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Capítulo 11


Ansal me acordou antes do nascer do sol, tomamos um café da manhã rápido e começamos o caminho em direção a capital. A travessia no rio ainda foi bem complicada, mas dessa vez não fiquei com as pernas bambas.

A floresta iluminava o nosso caminho com a sua fluorescência natural, conforme o dia ia nascendo a luz das plantas ia sumindo. Estávamos numa espécie de planalto quando os primeiros raios alcançaram a terra.

Eu parei e olhei ao meu arredor, as nuvens estavam baixas cobrindo ainda as florestas e planícies que se estendiam pelo reino ninfico, só dava para ver os relevos mais altos que cortavam as nuvens, formando uma paisagem única.

Caminhamos durante a manhã inteira, quando Ansal parou para descansarmos um pouco e reabastecermos os cantis. Eu estava extasiada com a beleza daquele reino, parecia que cada lugar tinha um toque especial, uma beleza única.

Comentei isso para a minha tia e ela confirmou que realmente tinham, pois como cada ninfa tinha uma afinidade com um elemento, acabavam cuidando exclusivamente de uma região, tanto que as terras das montanhas vão ter belezas mais brutas do que as dos rios.

O tempo que ficamos descansando, usei para meditar e tentar escutar ao meu arredor, desde que minha tia me instruiu nisso, todo o tempo livre que tenho pratico essa interação com o ambiente.

Minha tia foi conversando comigo o trajeto todo, relembrando cada uma das espécies de ninfas, os detalhes da cerimônia e sempre corrigindo a minha pronuncia do idioma antigo.

Apesar da Ani ter me ensinado muito bem, nestes poucos dias que passei com a Ansal, descobri variedades de palavras que Ani nunca tinha mencionado, as ninfas tinham certas expressões que eram desconhecidas para mim.

Ansal também me explicou que os elfos também tem outras expressões, assim como cada povo que usava essa língua, até mesmo entre as ninfas uma mesma coisa poderia ser chamada de formas diferentes, dependendo da tribo que você estiver.

Quando começamos a chegar perto de uns vilarejos minha tia me informou que estaríamos adentrando no território de Cornalia, a capital nínfica. O primeiro vilarejo por onde passei era domínio das Alseídes.

Por serem ninfas das flores todas as casas eram cobertas por flores, pareciam uma arquitetura paisagística única, casas com formatos de flores também eram encontradas, a vila era um verdadeiro jardim gigante, além disso o vilarejo tinha um cheiro adocicado no ar.

Todas as ninfas reconheceram a minha tia e a cumprimentaram. Ansal já prevendo essa reação, pediu para eu usar um manto marrom com capuz, o que cobria a minha identidade, além disso, eu já estava vestida como uma Oreáde, uma ninfa das montanhas.

As mulheres sorridentes me olhavam com curiosidade, provavelmente se perguntando o que eu fazia com Ansal, mas nenhuma delas se dirigiu a mim, continuaram os seus afazeres, sempre muito sorridentes e com seus cabelos em tons de rosas variados esvoaçando ao vento.

Conforme nos aproximávamos da capital, uma floresta com árvores gigantescas se estendeu a nossa frente, minha tia disse que ali era um dos domínios das dríades, ninfas das florestas e que depois chegaríamos em Cornália.

Conforme íamos passando pela floresta pude reparar que casas estavam espalhadas por todo o lugar. As moradias eram feitas nos troncos das árvores antigas, pontes que ligavam um lugar ao outro eram camufladas por cipós e outros tipos de trepadeiras.

Quando me dei conta, a floresta que à primeira vista era somente árvores, se tornou uma gigantesca vila com casas aéreas nas árvores. As ninfas se camuflavam com a mata e sempre que uma delas vinha falar com Ansal, eu tomava um baita susto, pois elas literalmente se materializavam dos troncos das árvores.

Quando a floresta acabou, eu me deparei com um dos lugares mais lindos que eu já tinha visto na minha vida, chego a pensar que superava a beleza de Matmata. A cidade de Cornália era uma beleza sem igual.

