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Capítulo 01 - Parte I


PRESENTE

BATI OS OLHOS no barman à minha frente em um sinal claro para que ele me servisse outro copo meio vazio contendo apenas água.

Tudo estava arquitetado de maneira que cada pessoa dentro desse bar tinha a sua função.

Desde as promotoras que ficam na entrada, até as garçonetes vestindo roupas tão curtas que bastaria apenas uma olhadela dissimulada para conseguir ver suas calcinhas fio dental.

Todo mundo estava preparado.

Ninguém tinha permissão de abrir a boca ou deveriam se preparar para sofrer as consequências.

E podia apostar que nenhum deles estava disposto a isso.

Ajeitei mais uma vez o meu vestido curto e a peruca na cabeça, rezando para que ele não notasse que era tudo falso.

Estudei o perfil de garotas que Steven costumava levar e cheguei à conclusão de que todas tinham certa semelhança e principalmente que eu era muito parecida com cada uma, o que de certa forma era uma vantagem.

Mas mesmo assim não quis colocar a missão em jogo e correr o risco de que ele pudesse me reconhecer, então prendi meus cabelos curtos tão forte que minha cabeça doía com o aperto e enfiei uma peruca quase da mesma cor, porém os fios castanhos chegavam até a minha cintura me deixando desconfortável em todos os sentidos.

Se eu tinha o cabelo curto, era justamente porque odiava o peso dos fios sobre os meus ombros.

Além de que era bem mais fácil para lavar, secar e usar o capacete sem acabar como uma maluca despenteada.

— Só espero que ele não demore a chegar. -Murmurei para mim mesma e Josh, meu parceiro disfarçado de barman assentiu em silêncio enquanto servia drinks para os outros clientes para não parecer suspeito.

O cara até mesmo fez um curso para aprender a preparar coquetéis e cada vez que eu pensava nisso, minhas pernas esquentavam ao lembrar das noites que servi de cobaia e terminamos bêbados no meu apartamento, transando como loucos por conta de todo o álcool no nosso sangue.

Se concentre, Alicia.

Algumas garotas passaram pela porta sorrindo completamente alheias à tensão do ambiente e soltei uma longa respiração.

Eu tinha escolhido aquilo para mim.

Lutar contra os caras maus, trazer algo de bom para essa sociedade de merda que só pensava no próprio umbigo.

Só que nesses momentos era quase impossível não pensar nas consequências, nas probabilidades de tudo dar errado e eu acabar me ferrando.

Porque por mais que fosse a porra de uma detetive disfarçada que sabia muito bem o que fazia, eu ainda era humana no final das contas.

Ainda poderia fazer algo errado, me confundir ou deixar evidente que tudo estava armado.

O nervosismo corria pelas minhas veias ficando cada vez mais difícil controlar o calor que me queimava conforme ele não aparecia.

Droga.

Será que mais uma vez Steven sairia ileso?

Aquele nojento.

Não. Eu iria pegá-lo.

Hoje seria o seu fim, eu lhes devia isso.

Eu o faria pagar por cada garota que ele drogou e depois vendeu para o mercado vermelho, como era chamado, já que a maioria ainda eram virgens quando eram levadas para longe para servir de escravas sexuais.

Outras já não tinham tanta sorte ao serem estragadas por Steven antes.

E eu não podia permitir que isso continuasse acontecendo.

Então eu esperei.

O volume da música começava a ficar muito alto, o cheiro de tabaco misturado com bebida velha muito enjoativo e as risadas de adolescentes querendo chamar a atenção, muito irritante.

Caramba, quanto tempo aquele idiota demoraria?

Endireitei minha coluna no assento e observei sorrateiramente cada milímetro do lugar que já começava a se encher de pessoas bêbadas e cheirar a suor, para o meu desespero.

O grupo de garotas de mais cedo agora enfiava goela abaixo uma quantidade exorbitante de bebida e dentro de mim, rezava para que nada acontecesse com nenhuma delas.

Jovens, bonitas e bêbadas.

Um alvo fácil para caras como Steven.

— Mas que droga. -Praguejei olhando as horas no meu celular.

Já passavam das onze e nada.

Estava cogitando seriamente dar o fora daqui e tentar outro dia, quando uma presença ao meu lado fez todos os meus pelos dos braços arrepiarem e sorri internamente sabendo que a diversão estava prestes a começar.

— Uma mulher tão bonita não deveria estar sozinha em uma sexta feira à noite. -Sua voz asquerosa serpenteou pelos meus ouvidos por cima da música estridente.

Virei meu rosto apenas alguns centímetros para olhá-lo de soslaio.

— Eu estava esperando alguém, na verdade, mas pelo visto, ele resolveu me dar um bolo. Outra vez. -Pisquei os olhos devagar descaradamente.

— Bom, nesse caso, acho que você merece uma bebida para esquecer e se aquecer. -Meu olhar recaiu novamente no homem à minha frente.

Finalmente tudo estava indo como o planejado.

— Um Sex On The Beach por favor. -Pedi em um sorriso que mostrou todos os dentes.

Wow, isso é bem ousado da sua parte. -Suas mãos pegajosas pousaram deliberadamente na minha perna e engoli a bile que ameaçou subir pela minha garganta forçando outro sorriso.

— O drink ou transar na praia? -Sussurrei próximo ao seu rosto.

A colônia amadeirada queimou minhas narinas e podia jurar que era um perfume caro porém repugnante, como todo o resto de Steven.

Seu olhar migrou para o meu decote e a língua deslizou lentamente pelos lábios antes dele falar.

— Talvez os dois? -Soprei uma risadinha manhosa.

Patético.

Era incrível como ele sequer se esforçava em parecer desinteressado.

E o pior de tudo, é que essa tática provavelmente funcionava muito bem com outras garotas ingênuas.

— Você tem um ponto, mas eu realmente gosto de bebidas doces. Elas são deliciosas e te fazem subir rápido, e veja que coincidência: é o que preciso por agora. -Dei de ombros seguindo seu jogo.

Honest de Justin Bieber explodiu nos alto-falantes do bar e suprimi a vontade de soltar uma gargalhada.

Mas que era uma puta ironia, eu tinha que admitir.

— Então, voltando ao principal, o que uma garota tão bonita como você está esperando para essa noite? Além da inevitável decepção de um menino que não sabe valorizar o que tem bem diante dos seus olhos... -Inclinei a cabeça franzindo o cenho.

Francamente, então era essa a sua jogada?

Meninas iludidas e desesperadas por uma migalha de afeto, nem que seja de um maldito desconhecido?

Quão baixo você caiu Steven.

Se aproveitar da vulnerabilidade para satisfazer suas fantasias mais retorcidas.

Mas isso acabaria hoje.

Eu não permitiria que essa caça ao tesouro continuasse.

Ele tinha iniciado esse jogo macabro, mas não fazia ideia de que uma nova jogadora acabava de entrar em cena.

E eu nunca perdia.

O barman colocou o copo com a bebida na minha frente e esperei pacientemente que meu mais novo amigo fizesse sua jogada.

Movi o canudo com destreza enquanto olhava dentro dos seus olhos com um sorriso bobo no rosto.

"Você não faz ideia do que te espera essa noite". -Pensei levando o pequeno tubo de plástico até os lábios e puxando uma quantidade mínima da bebida.

Josh sabia que não deveria colocar uma só gota de álcool lá.

Eu precisava estar alerta.

Tudo tinha que ocorrer bem, era minha única chance.

Estive correndo atrás desse idiota por quase um ano, seguindo cada maldito passo, entrando nas piores enrascadas e covis e conhecendo pessoas repugnantes assim como ele.

E o mais difícil, foi fazer de conta que aquilo não me afetava.

Que ver aquelas garotas sendo abusadas não significava nada.

Ainda tenho pesadelos a cada noite.

Ainda sonho com os seus rostos, com os pedidos de ajuda nos seus olhares perdidos, como se toda a esperança tivesse sido sugada para fora deles, como se elas estivessem apenas esperando o seu fim.

Aquilo me dava náuseas.

Bebi a metade do drink deixando que o sabor adocicado invadisse minhas papilas gustativas me provocando um leve arrepio.

Eu sabia que ele não iria se arriscar a colocar sua droga na minha primeira bebida.

Seria muito evidente.

Não, Steven era inteligente.

Assim como eu, ele amava estar no controle e por enquanto eu permitiria que ele pensasse exatamente isso.

Terminei o copo e fiz um sinal para que Josh me servisse outro, e outro, e outro... até que decidi que seria suficiente.

— Caramba, acho que tenho que ir ao toalete. -Murmurei com a melhor representação de uma garota levemente bêbada que eu consegui.

— Precisa de ajuda? -Steven ofereceu como se fosse a porra de um bom samaritano.

Mas ele não iria comigo.

Ele precisava exatamente desse momento para batizar meu drink.

— Estou bem, nobre cavalheiro, o banheiro não está muito longe e eu não estou tão bêbada. Ainda. -Deslizei as pontas dos dedos pela sua bochecha coberta por uma barba fina pensando em como alguém tão bonito poderia chegar a ser tão nojento.

Porque não, Steven não era feio.

Muito pelo contrário.

Ele era um deus grego.

A mandíbula pronunciada, o nariz angulado e os olhos tão verdes quanto duas esmeraldas.

E aquele cabelo loiro penteado para trás.

Ele parecia um ator dos anos noventa.

Uma mistura quase perfeita de Heath Ledger com Johnny Depp no auge das suas juventudes.

E exatamente por isso conseguia chamar a atenção das garotas.

Sua beleza retrô era a sua isca.

Desci do banco e caminhei até a porta do banheiro feminino tropeçando algumas vezes propositalmente.

Ao entrar, olhei meu reflexo no espelho e como sempre, não me reconheci.

A garota de olhos castanhos, cabelo comprido por conta da peruca e uma maquiagem ridiculamente exagerada me encarava de volta com o cenho franzido.

Eu me sentia como uma idiota.

Como se apesar de todos os meus esforços, nada disso serviria, que depois de prender aquele babaca, surgiria outro Steven para continuar fazendo a mesma coisa, e depois outro e outro e outro...

Tudo aquilo estava ficando muito pesado para mim.

Meus ombros já não aguentavam esse fardo.

Por dentro eu tinha uma leve impressão de que tudo isso não servia de nada, de que embora eu sabia que estava fazendo o bem, algo não encaixava.

A sensação de dever cumprido não chegava nem perto do medo que eu sentia cada vez que chegava em casa e percebia que acabaria sozinha naquele enorme apartamento.

E principalmente, da tristeza profunda que se apossou do meu peito desde o dia que o vi pela última vez.

Deus como eu sentia falta do meu único amigo de verdade.

Viktor Schutz.

Alguém que tinha tudo para ser uma pessoa boa, para ser alguém na vida: uma família que o amava incondicionalmente, dinheiro, eu... mas que decidiu jogar tudo isso ao lixo e desaparecer depois de que seus pais morreram em um acidente de carro sem dar nenhuma explicação para ninguém.

Sem dar nenhuma explicação para mim.

Porra.

— Não é hora de pensar nesse idiota, Alicia. -Murmurei apertando a beirada da pia de mármore com tanta força que meus dedos ficaram brancos por conta da falta de circulação. — Se concentre na sua maldita missão.

Lavei e enxaguei as mãos jogando um pouco de água fria no meu pescoço para me refrescar um pouco.

Essa peruca ridícula estava me matando de calor.

— Já chega, Alicia, é hora do show. -Sibilei secando os dedos com um pedaço de papel antes de jogá-lo no lixo.

A passos fingidos, voltei para o balcão de madeira onde Josh conversava com Steven com uma animação tão falsa que poderia ser vista até da lua.

Meu parceiro levantou a sobrancelha perguntando silenciosamente se estava tudo bem e respondi que sim com um gesto sutil.

Nós tínhamos essa conexão.

Estávamos juntos há um bom tempo, não só no trabalho, mas também gostávamos de compartilhar minha cama vez ou outra.

Josh era o mais próximo a um namorado que já tive, embora nossa relação fosse puramente carnal.

Tanto eu quanto meu colega de trabalho não tínhamos tempo para as complicações de uma relação amorosa, muito menos para as cobranças.

— Mas veja só quem voltou... Pensei que teria que ir resgatá-la. -Steven sorriu e por um breve segundo, me perdi no calor do seu olhar.

Caralho, ele era realmente lindo por fora, mas completamente podre por dentro.

— Sentiu tanto assim a minha falta? -Encostei na barra de ferro que separava o balcão das cadeiras. — Porque eu definitivamente me arrependi de ter recusado a sua oferta... -Completei aproximando meu rosto do seu pescoço e mordendo levemente o lóbulo da sua orelha.

Meus lábios desenharam um sorriso sedutor ao notar como sua garganta subiu e desceu e sua respiração se acelerou em um piscar de olhos.

Estava chegando a hora, eu podia sentir.

Ele não perderia mais tempo, o volume na sua calça era um sinal claro disso.

— O que acha de irmos para um lugar mais... Reservado? -Seu olhar recaiu no meu decote pronunciado.

Balancei a cabeça para cima e para baixo batendo os cílios como uma garotinha inocente. — Mas antes, que tal um último drink? -Ele deslizou um copo para o meu lado e sorri amplamente.

Bingo.

— O que tem planejado para mim quando estivermos nesse lugar mais reservado? -Dedilhei sua coxa parando bem perto da sua virilha.

Meu coração batia tão forte que fiquei com medo dele conseguir escutar meu nervosismo se é que isso era possível.

— Podemos fazer o que você quiser, amor. -Seus dedos agora estavam no meu queixo, descendo até o pescoço e parando a centímetros dos meus peitos que quase saltavam para fora do vestido preto colado no meu corpo quase como uma segunda pele.

— Hum, você parece ser... Intenso. Não sei se conseguiria lidar com isso. Acho... Acho melhor deixarmos para outro dia, quando estiver mais sóbria. -Refutei pensativa parecendo nervosa e pela primeira vez desde que chegou, pude ver um relance de desafio nos olhos de Steven.

Porque se tinha algo que os homens definitivamente gostavam era da caça às suas presas.

Da rejeição implícita em um simples gesto e logo da satisfação de saber que eles conseguiram seu objetivo. Que nenhuma garota resiste à sua beleza escultural.

Ele apertou meu maxilar mantendo minha cabeça no lugar.

— Você vai gostar da experiência. Prometo. -Sua boca pairou bem próxima da minha e arranhei seu lábio inferior com os dentes arrancando-lhe um gemido rouco afogado na impaciência.

— Tenho certeza que sim, mas e se meu encontro chegar e eu não estiver aqui?

A cada negativa que eu ditava, Steven ficava ainda mais determinado.

Rodopiamos nessa ciranda de convencimento, cada um tentando provar o seu ponto, até que ele finalmente cedeu ao seu instinto inicial.

— Ainda não terminou o seu drink... -Seus dentes rangeram quando ele falou e sorri "lembrando" desse pequeno detalhe.

— Oh, você tem razão! Que tonta sou. -Espalmei seu peitoral me abaixando no seu colo para chamar sua atenção e dar a Josh tempo suficiente para que ele conseguisse trocar meu copo batizado por outro limpo.

Quando o moreno vestido com a camisa preta e gravata branca do uniforme fez o nosso sinal combinado antes mesmo de chegar, levantei o copo e o rodopiei devagar bem diante dos olhos expectantes de Steven antes de beber tudo de uma só vez.

Oh, isso seria divertido.

Isso seria fodidamente divertido.

Esperei alguns minutos para que ele pensasse que a droga estava fazendo efeito.

Eu tinha investigado tudo, seu modus operandi, que tipo de drogas ele utilizava e como elas agiam na corrente sanguínea.

Steven adorava usar uma variação do boa noite cinderela, que te nocauteia em questão de minutos e funciona ainda mais rápido se você está com alguma quantidade de álcool no sangue.

Essa porcaria te deixa completamente desmaiado e com o caminho livre para que façam o que quiser com o seu corpo.

Contei pacientemente até cinquenta e comecei a falar arrastado como se estivesse apenas bêbada, no entanto, o homem ao meu lado sabia que não tinha nada a ver com os drinks que eu havia consumido até o momento.

— Caramba, eu sabia que bebidas doces te faziam subir, mas não pensei que fosse tão rápido... -Murmurei a uma altura suficiente para que ele escutasse.

Pulei do banco voltando a me sentar franzindo o cenho aparentemente confundida.

Se eu não fosse detetive, poderia muito bem ser atriz.

— Está tudo bem? -Steven segurou minhas mãos em um gesto cavalheiresco.

— Sim, eu acho... essa última bebida parecia mais forte do que as outras. -Sorri torto e ele levantou as sobrancelhas.

A música explodia meus tímpanos juntamente com a adrenalina que corria desenfreada pelas minhas veias.

Josh observava tudo em silêncio, apenas esperando o seu momento para entrar em cena.

Ele sabia muito bem qual era o seu papel e embora estivesse com uma carranca no rosto, tinha que se controlar para não estragar tudo.

— Eu tenho um quarto reservado no hotel que fica em cima da boate... se quiser posso te levar e assim você descansa um pouco. -Contive um sorriso vitorioso.

Inclinei a cabeça para o lado e fingi pensar por alguns minutos antes de responder.

— Tem certeza? Não quero acabar com a sua noite te transformando em babá de uma desconhecida.

— Oh, querida, você não vai acabar com a minha noite, na verdade, ela está apenas começando.

Você não faz a menor ideia de como está certo, filho da puta.

Pensei abrindo um enorme e sensual sorriso.

— Tudo bem, mas só porque está me garantindo que não serei um inconveniente.

Me levantei novamente do banco e segurei seus braços musculosos fazendo questão de cravar minhas unhas na sua pele por cima da camisa preta.

Steven pagou a conta com Josh antes de me levar para longe a passos firmes e decididos.

Passamos pelo bar cheio de pessoas bebendo e se divertindo com a música estridente e a todo momento eu fazia questão de parecer perdida como se não soubesse exatamente para onde estávamos indo.

Arquitetei cada passo, cada desvio e cada probabilidade antes de vir.

O gerente do hotel sabia muito bem que não deveria interferir, da mesma maneira que sabia que se ele abrisse o bico, seria preso por cumplicidade.

Foi um dos acordos sujos que fiz antes de começar com esse plano.

Infelizmente não podia prender todos, caso contrário não sobraria ninguém para me ajudar e eu precisava deles mais do que eles precisavam de mim.

Mas como dizem, é preciso levar algumas ferroadas das operárias se quiser chegar até a abelha rainha.

Conforme caminhávamos para longe do bar, o barulho foi diminuindo e soltei um suspiro aliviado por finalmente ser capaz de escutar meus próprios pensamentos.

Steven não me soltou por um segundo sequer como se temesse que eu fosse fugir ou desmaiar antes mesmo dele conseguir a sua parte no acordo com aqueles nojentos.

Porque antes dele entregar as garotas para a máfia que se encarregava de levá-las para longe, esse asqueroso adorava se divertir um pouco com seus corpos desacordados.

Só de lembrar disso, meu estômago se contorcia e apertei a mandíbula para não lhe dar voz de prisão ali mesmo.

Não, eu tinha que ter calma.

Tinha que recolher mais provas que o incriminasse para ter certeza de que ele não iria se safar dessa vez.

Demorei meses para conseguir tê-lo nas minhas mãos e iria me divertir com o seu olhar desesperado.

É o mínimo que eu podia fazer em nome de todas as suas vítimas.

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