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Capítulo 2

Conforme andávamos floresta a dentro, Ansal foi me explicando como funcionava a territorialidade do lugar. Após a grande guerra, a floresta foi dividida em três partes principais, a leste o lago de Cristal, a oeste o reino ninfico e no centro o reino élfico.

A região do lago Cristal era território neutro e sagrado, portanto qualquer uma das raças poderia transitar livremente pelo lugar, além de ter uma regra de que elas não podem se agredir caso se encontrem nesse ambiente.

Contudo, a região sudeste da floresta era território de passagem, era nessa região que o reino de Dakar vivia tentando invadir, pois as defesas eram mais fracas, por ser uma região onde existia conflitos internos, já que muitas vezes elfos e ninfas se enfrentavam ali.

Porém durante todos esses anos, as barreiras mágicas forjadas pelos dois povos, além dos vigilantes élficos, não tinham falhado em proteger a floresta da invasão do reino humano.

Perguntei para Ansal porque os dois reinos ainda se confrontavam, ela disse que é uma rixa antiga, que essa ferida é muito grande para cicatrizar sozinha, mas que talvez existisse uma chance para eles finalmente viverem em paz, se os movimentos corretos forem feitos.

Não entendi muito bem o que ela quis dizer, mas por hora aceitei sua explicação. Ela explicou que o território a sudeste, por onde íamos passar era perigoso, pois os elfos se achavam donos da região por serem eles a protege-la, e por ela ficar quase no território deles.

Ansal me advertiu a não sair de perto dela, a floresta era traiçoeira, principalmente com quem ela não conhece. Achei engraçado ela falar da floresta como se ela estivesse viva, como se fosse uma pessoa.

Quando estávamos para sair da região neutra do lago Cristal, senti Ansal ficar tensa ao meu lado e em grande alerta. Ela mandou eu fazer muito pouco barulho, para mim eu estava andando com pés de vento, mas para Ansal parecia uma manada de elefante, malditos ouvidos sensíveis.

A floresta parecia sentir o clima tenso daquele lugar, tanto que nem um vento soprava entre as árvores. Não vi pássaros por perto ou nenhum outro tipo de animal.

As árvores dessa parte da floresta eram variadas, algumas eram grandes e outras curtas, as vezes estavam espalhadas outras estavam juntas de mais, dificultando a nossa passagem.

Não tinha uma trilha demarcada no chão para fazer o caminho até o reino ninfico, acredito que Ansal já deve ter feito muito esse trajeto e por isso o sabe de cabeça.

Olhei para trás e pude jurar que vi as árvores se mexerem, elas pareciam estar encobrindo o nosso rastro, anotei essa informação mentalmente para perguntar para Ansal depois.

Gale me seguia de perto, as vezes esbarrava seu nariz nas minhas costas, como se tivesse avisando que estava ali. Pude sentir que minha égua estava tensa, me perguntei quem não estaria naquele lugar.

Apesar da floresta ter uma beleza bruta, não consegui admirar o lugar, todos os meus sentidos mandavam eu ficar alerta o tempo todo. Em certo momento, Ansal colocou um braço na minha frente, me fazendo parar.

A mulher observava um ponto fixamente a minha frente, eu tentei ver o que poderia ter ali, mas só consegui ver árvores. Ela ficou parada durante alguns minutos antes de recomeçar o trajeto, entretanto ela fez alguns desvios em ziguezague.

Ouvimos um barulho de algo explodindo ao longe, Ansal começou a correr, me apressava cada vez mais. Apesar deu correr relativamente bem, a mulher era quase como o vento.

Conforme corríamos pela floresta tropecei em algo e cai no chão, quando me virei para ver no que tinha caído, vi um homem deitado perto de uma árvore. Quando olhei mais atentamente não era um homem, era um elfo, suas orelhas pontudas se destacavam entre seus cabelos pretos.

Olhei o elfo desmaiado de cima a baixo procurando por algum machucado, mas não consegui identificar nenhum. Estava me aproximando para ver se ele estava respirando quando Ansal me segurou pelo braço.

- Está maluca menina?!

- Mas ele pode estar machucado e eu posso ajudar.

- Não seja tola, você não sabe quem ele é, podemos nos meter em uma grande enrascada por conta disso.

- Não vou sair daqui sem ver pelo menos se ele esta vivo. – A encarei seriamente.

Ansal soltou o meu braço e olhou para o elfo desmaiado perto da árvore. Ela estava apreensiva com a situação, eu entendia o lado dela, mas não conseguia ver alguém precisando de ajuda e não socorrer.

- Seja rápida, e se ele tentar qual quer coisa é um elfo morto.

Não contestei a ameaça da mulher, me aproximei cautelosamente do elfo.

Ele era alto, olhei seu corpo mais de perto e novamente não vi sinal algum de sangue.

Levei minha mão até seu nariz e constatei que ele estava respirando, coloquei dois dedos em seu pescoço e seus batimentos pareciam estar normais. Então fiz uma coisa extremamente imprudente, sacudi o homem para tentar acorda-lo.

Ansal praticamente voou até o meu lado, o elfo se mexeu um pouco, mas não acordou. Tentei chama-lo na língua antiga e sacudi o seu ombro novamente, dessa vez o elfo resmungou algo inteligível, mas pude sentir o bafo de bebida exalando de sua boca.

O elfo não estava machucado ou precisando de ajuda, ele era somente um bêbado que encheu a cara até desmaiar, e veio parar em um dos locais mais perigosos da floresta.

- Você já viu que ele não está machucado, vamos seguir nosso caminho.

- Mas ele está bêbado, alguém pode mata-lo nessa condição.

- Tenho certeza que ele sabe se defender se precisar Lia.

- Não podemos deixa-lo aqui indefeso dessa forma!

- Não vou levar um elfo bêbado para as terras ninficas, esqueceu da proteção?

- Não podemos leva-lo até algum lugar mais seguro?

- Estamos muito longe da região do lago Cristal e não podemos ir até o reino élfico.

- Não vou deixa-lo aqui nessas condições.

- Qual é o seu problema, quer morrer? Quanto mais tempo ficamos aqui discutindo, mais provável de encontrarmos algum da espécie dele que queira cortar os nossos pescoços.

Ela me olhava com certa raiva no olhar.

- Se for preciso, eu vou ficar do lado dele até ele acordar e ter alguma chance de se defender, se está com tanto medo assim pode continuar sem mim.

- Rwyt ti'n union fel dy fam di!

- O que você falou?

- Nada, coloque logo esse bêbado no cavalo, vamos deixa-lo perto da fronteira com as terras ninficas, lá ele não estará na zona central do conflito, e não discuta, é o máximo que podemos fazer.

Pegamos o elfo e o colocamos em cima de Gale, a égua reclamou pelo peso extra que teve que carregar de repente. Acariciei seu focinho e a acalmei.

- Eu sei menina, mas estamos ajudando quem precisa.

Ela bufou contra a minha mão como se tivesse entendido, mas não concordava com tal coisa.

- Podemos ir agora Lia? – Ansal me olhava extremamente irritada.

- Mostre o caminho. – Lhe dei um dos meus melhores sorrisos.

A mulher revirou os olhos e seguiu na minha frente, pelo resto do caminho não tivemos mais nenhuma surpresa. As vezes eu ajeitava o corpo do elfo, que começava a escorregar para um dos lados de Gale.

A jornada até quase a fronteira foi de pura tensão, depois de termos uma carga extra, como Ansal chamou o elfo, ficamos mais lentas e mais expostas, já que se algum elfo visse a cena, provavelmente iria imaginar que estávamos sequestrando o seu irmão.

Depois de um tempo de caminhada reparei que Ansal começou a ficar mais relaxada, provavelmente estávamos chegando perto da fronteira. Meu instinto não falhou, pois, a mulher mandou pararmos e tirarmos o elfo de cima de Gale.

O apoiamos perto de uma árvore, algo naquele elfo me intrigava, acho que por nunca ter visto um ser da espécie dele, estava curiosa para descobrir e conhecer mais sobre quem eles eram, afinal, até pouco tempo atrás para mim eles eram apenas lendas.

Estava ajeitando a cabeça do elfo na árvore, quando uma corrente com um sol dourado presa no seu pescoço me chamou a atenção. A peguei delicadamente, a retirando do pescoço do elfo e a examinei.

Ansal veio até mim ver o que me chamou a atenção, assim que ela viu a corrente que eu segurava ficou extremamente agitada, mandou eu devolver a corrente imediatamente. Recoloquei o cordão no pescoço do elfo, e a olhei sem entender a sua reação.

- Porque isso tudo Ansal?

- Nós não deveríamos ter mexido com esse elfo!

- E porque não? Ele estava indefeso e bêbado no meio de um fogo cruzado.

- Jamais diga que esse elfo é indefeso Lia!

- Você o conhece?

- Nunca o tinha visto pessoalmente, mas reconheço esse cordão, é sua marca registrada. Esse elfo se chama Zamir.

- E quem é ele?

- Ele é o espião mais ardiloso de todo o reino élfico, graças a informações que ele conseguiu, coisas horríveis aconteceram. Vamos embora agora Lia, não te quero perto dele quando acordar.

Não discuti com ela, dei uma última olhada no elfo bêbado, que tinha uma fama tão temível, mas que para mim parecia um filhote indefeso. Andamos menos de cinco minutos e então senti quando atravessei a barreira, uma energia percorreu por todo o meu corpo.

Ansal finalmente relaxou um pouco a sua postura, continuamos a caminhar pela floresta, que agora já tinha outra energia. Pássaros cantavam, esquilos corriam entre os galhos e uma beleza nunca vista antes se apresentou a minha frente.

Árvores de todos os tamanhos com troncos de diversas formas, retorcidos, retos, finos e grossos, se apresentavam por todo o lugar. As folhas das árvores eram de um colorido único, verdes de diferentes tonalidades, amarelas e vermelhas.

Arbustos com flores que nunca tinha visto, se estendiam por todo o lugar, algumas pareciam uma espiga de milho, mas tinham suas pétalas azuladas. Outras formavam um bico de papagaio, marcando bem o degrade do vermelho e laranja, entre tantas outras que me fizeram não saber para onde olhar.

O conto do livro de Ani não mentiu, dizendo que a floresta Emlax tinha uma beleza quase que divina. Diferentes aromas estavam espalhados pelo ar, provavelmente das flores que ali se encontravam.

- A floresta é linda!

- Ela é, e você não viu nem metade dela.

Olhei chocada para Ansal, que estava com uma expressão serena no rosto.

- Vamos Lia, temos que encontrar um lugar para passar a noite. E antes que me pergunte, sim, vou lhe responder as suas perguntas.

Tradução:

Rwyt ti'n union fel dy fam di! ---> você é igualzinha a sua mãe

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