Capítulo 05
SUMMERTIME SADNESS da Lana del Rey tocava no bar quando passei pela porta e o cheiro de cigarro misturado com uma variedade de perfumes golpeou minhas narinas me fazendo soltar uma longa respiração. Eu gostava daquele ambiente, gostava de sentir que fazia parte de uma geração que não tinha medo de se divertir, de sair com os amigos e beber alguns drinks, de reclamar sobre o futuro e sobre a complexidade que implicava ser um adulto e no outro dia se levantar para o trabalho como se nada tivesse acontecido, afinal de contas, o que mais poderíamos fazer? Esse não era o sentido da vida no final das contas?
Eu me considerava uma pessoa sociável na maioria das vezes, mas havia certos momentos em que eu preferia vegetar em casa vendo alguma série e comendo besteiras até ficar com o estômago doendo, e por mais que Suzanna tivesse me convencido a sair, esse era um desses dias.
Minha mente não parava de me levar para lugares que eu não sabia se conseguiria voltar.
Steven, Viktor, Josh e até mesmo Harvey que estava completamente aborrecido com minha atitude de mais cedo me assombravam sem parar e infelizmente eu sabia que precisava de algo para fazer essas vozes dentro da minha cabeça ficarem em silêncio.
Precisava de algo tão forte quanto Whisky ou tão intenso quanto cavalgar em cima de alguém sem me preocupar com as amarras de uma relação. Porque era assim que eu funcionava e não me envergonhava disso.
Outra música começou a tocar quando me sentei na cadeira livre da mesa reservada para a segunda divisão, como éramos conhecidos.
Os acordes perfeitos do violão me transportaram para um tempo onde eu abria a janela do meu quarto e a brisa fresca penteava meus cabelos, o cheiro das flores de Iris, a mãe do meu amigo e também nossa vizinha arrancavam um sorriso preguiçoso nos meus lábios que se alongava ainda mais quando a figura de Viktor aparecia desde a sua própria janela.
Eu o reconheceria até mesmo de olhos fechados naquela época, mas era triste pensar que se eu o visse agora, provavelmente passaria direto sem saber que de fato se tratava do meu amigo de infância.
— Quem será que canta essa? -Indaguei para ninguém em específico e Suzanna suspirou timidamente antes de me responder.
— Essa versão é cantada por Eloise Freud, mas é um cover. A original pertence a T.G. Sheppard e se chama I loved 'em every one. Muito bonita né? -Seus olhos brilharam na luz tênue do bar e sorri com cumplicidade.
— O ritmo sim, agora a letra... -Dei de ombros e ela concordou em silêncio.
Basicamente a música falava de como um cara contava sobre seus encontros e que amava a cada uma dessas garotas independentemente da altura ou tamanho e que gostaria de ter permanecido com todas.
A letra era bem estranha e algo machista, mas uma coisa deveria ser reconhecida, a batida era perfeita e realmente te faziam viajar na voz e melodia.
Alguns dos nossos colegas de trabalho chegaram depois de vários minutos juntamente com Josh que se sentou ao meu lado, sua perna roçando a minha em um gesto quase involuntário.
As garçonetes trouxeram as bebidas solicitadas e em questão de minutos, todos estávamos conversando alto, rindo e ficando cada vez mais embriagados.
Suzanne que bebia apenas suco, visitava o banheiro mais do que nós que ingeríamos copo atrás de copo de cerveja e Jace sorria cada vez que sua garota se levantava com a enorme barriga de grávida.
Eu não queria admitir e muito menos parecer uma invejosa, mas dentro de mim, sabia que desejava aquilo com todas as minhas forças.
Desejava alguém que me olhasse daquela maneira, que fizesse meu mundo parar com apenas um toque e tirasse minha respiração com os beijos apaixonados.
Provavelmente seria o álcool falando por mim, mas era como diziam por aí: quando a bebida entra, a verdade sai, e no momento essa era a minha verdade.
Eu queria ser amada intensamente e queria também corresponder a esse amor.
