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Capítulo 12

Todas as meninas eram jovens, as ninfas eram belíssimas, qualquer homem que se deparasse com esse grupo ficaria de boca aberta, contudo, não pude deixar de reparar que apesar da beleza elas realmente aparentavam a sua jovialidade, ao contrário da minha tia, que apesar de bela e aparência jovem, se olhar bem, se vê que ela tem mais idade do que demonstra.

Alguns grupos eram bem-falantes, as Oreádes não faziam parte dessa regra e eu agradeci por isso. Apesar de entender boa parte do que as ninfas falavam e ter aprimorado com Ansal minha fala, me senti meio perdida com tantos dialetos regionais.

As guardas nos encaminhavam por um corredor meio escuro, reparei que as paredes eram feitas da mesma pedra que o exterior do castelo. Não tinha muito o que se vê, mais conforme adentrávamos mais o palácio começamos a escutar sons muito altos.

A Epigédia que estava na frente liderando a nossa direção fez um sinal para que nós fizéssemos silêncio. Ela nos disse que adentraríamos agora o grande salão de cerimônia e que assim que passássemos pela porta, o rito começaria.

Senti um frio na barriga com aquelas palavras, vi as outras ninfas ficarem mudas, mas também reparei em seus rostos, que estavam ansiosas pelo que estava por vir.

Eu respirei devagar para me acalmar, repassei tudo que minha tia me falou que aconteceria mentalmente, mas desejei silenciosamente que eu tivesse tido mais tempo.

Assim que o portão se abriu a nossa frente, uma luz muito forte invadiu o túnel nos cegando temporariamente. As ninfas começaram a passar pelo portão uma a uma, pode escutar música sendo tocada e o barulho dos que estavam ali presente.

Quando foi a minha vez de passar pela porta quase perdi o fôlego. O lugar que eu entrei não era nada do que eu esperava, pois ele era um misto de tudo que eu vi e mais um pouco do reino ninfico.

Árvores gigantescas se espalhavam pelo local, um rio corria pelo meio do lugar, flores se prendiam nas colunas do palácio, uma grama macia que era coberta pontos brilhantes revestia todo o chão do lugar.

As ninfas estavam espalhadas ao redor do lugar, algumas assistiam a cerimônia de cima dos galhos das grandes árvores, outras se amontoavam numa espécie de arquibancada de pedra, outras ficavam perto da borda do rio.

O lugar todo estava lotado, cada ser presente ali se espalhava para o lugar aonde sua afinidade era representada. Conforme caminhei pelo salão me direcionei para onde as outras Oreádes se encontravam.

Um perfume suave cobria todo o lugar e no final do curso do rio, um portal gigantesco com uma varanda feita de mármore branco com uma porta de vidro se destacava.

Percebi que alguns animais também estavam presentes ali, esses ficavam junto do grupo das Animales. O lugar todo era iluminado por pontos flutuantes de luz, que provavelmente eram frutos de alguma magia.

Todas as ninfas gritavam palavras de incentivo as novatas, alguns grupos entoavam canções, mas então todos se calaram e se curvaram em direção a grande varanda.

Na varanda pude ver as três mulheres, minha tia era a que estava do lado direito, ela vestia um vestido quase transparente azul claro, seus cabelos estavam presos em cascatas com flores turquesas os decorando.

A mulher do lado esquerdo era mais velha que minha tia, mas sua beleza era tão linda como a de qualquer uma ali presente. Seus cabelos negros estavam soltos ao vento e apesar da sua pouca estatura, ela tinha uma postura que metia medo e respeito.

Fique a observando e conforme eu a olhava, me recordei quem ela era, a roupa não era a mesma que eu tinha visto nos livros, mas aquele era Wala, a irmã da rainha.

Meus olhos então recaíram para a figura no meio das duas, uma mulher vestindo um vestido branco esvoaçante e segurando um cetro, que na ponta tinha o formato de sol se aproximava cada vez mais da bancada.

Não conseguia desgrudar os meus olhos dela, meu coração começou a disparar, pois a minha frente se encontrava a minha avó. Nunca pensei que a ver fosse despertar tal ansiedade e nervosismo em mim.

Minha avó era linda, seus cabelos negros estavam presos numa trança embutida, seu caminhar era imponente e os seus olhos, aqueles olhos verdes que eu jamais esqueceria, eram iguais os da minha mãe.

A rainha se demorou um pouco observando todas as novas ninfas e assim que decidiu falar, sua voz soou alta e forte por todo o lugar, mas não pude deixar de sentir uma certa amargura e dor em seu tom.

- Sejam todas muito bem-vindas minhas filhas – O salão era um silêncio absoluto conforme ela discursava – Que esse ano nossas novas ninfas despertem e nos tragam grande prosperidade.

Não pude deixar de pensar em como uma mulher tão linda, que tinha um carinho gigantesco pelo seu povo, poderia me oferecer qualquer perigo. Minha tia deveria estar errada, não tinha o porque ela me rejeitar.

Com um movimento de mãos ela misturou todos os elementos numa esfera em sua mão, dava-se para ver gotículas de água, terra e flores todas rodopiando envoltas pelo vento.

A rainha lançou essa esfera até o centro do salão, que assim que atingiu uma espécie de galho de árvore explodiu em uma chuva de luz e pétalas de cerejeiras.

- Que a cerimônia comece! – O salão todo explodiu em vivas e palmas.

No centro do salão, uma ninfa de cada espécie estava posicionada em um círculo. Uma música começou a tocar de algum lugar que eu não conseguia ver de onde era.

As mulheres começaram a dançar, primeiro não saiam da formação do círculo, mas conforme a música avançava elas se direcionaram para os seus respectivos grupos de ninfas.

As mulheres começaram a rodopiar, cada uma perto de cada ninfa novata e então seus respectivos elementos começaram a girar ao redor delas, fazendo espirais que as envolviam.

A dança era hipnotizante, me obriguei a manter o foco no que eu tinha que fazer para não me distrair e acabar estragando tudo. Ao final da dança, uma espécie de fumaça quase translúcida com pontos brilhantes de diversas cores, flutuava por todo o salão.

Agora era a vez que eu mais temia, era a nossa hora de dançar. Todas as iniciantes se dirigiram para o centro do lugar, conforme eu me encaminhava para a minha posição comecei a sentir algo dentro de mim mudar.

A magia dentro daquele lugar era realmente muito linda, mas era muito forte e o enlaçamento que me prendia começou a se incomodar com ela. Eu sentia o meu corpo resistir a magia ali presente e uma dor muito forte em meu peito quase me fez ficar sem ar.

A música começou e eu quase perdi a deixa para seguir a cerimônia, eu tentava me concentrar no que eu tinha que fazer, hora de pular, passo para a direita.

Eu ficava repetindo mentalmente o que deveria fazer em seguida para não errar, mas a dor em meu peito estava dificultando meus movimentos, comecei a receber olhares repreensivos de quem estava do meu lado por estar atrasada na dança.

Agora eu tinha que pular, depois duas palmas, estava me esforçando ao máximo, mas a dor ficava cada vez mais forte. Meu corpo parecia que tinha corrido uma maratona, em um dos saltos acabei tropeçando e trombando com uma ninfa que me olhou como se quisesse me matar por atrapalha-la.

Parecia que aquele tormento não ia acabar nunca, a música estava num crescente muito forte, e conforme a melodia se encaminhava para o seu final, o meu corpo parecia que ia ser despedaçado em mil pedaços, eu trinquei os dentes para não gritar de tamanha a minha agonia.

Eu só conseguia pensar que faltava só mais um giro, minha visão começou a ficar turva e então no final do giro, cai de joelhos no chão ao mesmo tempo que a música terminou e meu corpo explodiu por dentro.

Eu respirava com dificuldade, sentia todos os meus membros fracos, suor pingava do meu rosto. Fechei meus olhos e quando os reabri uma ninfa estava ajoelhada na minha frente com uma face de preocupação.

Ela me ofereceu ajuda para levantar que aceitei de bom grado, ela me levou de volta ao meu lugar. Percebi que algumas pessoas me olhavam, algumas com rostos curiosos outras com faces julgadoras.

Sentada no chão perto das Oreádes comecei a recuperar o meu fôlego, minha cabeça começou a parar de girar e então eu percebi que sentia o meu corpo mais leve.

Olhei ao meu redor, tudo estava diferente, os tons das cores estavam mais intensos, a magia parecia acariciar a minha pele e aquele nó que existia dentro de mim, finalmente tinha ido embora.

Abri um sorriso, finalmente tinha conseguido quebrar o laço, olhei em direção a varanda buscando minha tia, mas essa não virava seu rosto em minha direção, contudo meus olhos se cruzaram com os de Wala.

Desviei meu rosto rapidamente voltando a focar no que acontecia a minha volta. As ninfas estavam sendo chamadas uma a uma para passarem pelo teste de afinidade.

No centro, uma ninfa mais velha ficava manipulando o seu respectivo elemento, quando as iniciantes eram chamadas, elas tinham que controlar o elemento que a outra manipulava, com exceção das animales, que tinham uma harpia ao seu lado e essa a ninfa tinha que acariciar a cabeça do animal.

Quando foi a minha vez, conforme passava pelo elemento água senti ele me chamar, posso jurar que até interferi sem querer na manipulação da ninfa que franziu a cara quando seu redemoinho ameaçou se desfazer.

Fiquei parada em frente a Oreáde mais velha, ela girava um punhado de terra a minha frente. Suspirei e então fiz que nem minha tia mandou, fechei meus olhos e tentei sentir ao meu arredor.

Diferente das outras vezes que eu não sentia nada, dessa vez senti tudo com uma intensidade gigantesca, tanto que não consegui focar no punhado de terra girando a minha frente, pois a água de todo o lugar parecia gritar para mim.

Abri os olhos com certo desespero e arrisquei mais uma vez olhar para a bancada, dessa vez Ansal me encarava, ela aparentava uma grande serenidade em seu rosto que enganaria qualquer um que não a conhecesse, mas não eu, que percebi quando ela deu um pequeno passo a frente que mostrava preocupação comigo.

Minha tia acenou bem discretamente para mim, ela não podia fazer muito mais que isso, eu voltei a olhar a terra girando na mão da outra ninfa. Fiz uma prece silenciosa para qualquer ser que estivesse escutando para que desse certo.

Estendi as mãos e então senti a terra interagir com o meu sangue, não era muito forte e eu estava tão nervosa que quase desmanchei o pequeno redemoinho.

Eu estava contando os segundos, para a outra ninfa pegar de volta o punhado de terra e eu poder voltar ao meu lugar. Assim que ela julgou que consegui manipular o elemento por tempo suficiente, a mulher sorriu para mim e disse que eu poderia voltar para o meu lugar, me fazendo respirar aliviada.

O resto da cerimonia ocorreu sem maiores incidentes. Na parte final, três ninfas estavam no centro do local, cada uma manipulava respectivamente a água, a terra e o ar.

Elas estavam cada uma em um ponto cardeal, aonde o quarto era a bancada onde a rainha se encontrava. Minha avó se levantou de sua cadeira e se dirigiu até a frente da varanda acompanhada da irmã.

- Antes de encerrarmos a cerimonia minha irmã tem um recado a dar.

Wala tomou a frente da rainha e encarou a plateia, seu olhar demorou um pouco em cima de mim, mas então ela desviou o olhar e começou a falar.

- Todas as iniciantes devem comparecer em dois dias no castelo para serem divididas para seus respectivos cargos, eu e minha sobrinha iremos fazer a seleção para aquelas que desejarem entrar no nosso exército.

Wala se demorou um pouco mais na frente da varanda e então retornou para o seu lugar, dando passagem a minha avó.

- Minhas crianças, sejam todas bem-vindas a nova fase de sua vida, amanhã um banquete será dado no palácio em homenagem a vocês, seus familiares estão convidados a comparecer também.

A rainha pediu o cetro que tinha entregado para a minha tia, e então com magia retirou o fogo que queimava numa tocha ao fundo da varanda o manipulando em uma esfera que flutuava na palma da sua mão.

- Que a cerimônia de iniciação termine.

Com isso ela jogou a bola de fogo contra as outras esferas que tinham sido feitas pelas três ninfas no centro do salão, mas então tudo no lugar se apagou e um brilho verde surgiu bem a minha frente.

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