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Capítulo 31

A espera era uma parte terrível, ter que ficar sentada e esperando as duas ninfas restantes fazerem as suas análises, era agoniante. Eu já estava sem unhas nas mãos, de tanto que as roí de nervoso.

A falta de expressão da minha tia e da rainha, quando pegavam nossas respostas, era outra coisa que me incomodava. Queria que elas dessem alguma pista se tínhamos errado ou não, mas elas não deixavam as suas máscaras caírem.

Pareceu uma eternidade, até a última ninfa entregar o papel para Ansal e voltar a se sentar. Minha tia passou todas as respostas para a rainha, pois era ela, que sabia a ordem certa das taças.

A rainha começou a separar os papéis em dois grupos, provavelmente um era o das que foram eliminadas, já o outro, seria de quem acertou a ordem. Contei a separação dos papéis, vi que metade de nós iria embora para casa.

A seleção estava chegando ao final, tínhamos mais quinze dias antes de irmos para a floresta, parecia que somente três de nós chegaria nessa prova. Minha tia perguntou se a rainha tinha certeza da separação das respostas, ela apenas assentiu.

Ansal veio com as respostas em mãos, olhou para cada uma de nós, ela estava se preparando para um discurso. Afinal de contas, sofreríamos um sério corte de selecionadas.

- Antes deu anunciar quem acertou as respostas, quero dizer que todas vocês se tornaram grandes ninfas um dia, contudo, nem todas poderão continuar na seleção e ingressarem na ordem.

Seu rosto estava sereno, ela não me olhou nos olhos, portanto, não pude tentar decifrar se ela estava falando de mim ou não.

- Chamarei três nomes – Ela pegou os papéis de sua mão e leu o nome das participantes – Calisto, Rianel e Lia.

Quando escutei meu nome pronunciado por Ansal, prendi a respiração.

- Vocês três passaram no teste, as outras não acertaram a ordem e como informada anteriormente, não poderão continuar na seleção.

Soltei um suspiro aliviada, estava feliz por ter conseguido passar nessa etapa, contudo, quando olhei para o lado vi Shanri. Minha amiga não tinha conseguido, automaticamente meu alívio foi transformado em tristeza.

Minha tia tinha nos dispensado, estava apenas falando com as ninfas eliminadas e explicando o processo de saída delas. Quando vi que tinha terminado de dar suas explicações, me levantei e fui até minha amiga.

Quando cheguei perto dela, não contive a emoção e a abracei. A única ninfa que foi legal comigo desde o início, que tinha se tornado uma amiga invés de uma concorrente, estava partindo, não era justo eu continuar e ela não.

- Não é justo – Sussurrei em seu ouvido, ainda abraçada com ela.

Shanri desfez o meu abraço para me olhar nos olhos, vi em sua face que ela não estava triste, pelo contrário, ela estava sorrindo.

- Lia, eu já sabia que não venceria essa seleção.

Shanri me arrasta para um canto mais isolado da sala e então continua a falar num tom de voz muito baixo.

- Desde que fomos ao reino das náiades, eu sei que é você a escolhida, fico grata por tudo que aprendi aqui e por ter tido a oportunidade de ter te conhecido.

As palavras de Shanri eram doces, mas não faziam a tristeza que eu sentia por vê-la ir embora desaparecer.

- Não sei como essa história toda vai acabar, mais sei que estamos em boas mãos, nas suas mãos.

Ela dá um sorriso e segura minhas duas mãos.

- Não deixe Calisto de atrapalhar, e Rianiel é mais amistosa do que você pensa, tente fazer amizade com ela, sei que os seus bichinhos as vezes assustam, mas ela é somente uma ninfa tímida.

Eu só conseguia ficar a olhando, não tinha palavras para lhe dizer.

- Além do mais, eu estou morrendo de saudades da minha família, se o título não subir a sua cabeça, venha nos visitar em nosso humilde lar.

Shanri conseguiu arrancar um sorriso do meu rosto, vi que a mesma também sorria.

- Assim que eu puder irei te visitar com o maior prazer, desde que, tenha aqueles doces maravilhosos que você preparou um dia no café da manhã.

- Pode deixar que será o prato principal.

Nos abraçamos novamente.

- Irei sentir saudades minha amiga.

- Eu também Lia, mas você tem um destino maior a cumprir. Não sei o que a Deusa te reserva, mas tenho a impressão que será algo que mudará tudo.

Voltamos para perto das outras ninfas, minha tia disse que logo após o café da manhã, as eliminadas iriam para as suas respectivas casas. Que cada uma delas, iria ser escoltada por uma sentinela do palácio, para que chegassem em segurança em seus lares.

Ainda estava cedo, por isso a rainha avisou que o jantar seria servido na área externa do castelo, numa comemoração intima para nos despedirmos das que estavam partindo.