Sentir meu estômago se contorcendo ao ver a pessoa que faria meu coração palpitar descontroladamente dentro do peito, porra eu queria sentir o fogo percorrendo minhas veias quando estivesse em cima dele cavalgando-o como se não houvesse amanhã, eu queria...
— Caramba, Ali, ficou quieta de repente. Aconteceu alguma coisa? Está se sentindo mal? -Josh sussurrou no meu ouvido e balancei a cabeça para cima e para baixo em um suspiro quase imperceptível.
O ambiente ficava cada vez mais embaçado e eu já não sentia meus lábios quando deslizei a língua sobre eles para umedecê-los antes de responder.
— Está tudo bem, Joshua. Eu estou bem. -Ensaiei o mais parecido a um sorriso torto e ele franziu o cenho puxando uma longa respiração, porém não disse mais nada.
Voltamos a conversar sobre besteiras entre uma bebida ou outra e as horas foram passando tão sorrateiramente quanto um adolescente que se esgueira na casa da namorada com cuidado para não acordar seus pais.
Todos ali naquela mesa tinham seus fantasmas, situações traumáticas que lhes custavam boas noites de sono ou que provavelmente cutucavam suas consciências pesadas quando ninguém estava olhando, mas naquele momento, nós éramos simples páreas.
Cada um ali se identificava com o outro de uma maneira estranha, e cada um ria e bebia como se fôssemos velhos amigos que não nos encontrávamos há anos.
Uma mediocridade e hipocrisia dignos de um oscar.
Eu não fazia ideia do porque tinha aceitado a oferta de Suzanna.
Talvez para que ela não se sentisse sozinha ou perdida com tantas pessoas que não faziam parte do seu círculo social diário.
A garota queria se enturmar, queria começar uma vida nova e eu não poderia fazer isso com a minha amiga.
Mas isso não me impedia de querer ir embora assim que meus pensamentos começavam a ficar ainda mais altos do que as vozes ensurdecedoras de dentro do local.
Por que você teve que fazer isso comigo, Viktor?
Por que sumiu da minha vida como se eu não significasse nada?
Deus, como sinto sua falta...
Eu fui tão burra... burra... burra.
— Que se foda. -Levantei a passos cambaleantes e rumei em direção ao banheiro.
Precisava esvaziar a minha bexiga e também a minha cabeça confundida.
Porra, eu precisava era beber ainda mais para tentar esquecer o fato de que fui tão idiota todos esses anos por esperar uma resposta ou um sinal de que ele ainda se lembrava de mim.
Uma resposta que eu sabia que nunca chegaria.
Balancei a cabeça enquanto entrava em uma das cabines vazias e fiz o que tinha que fazer com um pouco de dificuldade de me manter em pé por conta dos dez ou talvez quinze copos de cerveja que já havia consumido.
À essa altura já tinha perdido a conta.
Ao terminar, lavei minhas mãos, sequei com um pedaço de papel e caminhei de volta para a nossa mesa com um sorriso idiota no rosto.
Aquele sorriso torto característico de quem ou está muito bêbado ou está muito drogado.
— Eu ficaria bem. Estava tudo sob controle. -Recitei para mim mesma como um mantra enquanto tentava não colidir com as outras pessoas tão bêbadas quanto eu e antes que pudesse de fato chegar até o meu destino, fui interceptada por Josh que segurou meu braço para firmar meu corpo anestesiado pelo álcool.
— O que pensa que está fazendo? -Espalmei seu peitoral musculoso e seus olhos me encararam de uma maneira tão abrasadora que me senti péssima ao não ser capaz de retribuir aquele calor.
Eu era uma idiota.
Josh pareceu pensar por alguns minutos como se estivesse decidindo o que fazer ou talvez ponderando se as consequências da sua próxima jogada valeriam a pena o esforço e isso me causou um misto de medo e ansiedade.
Eu não gostava quando ele me olhava assim ou quando ficava muito pensativo. Isso só significava uma coisa...
— Venha comigo, acho... acho que precisamos conversar. -Sua voz séria me tirou de órbita por um segundo e de repente o álcool começou a se evaporar pouco a pouco de dentro de mim.
Droga, eu sabia.
O que diabos ele queria conversar? E por que tinha escolhido esse exato momento para fazer isso?
Um momento onde eu estava me afogando na autocompaixão por um cara que sequer valia a pena ser lembrado.
Eu não queria falar com ele, mas mesmo assim me vi caminhando ao seu lado como se não pudesse controlar meus próprios pés.
Desviamos de várias pessoas tão bêbadas quanto nós dois e conforme chegamos até uma parte mais vazia, meu coração batia ainda mais acelerado tentando entender o que ele estava fazendo.
— Josh, o que quer que esteja planejando, quero que... -Seus lábios colaram nos meus quando passamos pela porta traseira do bar e fui empurrada até encostar em uma das paredes frias. — Mas que porra é essa? -Esganiçei quando nos separamos em busca de ar.
Seu olhar arrependido não foi suficiente para aplacar a raiva que eu estava sentindo.
Não estava brava pelo beijo, mas sim pela forma que ele aconteceu.
Meu parceiro sabia muito bem como funcionavam as coisas entre nós dois.
— Ali, me desculpe eu... -Josh penteou os cabelos com os dedos em um gesto nervoso e engoli em seco. — Eu não posso mais fazer isso... não posso mais esconder que estou tão louco por você que dói. -E nesse instante, meu mundo desabou por completo.
O ar escapou dos meus pulmões e meus olhos se encheram de lágrimas de imediato.
Por que você tinha que estragar tudo, Josh?
Estávamos tão bem, porra!
O arrependimento pesou tanto nos meus ombros, que me sentei no meio fio sem saber como reagir.
O que eu faria agora?
Como lhe diria que eu não sinto o mesmo, que durante todo esse tempo enquanto ele estava na minha cama, eu desejei com todas as minhas forças que fosse outra pessoa ali?
Mesmo sabendo que aquilo não era correto, que eu estava me comportando como uma vadia e que acabaríamos nessa situação uma hora ou outra, mesmo assim eu decidi assumir os riscos e agora tudo isso era minha culpa.
— Não vai me dizer nada? -Josh disse baixinho ao mesmo tempo em que se sentou ao meu lado, a vista fixa na parede de tijolos desgastados do outro lado do beco escuro.
— O que quer que eu te diga, hum? -Murmurei deixando escapar algumas lágrimas.
— Não sei, Alicia! Que você sente o mesmo? Ou que talvez queira tanto estar comigo, quanto eu quero estar com você. E-eu... droga!
Conforme as palavras tomavam forma por trás dos meus olhos fechados, ficava ainda mais difícil escutá-las.
Josh era um cara legal, ele não merecia escutar o que eu estava prestes a lhe dizer, mas não havia outra saída.
Eu não iria mentir e dizer que gostava dele apenas para não ferir seus sentimentos. Não queria mais iludir um dos meus poucos amigos.
Eu não era assim.
— Josh eu sinto muito... -Sussurrei entre lágrimas e mais lágrimas. — Desde o começo eu deixei bem claro que jamais poderia te dar o que você estava buscando...
— Eu sei Ali. -Ele suspirou cabisbaixo, seus dedos enroscados nos meus como tantas vezes. — Por um momento eu pensei que poderia te fazer mudar de ideia, te fazer gostar de mim e sei que fui algo ingênuo e burro ao não querer enxergar a verdade que estava estampada diante dos meus olhos, mas caramba eu... Deus, eu realmente pensei que você iria me amar algum dia. -Agora as lágrimas banhavam seu rosto bronzeado e meu coração se apertou como se uma mão tivesse se enfiado dentro do meu peito e fincado no órgão palpitante.
— Por favor, você não é nada disso! Pelo contrário, é um homem maravilhoso, gentil, carinhoso, é só que...
— Só que eu não sou ele, não é mesmo?
O silêncio que seguiu a sua frase foi ensurdecedor.
Durante todos esses anos de parceria, era óbvio que Joshua perceberia que havia alguém que não deixava meus pensamentos em paz.
Eu só não pensei que seria tão doloroso.
Apertei sua mão com carinho, encostando a cabeça no seu ombro e me sentindo a pior pessoa do mundo.
Mas ao mesmo tempo, eu sabia que tinha tentado mudar o rumo dessa nossa história que inevitavelmente teria um final triste.
Por anos me esforcei em gostar de Josh, forcei meu coração a ceder um lugar para ele, ainda que isso me levasse a mentir para mim mesma, a camuflar o sentimento pungente que ameaçava explodir dentro de mim a cada dia, no entanto, tudo foi em vão.
Cada vez que eu enterrava Viktor Schultz no mais profundo do meu ser, ele dava um jeito de reaparecer dentro da minha cabeça, fosse por fotos antigas que encontrava entre minhas coisas, memórias dos lugares que costumávamos ir para nos esconder do mundo real ou até mesmo quando eu visitava o cemitério para colocar flores nos túmulos dos seus pais.
Ele sempre voltava com a força de um furacão e destruía tudo na sua frente.
E eu já estava de saco cheio disso.
Já não podia mais suportar ter cada relação arruinada por sua culpa.
Viktor me possuía de uma maneira que nenhum outro tinha conseguido e eu o odiava por isso.
O odiava por não me permitir amar a outra pessoa, por não me deixar ser feliz sem ele.
Bastou apenas um beijo seu para que eu me rendesse e cada vez que a lembrança saudava meus pensamentos como uma andorinha saúda o verão, eu me sentia ainda mais miserável e tonta.
— Me desculpe, Josh. Eu nunca quis te machucar... eu tentei gostar de você, juro, mas infelizmente não temos o controle do nosso coração. -Levantei o rosto ficando na altura do seu e me arrependi amargamente ao ver a tristeza estampada nos olhos lacrimejantes.
— Tudo bem... você tem razão. Infelizmente não podemos mandar no nosso coração. -Mais lágrimas escaparam pela minha face e encostei meus lábios nos seus em um beijo que ia muito além do carnal.
Era uma despedida de nós dois.
Um último vestígio do que algum dia fomos, uma maneira de nos certificar de que nossa última noite juntos seria cimentada na amizade que tínhamos um pelo outro.
Eu só não fazia ideia de como ficaríamos a partir daquele momento.
Perder alguém com quem eu transava esporadicamente era algo que eu podia suportar, agora perder o meu parceiro, seria a coisa mais difícil do mundo.
Mas mesmo assim eu não o obrigaria a ter que continuar me vendo depois do que acabava de acontecer. Se Josh quisesse trocar de parceira, eu permitiria mesmo que isso significasse perder um dos únicos amigos que eu tinha dentro daquela divisão, além de Suzanna, é claro.
— Acho melhor voltarmos para dentro antes que comecem a se perguntar onde estamos. -Josh murmurou se levantando e estendendo a mão para me ajudar a fazer o mesmo.
— E eu acho que essa noite já deu para mim, vou pedir um táxi e ir para casa.
Limpei a sujeira da minha calça e ele cruzou os braços com uma sobrancelha levantada.
— Não precisa fazer isso, Alicia. Nada vai mudar entre nós dois, ok? Ainda somos Josh e Ali! Não pense que estou bravo com você...
— Eu sei, gato, é só que realmente estou cansada e já estava pensando em ir embora antes mesmo de que você viesse falar comigo. -Menti descaradamente com a voz arrastada e se ele não acreditou, fingiu muito bem ao abrir um sorrisinho entristecido.
— Tem certeza de que não quer ficar? Daqui a pouco o karaokê vai começar e você ainda me deve uma revanche. Além do mais, seria divertido ouvir aquele dueto horroroso que você fez com Harvey da outra vez. -Josh encostou seu ombro no meu como se quisesse passar a mensagem de que estava tudo bem, de que seu coração não acabava de ser despedaçado minutos atrás.
Puxei o ar para dentro dos meus pulmões e concordei com um sorriso amarelo. Eu lhe devia isso.
— Vamos... -Caminhei de volta para dentro do bar e ele me acompanhou em silêncio.
