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Perversão? Adoro!

Eu estava em seu colo nua e ele estava me abraçando, ele colocou sua mão na base da minha coluna e deslizou até embaixo e eu arrepiei.

- Tentadora – ele disse com aquela voz sexy que ele fazia e me deixava louca.

- Uma pena que tenho que esperar você recarregar – eu disse rindo.

- Verdade – ele disse colocando as duas mãos uma de cada lado das minhas nádegas levantando, comigo em seus braços.

- Vamos nos trocar, quero te mostrar uma coisa – ele disse me jogando na cama e eu o olhei com malicia.

- Tudo que eu quero ver esta a minha frente – eu disse me referindo a ele nu.

- Katherine de Monpezat você é impossível – ele disse rindo e eu mandei-lhe um beijinho.

Ele se espreguiçou e jogou o cabelo para trás, eu nunca me cansava de vê-lo nu. Ele foi pegar a roupa fiquei deitada na cama vendo ele se vestir ele me olhou sorrindo.

- Katherine vista-se eles vão arrumar as malas nos armários – ele disse e eu me levantei apressada e fui me vestir, ele começou a rir.

Vesti a primeira roupa que veio a minha mão um vestido com estampa floral de rosas vermelhas.

- Eu preferiria passar o dia trancada com você – eu disse mal humorada e ele riu.

- Existem muitas outras coisas que podemos fazer alem de ficar trancados no quarto Kath – ele disse rindo.

- Mas existem coisas muito interessantes, que podemos fazer trancados – eu disse com malicia.

- Existem coisas muito interessantes que podemos fazer em vários lugares – ele retribuiu meu olhar malicioso.

E eu estremeci só de pensar já me animei para sair.

- Você é uma pervertida senhora Monpezat.

- E o senhor ama isso, não é senhor Monpezat?

- Adoro – ele disse puxando-me para si e beijando meus lábios – Como eu já disse o que seria de mim sem você?

- Triste e infeliz eu já falei – ele me pegou nos braços.

- Convencida – ele disse me levando para fora do quarto.

Bateram na porta e ele me colocou no chão pedindo para entrar.

- Majestades, vamos arrumar tudo podem passear pela propriedade – disse uma mulher de meia idade com um sorriso bondoso.

- Fique tranqüila Agatha ficaremos fora o a tarde toda – ele disse sorrindo e eu fiquei incomodada com esse conceito, não queria esperar até anoitecer para tê-lo de novo.

Ele pegou minha mão e me conduziu para fora da casa, e caminhamos uns metros sem nos falar quando eu achei que estávamos longe o suficiente eu falei.

- Só voltaremos ao anoitecer? – perguntei fazendo beicinho.

- Sim minha esposa pervertida – ele disse rindo.

- O que vamos fazer? – perguntei meio emburrada.

- Vamos até o lago, fica em uma parte muito bonita cheio de arvores em volta – ele disse e eu dei de ombros e fiquei calada.

Estávamos andando, a propriedade era enorme havia muito verde e muitas arvores na propriedade acredito que andamos uns dez minutos até chegar até uma parte mais arborizada da, o caminho todo fomos quietos eu não era do tipo esportiva, eu era do tipo de gostava de vadiar e isso me dava uma desvantagem porque uns vinte passos após começar a caminhar eu já estava arfando então fomos em silencio. Paramos em frente a uma pequena lagoa que mais para frente tornava-se um rio, olhei sem interesse.

- Essa poça d’água é a lagoa? – perguntei arfando e fazendo pouco caso da lagoa.

- Você é impossível Katherine – ele disse rindo.

- Mas é pequena oras – eu disse lembrando-me de um lago que tinha na floresta perto do castelo onde quando Shalom tinha sete anos e eu dez nós fugíamos do castelo para nadar, aquele era um lago enorme.

- Mas é bem privativa – ele disse me olhando com olhar faminto.

- Não entendi...

- Você esta tentadora com esse vestido sabia? – ele disse me encostando em uma arvore e beijando-me.

- Ficaria ainda melhor sem ele – eu sugeri com um risinho e ele beijou meu pescoço.

- Uma pena que não possa rasgar ele agora mesmo – ele sussurrou em meu ouvido.

- Me sinto bem triste por isso – eu provoquei.

Ele me soltou e riu.

- Posso esperar – ele disse se afastando.

Ele me deixou encostada na arvore e retirou a camiseta e os sapatos.

- O que esta fazendo? – perguntei não entendendo um hora estava bem quente e então ele estava longe e tirando a roupa? Que merda!

- Vou mergulhar – ele disse dando de ombros e retirando as calças e em seguida a roupa de baixo.

Ele pulou na água e eu dei alguns passos adiante, eu estava tentada a sumir com a roupa dele e fazê-lo andar nu por aí, mas esse tempo de travessuras já havia passado e eu não queria que algum paparazzi tirasse uma foto do meu marido nu.

Quando ele emergiu da água eu sorri, parecia até cena de filme onde o galã gostoso emerge da água com toda pose.

- Não vai vir? – ele perguntou passando as mãos no cabelo e os retirando do rosto.

- Nessa água suja? Nahh valeu – eu respondi rindo.

- Não é água suja – ele disse parecendo ofendido.

- Me parece um pouco questionável.

- Vem logo Kath – ele disse rolando os olhos.

Deitei na grama de barriga para baixo com a cabeça apoiada nas minhas mãos.

- Estou bem aqui, a visão é magnífica – eu disse sorrindo.

- Uma pena porque eu queria muito tentar uma coisa com você aqui sabe... Eu e você... Nus... Na água... – ele disse fingindo muito mal e de propósito um tom de desinteresse.

Eu me levantei rapidamente e retirei o vestido, os sapatos e a roupa de baixo.

- Espero que valha apena porque você vai arruinar meu cabelo – eu disse fazendo frescura.

- Prometo que não vai se arrepender... – Seu olhar foi o suficiente eu mergulhei e emergi na frente dele.

O problema é que eu estava na ponta do pé.

- Lip... é meio complicado para mim – eu disse me mantendo acima da água com as minhas mãos.

- Kath minha nanica – ele disse rindo e me erguendo pela cintura, eu envolvi meus braços em seu pescoço.

Eu sempre fui mais baixa que todos, a única que tinha minha altura era minha mãe, eu chegava até o ombro do Phillip sem salto, com salto eu passava seu ombro.

- Desculpe por não ter crescido como meus irmãos – eu disse fazendo beicinho e ele beijou meus lábios.

- Nunca reclamei disso – ele disse beijando meu pescoço.

Coloquei minhas pernas envolta de sua cintura e ele deu um sorrisinho.

- Tão apressada como sempre – ele disse subindo uma de suas mãos pela minha espinha.

- Porque enrolar o que é inevitável? – eu disse beijando seu pescoço.

- Posso evitar...

- Não se atreva, entrei nessa água suja por você – eu disse e ele riu.

- Cumprirei minha parte do acordo – ele disse encaixando meu quadril ao dele.

Joguei minha cabeça para trás e dei um gemido quando olhei para ele, ele estava com aquela expressão que eu conhecia muito bem de prazer. Ele colocou suas mãos em meu quadril e coordenou os movimentos. Eu voltei a abraçá-lo e beijá-lo nos lábios, às vezes mordiscando seus lábios. Ele intensificou os movimentos levando-me a loucura, quando eu cheguei ao ápice eu gritei.

- Escandalosa – ele sussurrou em meu ouvido e eu mordisquei sua orelha.

Então ele parou os movimentos e eu o beijei.

- Já disse que eu amo você – eu disse a ele olhando em seus lindos olhos verdes.

- Hoje? Não, e é sempre bom escutar você dizer isso – ele disse sorrindo.

Voltei a beijá-lo e ele me abraçou.

- Podemos ir para casa? – eu perguntei em seu ouvido.

- Por quê?

- Estou com frio – eu disse a ele e ele sorriu e me abraçou.

- Você esta gelada vá se vestir – ele disse me soltando.

Eu nadei até a margem e vesti minha roupa de volta, mas o tempo não estava realmente quente estava esfriando e eu estava tremendo de frio.

- Se eu ficar doente a culpa será sua – resmunguei.

- Se você ficar doente, pelo menos valeu apena – ele disse sorrindo e saindo da água.

Fiquei olhando ele se vestir, eu sempre gostei de vê-lo se vestir.

- Vamos correr que você esquenta – ele sugeriu em quanto vestia a calça.

- Correr? Prefiro um bom cobertor quente e uma taça de vinho – eu disse fazendo cara feia.

- Deixe de ser sedentária Kath – ele disse rindo colocando a camiseta.

- