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Capítulo 26


Estava caminhando pelo palácio, explorando locais que ainda não tinha ido. Me perdi em que andar estava, já tinha subido e descido tantos lances de escada, que já não sabia onde eu estava.

Um corredor meio escuro e todo empoeirado se encontrava a minha direita, aquele lugar parecia meio abandonado, como se ninguém fosse ali a anos, contudo, algo naquele lugar atiçava a minha curiosidade.

O contraste era gritante com o resto do palácio, o pó espalhado pelo chão e nos espelhos presos na parede, as luzes que não estavam acesas, fazendo com que eu só conseguisse ver algo a minha frente, por causa da meia luz que entrava por baixo de uma das portas.

Parei em frente a porta de madeira branca, passei o dedo por cima da maçaneta dourada, uma camada espessa de pó saiu flutuando. Fiquei admirando a porta durante alguns minutos, pois nela se encontravam desenhos entalhados de flores que formavam uma espécie de árvore estranha.

Girei a maçaneta e empurrei a porta. A luz do dia iluminava o quarto, um cheiro de alecrim inundava o ambiente. Ali dentro não tinha tanto pó como do lado de fora, mas tudo parecia parado, como se ninguém mexesse em nada ali dentro a muito tempo.

O cheiro no quarto me trazia uma sensação de lar, tudo ali era estranhamente reconfortante, a cama arrumada com lençóis verdes e brancos, as cortinas que esvoaçavam com o vento, o guarda roupa que estava com umas das portas entreabertas.

Comecei a andar pelo quarto observando cada detalhe, a tapeçaria que era bordada com animais exóticos, a escrivaninha que ainda tinha papeis em branco espalhados e uma pena derrubada, como se alguém fosse escrever alguma coisa.

A arrumação, o cheiro, as cores de decoração, tudo me era estranhamente familiar, como se eu já tivesse estado ali. Reparei que atrás de uma das cortinas que estava voando, um pequeno quadro se encontrava.

Fui andando cautelosamente até a cortina, estiquei minha mão e a afastei delicadamente, a seda do tecido era macia e delicada. Prendi minha respiração quando vi o que estava no quadro.

Duas mulheres vestidas com roupas de princesas, uma com cabelos brancos e olhos extremamente azuis, ela dava um sorriso que eu vi poucas vezes. Minha tia parecia mais jovem naquela pintura e extremamente feliz.

A outra mulher eu reconheceria em qualquer lugar, aqueles cabelos vermelhos e seus olhos verdes safira marcantes. Minha mãe estava linda, ela aparentava ter a minha idade, estava sorrindo e seu sorriso se refletia em seus olhos que brilhavam.

Um aperto se deu em meu peito, passei os dedos pela pintura como se eu pudesse toca-la mais uma vez, uma lágrima solitária rolou por meu rosto. Agora tudo naquele quarto fazia sentido, agora eu entendia porque o cheiro me era familiar, pois era o mesmo da minha casa, pois esse quarto era da minha mãe.

Estava distraída em meus pensamentos e olhando para o quadro, eu tinha tantas perguntas que queria fazer e tantas coisas que queria contar para ela, que tomei um susto quando escutei o barulho de vidro se quebrando.

Me virei abruptamente, estava com uma mão no coração que estava disparado em meu peito. A rainha se encontrava na porta, ela tinha derrubado uma taça de cristal que se estilhaçou no chão.

Vi em seu rosto a expressão de surpresa e emoção, seus olhos estavam marejados, mas então quando ela me olhou atentamente, uma dor excruciante passou por seus olhos.

- O que você está fazendo aqui? – Seu rosto tinha uma expressão dura.

Fiz uma reverência sem jeito, estava nervosa por estar no quarto da minha mãe e por estar sozinha com a minha avó. Algo me dizia que ela não permitia que estranhos entrassem naquele quarto.

- Desculpe majestade, eu estava andando pelo palácio e acabei vindo parar aqui.

- O quinto andar não é permitido a ninguém, além da família real.

- Perdão majestade, eu subi e desci tantas escadas que não sabia em que andar estava, esse lugar ainda é um labirinto para mim.

Ela me olha de cima a baixo, estava com uma postura extremamente rígida, mas via que ela não conseguia desviar seus olhos de meu rosto.

- Não quis lhe incomodar, desculpe por faze-la quebrar a taça, eu só entrei aqui pois algo me chamou, esse quarto é lindo, apesar de um pouco triste.

- Não se preocupe com a taça. – Sua voz estava dura.

Ela estendeu a mão e disse Ardal, os cacos de vidro do chão começaram a se mexer e a se juntarem, como se tivessem se remendando, assim como o comando que ela deu e formando novamente a taça de cristal.

- Não quero lhe incomodar mais, vou me retirar.

Fiz uma reverência e fui em direção a porta, mas ela então bloqueou meu caminho, andou em minha direção e estendeu uma mão em direção ao meu rosto. Ela o tocou e levantou o meu queixo com um dos dedos, sua mão era tão delicada e seu toque suave como uma pluma.

- Você me lembra tanto ela... – Vi seus olhos ficarem cheios de lágrimas novamente.

Como que se tivesse se dado conta de que estava tocando uma ninfa estranha, que eu não deveria estar entendendo nada e achando extremamente estranho, ela retirou sua mão de meu rosto e deu um passo para o lado.

- Desculpe.

Ela passou por mim e foi em direção ao quadro que eu estava vendo, vi que ela enxugou algumas lágrimas de seu rosto. Sabia que o mais sensato era eu sair e deixa-la sozinha em seu luto, mas eu não consegui.

Ela se sentou na cama e ficou olhando para a pintura, seus ombros estavam caídos, ela não parecia aquela rainha imponente que eu vi na noite de iniciação.

Arriscando ser expulsa do palácio ou até mesmo receber um castigo bem pior, caminhei lentamente em direção a ela, me sentei ao seu lado na cama e vi que lágrimas rolavam de seu rosto.

- Você me lembrou ela, quando entrei pela porta e a vi de costas, por um momento pensei que minha filha estava aqui comigo de novo – Ela da um sorriso sem felicidade – Doce ilusão a minha.

- Desculpe, não quis lhe trazer más lembranças. – Olho novamente para a pintura – A princesa era linda, ela parecia estar feliz nessa pintura.

Vejo um pequeno sorriso brotar dos lábios da rainha.

- Seus cabelos são da mesma cor que os dela e seu rosto ... bem, deixa para lá. – Ela encara novamente a pintura – Esse foi um dia especial para as minhas filhas, elas tinham acabado de selar o ritual de almas da ordem, elas estavam radiantes, Elsyt estava no caminho de ser uma rainha maravilhosa, até que aqueles monstros a mataram.

Sentia em sua voz a raiva, o pesar e o amor que ela sentia por minha mãe, eu queria abraça-la e consola-la, contar toda a verdade de uma vez, dizer que eu era a sua neta, mas tinha prometido esperar, não queria atropelar as coisas e queria que minha avó me aceitasse.

- Ela era uma princesa adorada por todos.

Não resisti e segurei uma de suas mãos, a rainha olhou para o gesto e então para mim, mas não puxou sua mão da minha.

- A princesa tinha um coração generoso e enorme, seu dom de cura ajudou muita gente e sua felicidade emanava por onde passava.

A rainha estreitou os olhos para mim e inclinou a cabeça.

- Como você sabe tanto sobre a minha filha? Quando ela se foi, você deveria ser apenas um bebê.

Lhe dou um sorriso tímido antes de responder.

- Eu escutei histórias, apesar dela não estar mais entre nós, sua memória jamais foi esquecida.

Sinto ela segurar minha mão, como se tivesse tentando se segurar em algo.

- Obrigada pelas palavras, minha filha era única, sinto tanta falta dela, o que mais sinto falta é dela cantando.

- A princesa tinha uma voz encantadora – Lembro de quando minha mãe cantava, eu ficava hipnotizada, mas assim que vejo que estou falando como se eu a conhecesse me apresso a acrescentar – Pelo menos é o que escutei falar.

- Ela tinha, minha última memória é dela cantando uma música que eu cantava para ela quando pequena.

A rainha parece trazer do fundo da sua memória, uma lembrança que ela tem muito carinho. Então ela começa a cantarolar.

- Mae'r nos wedi bod yn disgyn a gyda hi ddiwrnod arall Dwi ar eich ochr,

Fy ysgafn bach os gwelwch yn dda paid crio.

A voz da rainha é doce, reconheço a canção na mesma hora que ela começa a cantar.

- Does dim rhaid i ti fod ofn y tywyllwch, dy fam di yma.

Caewch eich llygaid a gwrandewch, mae ein calon yn curo gyda'n gilydd.

Fecho meus olhos e deixo a voz de minha voz preencher todos os meus sentidos. Um filme passa na minha cabeça, de todos momentos que eu escutei essa canção.

Antes que eu percebesse, comecei a cantar a última parte da canção junto com a rainha. Não reparo quando ela para de cantar e eu termino a música sozinha.

- Byddaf yn eich cael yn fy mreichiau ac yn rhoi eich llaw i chi bob tro y byddwch yn cwympo.

Fy ysgafn bach byth yn anghofio, fy mod yn dy garu di.

Quando abro os olhos ela esta me encarando, sua expressão está diferente, não consigo ler o que se passa com ela, mas um pouco de surpresa está estampado em seu rosto.

- Como você conhece essa canção? – Sua voz sai um pouco trêmula.

- Minha mãe cantava para mim quando eu era pequena antes deu dormir – Dou um sorriso e olho para o quadro novamente, antes de me voltar para a rainha novamente – Ela dizia que minha avó a cantava para ela, quando ela era pequena.

Lembrar dessas memórias, ainda é bem doloroso para mim e não quero chorar na frente da rainha, por isso me levanto da cama, faço uma reverência e saio do quarto.


Olá pessoal, espero que vocês estejam gostando.

Bom, segue a tradução abaixo:

Ardal = Remendar

A canção da Rainha:

Mae'r nos wedi bod yn disgyn a gyda hi ddiwrnod arall Dwi ar eich ochr,

A noite vem caindo e com ela mais um dia que estou do seu lado,

Fy ysgafn bach os gwelwch yn dda paid crio,

Minha pequena luz por favor não chore,

Does dim rhaid i ti fod ofn y tywyllwch, dy fam di yma.

Não precisa ter medo do escuro, sua mãe está aqui.

Caewch eich llygaid a gwrandewch, mae ein calon yn curo gyda'n gilydd,

Feche os olhos e escute, nossos corações batendo juntos,

Byddaf yn eich cael yn fy mreichiau ac yn rhoi eich llaw i chi bob tro y byddwch yn cwympo.

Te envolverei nos meus braços e lhe darei a mão sempre que você cair.

Fy ysgafn bach byth yn anghofio, fy mod yn dy garu di.Minha pequena luz nunca se esqueça, que eu amo você.


Um grande Beijo

Thalita Naine

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