Nos sentamos no nosso lugar de antes e Suzanna me lançou um olhar preocupado, provavelmente percebendo que algo tinha acontecido por conta da minha expressão melancólica.
Seus dedos finos apertaram a minha coxa e ela moveu os lábios me perguntando se estava tudo bem sem produzir nenhum som.
Balancei a cabeça para cima e para baixo sem saber o que responder.
Na verdade eu não sabia nem mesmo o que estava sentindo.
Eu estava bem? Estava realmente bem?
— Quer conversar lá fora? -A oferta me pegou de surpresa, mas recusei rapidamente.
Não queria acabar com a sua noite nem com a de ninguém, então continuei bebendo qualquer coisa que aparecia na minha frente até que tudo não passasse de um borrão diante dos meus olhos.
Como prometido, o karaokê começou e cantamos como loucos sem nos importar com o fato de que não tínhamos nenhuma afinação.
Pulei tanto que meu corpo inteiro ficou suado e bebi ainda mais, já que quanto mais pulava, ficava com mais sede.
Suzanna foi embora depois de algumas horas afirmando que estava cansada e que tanto ela quanto seu bebê precisavam descansar.
Esperei que passasse um tempo antes de ligar para um táxi. Não queria que todos pensassem que eu só estava ali por ela.
Por mais que essa fosse a verdade.
— Acho... acho que já deu para mim. -Sussurrei para Josh que concordou em um movimento de cabeça.
Caminhamos lado a lado até a porta, dessa vez com mais facilidade por conta da hora.
A maioria das pessoas já tinha ido embora, o que significava que o bar já ia fechar a qualquer momento de todas formas.
— Vou pedir um táxi para você. -Seus dedos acariciaram meu queixo e por um breve instante fiquei hipnotizada pelo seu olhar.
Talvez fosse o álcool falando no meu lugar, ou talvez fosse apenas aquele velho sentimento de culpa, mas eu podia jurar que se ele me chamasse para ir com ele até a sua casa e transar loucamente, eu aceitaria sem pensar duas vezes.
E porra, isso me enojava.
No que diabos eu estava me transformando?
De repente meu estômago se embrulhou e antes mesmo que eu pudesse me controlar, despejei todo o seu conteúdo em cima do peitoral do meu parceiro que arregalou tanto os olhos que não fui capaz de conter uma gargalhada.
Droga!
— Caralho Josh! Me d-desculpa, e-eu... -Balbuciei enquanto tentava limpar sua blusa com vários guardanapos que achei em cima do balcão próximo a nós dois.
— Tudo bem, Ali. Não precisa se preocupar, irei me limpar e já volto. -Assenti timidamente enquanto o resto do pessoal da nossa divisão passava por mim, cada um indo para a sua casa, tão bêbados quanto eu ou talvez até mais.
Um funcionário se dispôs a limpar o desastre que eu tinha acabado de fazer e fiquei tão envergonhada, que peguei minhas coisas e entrei no primeiro carro que parou na porta do bar, na minha cabeça uma confusão se formando enquanto eu me sentava no banco detrás do motorista.
Não só o dia, mas também a noite tinha sido tão intensa que tudo voltou com força me golpeando sem dó nem piedade.
Viktor, Josh, Harvey e por último Steven me atormentavam sem parar.
Meus batimentos cardíacos estavam a beira de um colapso e cada vez que eu lembrava de como fui feita de idiota por todos, minha vontade era de acabar com tudo aquilo.
— Para onde vamos, querida? -A voz soou distante e forcei as palavras distorcidas a saírem para fora da minha boca antes de finalmente desmaiar no banco do carro me entregando para a escuridão patrocinada pela enorme quantidade de bebida que dava voltas e voltas dentro da minha barriga.
NOTA DO AUTOR
Hello coisas lindas!
Como já sabem, SEXTOU e o que isso significa?
Capítulo novinho em folha pra vcs!
Não se esqueçam de votar e comentar
Amo vcs 🥰
Bjinhossss BF 🖤🖤🖤
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