Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

•Batalha•

- Não vale usar poder algum - disse o Lord Lobo.

Virei-me pra ele já com a mão estendida o erguendo no ar.

- O que está fazendo?! - ele grita.

- Escute. Eu não vou usar meus poderes, mas ele não pode se transformar também. Se ele se transformar, pedaços de Leyan irão voar nas cabeças de todos os presentes.

- Condições aceitas! - respondeu com o rosto vermelho qual um pimentão.

O soltei e coloquei em seu banco novamente ofegando e suando. Voltei para meu adversário que já empunhava a espada. Empunhei minha faca a balanceando em minhas mãos.

Ele atacou, golpe diagonal curto e rápido, desviei sua lâmina com a minha, ele voltou a atacar, certeiro e pesado, me defendi com minha faca chocando as duas armas e fazendo o som do metal no metal ressonar.

Como sei que se medir forças vou perder, rapidamente tirei minha lâmina e ele desequilibrou pra frente por conta da força que estava colocando na espada. Bati o cabo da faca em sua cabeça aproveitando o desequilíbrio e o levando ao chão.

Em um movimento rápido ele deu uma cambalhota e se levantou em seguida. Certo, vamos brincar.

Ele atacou outra vez, golpe diagonal de cima pra baixo da minha direita para minha esquerda, desviei o estocando perto das costelas. Ele urrou de dor e investiu de novo, várias estocadas muito rápidas, de modo que a única coisa que pude fazer foi desviar.

"Chega" penso, dou um chute em seu pulso fazendo a espada voar. Ele deu um mortal para trás indo diretamente no local de queda e recuperou a maldita arma.

- Boa criança, muito boa mesmo. Mas não vai ser dessa vez.

- A sua também foi boa. Pra um artista de trupe.

Dessa vez eu ataquei na altura do peito, ele desviou a faca com a espada. Me estocou em seguida, eu desviei, ataquei novamente, ele esquivou outra vez. Mas que raios!

Ataquei de novo. Dessa vez ele amparou e com um movimento de pulso me desarmou, e antes de poder recuperar ele chuta minha faca pra longe. Agora estou desarmada. Formidável.

Ele voltou a atacar, diversos golpes de diferentes formas pra me confundir. Deu outro golpe e me desviei dando um giro da minha direita pra esquerda, completando um chute alto que acertou na lateral de seu crânio, o fazendo perder o equilíbrio. Droga. Esse golpe era pra levá-lo ao chão, mas um brutamontes desse deve ter a cabeça muito dura.

Aproveitei o desequilíbrio e mandei outro chute direto em seu peito aplicando toda a minha força. Ele caiu de bunda no chão atordoado. Tentei pegar sua espada que estava caída ao seu lado e nessa hora em um movimento muito rápido me deu uma rasteira me jogando ao chão. Com nós dois no caídos, porque ele ainda estava agaixado depois da rasteira, ele me puxou e me deu uma chave de perna.

Gritei de dor.

Ele puxou tanto que senti algo sair do lugar e ouvi um creck. Ele se levantou me largando a perna e me ergueu pelo pescoço.

Esse pessoal está com uma mania de me erguer pela garganta, aarg!

- Não devia ter vindo brincar.

Se os vampiros me erguiam a alguns centímetros do chão, ele me ergueu tanto que meus pés estavam na altura de suas cochas. Suas cochas? É agora ou nunca.

Só se escutou o urro de dor que o meu adversário soltou ao cair de joelhos na arena com as mãos em suas partes baixas. Eu caí no chão com a perna doendo a ponto de não consegui mexer.

- Sua vadiazinha de merda. Isso não vale! - ele grita, ou melhor urra.

- Olha como fala. Pelo que sei a regra era não matar nem usar meus poderes. E olha o estado em que você me deixou também! Acho que você quebrou minha perna!

Me levantei bem manca, quase que pulando em uma perna só. Pelo menos isso significa que não quebrou. Viro-me para sair da arena, mas antes de dar um passo sequer, senti algo grande e peludo saltar em minhas costas colocando a pata cheia de garras em minha clavícula, e sua boca perto de meu pescoço, pronto para atacar em minha jugular.

