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•Batalha final parte 3•

Ele se curvou bastante pra me pegar, eu já não tenho força pra reagir. Até estou tentando, mas não consigo.

Agora ele se curvou ao máximo e está quase me alcançando, respiro fundo sentindo o peito doer e um resmungo escapa da minha boca. Pra minha surpresa, um dos lobos pula na garganta do gigante e crava os dentes ali. Ele berra de dor e sacode a cabeça tentando se livrar do lobo, mas ele está firme na carne e não solta.

O sangue escuro começa a escorrer mais e mais a medida que ele sacode e  acaba apenas ajudando as presas à dilacerarem ainda mais. Por fim ele agarra seu atacante, e o puxa dali o atirando no chão, mas junto com ele, um pedaço grande da carne do seu pescoço vai junto, e assim o sangue jorra da artéria e ele também vai ao solo.

Ainda sem forças observo ao meu redor. Aquele foi o último gigante, mas os monstros nos destroem como moscas. Não consigo imaginar um ponto fraco, nem mesmo reagir. Sinto ainda mais dificuldade em respirar, e a cicatriz daquele golpe que me transpassou dói absurdamente.

Quando acho que vou ruir e desmoronar, me surge um ponto de apoio. Uma viga pra me manter de pé. Minha cabeça gira zonza, e minhas vistas se embaçam. Mas isso apenas pra minha mente voltar mais clara e límpida do que nunca, e minha visão extremamente aguçada. Uma nova dose de adrenalina é injetada em mim, e meu coração acelera pra distribuí-la, espalhando uma energia mais que apreciada.

Minhas preocupações se suavizam, afinal uma mensagem acaba de me ser enviada.

Por cima do bosque, silenciosamente, algo chega. Até que seu rugido é ouvido vindo do céu, parecendo um trovão. Então eles cortam as nuvens como flechas mortais aterrissando sobre o inimigo.

Rakmett lidera um grupo de dragões dos mais variados. Ele havia saído pra tentar conseguir mais ajuda, e até tentarmos um ataque estratégico posterior. A ajuda chegou, e eu diria que na hora mais exata possível.

Já de pé e com uma força inesperada apenas me posiciono esperando ele se aproximar. Assim que o faz, sem reduzir a velocidade apenas curva a lateral na minha direção o suficiente para eu me apoiar em suas asas e saltar em suas costas.

– Obrigada outra vez por me curar. Acho que agora sim estou em dívida com você.

– Não se preocupe com dívidas Samhara, isso não se faz necessário.

– É claro que se faz! Ainda mais uma dívida de sangue. Fui ensinada assim.

– Eu sei que foi. Mas não entre você e eu. Agora antes que faça mais perguntas e contestamentos, tem uma luta a terminar.

Sem descutir, foco nos monstros. Nada me parece frágil o suficiente...com excessão dos chifres! Toda criatura com chifres possui sua fraqueza neles.

Passo a informação adiante por meio do feitiço de comunicação. Voamos alto sobrevoando o campo de batalha.
O que me agarrou ainda vive, e é nele que miro. Poderia apenas pedir pra Rakmett usar a névoa corrosiva, mas prefiro o prazer da vingança.

Cortamos os ventos em direção ao alvo, reto e objetivo, tão rápido que não dá tempo dele perceber o que está acontecendo. Fico em pé nas costas de Rakmett e não me pergunte como, porque nem eu sei, apenas me equilibro com facilidade e quando chego a distância ideal, salto em direção a seu rosto e cravo as adagas em seus olhos. 

Mais rápido ainda as retiro e torno a saltar nas costas do dragão com um pulo pra trás em movimentos perfeitamente sincronizados. O monstro ainda urra enquanto o circundamos tomando impulso.

Armamos um novo ataque, associando a velocidade e a distância pra obter força no golpe dada as diferenças de tamanho. Nos atiramos novamente contra ele, e nesse novo salto que dou, não miro os olhos, e sim  o que está encima da cabeça.

O impulso, a velocidade, o giro que dou com meu próprio corpo enquanto agarro seu chifres, me dão o sucesso. Já cego de dois olhos, acaba sendo pego pelo seu ponto de equilíbrio. Nos seres sem chifres, o equilíbrio fica no ouvido, em seres cornudos, fica nos cornos.

Ele girou junto comigo, perdido no espaço, e o levei ao chão com estrondo. Aproveitando o momento de desnorteamento, atingi a garganta com as lâminas.

– Rakmett, preciso que ajude a acabar com os outros monstros. Eu ficarei por conta de ajudar os sobreviventes e acabar com o resto.

Sem dizer nada ele apenas alçou vôo, em uma larga volta, e começou a dispersar sua névoa.

Meus sentidos se focam na luta ao redor. A euforia começa a tomar conta. Me movo com destreza, meu corpo parece não pesar muito, esquivar e revidar são simples e quase desprezíveis.

As adagas parecem línguas ao se moverem com agilidade absurda desviando os pesados golpes de espadas e se alojando nos espaços vagos entre as armaduras, parecendo terem vida própria.

Como em Trynie, as coisas se enevoam, e o foco se concentra em um ponto, mas dessa vez muda rapidamente a medida que acerto o alvo em questão.

Apara um golpe, revida com chute, apara outro e corta o peito, enfia nas costelas de baixo pra cima enquanto a outra atinge o rosto com violência.

Os golpes são desferidos enquanto corro em campo, estou tão retalhada quanto todos que atinjo, e as feridas doem, mas o impulso nervoso que atinge meu corpo não me deixa parar.

Tão rápido como esse impulso começou naquele momento ao chão quando os dragões chegaram, ele vai embora.

Ao dar um último golpe e matar o humanóide que lutava comigo, pisco algumas vezes, como acordando de um transe, e ouço o brado da vitória vindo do meu lado. Mais um brado de alívio do que tudo. Os dragões pousam entre nós e recebem diversos agradecimentos. Rakmett pousa a meu lado.  

– Não vai comemorar feiticeira?

– Não tenho o que comemorar. As baixas foram imensas, a tática não deu tão certo, e os sobreviventes estão todos altamente feridos. Isso e o fato de não sabermos quantos do lado deles ainda estão nos aguardando, nem quantas cartas eles ainda tem pra jogar.

– É verdade, mas você é a líder deles. E tem o dever de os inspirar, você deve ser o pilar para que eles não sucumbam Samhara. Eles confiam em você.  
 
Nos dirigimos de volta a redoma. Para minha surpresa ela ainda estava de pé. Os elfos fizeram um ótimo trabalho enquanto tudo aconteceu, e apenas dois feridos não aguentaram. Todos os outros estão se recuperando bem. 
  
Os dragões ajudaram a fortalecer a barreira e inclusive a aumentaram para os abrigar também. Além disso também se responsabilizaram pela ronda.

No momento estou sentada, tentando formular alguma nova ideia, mas nada me vem a cabeça. Até que um certo braço intrometido circunda meus ombros.

– Posso saber por que nossa líder baixinha e indelicada está aqui sozinha, enquanto todos comemoram nossa relativa vitória.

– Porque esta líder baixinha e indelicada não quer estragar a comemoração com suas preocupações. Seria o mesmo que jogar um balde de água fria.

– Basta esquecê-las por um momento, e ir lá receber os elogios que estão sendo jogados ao vento já que a destinatária não está presente pra ouvi-los. Uma verdadeira lástima. - ele balança a cabeça em negativa. Acabo rindo.

– Obrigada Lucian. - Seguro sua mão que pende em meu ombro.

– Pelo que?

– Por sempre me fazer rir. Ou ao menos tentar, como no início. Depois que você chegou as coisas ficaram mais divertidas, confesso. E obrigada por nossa amizade continuar.

– Não há de que linda bruxa. E quanto a nossa amizade, não se preocupe, tenho espírito esportivo. - me lança uma de suas piscadelas indecentes. 
 
– Sei bem do seu espírito. O mesmo que você está jogando escancaradamente pra cima da Cassandra. - arqueio uma sobrancelha e dou um sorriso irônico. 

– Ela é encantadora, e bem, perdi uma empreitada, mas ficar choramingando não faz muito meu estilo. De qualquer forma, nunca alimentei muitas esperanças a seu respeito.

– Mesmo? 

– Ah ram. Você sempre esteve distante, sei reconhecer um terreno que já está ocupado. E quando vi seu pingente de lobo, apenas confirmei minhas suspeitas. 

– O que tem o pingente? 

– Todos os lobos possuem um. Antes da tatuagem tribal, que se consegue por mérito, os recém nascidos recebem de seus pais como identificação, assim quando crianças, se se perderem e outra tribo encontrar, sabem de onde ela veio. Só  que cada casal faz um específico dentre os traços gerais do símbolo da alcatéia. Assim cada lobo possui um que é único e ele não pode ser entregue a ninguém. A menos que tenham um compromisso. 

Levei a mão ao cordão. Ele disse que havia comprado na feira. Naquela noite eu dei a ele um bem afetivo cheio de simbolismo, e acabou que ele fez o mesmo comigo.

– Mesmo assim isso não parece ter intimidado nem um pouco. 

– Não podia desistir da luta sem ao menos tentar não é mesmo? 

– É, não faz seu estilo - ambos rimos. - Quanto a Cassandra, desejo toda sorte e lábia do mundo por que você vai precisar. Digo isso por que ela é alguém do mundo, é igual o vento que não tem parada fixa. Mas torço por vocês, de coração. 
 
– Ótimo, então pode interceder por mim de vez em quando, dizendo das minhas inúmeras qualidades. - ele me olha convencido. 

– Vou dizer sobre sua incrível humildade. 

– Já estava me perguntando onde o seu sarcasmo havia ido. Enfim, vamos levantar e nos juntar aos outros - aproveitando o braço em meus ombros ele me puxa pra cima - um pouco de conversa animação faz bem pra todo mundo!

Começamos a caminhar em direção aos outros e ele ainda com o braço em meus ombros. Até que ele me chama.    

– Samhara?

– Hm? - assim que viro o rosto pra responder ele me rouba um selinho. 

– Antes que me bata, apenas uma despedida, e uma oficialização da minha condição de amigo - abro a boca pra protestar, mas ele interrompe - E eu sei, se tornar a acontecer, fim da amizade. Fica tranquila, estou falando sério. 

– Céus o que eu faço com ele? - pergunto olhando pra cima. - Diga você, o que eu faço contigo? - o olho indignada. 

– Se eu disser você vai cortar a nossa amizade. - me manda seu sorriso mais descarado. 

Me limito a suspirar e ele ri.

– Só pra eu me sentir melhor, assim, se Jason nunca tivesse existido, eu teria tido chances?

– Sendo sincera? Muitas. Seu único empecilho como você mesmo disse, foi a terra já estar habitada. Se não fosse isso...

– Sério mesmo? - me olha desconfiado.

– Claro que sim. Lucian você é divertido, é engraçado, um pouco abusado é verdade, mas é um abuso bom, daqueles que a gente gosta. É cativante e protetor, ótimo conselheiro e um companheiro incrível.

– Você falou sem um pingo de ironia. E nunca me elogiou tanto em todo esse tempo. Acho que nunca me elogiou. Estou no céu? - me encara com os olhos esbugalhados em dramaticidade.

– Estou sendo sincera. E o que foi? Achei que ficaria feliz com isso.

– E fico. Mas você nunca assumiu que me acha bonito. E depois de tantos elogios desse gênero que você fez, estou começando a pensar que me acha feio. Isso abaixa a confiança de qualquer um. - acabo rindo de sua cara de preocupação.

– Você não passa nem perto de ser feio seu idiota. Só não fico frizando isso pra não te deixar mais insuportável do que já é. E se me lembro bem assumi que é bonito nas montanhas se lembra?

– Eu achei que fosse ironia. Eu sempre acho que está sendo irônica. Você sempre é irônica. Mas é aliviante saber disso. Quer dizer que gosta do meu abuso? - e volta o Lucian descarado.

– Sim, com excessão do abuso agora a pouco. Agora vamos logo antes que eu desista.

Chegamos perto dos outros e encontro todos conversando animadamente. Quando notam minha presença, erguem as canecas em brinde e me saudam contentes. 
      
Lucian olha pra mim num silencioso "eu te disse" e enquanto andamos entre todos, várias vezes nos interceptam para me cumprimentar ou agradecer a liderança. Me sinto extremamente contente, mas ainda assim bastante indigna desses elogios. 

Chegamos onde meu tio descansa com Jason ao lado. Ao me ver Cassandra aparece e se junta a nós. Pergunto por Ellyna, e ninguém a viu em canto algum, isso me preocupa em peso, Elly está desaparecida desde quando decidiu se separar de nós, e não a vi nas batalhas, nem mesmo entre os mortos.

Se fosse a mesma de quando a conheci, diria que o coelhinho assustado voltou pra toca, mas depois de todo esse tempo, toda a evolução dela que acompanhei de perto, não acredito que isso tenha acontecido.  Espero que esteja tudo bem com minha amiga.

Nos sentamos em roda, e saio do lado de Lucian pros braços de Jason.

– Devo sentir ciúmes? - brinca estreitando os olhos pro garoto lobo "ameaçadoramente" fazendo os outros rirem.

– Quem sabe? - respondo e ele me olha espantado - Claro que não seu bobo. Nunca. - digo e corto a distância dando um beijo que sai mais desejoso que o planejado, e correspondido na mesma intensidade.

– Então jovens, vão mesmo acentuar minha saudade da minha querida esposa? - Tio Ray brinca.

– Cala a boca Raymond, não estraga. - Cassandra estala a mão em seu ouvido. - deixa eles aproveitarem.

Depois de dizer isso, vi muito bem os rubis que são seus olhos brilharem e pousarem em certas esmeraldas, entendi muito bem quem que iria aproveitar na primeira brecha que tivesse. Não pude deixar de rir.

– Que foi?

– Nada não traça. - Troquei olhares entendidos com Cass, naquela conversa silenciosa que apenas as irmãs e melhores amigas conseguem ter.

E nesse clima passamos o período da tarde, enquanto recuperávamos forças, pra próxima empreitada.

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Sei que ando atrasada, peço mil perdões, mas tô atolada de coisas.

Fico contente em ao menos ter fechado a ponta solta que era Lucian. Afinal não queria deixar nosso abusadinho dos olhos de esmeralda solto a esmo com dor de cotovelo.

Portanto a parte do shipper está oficialmente encerrada.

Esse capítulo ficou grande sem entrar onde eu queria realmente, que era a chegada ao covil, mas pra fechar essa questão Lucian, necessitei do espaço. Portanto não, não foi "enchimento de lingüiça " como dizem.

Agora se vcs quiserem, podemos começar o movimento #QueroUmLucian e a gente tenta clonar ele e cada uma ficar com um rsrs.

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