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Capítulo 22

Estava na biblioteca procurando um mapa do território ninfico, pensei que minha busca seria mais fácil, mas aquele lugar precisava urgentemente de alguém para atualizar os pergaminhos e livros.

A biblioteca do palácio era uma sala cheia de estantes de pedras, onde livros e pergaminhos ficavam guardados, alguns que eram mais delicados eram postos atrás de vidros para os conservar.

Tinha uma ala dentro da biblioteca que era trancada e somente a família real tinha acesso. Uma ninfa de cabelos pretos, magra e bem alta era a responsável por tomar conta do lugar.

Eu tinha lhe perguntado onde ficavam os mapas da floresta de Emlax, ela me apontou uma seção de cartografia, o que eu não esperava, é que tivesse tantos mapas com informações tão confusas.

Revirei as prateleiras cheias de mapas, na última prateleira, finalmente encontrei um mapa que me mostrava os lugares dos domínios ninficos. Separei o mapa e o levei para cima da mesa, peguei uma régua e comecei a medir a distância de onde estávamos até a região das náiades.

Se eu não tivesse errado nos meus cálculos, levaríamos dois dias para irmos e voltarmos, nosso prazo seria bem apertado para entregar o tônico, a melhor opção é que fizéssemos o mesmo no caminho, enquanto retornávamos para o castelo.

Guardei apressada os mapas nas prateleiras e acabei não vendo o livro das criaturas, pois tenho certeza que se a bibliotecária visse a bagunça que fiz iria me dar uma bronca, coloquei o mapa que estava em cima da mesa dentro da minha blusa e sai as presas.

Andava apressada pelo corredor, tinha perguntado a uma sentinela onde poderia encontrar Ansal, a mesma me indicou que ela estaria no gabinete de guerra.

Já estava começando a me acostumar com os caminhos do castelo, já conseguia ver a diferença entre os corredores e entender a lógica de como me movimentar por aquele lugar.

Assim que cheguei em frente a porta do gabinete, que era feita de rubi, dei duas batidas, uma voz serena mandou com que eu entrasse, mas assim que abri as portas me deparei com Wala.

Olhei discretamente ao arredor procurando por minha tia, mas o cômodo era pequeno, ela não estava ali. Reparei que o lugar tinha duas mesas, uma que representava toda a floresta de Emlax e nela várias divisões eram feitas e outra cheia de papéis onde Wala se encontrava..

- No que posso ajuda-la Lia.

- Majestade – fiz uma reverência – Estava procurando pela mestra.

- Minha sobrinha saiu daqui tem pouco tempo.

- Sabe onde posso encontra-la?

- No momento ela está numa reunião com minha irmã, eu posso te ajudar? Você parece ansiosa.

De fato, eu estava nervosa, teria que pedir permissão para perambular por aí sem nunca ter conhecido aquele território, mas Wala não sabia disso. Respirei profundamente para acalmar os meus nervos.

- Preciso de uma permissão de saída.

- Para que você quer essa permissão?

- Estamos fazendo o tônico, preciso buscar um dos ingredientes.

- Mas minha sobrinha deixou vocês saírem para buscar os ingredientes, não estou entendendo jovem ninfa.

- Preciso da permissão pois o ingrediente que busco está além dos territórios da capital.

- A sim....

Wala que estava até então olhando para os papéis em cima da mesa, se senta na cadeira atrás da mesa, cruza as mãos no colo e então me olha diretamente.

- Não sei se é indicado você sair da capital jovem ninfa.

- Mas é preciso, como você mesma me disse majestade, alguém será eliminado e não quero que seja eu. Preciso desse ingrediente para fazer o tônico, sem ele serei cortada.

Wala fica pensativa, ela me olha com uma expressão de pedra no rosto.

- Não posso colocar você em risco, desculpe.

- Mais eu já estou em risco – Ela franze a testa e eu tento conter o meu tom de voz – Quando concordamos em participar da seleção, aceitamos os riscos que a mesma trás, vocês não têm como nos proteger de tudo.

O silêncio da ninfa a minha frente era agoniante, eu queria falar mais, tentar convence-la a ver o meu ponto de vista, mas não sabia o que dizer para convence-la.

- Quanto tempo precisa para buscar esse ingrediente.

- Dois dias.

- Quem é a sua dupla?

- Shanri.

- A alseíde, escolha interessante....

Ela voltou a ficar em silêncio, remexia nos papéis em cima da mesa como se tivesse procurando alguma coisa. Ela pegou uma pena com tinta e rabiscou alguma coisa num papiro e então carimbou o selo real.

- Lhe darei a autorização, mas você não terá nenhum minuto a mais do que dois dias, se passar desse tempo se considere eliminada.

- Obrigada.

Peguei o papel de suas mãos, fiz uma reverência e sai da sala antes que ela mudasse de ideia. Fui direto para o meu quarto, quando cheguei lá, Shanri já me esperava com os mantimentos para a viagem.

Lhe expliquei que teríamos que ir imediatamente, que a viagem seria longa e que Wala nos tinha dado permissão para sair. A ninfa ficou meio desconfiada da protetora nos ter deixado sair e não se sentiu à vontade por não termos falado com Ansal, mas não discutiu.

Passamos no mercado do reino para comprarmos os outros ingredientes, os colocamos cuidadosamente dentro da mochila que levávamos. Quando chegamos nos portões da cidade, apresentei o papel que Wala tinha me dado e as guardas liberaram a nossa saída.

Sair pelo mundo ninfico era uma aventura que estava me deixando excitada, conhecer aquele lugar tão cheio de magia e mistérios. Shanri estava calada do meu lado, já caminhávamos durante um bom tempo.

Shanri estava guiando nosso caminho, pois ela conhecia direção para o território das náiades, já que o mesmo ficava perto de onde ela cresceu. Me dei ao luxo de deslumbrar cada lugar que passávamos, cada flor, rio e animal diferente que víamos.

A noite estava fria, fazendo com que nos enrolássemos em nossos mantos vermelhos. Estávamos perto do território das náiades, para a nossa proteção resolvemos acampar no limite do mesmo.

A luz natural da floresta iluminava o lugar, comíamos a carne seca e queijo que Shanri trouxe. O silêncio da noite era preenchido por barulhos vindos da floresta.

- Como é lá nas montanhas?

A pergunta me pegou de surpresa.

- Como assim?

- Eu nunca visitei o território das Oreádes, mas sempre escutei que é um lugar muito frio, não tem muita vegetação e que vocês não eram muito amistosas.

Eu dei um sorriso discreto, tinha me esquecido que estava me passando por uma representante de um dos territórios.

- São montanhas, realmente é frio e não temos essa beleza igual a daqui – Aponto para o nosso arredor.

- Soube que vocês são treinadas desde muito cedo, são as melhores rastreadoras e olheiras do reino.

- Não sei se somos as melhores, mas nos esforçamos para isso.

Eu tinha que manter a mentira com as informações que ela me dava, cheguei a estudar um pouco sobre as Oreádes, mas não tive muito tempo para me aprofundar na cultura delas.

- Você é diferente do que me falaram.

- Como assim?

- Esperava que você fosse calada e fechada, mas você é uma das poucas ninfas que conversam comigo, sei que posso ser um pouco alegre de mais e sempre buscar o melhor de cada lugar e isso acaba irritando algumas ninfas.

- Você não me irrita Shanri, mesmo quando fica tagarelando quando está nervosa.

Nós duas rimos.

- E como é lá de onde você vem?

- A é lindo! Sempre florido, com cheiros adocicados de flores no ar, todas nós sempre ajudamos umas as outras, cantamos todas as manhãs para as flores florescerem....

Shanri ficou falando sem parar da região de onde ela vinha, dos costumes que as ninfas de lá tinham, de como ela sentia falta desse acolhimento nas meninas e como tinha sido reconfortante, eu ter falado com ela e não a ignorado que nem a maioria das selecionadas.

- Você sente falta de casa Shanri?

- Sinto, principalmente da minha mãe e minha irmã.

- Como elas se chamam?

- Leslie e Kuri. – Um sorriso saudoso apareceu em seu rosto.

- Sua irmã é mais velha?

- Sim, Kuri é dois anos mais velha que eu.

- Você está com bastante saudades dela, não é?

- Sempre que acontece algo de diferente ou quando descubro um lugar novo no palácio, tenho vontade de mostra-la, mas então me lembro que ela não está lá.

Ela fica em silêncio e vejo que seus olhos estão cheios de água.

- Quando ninguém queria conversar comigo tudo que eu pensava era na minha irmã, em como ela me acolhia quando estava triste, eu queria poder vê-la antes de isso tudo acabar.

- Tenho certeza que logo vocês vão se ver. – Dou um sorriso carinhoso para ela.

- E você, como é sua família?

Sinto o sorriso no meu rosto morrer.

- Desculpa Lia, não queria incomodar...

- Não, é que é um assunto que não gosto muito de falar, pois minha mãe faleceu a um tempo atrás.

- Desculpa Lia, eu não sabia.

Shanri me abraça e vejo as lágrimas que estavam em seus olhos se derramarem por seu rosto.

- Você não tinha como saber.

- E você têm alguma irmã?

- Não, mas tenho uma tia e uma avó.

- Como elas são?

- Não conheço muito bem minha avó, mas ela é muito respeitada e adorada. Ela é linda também e eu gostaria de ser mais próxima dela.

- Tenho certeza que quando você voltar para casa, vocês passaram muito tempo juntas.

Lhe dou um sorriso fraco, eu tinha vontade de contar a verdade para ela. Shanri parecia ser uma ninfa boa, que não me colocaria em apuros, mas eu não podia, pelo menos não por enquanto.

- E sua tia?

Dou uma risada quando ela pergunta sobre Ansal.

- Ela é bem peculiar. Minha tia é muito poderosa, quem não a conhece diz que ela tem um coração de gelo, mas por baixo da máscara ela tem um coração enorme, mas não se engane, ela é bem dura comigo.

Shanri ri do que acabei de falar.

- Até parece um pouco com a mestra.

- Podemos dizer que lembra a mestra sim. – Você não sabe o quanto lembra.

Ficamos conversando até o sono vir, iríamos acordar nos primeiros raios de sol, não podíamos perder nenhum minuto, pois no dia seguinte entraríamos no território das náiades.

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