Fiquei agradecida por passar mais um tempo com minha amiga, Shanri era como uma brisa leve naquele ambiente tão intenso, eu não sabia como iria suportar as duas próximas semanas sem ela para me acalmar ou fazer rir.

Após me bainhar em meu quarto, decidi colocar uma roupa bem a vontade. Vesti uma calça larga preta e uma camisa creme sem mangas, pois a noite estava quente.

Quando cheguei no lugar que seria servido o jantar, algumas lembranças de Polynis me surgiram. As ninfas, junto da rainha, de sua irmã e da minha tia, se reuniam em volta de uma enorme fogueira.

Mesas de madeira com bancos estavam ao arredor da chama, uma carcaça de algum animal era cozinhada no fogo, todas estavam sentadas em suas mesas, conversando e bebendo vinho.

O jardim onde a fogueira foi acessa, era de uma grama baixa, com florezinhas amarelas, que pareciam pontinhos naquela imensidão verde. Algumas tulipas estavam espalhadas pelo jardim, dando um toque a mais na beleza do lugar.

Toda aquela cena me fez lembrar das noites frias de meu vilarejo, onde Ron muitas vezes ia para minha casa, carregando alguns pedaços de lenha e nós dois, junto com a minha mãe, fazíamos uma fogueira na parte de trás de minha casa, a lembrança me fez sorrir.

Olhei novamente para a cena a minha frente e vi que Ansal ao contrário da rainha, estava meio afastada em um canto, já a minha avó, parecia entretida em conversar com as jovens ninfas. Wala também trocava uma palavra ou outra com algumas de nós.

O jantar foi servido, era um verdadeiro banquete. Fatias grossas de carne do animal que estava assando na fogueira, um purê de batata, algumas verduras e legumes, junto de um caldo de alguma planta que estava delicioso.

Após comermos, a rainha nos contou algumas histórias sobre o jardim que estávamos. Descobri que tinha sido ali, que ela encontrara minha tia pela primeira vez.

Minha avó estava descontraída, poderia dizer que estava muito feliz, a noite foi passando e ficamos ali, observando as estrelas e conversando. O ambiente pela primeira vez em muito tempo estava leve.

Não sei quem falou, mas alguma das meninas sugeriu que cantássemos alguma canção antes de irmos nos deitar. Todas ficaram animadas, mas nenhuma queria se arriscar a cantar. Foi então que eu vi a rainha estender a mão e chamar por minha tia.

- Minha filha, a muito tempo não escuto sua bela voz, você nos daria o prazer de ouvi-la essa noite.

A rainha tinha um sorriso doce no rosto, minha tia suspirou e balançou a cabeça, mas em seus lábios um pequeno sorriso se escondia, entre as mechas do seu cabelo que caiam em seu rosto.

- Apenas uma canção, já está ficando tarde.

- Venha, sente-se perto de mim.

Minha tia caminhou até perto da rainha e se sentou no chão ao lado dela. Ela ficou encarando as chamas durante alguns minutos, todas nos calamos e ficamos esperando ela começar a cantar.

Quando Ansal entoou sua belíssima voz, pude ver a surpresa na feição de muitas das selecionadas. Acredito que nenhuma estava preparada para escutar tamanha doçura, vinda de minha tia.

Conforme Ansal cantava, a rainha fechou os olhos e se balançava levemente de um lado para o outro, embalada pela canção. Minha vó também acariciava os cabelos quase brancos de minha tia, enquanto ela nos presenteava com o som de sua voz.

Assim que a música acabou, todas pedimos para ela cantar mais uma canção, mas assim como tinha dito antes, cantou somente uma. Não demorou muito para sermos postas para dentro por minha tia, afinal, a lua já tinha passado de seu ponto mais alto.

Foi uma noite uma noite peculiar, onde apesar das despedidas, todas sorriam e se divertiam. Shanri fez questão de me apresentar a Rianiel. Acho que ela estava com receio que eu não procurasse a animale, e provavelmente ela estava certa.

Os animais que Rianiel escolhia para ficarem ao seu lado eram em sua maioria ferozes. Essa noite ela estava acompanhada de um tigre branco, o animal era magnífico.

Ficamos conversando um pouco sobre coisas que não eram importantes. Vi que Shanri tinha razão, a ninfa era muito tímida, contudo, tinha minhas desconfianças que ela só conversou comigo agora, pelo que aconteceu na prova de poções.

Eu tinha muitas perguntas para fazer a ela, principalmente sobre a sua habilidade com animais. Ter aquelas feras sobre o seu controle, era algo que me fascinava, porém, a noite estava no fim, mas eu teria mais quinze dias para tirar minhas dúvidas.

Me despedi de todas as ninfas que iriam embora, dei um último abraço em Shanri e então segui para o meu quarto. Eu estava leve e com um sorriso no rosto, pois tinha acabado de ter uma noite, que eu jamais iria esquecer.

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