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Capítulo 31

POR ALÍCIA

A SEGUNDA semana desde que Viktor e eu discutimos estava quase finalizando e ele tinha mantido a sua distância, tal como eu pedi.

Por um lado era até bom ele não me distrair e assim eu podia continuar melhorando o plano para pegar Penélope.

Mas por outro lado... eu sentia a sua falta.

Todos os dias eu desejava com todas as minhas forças que ele aparecesse no meu quarto, nem que fosse para brigar comigo, para me dizer o quão idiota e orgulhosa eu estava sendo.

Chegava a ser engraçado como eu era tão impulsiva e Viktor não.

Ele sempre foi muito calculista nos seus atos, ao contrário de mim que agia conforme meus sentimentos ditavam e precisava de ter o controle sobre tudo.

E isso me fazia pensar no quão intransigente eu podia chegar a ser.

Porque sim, depois de um tempo sozinha com meus pensamentos eu comecei a admitir que talvez tenha sido muito dura com ele.

Que não fui justa ao praticamente fugir sem permitir que ele se explicasse.

Mas ali na hora da briga, foi como se eu precisasse agir exatamente desse jeito.

Dar uma colherada da sua própria medicina para que ele percebesse que fugir não era a resposta para tudo e forçá-lo a reagir, no entanto, naquele momento eu simplesmente travei.

Meu medo foi maior e eu não conseguia olhar para ele sem pensar no que ele tinha feito.

Não fazia nenhum sentido, eu sei, mas porra, ninguém é perfeito nesse show de horrores que chamamos vida.

E agora eu queria desesperadamente sentir os seus braços me apertando contra si outra vez, escutar sua voz dizendo que me ama ou seus dedos percorrendo minha pele de um jeito natural como se aquilo não me deixasse quente como um vulcão em erupção.

O medo de que ele não me quisesse mais tirava o meu sono.

A sensação era como se ele estivesse desaparecendo pouco a pouco, se perdendo em um caminho que eu mesma escolhi para nós dois.

Por isso eu precisava agir rápido.

Tinha que engolir esse orgulho e ir conversar com o homem que eu amava.

Tentar entender os seus motivos, escutar a sua versão dos fatos e somente depois disso decidir se eu acreditava nele ou não.

Droga, eu fui tão idiota.

Fiz completamente o contrário.

Não deixei nem mesmo que ele se defendesse.

— Eu sou uma vadia egoísta. -Suspirei enquanto vestia uma blusa de alcinha e uma bermuda jeans para sobreviver àquele dia extremamente caloroso.

Chess levantou a cabeça em concordância e lhe mostrei o dedo do meio em um gesto totalmente infantil.

— Preciso falar com ele. Não posso continuar morando na sua casa desse jeito... mamãe me mataria se soubesse que estou sendo tão descarada.

Embora ninguém pudesse me ouvir, me senti uma tonta falando sozinha.

No entanto, não é como se eu tivesse muita companhia nos últimos dias, além de Ty e Bertha que me visitavam sempre que podiam.

Bertha fazia questão de aparecer com bolinhos de maisena, berliners ou qualquer outro quitute que lhe ocorresse cozinhar.

Ty... bom, ele praticamente ia até o dormitório, se sentava em uma cadeira e conversava comigo sobre coisas aleatórias por uma ou duas horas antes de ir trabalhar no cassino ou fazer o que quer que Viktor lhe pedisse.

Algumas vezes eu até cheguei a pensar se aquelas visitas não eram a mando de Viktor para se certificar de que eu não tinha fugido, mas a ideia começou a parecer ridícula depois de um tempo.

Eu não era o centro do universo.

Dei de ombros para mim mesma.

Contudo, qualquer que fosse a verdade, eu gostava de falar com ele.

— Não faça bagunça enquanto eu estiver fora. -Apontei para Chess que nem se deu o trabalho de prestar atenção.

Revirando os olhos, calcei um chinelo qualquer e desci os pequenos degraus que davam para a saída do quarto, fechando a porta atrás de mim.

A ala dos funcionários não ficava longe da casa principal, de modo que não levava muito tempo para chegar.

E isso de certa forma era bom já que o dia nem havia começado e o calor ameaçava cozinhar a todos sem dó nem piedade.

O frio definitivamente era meu clima preferido.

Eu apertava meus dedos um no outro conforme a distância até a mansão ia diminuindo.

Meu estômago se contorcia como se houvesse uma dúzia de borboletas ali dentro e respirei fundo e pausadamente para não correr o risco de desmaiar por conta do nervosismo.

Quando finalmente parei na frente da porta traseira, revisei minha situação no reflexo do vidro e atravessei a parte aberta entrando no hall que levava até a cozinha.

Cruzei todo o corredor para chegar na parte da frente com meu coração batendo acelerado e agradeci não ter encontrado ninguém no caminho.

Eu tinha uma missão e não podia me distrair ou acabaria desistindo.

Todas as luzes estavam acesas como de costume e repeti o que queria dizer mentalmente.

Porra, eu realmente estava muito nervosa.

Respirei fundo sem parar de andar até chegar na enorme sala.

Não havia ninguém ali também.

Para onde todos tinham ido?

Dei uma volta no meu próprio eixo e revisei a hora no celular.

Seis e quarenta e cinco

Os funcionários já deviam estar zanzando por ali uma hora dessas.

— Mas o quê...?

Nem mesmo Bertha apareceu.

Aquilo ficava cada vez mais estranho, no entanto, eu já estava ali.

Me virei andando no rumo das escadas que davam acesso ao andar de cima me controlando para não sair correndo de volta para a segurança do meu dormitório, mas antes mesmo que eu pudesse alcançar o primeiro degrau, apenas uma palavra bastou para que eu me congelasse no lugar.

Alícia? -A voz rouca levemente surpreendida teve o mesmo efeito em mim que das outras vezes: minha pele inteira se eriçou lembrando de como era maravilhoso escutar meu nome sendo sussurrado pelos seus lábios carnudos. — Aconteceu alguma coisa?

Viktor se aproximou com o cenho franzido e a única coisa que consegui fazer foi balançar a cabeça para um lado e para o outro em uma negação silenciosa.

— Precisa de ajuda com algo? Porque eu posso dizer para Tyron te...

— Na verdade eu queria falar com você. -Interrompi. — Será que podemos conversar? Vai ser rápido, eu prometo -Soltei de uma vez mordendo o canto da boca e fazendo uma careta ao sentir o gosto metálico do sangue.

Viktor nem mesmo se esforçou em conter um sorrisinho tímido me hipnotizando por alguns segundos.

Ele levantou a mão para tocar meu rosto e apertei as pálpebras desejando que aquele momento não acabasse nunca.

Eu realmente sentia a sua falta.

— É claro, Coelhi... Alicia. -Ele balançou a cabeça rapidamente. — Só que agora eu não posso. -Acenei tentando não deixar transparecer a decepção no meu olhar.

— Tudo bem... e-eu não deveria ter vindo assim sem avisar...

— Ei, não é nada com você. -Novamente seus dedos seguraram meu rosto, como se ele também não quisesse mais se separar. — Algum idiota resolveu contar cartas no cassino e chamou a polícia quando foi pego pelos seguranças. Preciso mesmo ir resolver esse problema e assim que acabar eu volto para que nós possamos falar sem sermos interrompidos, ok?

Foi por um milagre que eu consegui prestar atenção no que ele dizia, já que tanto a proximidade quanto o seu toque sobre mim estavam a ponto de me levar à loucura.

Ainda sem nos mover, seu olhar se enlaçou no meu por minutos que pareceram horas.

Quando estávamos juntos era como se o tempo parasse e naquele momento não tinha porque ser diferente.

Não demorei muito para cobrir sua mão com a minha, não para afastá-lo, mas sim para ter o privilégio de poder tocá-lo outra vez.

Minha cabeça pendeu para o lado aproveitando a carícia sincera e fechei os olhos ao escutar a sua respiração acelerada.

— E-eu acho que vou mandar alguém ir no meu lugar... -A voz rouca que eu amava tinha voltado, no entanto, eu não podia exigir que ele parasse de fazer o seu trabalho por mim.

— Não precisa se incomodar, eu espero até você voltar. Não tenho para onde ir, de qualquer jeito. -Brinquei com a voz entrecortada e sua risadinha divertida foi como um bálsamo para o meu coração ferido.

Sabe que essa também é a sua casa, Alícia.

Oh porra.

— Vik, não faça isso por favor, não diga essas coisas...

Suas mãos agora estavam nos meus ombros, nossos rostos tão pertos um do outro que eu facilmente poderia beijá-lo.

E Deus sabia quanto eu desejava grudar os meus lábios nos seus e não soltar mais, mas primeiro eu queria escutar o que ele tinha a me dizer.

Porque se a gente se beijasse antes disso acontecer, eu jogaria todo meu juízo pela janela e o perdoaria sem nem ao menos saber a sua versão dos fatos.

— Eu sinto tanto a sua falta, liebe... não faz ideia de quantas vezes eu tive que me controlar para não te tirar daquele dormitório. Então não me peça para mentir, porque eu não vou. Essa é a sua casa e embora eu esteja definhando no nosso quarto sem ter você ali comigo, estou tentando ao máximo respeitar o seu espaço.

Respirei fundo mais algumas vezes.

Tudo ao meu redor pareceu desaparecer e eu só enxergava o homem à minha frente.

Ele era meu mundo, a única pessoa que conseguia me fazer sentir coisas que jamais imaginei que fossem possíveis e negar esse sentimento seria uma enorme, então cedendo à tentação que ameaçava com parar meus batimentos cardíacos de tão rápido que meu pobre coração golpeava meu peito, eu beijei sua boca sem nenhum arrependimento.

Viktor ficou tão surpreso com o meu movimento repentino, que demorou alguns minutos para reagir me puxando para perto de si como se eu fosse sua tábua de salvação.

Mordi seu lábio inferior com suavidade e suas mãos seguraram as minhas me impedindo de tocá-lo mais além do que eu já tinha conseguido.

— Ainda não... -Senti seu hálito quente no meu pescoço e só então percebi que ele tinha começado a me beijar ali.

— Por quê? -Indaguei ofegante.

Minhas pernas já estavam bambas e minha calcinha completamente molhada a essa altura.

— Porque nós precisamos conversar primeiro e apenas depois disso eu vou te punir por não ter me deixado falar antes.

Praguejei baixinho.

Droga, esse cara sabia exatamente como testar a minha paciência.

— Nesse caso é melhor você ir logo solucionar o que quer que esteja acontecendo no cassino... -Senti um aperto de leve na bunda e sorri sabendo que ele não aguentaria muito tempo, assim como eu.

Nós estávamos sem transar a pelo menos duas semanas e só de sentir o seu cheiro, o seu toque e até mesmo os seus gemidos roucos, um orgasmo já se aproximava arrasando com tudo na sua frente.

— Prometo que não vou demorar. -Recebi um beijo na testa. — Terei que levar Tyron comigo, portanto não se atreva a sair sozinha.

Revirei os olhos.

— Para onde eu iria?

— Estou falando sério, Alícia.

— E lá vamos nós de novo. -Resmunguei me afastando alguns passos.

Viktor balançou a cabeça para os lados, mas ainda mantinha aquele sorriso nos lábios úmidos e inchados.

— Você ainda vai me deixar maluco, garota.

— Pensei que já fosse. -Provoquei com o coração quase pulando pela garganta.

— Deus, você não se cansa de... -Fomos interrompidos pelo toque do seu celular e ele respirou fundo antes de revisar a tela amaldiçoando quem ousava ligar naquele momento. — Preciso mesmo ir, nos vemos mais tarde.

Acenei suavemente observando como ele se afastava com certa dificuldade antes de parar no meio do caminho e se virar outra vez.

— Foi bom falar com você, Alícia. Não vejo a hora de te ver de novo.

Engoli em seco, as palavras de repente fugindo da minha mente.

Viktor ao notar que eu estava prestes a ter um AVC apenas sorriu e terminou de sair me deixando ali sozinha para lidar com a loucura que era a minha vida.

Nem bem ele desapareceu do meu ponto de vista, subi para o segundo andar.

Eu precisava de um banho relaxante.

Na verdade, eu precisava de uma boa quantidade de álcool ou açúcar no meu sangue para não surtar enquanto esperava.

Depois de passar quase uma hora dentro da banheira, terminei de me lavar, vesti a mesma roupa de antes e voltei para o dormitório com um sorriso leve no rosto.

Chess me observou preguiçosamente da sua caminha enquanto eu estava praticamente uma pilha de nervos.

Em um instinto estranho, guardei todas as minhas coisas na mala como se eu soubesse que voltaria para a mansão naquele mesmo dia.

Eu queria voltar para ele naquele mesmo dia.

Ter uma amostra do amor depois de tanto tempo era como uma migalha de esperança de que tudo ficaria bem apesar dos pesares.

E eu me agarraria nela com todas as minhas forças.

— Não me olhe assim. -Grunhi. — Eu sei muito bem que você também está morrendo de saudades dele. -Chess levantou a orelhinha como se concordasse comigo e sorri vitoriosa. — Isso mesmo. Não sou só eu que quero dormir com ele, não é?

Acariciei sua cabeça rapidamente.

O quarto estava uma bagunça por conta de todas as merdas que eu escrevia sobre Penélope, principalmente quando falava com Susanna.

Ty me ajudou com alguns dados sobre o seu paradeiro e o que ela gostava de fazer nas horas vagas.

Eu estava realmente decidida a demonstrar como ela era a verdadeira culpada, tinha uma missão em mente e acabaria logo com ela para poder ficar em paz de uma vez por todas.

Dobrei mais algumas roupas e tratei de dar uma arrumada na minha cama, banheiro e armários.

Eu não ficaria ali por muito tempo de todas formas.

Enquanto eu me consumia em ansiedade pela espera, aproveitei para colocar o telefone novo para carregar.

Ainda bem que Viktor era rico, porque eu não pagaria aqueles aparelhos embora tivesse certeza de que ele não seria idiota de me cobrar.

Sorri para mim mesma.

Eu parecia uma adolescente boba e apaixonada novamente.

Isso era bom, eu acho.

Susanna ficaria muito feliz em saber que eu e Viktor estávamos bem.

Ela apoiava cegamente o nosso relacionamento e eu amava saber que tinha alguém com quem conversar.

Ao pensar nela, de repente uma saudade estranha da minha amiga fez minha pele se eriçar e resolvi ligar para saber se estava tudo bem, já que o parto seria em poucos dias.

Retirei o celular do carregador e procurei seu contato na pequena lista com apenas três contatos.

Imediatamente apertei seu nome e não demorou nem dois segundos para a ligação ser enviada para a caixa de mensagens.

Aquilo foi estranho.

Liguei novamente e nada.

Meu estômago se revirou e um sabor amargo se impregnou na minha língua quase me fazendo vomitar.

— Que merda é essa? -Liguei mais uma vez.

Nada.

Meus olhos se encheram de lágrimas desesperadas e o medo cobriu meu corpo como uma manta invisível.

Será que tinha acontecido alguma coisa com o parto?

Pensei em ligar para Ty e pedir que ele fosse até a sua casa para ver se estava tudo bem, mas lembrei que Viktor teve que levá-lo junto para o cassino então ele não seria de muita ajuda no momento.

Enquanto eu tentava encontrar uma maneira de ficar sabendo sobre a minha amiga, o telefone voltou a tocar nas minhas mãos e me apressei a atender, meu coração pulando como louco dentro do peito.

Franzi o cenho ao ver que na tela, em vez do nome do contato, duas palavras aterrorizantes piscavam sem parar.

Número desconhecido.

Que porra era essa?

Com os dedos trêmulos, deslizei o botão verde levando o aparelho até o ouvido.

— A-alô? -Sussurrei desejando que tudo aquilo não passasse de um sonho ridículo e eu fosse acordar em minutos.

Vocês acharam mesmo que iriam conseguir me pegar, vadia? -A voz suave e elegante do outro lado da linha me causou náuseas e engoli em seco.

— O que você diabos você quer comigo, Penélope? -Rosnei séria.

— Oh, o que eu quero? Deixe-me ver... eu quero que você traga essa sua bunda assassina até mim.

Arfei incrédula.

— Sabe muito bem que não fui eu quem matei o nojento do seu marido.

— Acredite em mim, eu sei. Mas não era a isso que eu me referia.

— Não... não estou entendendo. -Gaguejei me sentindo uma idiota.

Um suspiro impaciente pôde ser escutado me deixando mais alerta do que nunca.

— É o seguinte, hoje acordei boazinha então vou te dizer só uma vez: sua amiguinha grávida está aqui comigo e se não quiser ser responsabilizada por mais uma morte, sugiro que venha logo. Minha paciência está se esgotando.

Por um milésimo de segundos minha respiração falhou e desabei em cima da cama, as lágrimas escorrendo pela minha bochecha até se perderem na gola da blusa de algodão.

— Se você tocar em um fio de cabelo dela, pode ter certeza que aí sim serei uma maldita assassina com todo o prazer! -Gritei depois de me recuperar.

Sua risada me tirou ainda mais do sério e precisei de todo o autocontrole que possuía para não sair correndo.

— Quer mesmo jogar esse jogo, Alícia? Porque por enquanto sou eu quem tem a vantagem.

Respirei fundo.

— Deixe ela ir, Susanna não tem nada a ver com toda essa merda!

— Eu vou deixar sim, querida, mas uma vez que você esteja aqui comigo.

— Por quê? Que porra está tramando?

— Sei que vocês planejavam me pegar e não posso permitir que brinquem com a minha cara desse jeito, sinto muito. -Apertei as pálpebras em desespero.

— Como sabe disso?

— Tenho meus métodos, você se surpreenderia em como é fácil grampear um celular, mas não quero perder mais tempo. Você tem meia hora para chegar até a casa antiga daquele seu namoradinho metido a mafioso, depois disso sua amiga será mais uma estatística nos jornais. Essa cidade pode ser muito perigosa, você é policial, sabe como são essas coisas...

Dito isso, a maldita desligou o telefone na minha cara e fiquei encarando a tela por alguns minutos.

O que eu faria?

Se não fizesse o que aquela filha da puta estava pedindo, Susanna pagaria a conta e eu não podia permitir que mais ninguém se ferisse por minha culpa.

Deus, Viktor me mataria quando soubesse, mas eu teria que correr esse risco.

O pior de tudo, era que Tyron estava com ele.

Essa seria uma missão só minha.

Sem perder meu tempo, vesti uma calça jeans e um tênis confortável e peguei o celular juntamente com as chaves da Queen Bee que ficaram comigo desde que tentei sair.

Fui direto para a garagem e saí tão rápido quanto da última vez.

Eu teria que agir depressa, caso contrário, a vida da minha melhor amiga estaria em risco. E por mais que eu soubesse que cometia o mesmo erro ao tentar sair novamente da mansão, a segurança de Rico e Suzy eram mais importantes para mim e eu jamais me perdoaria se algo de ruim acontecesse com eles.

A estrada de terra ficou tomada pela poeira conforme eu passei até o portão traseiro conseguindo sair sem ser impedida, para a minha sorte.

Enquanto dirigia como louca pelas ruas de South Oaks rezando para que nenhum policial idiota me parasse, tentei pensar em outra coisa que não fosse Penélope torturando Susanna.

Até mesmo cogitei a ideia de ligar para Harvey ou Josh em busca de apoio, no entanto, ela poderia reagir negativamente caso eu chegasse lá acompanhada, então desisti.

De qualquer jeito eu sabia lutar e pegaria a arma que eu deixava escondida na casa dos meus pais para alguma emergência já que a minha ainda estava na delegacia como evidência.

As lágrimas queimavam meus olhos me impedindo de enxergar o caminho com clareza, mas eu seria capaz de dirigir até de olhos fechados se fosse necessário.

Eu precisava salvar Susanna.

Ela tinha que ficar bem.

— Porra! -Esmurrei o guidão da moto quando parei em um semáforo que demorou uma eternidade em ficar verde.

Eu não entendia porque Penélope tinha escolhido justamente a casa antiga de Viktor para fazer essa loucura, mas o que quer que ela estivesse planejando, eu descobriria e a faria pagar.

Estava cansada de toda essa merda, cansada de ser julgada por algo que não fiz.

Já era hora de revelar quem era a verdadeira responsável pela morte de Steven.

Eu só não queria que Susanna estivesse envolvida, mas eu mataria Penélope sem pensar duas vezes do jeito que tinha prometido.

Se fosse presa, pelo menos teria um motivo real para isso.

Entrei na rua do condomínio e mostrei minha identidade para o guarda antes de ser liberada.

Isso me fez pensar também em como aquela maldita tinha conseguido o acesso.

De todas maneiras, já não importava mais.

Eu devia focar em ajudar a minha amiga, nem que isso custasse a minha vida.

Susanna já tinha sofrido o suficiente e merecia ser livre.

Com nada mais que ódio correndo pelas minhas veias, entrei na casa dos meus pais aliviada por eles ainda estarem de viagem e fui direto até o lugar onde eu escondia minhas armas.

Peguei uma glock similar à outra e carreguei o pente com as mãos trêmulas.

— Você vai conseguir, Alícia. Vai salvar Susanna e prender Penélope. -Murmurei para mim mesma querendo acreditar naquelas palavras tanto quanto eu podia. 

NOTA DO AUTOR

Sextou aí??
Pq aqui sextou com direito a friozinho hahahah 
Espero que tenham gostado do cap, 
não se esqueçam de votar e comentar.

Amo vcs🥰
Bjinhosss BF 🖤🖤🖤

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