Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 30

O clima no café da manhã estava pesado, todas estavam caladas e concentradas em seus próprios pratos, até Shanri que era extremamente comunicativa estava quieta.

O pavor de sermos eliminadas, pairava sobre as nossas cabeças, isso se refletiu no treinamento com Wala. Nenhuma de nós conseguia se concentrar, até mesmo Calisto estava distraída e errando coisas básicas.

A protetora passou um grande sermão, sobre precisarmos aprender a separar nossas emoções e focarmos no campo de batalha, pois isso, uma mera distração, poderia custar as nossas vidas.

Todas nós ficamos olhando para ela, como crianças que escutam uma bronca gigantesca de sua mão. Contudo, mesmo com ela falando, não conseguíamos nos concentrar, Wala suspirou frustrada e então decidiu liberar a turma mais cedo.

Eu não estava no clima para ficar junto das outras ninfas, por isso, me despedi delas e fui para o meu quarto estudar minhas anotações, até chegar a hora do nosso teste.

Escuto três batidas na minha porta, suspiro e me levanto para abrir. As horas tinham voado, pois a sentinela parada a minha frente, me avisa que eu tinha que me encaminhar para a sala de poções imediatamente.

Durante todo o caminho para a sala de poções, tentei acalmar os meus nervos. Minha mão suava tanto, que a enxugava na saia de meu vestido, não era para eu estar nervosa, contudo eu estava.

Nunca quis fazer parte da ordem, nunca quis ser a escolhida ou a ninfa de uma tal de profecia que nunca tinha escutado. Entrei na seleção por um acaso do destino, era apenas para eu participar do festival e desfazer o meu enlaçamento.

A vida nos leva para caminhos inesperados as vezes, e esse, era um deles. No começo fiquei resistente por ter que participar da seleção, mas depois que vi a felicidade da minha tia em eu ser escolhida, além das palavras que ela me disse sobre minha mãe ficar orgulhosa por eu ter sido selecionada, me fizeram mudar de ideia.

Eu comecei a encarar a seleção como algo que eu queria vencer, não por mim, mas pela minha mãe. Sentia que se eu vencesse essa etapa em minha vida, ficaria um pouco mais perto dela, pois entenderia um pouco mais de quem ela era.

Por isso, quando entrei na sala de poções, coloquei todas as minhas dúvidas de lado, respirei fundo e falei para mim mesma que eu não iria falhar, que não iria decepcionar quem eu amava e a mim mesma.

Dentro da sala estavam Ansal e a rainha Hérmia, a presença da minha avó era uma surpresa para mim, mas não fiquei intimidade por ela estar ali, senti até um certo sentimento de conforto.

Quando todas as selecionadas chegaram, minha tia colocou as taças em cima do balcão principal, escreveu um número num pedaço de pergaminho e as enumerou, por fim, ela as encheu com algumas bebidas, vinho, hidromel, chá e rum.

A tensão e o nervosismo dentro da sala eram quase palpáveis, todas nós recebemos uma folha e uma pena com tinta. Teríamos que escrever o nome dos venenos que estavam em cada taça.

Ansal avisou que poderíamos utilizar de quaisquer métodos que quiséssemos, poderíamos tocar, cheirar, provar e até mesmo, usar magia se achássemos necessário, contudo, esse último recurso ela nos disse que não serviria muito, pois não tinha nenhum veneno mágico.

Após dar os avisos para o teste, Ansal passou de mesa em mesa distribuindo um pequeno vidrinho com um líquido preto, o mesmo que ela sempre nos dava antes de estudarmos os venenos. Minha tia nos orientou a beber da poção, pois a mesma evitaria que tivéssemos os efeitos dos venenos caso os provássemos em pequenas doses.

Antes de começarmos o teste, Ansal avisou que quem escolheria os venenos seria a rainha, afinal, ela era a pessoa mais imparcial, pois não tinha visto as dúvidas e nem ajudado as selecionadas durante a última semana.

A rainha deu um sorriso acolhedor, então se dirigiu até o balcão e ficou de costas para nós. Dava para ver que ela colocava algo nas taças, como se não tivesse satisfeita em colocar o veneno, ela trocou as taças de lugar, dificultando mais ainda.

A rainha retornou para o lado de sua filha e deu um leve assentir de cabeça. Ansal chamou a primeira selecionada, a ninfa se dirigiu até o balcão e então começou a examinar as taças.

Uma a uma éramos chamadas para ir no balcão e identificarmos os venenos. Sempre que uma candidata terminava sua análise, se dirigia até minha tia e entregava o papel com os nomes dos venenos em cada taça.

Estava ficando nervosa, queria que essa seleção acabasse logo, torcia para não ser a última dessa vez. A próxima ninfa a fazer a análise foi a animale, hoje ela estava acompanhada de um puma.

O gigantesco animal parecia um gato de estimação, pois esfregava a sua cabeça gigantesca na perna da ninfa, antes dela se levantar. Percebi que o animal ficou deitado no fundo da sala, mas não tirava os olhos da animale.

Fiquei observando como ela faria as análises, pois ela foi a única a não ir na sala de poções durante a semana. A ninfa aproximava as taças de seu rosto e as cheirava, ela parecia não ter dúvida de qual veneno era qual.

Quando estava faltando apenas duas taças, ela ficou olhando intrigada para elas, como se algo não estivesse correto, olhei para minha tia e para a rainha, as duas observavam serenamente a análise, sem dar nenhuma pista do que estavam pensando.

A ninfa resolveu pegar uma das duas taças pela segunda vez, ela então balançou o líquido e o cheirou novamente. Vi ela fazer uma careta para a taça, mas parecia que ela tinha sanado a sua dúvida, pois logo em seguida, entregou seu papel para a minha tia.

Ainda restavam três de nós, fui a próxima a ser chamada para fazer a análise das taças. Respirei fundo e me levantei da minha mesa, o pequeno caminho até o balcão principal, parecia que tinha crescido metros.

Vi que minhas mãos tremiam quando coloquei a pena e o pedaço de pergaminho em cima do balcão. Eu precisava me acalmar, precisava me concentrar no que tinha estudado, então fechei os olhos e fui controlando a minha respiração.

Quando o abri, estava totalmente focada, parecia que não existia nada ao meu arredor, somente eu e as taças com venenos a minha frente. Peguei a primeira taça a minha frente e então comecei a fazer todos os rituais que fiz antes.

A taça que eu peguei a bebida tinha um cheiro meio adocicado, a cor do mesmo também tinha ficado mais escura, molhei o dedo no hidromel e um gosto amargo se espalhou na minha boca, já que essa era uma bebida doce.

Busquei em minha memória, que veneno era esse que tinha essas características. Me lembrei de uma planta que crescia no sul do reino de Dakar, Hemlock, uma planta que causava paralisia e que poderia matar a vítima por sufocamento caso fosse ingerida.

Anotei no meu papel qual era a substância e o número da taça que peguei, fui para a próxima, essa também tinha cheiro diferente e um gosto meio doce, a textura do rum estava meio insossa.

Classifiquei essa taça como tendo Aconite, também era uma planta que provocava paralisia e morte por asfixia, mas ao contrário do Hemlock, essa planta se alguém a tocasse já estaria envenenado.

A próxima taça não tinha cheiro diferente, mas seu gosto era extremamente amargo, eu já tinha provado aquele gosto antes. Uma memória da minha mãe me dando um chá quando eu estava doente me surgiu.

Eu conhecia esse veneno, pois ele podia ser usado para curar doenças, se fosse administrado em pequenas doses, contudo, se apenas uma folha pura fosse ingerida, era altamente mortal.

A Belladona, podia ser usada tanto para o bem como para o mal, mas quando manipulada como veneno, causava alucinações, náuseas, dores de barriga e de cabeça, problemas nos rins e até cegueira.

A dose desse veneno variava muito, portanto nem todas eram fatais, mas esse era um veneno mais perigoso do que os outros dois. Anotei o nome dele e a que número de taça ele se referia e fui para a próxima.

Assim que peguei a taça nas mãos, vi que a cor do rum estava com um marrom muito forte, o cheiro era o mesmo, mas o gosto estava estranho, nem doce nem amargo.

Fiquei pensando em que veneno deixava a coloração tão intensa, logo me lembrei do dimetil mercúrio. Um veneno que agia lentamente, a pessoa poderia levar meses até manifestar as reações a esse veneno, mas quando as manifestava, já era tarde de mais para algum tratamento.

A próxima taça estava com uma cor arroxeada, senti um cheiro meio que de estragado e o gosto também era horrível. Somente um veneno tinha essas características, era a Tetrodotoxina.

Esse veneno era encontrado em algumas espécies de polvo e nos peixes baiacus. Me lembro de uma vez que queria comer esse peixe, mas Ron não deixou, me alertando que ele era extremamente venenoso se fosse mal preparado, que uma pequena dose desse veneno, poderia matar mais de vinte homens.

Na taça de hidromel seguinte, reparei que a cor estava diferente, um cheiro de ferrugem emanava dela. O gosto era horrível, esse veneno se parecia muito com o Dimetil, mas seu gosto era mais intenso e a cor meio avermelhada não era tão forte como na outra.

O mercúrio era uma substância que se fosse tocada era inofensiva, contudo, se fosse aspirado era muito prejudicial ao homem e caso seja ingerido era mortal.

Me restavam quatro taças e o próximo veneno deixava um tom meio azulado no chá, ele tinha cheiro de amêndoas amargas e quando o provei, minha língua teve uma leve queimação.

O cianeto foi um dos mais fáceis de identificar de todos até agora, ele é extremamente mortal, pois assim que ingerido leva a morte da pessoa em poucos segundos.

A cor do rum da próxima taça estava inalterada, seu cheiro também era o mesmo, mas seu gosto era amargo, além disso, senti um certo adormecimento da minha língua ao provar a bebida.

A taça continha toxina botulínica, em pequenas doses não faz mal, mas se ingerido causa paralisia muscular respiratória, que leva a vítima ao óbito. Restavam somente três taças, as de números cinco, dois e oito.

Peguei a de número cinco, esse não tinha cheiro nem gosto, mas o hidromel estava com uma cor meio prateada. Tinha estudado esse veneno no dia anterior, por isso, um sorriso acabou escapando dos meus lábios.

O Arsênico causa violentas diarreias e vômitos, é uma reação do corpo em tentar expulsar o veneno, entretanto, a vítima não sobrevive mais do que dois dias, pois ele causa falência do coração.

Por fim, me restavam as taças de número dois e oito, as mesmas que a animale ficou em dúvida. Fiz análise nas duas, nenhuma delas apresentava gosto, cheiro, mudança de cor, nada.

Fiquei confusa olhando para as taças, as duas pareciam ter vinho puro, me lembrei de dois venenos que não deixavam rastros um era a água da vida e o outro a batracotoxina.

Este último era um veneno retirado do suor de sapos, era muito usado para bainhar as pontas de flechas em batalhas, um pequeno arranhão ou ingestão do mesmo leva a pessoa a morte em questão de segundos.

Tento usar o truque que utilizei no dia anterior, inclino as taças para ver se uma delas apresenta a pequena faixa transparente, as duas apresentavam para o meu azar.

Eu estava numa enrascada, não saberia detectar qual é qual. Comecei a sentir gostas de suor caírem pelas minhas costas, por causa do meu nervosismo. Olhei para o lado e vi que a rainha e Ansal me encaravam, diante da minha paralisia e demora, Calisto grita que não tínhamos o dia todo, escuto sua risada irônica e vejo algumas ninfas darem sorrisos maldosos ao comentário dela, quando me viro rapidamente para trás, a fuzilei com os olhos, mas logo voltei para as taças, precisava me concentrar.

Eu estava numa situação que não sabia sair, peguei uma das taças novamente e a inclinei, mas dessa vez a virei contra a luz, a pequena camada transparente ganhou uma coloração azulada.

Eu não tinha certeza se esse era o batracotoxina, mas foi o que eu coloquei no papel, pois na taça que vi anteriormente com a água da vida, não tinha essa pequena linha azulada de nenhuma forma.

Entreguei o meu papel para minha tia e voltei para o meu lugar, eu agradecia a minha mãe por ter me apresentado a muitos desses venenos e a como os identificar, além é claro das aulas de Ansal, que abriram mais ainda o meu leque de conhecimento.

Se não fosse por esse conhecimento prévio, provavelmente não teria acertado metade das taças ali presente. Entretanto, a dúvida da minha resposta nas duas últimas taças me corroía, eu não podia ter errado, pois se falhasse na ordem, seria expulsa e jamais desvendaria todos os segredos que envolvem a ordem e o meu passado.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro