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Capítulo 19

A arena de treinamento não era nenhum local especial, nos encontrávamos numa área externa do palácio que era revestido por uma grama bem aparada.

Encostado em um muro se encontravam as armas, algumas espadas, arcos e flechas, bestas, machados, adagas entre outras armas. Alguns alvos estavam dispostos no gramado, junto com uma espécie de boneco de madeira, que serviam para golpearmos.

Fiquei por último para escolher o que iria treinar de propósito, não queria chamar a atenção, além disso, não sei como elas treinam, eu precisava aprender como me ajustar.

Quando todas as candidatas estavam com alguma arma na mão já treinando na arena, me dirigi a estante de armas. Passei os olhos pelos objetos a minha frente, percebendo que nenhum deles era letal.

As espadas e adagas estavam sem fios, as flechas não tinham pontas perfurantes e a maça não tinha espinhos e nem era tão pesada quanto deveria. Nenhuma das armas me chamou a atenção, então continuei caminhando pela arena e quase no final dela, na parede oposta da estante de armas tinha um balcão.

Me aproximei curiosa do balcão, em cima dele vi que se encontravam cordas, redes, folhas, alguns ferros entre outros artifícios que seriam bem úteis para se fazer uma armadilha.

Me decidi que seria isso que treinaria aquele dia, aprimoraria a minha habilidade de fazer armadilhas, afinal, elas já salvaram a minha vida igualmente a ponta de uma espada.

Percebi enquanto trançava uma rede, que nenhuma das concorrentes se falavam. Todas estavam focadas somente em si mesma, mas uma em especial chamou minha atenção.

A epigéia, a ninfa da terra, ela treinava com a espada, mas invés de ter como oponente somente o boneco de madeira, ela criava diversos obstáculos e inimigos com sua magia.

A ninfa era extremamente mortífera com a espada, não conseguia parar de olhar para seus movimentos que eram mortais e ao mesmo tempo tão hipnotizantes.

Assim que ela cortou o inimigo de madeira ao meio, olhou em minha direção e me pegou a olhando diretamente. Mesmo com seus cabelos castanhos jogados em seu rosto, pude ver ela dar um sorriso para mim antes de se virar e recomeçar outra série de ataques.

Quando desviei meu olhar, vi que não era somente a ninfa da terra que se esforçava para demonstrar o seu melhor, todas estavam querendo impressionar, principalmente agora que minha tia tinha acabado de entrar na arena.

Tentei me concentrar na minha armadilha, mas ainda me pegava olhando para a epigéia. Revisei minhas memórias para lembrar como essa ninfa se chamava, se eu queria ter alguma chance precisaria conhece-las.

Minha tia se aproximou de mim e ficou olhando o que eu estava fazendo, ela apontou uma parte da rede que estava fazendo e balançou a cabeça, assim que olhei para o ponto que ela indicava, vi que o nó estava mal trançado.

- Escolha intrigante para um primeiro dia de treinamento.

- Saber fazer armadilhas é tão importante quanto manejar uma espada.

- Desde que a armadilha seja bem-feita.

Ela ficou do meu lado sem falar mais nada durante um tempo.

- Essas meninas estão dando o seu melhor, querem me impressionar, mas você não, porque?

- Eu percebi. Não quero chamar atenção agora, não é a primeira vez que eu treino, mas vocês são muito diferentes.

- Entendo, observar e saber com quem está lidando.

- Exatamente – Eu indiquei a epigédia com meu queixo.

- Calisto é uma excelente guerreira, uma das melhores eu diria de seu vilarejo, ela estava sendo cotada para fazer parte do exército, sua habilidade de combinar sua magia com a espada é espetacular.

- Eu diria que é meio amedrontadora.

Minha tia me olha com uma sobrancelha levantada.

- Não deixe uma simples demonstração te amedrontar Lia, você é tão capaz como ela, se treinassem juntas você cresceria muito.

Assim que as palavras saíram da boca de Ansal, vi a ideia que ela tinha acabado de se dar. Não gostei nada do que poderia vir daquilo.

- Não me coloque para lutar com aquilo – apontei para a ninfa – ela vai me destruir em segundos.

- Não colocarei, pelo menos não por enquanto.

Minha tia saiu de perto de mim e foi observar cada ninfa em seu treinamento particular. Quando saímos da arena, já era quase metade da tarde, fomos dispensadas para comermos algo e descansarmos.

A noite teríamos um jantar com a rainha e por isso a aula de poções tinha sido adiada para o dia seguinte. Eu não sabia se estava nervosa ou ansiosa para ver a minha avó.

Perto da hora do jantar uma criada foi mandada para meu quarto, ela trazia em seus braços um vestido vermelho com o acabamento bordado com uma linha dourada.

A criada me informou que eu deveria usar tal roupa no jantar, além disso, ela esperou eu me banhar, pois estava instruída a me preparar para estar na presença da rainha.

Conforme andávamos nos corredores em direção ao salão de jantar, pude me ver refletida nas águas de um lago que passamos. O vestido era lindo, mas toda beleza tinha um preço e o meu era quase não conseguir respirar naquele negócio.

Paramos em frente a uma porta branca com desenhos de lírios entalhados na madeira. As guardas assim que me viram abriram as gigantescas portas para me deixar passar.

O salão de jantar ao contrário do que eu imaginei, estava cheio de gente. Parece que toda a corte tinha ido jantar conosco aquela noite, meu plano de conseguir se aproximar da minha avó, não ia entrar em prática essa noite.

Todas as selecionadas estavam deslumbrantes, todos os vestidos tinham cores vibrantes, mas percebi que todos tinham acabamento em linhas douradas. Fiquei me perguntando se era alguma forma de nos identificar.

A rainha entrou no recinto junto com sua irmã Wala, ela parecia cansada, mas deu um sorriso que se eu mesma não tivesse o treinado na frente do espelho algumas vezes, não saberia reconhecer que era falso.

O jantar foi servido, os convidados conversavam animadamente ao som de uma música alegre. Eu estava sentada junto das outras selecionadas e para a minha sorte, Calisto estava do outro lado da mesa, pois seu olhar estava sobre mim a noite toda.

- Não se preocupe, ela só está intrigada assim como todas nós.

Me virei com uma expressão de surpresa no rosto para a ninfa que estava ao meu lado. Seus cabelos rosas estavam presos num coque e decorados com margaridas.

- Não fique tão surpresa assim, você pode não ter reparado, mas chamou a atenção de todas nós, talvez mais de umas do que de outras – Ela aponta para Calisto.

- Eu não queria chamar a atenção de ninguém.

Ela da uma risada contida e depois bebeu um pouco de vinho de sua taça.

- Pois chamou, mas não precisa ficar com essa cara de quem está prestes a ir para a forca, não estou aqui para destruir ninguém.

- E porque está aqui?

- Eu fui selecionada e honrarei esse chamado, mas não preciso passar por cima de ninguém para ganhar, você se lembra do que a mestra falou?

- Sim.

- Pois bem, a experiência já é puxada de mais por si só, não quero ter que dormir com duas adagas debaixo do travesseiro por não me dar bem com as outras ninfas.

Eu só conseguia ficar olhando para a ninfa ao meu lado, seus olhos rosas eram fascinantes. Acho que nunca me acostumarei com tal cor de olhos num rosto tão delicado com pele cor de marfim.

- Eu me chamo Shanri.

- Lia.

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