Você não devia ter feito isso cara. Não devia mesmo.

Com um grito de ódio arremessei o lobo longe com uma ventania, esquecendo qualquer dor. Senti meus cabelos ondulando como na noite da minha batalha com os vampiros.

- Eu avisei. Eu avisei para isso não acontecer - disse em tom baixo - Agora vou ter o prazer de ver seu corpo imundo explodir. Basta saber de que modo.

- Samhara! Não faça isso! - meu tio gritava.

- Por favor feiticeira! Não mate meu melhor homem isso não tornará a se repetir. - implora o Lord lobo.

- E porque deveria? Tínhamos um acordo e ele não cumpriu o acordo. Vocês devem estar duvidando de que posso explodi-lo aqui e agora. Pois vou explicar: O corpo de um ser vivo é constituído principalmente de água. Elemento que eu controlo. Eu posso simplesmente espalhar cada gotícula de água no corpo desse animal, o estilhaçando. Ou posso ferver o sangue em suas veias, até cozinhar todos os seus órgãos um a um. Lenta e dolorosamente. Sim, me parece bem mais agradável a última...mas, eu prometi pedaços de Leyan voando, e vou ter que cumprir a promessa.

Minha mão direita estava estendida, espalmada em direção ao lobo. Virei para ele e fechei a mão em punho.

- Samhara! Não seja uma assassina querida. Você não é assim. Essa não é você!

- Como o senhor sabe tio Ray? Como o senhor sabe que essa não sou eu? - virei o rosto em sua direção.

- Eu convivi com você Sam. Sei que não é essa assassina. Não vale a pena minha querida. Largue-o.

- Me dê um motivo tio. Um motivo para poupar a vida desse idiota. - respondi com o mesmo tom calmo e frio de todas as vezes anteriores.

Silêncio. Bem, acho que não há motivos.

- Jason. Jason não ia querer que você fizesse isso! Eu posso não saber se você é ou não esse tipo de pessoa. Mas ele sabia. Sabia que você não é assim. Lembro de vocês juntos quando ia visitar você em Wallya. Você era grudada nele Sam, e ele em você. Ele não ia querer.

Fechei os olhos, seu rosto me veio a mente. Levei a mão livre ao pingente. Estava prestes a abrir o punho.

Flashback on:

Wallya, dois anos antes. Sam 14 anos, Jay 15.

- Me Solta Jason Oliver Graystone! - grito tendo Jason imobilizando meus braços.

- Não solto não! Você já deu um soco muito bem dado no Claus. Já chega.

- Ele merece! Ele me insultou!

- E você já devolveu. Sam você derrubou o garoto, o chutou, pisou e ainda quebrou o nariz do cara! Já deu, não acha?

- Porque deveria parar? Ele merece!- digo em fúria - me dê um motivo Jason.

- Você não é assim.- ele me vira e me encara, me fitando com seus olhos âmbares.

Era incrível como seus olhos tinham o poder de me acalmar. Apenas um olhar conseguia dissipar a raiva que estivesse em mim.

Moral da história: eu deixei o idiota do Claus, um menino que implicava comigo desde a infância ir embora apenas com um nariz quebrado depois de ter me chamado de vadia esquisitona e estúpida.

Ok. Um nariz quebrado, um olho roxo, vários hematomas, e talvez uma costela quebrada. Talvez.

Jason me levou para a biblioteca pra ter certeza de que eu não iria ir atrás do Claus. Depois de um bom e longo tempo em silêncio, sim eu estava birrada com ele por conta disso, resolvi falar.

- Como sabe? - perguntei de cabeça baixa pra ele, que estava sentado lendo um livro qualquer como se nada tivesse acontecido.

- Como sei o que? - ele levanta os olhos olhando pra mim.

- Como sabe que não sou a vilã dos contos de fadas? Que não sou a pessoa violenta que fui agora pouco? - digo sem olhar pra ele.