- Essa Lia, é Cornália, o lar da sua mãe.

Eu estava de boca aberta, a cidade era em formato de montanha, no topo ficava o castelo, onde dele rios e cachoeiras iam buscando seu caminho até alcançarem o lago que rodeava a cidade.

Casas em formatos únicos, arcos de pedras, ruínas, diques de água e ruas entalhadas com símbolos e desenhos de elementos naturais e símbolos nínficos se espalhavam por todo o local.

As cores das construções da cidade eram variadas, mas nenhuma delas era igual a cor que o castelo exalava. O castelo era construído todo em tons de laranja, vermelho e com algumas partes amarronzadas.

Minha tia me disse que a pedra usada para construir o palácio era a cornalita e foi dela, que se originou o nome da cidade. Eu estava extasiada com tamanha a beleza do lugar.

Ansal também me falou, que essa pedra foi escolhida para ser o material usado na construção da capital por causa das suas propriedades, a mais importante é a revitalização das energias vitais, já que a mesma é ligada a terra.

Minha tia também me explicou que a cornalita ainda tem outras funções, como estimular a coragem, proteger contra a inveja e forças espirituais negativas, além de ser um símbolo de fertilidade, pois como está ligada a terra, a mesma energiza os órgãos reprodutores estimulando assim este lado.

Quando chegamos na praça central, Ansal me puxou para um beco, aonde ninguém ficaria de olho em nós duas. Ela diminuiu a voz para quase um sussurro.

- Já esta quase na hora das novatas entrarem no castelo e se dirigirem ao local aonde a cerimônia será realizada, eu vou ter que me despedir de você agora Lia.

- Por quê?

- Se formos vistas adentrando a cerimônia juntas, isso pode causar perguntas que não queremos responder. Preste atenção, fique na praça central até a quarta badalada do sino e então se dirija ao portão do castelo junto das outras pessoas.

- Aonde você estará tia?

- Vou me juntar a minha mãe, tenho que tomar minha posição na cerimônia.

- Eu entendo, lhe vejo lá dentro então.

- Mais uma coisa Lia, não esqueça do que eu te falei, se mantenha longe dos outros elementos para não chamá-los, pois eu não vou poder te ajudar lá dentro.

Minha tia me deu um beijo na testa, me desejou boa sorte e então saiu para a multidão que se aglomerava na praça. Eu entendia o que ela queria dizer, para todos os efeitos, eu era uma ninfa das montanhas que nunca tinha vindo a capital, logo não poderia conhecer a filha da rainha.

A cada minuto que se passava, mais mulheres se juntavam na praça central. Vi ninfas de todos os tipos, algumas eram mais fáceis de reconhecer do que outras.

Quando o sino tocou quatro vezes, o portão do castelo que era feito de um metal brilhoso envolto em flores de pedras de cornália se abriu. Parecia um mar de gente adentrando o lugar, assim que chegou a minha vez de passar pelo portão uma das guardas me perguntou se eu era uma visitante ou uma iniciante.

Lhe disse que era uma iniciante, que faria parte da cerimônia, ela pediu para eu esperar do lado esquerdo do portão junto com outras jovens. Uma outra ninfa de cabelos e roupas marrons veio em minha direção.

Graças a instrução de Ansal, pude reconhecer que estava diante de uma Epigéia, ninfa da terra. A mulher estava com uma espécie de pergaminho nas mãos, me perguntou o meu nome, minha idade e de qual grupo eu era.

A Epigéia foi nos separando por grupos, fui colocada junto das outras Oreádes, ao olhar para os lados, vi que parecíamos quase irmãs gêmeas. Todas nós usávamos vestimentas com variados tons de cinza, tínhamos cabelos com diversos tons de vermelho e nossos olhos em maioria eram verdes.

Aguardei ansiosamente por sair daquela entrada de portão, afinal, outra coisa que minha tia não errou, é que as ninfas das montanhas não gostavam de socializar.

Quando o estoura da boiada terminou de passar pelos portões, os mesmos se fecharam e então fomos guiadas para o interior do castelo, para finalmente se iniciar a cerimônia.

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