvores e pensava ver algo se movimentando entre os galhos.

A mulher parou abruptamente a minha frente, ela encarava um ponto fixo no meio da mata, eu tentei olhar e ver o que ela via, mas não enxerguei nada e foi então que escutamos.

Um forte barulho de explosão que causou um vento descomunal, coloquei meu braço na frente do meu rosto para me proteger. Ani agarrou meu braço e começou a me puxar para trás de uma árvore com o tronco extremamente grosso.

- Mas o que....

Ela tapou a minha boca com sua mão, seus olhos estavam que nem águia, olhando tudo ao nosso arredor, foi então que vi correndo entre as matas, seres com orelhas pontudas, eram elfos, nunca os tinha realmente visto.

Ela fez sinal para eu não fazer barulho e aguardar o seu sinal para sairmos dali. Quando escutamos ao longe o som de espadas colidindo e explosões, Ani pediu para eu acompanha-la.

Ao contrário de antes, agora ela estava correndo entre as árvores, não tomava mais tanto cuidado em nos tirar de vista dos seres da floresta. Eu a acompanhava, mas não pude deixar de admirar, como aquela senhora tinha resistência para correr daquela forma.

Se não fosse pelas minhas competições com a Lia no vilarejo, de sempre apostarmos corrida e eu sempre perder, não sei se conseguiria acompanhar o ritmo dela, pois aquelas competições me fizeram criar o hábito de treinar corrida, para um dia vencer minha amiga.

Lembrar dela correndo no campo de nosso vilarejo, com os cabelos vermelhos esvoaçantes ao vento e o sol batendo em sua pele clara, fez um sorriso se abrir em meu rosto, acabei me distraindo e tropecei numa raiz de árvore a minha frente, fazendo com que fosse de joelhos no chão.

- Pare de sonhar acordado menino – Ani me ajuda a me levantar – Você terá muito tempo para matar as saudades quando a vir, agora corra.

Ani me dá um olhar de urgência, ela estava preocupada, noto que olha para trás de mim, o barulho da batalha está ficando cada vez mais alto, se não chegássemos logo na fronteira, seriamos pegos no meio do combate.

- Desculpe Ani e obrigado. – Falo meio envergonhado.

Assim que estou de pé voltamos a correr pela mata, meu coração parecia que ia saltar pela minha boca, suor escorria pelo meu rosto, minha respiração estava quase escassa, mas não podia parar, não agora, precisava chegar até ela.

Meus joelhos bambearam, quase me fazendo cair novamente, mas me apoiando nos troncos das árvores seguia correndo. Olhei para trás, a batalha parecia estar cada vez mais perto de nós, quando tentei ver um pouco além das árvores, tive a impressão que estas se mexeram.

Quando estava prestes a cair no chão de exaustão, Ani para, me encosto num tronco de uma das árvores, apoio minhas mãos em meus joelhos e tomo lufadas de ar, para recuperar o fôlego.

A mulher a minha frente também respira pesadamente, mas não está nem um terço de exausta que nem eu. Ela tira algo de dentro do manto e então estende para mim, um biscoito com pontinhos vermelhos e verdes.

- Coma, você vai precisar recuperar suas energias para o que está por vir.

Pego o biscoito de sua mão e dou uma mordida, o gosto é doce, parece ser feito de alguma fruta que nunca experimentei antes. A cada mordida que eu dava no biscoito, sentia meu corpo ficar menos cansado.

- A hora de nos separarmos chegou, depois dessa árvore é o reino ninfico.

- Como vou saber o caminho até a capital? Nunca estive aqui antes.

- Siga essa adaga – Ela retira o objeto de dentro do manto e me pergunto o que mais esconde ali – Ela estará sempre apontando para o seu objeto de desejo, pense em quem quer encontrar ou o que e então dia Canfod, é encontrar na língua antiga.

Pego o objeto de sua mão e o examino, parece uma adaga normal, feita de metal com o cabo trabalhado em desenhos exóticos, vejo que nele esta cravado uma seta, que reluzia no metal antigo.

- Lembre-se rapaz, você estará por conta própria agora, não deixe que ninguém te veja, as ninfas não são amistosas apesar de muito belas, então tome cuidado para não cair no conto da náiade.

- Conto de quem? – Franzo meu cenho para ela.

- Vocês não estudam mais não? – Ela suspira - Não tenho tempo para explicar, só tome cuidado, lembre-se, fale somente com a Lia, vidas dependem de você, agora vá e boa sorte.

Dou um abraço na senhora que é pega de surpresa pelo meu gesto, mas retribui o carinho. A encaro e dou um sorriso de agradecimento, me viro para a direção que ela disse e então começo a correr novamente.

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