Ele levantou e veio até mim, que estava parada depois de ter andado de um lado para o outro até cansar. Ele chegou perto, levantou meu queixo o segurando entre o polegar e o indicador me fazendo olhar pra ele.

- Posso ver em seus olhos - ele disse, perto até demais - você é muitas coisas Sam, mas nunca foi cruel. Até violenta você pode ser, e acredite eu sei disso - riu - mas você não é má. Nunca foi.

- Como tem certeza?

- Ora, sou seu amigo há quatro anos. Te conheço como a palma da minha mão. E confio em você, mais que em mim mesmo.- disse e me deu um beijo na testa.

Flahback off.

Tudo isso passou como um flash em minha mente. Droga. Mesmo morto ele tem esse poder sobre mim.

Larguei o infeliz no chão que já caiu destransformado. Senti minha aparência voltar ao normal.

- Obri...

- Calado - o interrompo - e você - apontei para o líder - agora é meu aliado. Eu venci legalmente e você ainda está em dívida comigo, me deve a vida do seu melhor guerreiro. Se é que se pode chamar aquilo de guerreiro, já que não tem honra para sequer cumprir um acordo.

- Cla-claro jovem guerreira.

- Bruxa. Eu sou uma bruxa.

Saí da arena sozinha, com todos os moradores da tribo observando do mais longe possível. Segui para a enfermaria do local e descubri que trinquei o osso da perna. Repouso forçado por uma semana. Segui para minha cabana e tomei um longo e demorado banho. O dia nem começou, e já quase matei alguém. Isso é que é animação.

☆♤•♤☆

Já se passou do almoço, estava na cabana em que me colocaram sentada em minha cama e pensando no que minha vida se transformou.

Antes eu era uma garota normal que tinha aulas de luta e esgrima em casa com o primo, trabalhava no mercado da família, tinha uma casa, uma família, e um melhor amigo maravilhoso.

Hoje sou uma bruxa (não que não fosse antes), que vive viajando de lugar em lugar, convencendo lobos Pulguentos e lutando contra brutamontes estúpidos, separada da família e sem o melhor amigo, que foi perdido em uma fatídica noite de batalha, e ainda tenho que montar um exército e me preparar para uma guerra.

Não poderia ficar melhor não é mesmo? Alguém está batendo na porta.

- Entre.

Uma cabeleira ruiva passou pelo batente sentando-se na ponta da cama.

- O que foi tio?

- Só queria dizer que estou orgulhoso de você. - segurou minha mão entre as suas.

- Não esteja. Ainda me arrependo de não ter explodido aquele cara.

- Mesmo assim, você fez a coisa certa.

- Dane-se se fiz o certo. Não era o que eu queria. Mas me diga como sabe do Jason? Sua explicação não me convenceu.

- Sua tia Aghata enviou uma carta contando sobre sua perda. Chegou um dia antes de nós sairmos.

O que?

- É o que? Como assim minha tia conta sobre o meu pessoal pra família inteira?! - grito de raiva.

Isso é algo meu! Meu! Não interessa a mais ninguém!

- Acalme-se querida, ela contou porque ela sabia que isso afetaria você, e de fato você chegou muito diferente lá em casa. Só fomos entender o porque da sua mudança com a carta de Aghata.

Certo. Ok. Eu estou de fato diferente, mas ainda sim vou ter que conversar com minha tia quando voltar.

- Tudo bem - dou um suspiro - Deixa pra lá. Era só isso?

- Era sim. E lembre-se, estou muito orgulhoso de você.

- Já disse, não se orgulhe.

- Você querendo ou não, já me orgulho.

Saiu da minha cabana. Olhei as estantes. Desde que recebi a notícia não leio nada.

Levantei, meus olhos vaguearam por entre os livros empoeirados até pousarem em um verde metálico que se destacou em meio aos marrons. Curiosa, peguei e li o título.

- Frankenstein, não acredito nisso!

Me sentei na cama empolgada, mas na hora que abri o livro as lembranças invadiram, meus olhos encheram de lágrimas, e soltei o encadernado me deitando na cama e puxando as cobertas até os ombros.

É, parece que não vai ser desta vez.

♤♡♤

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro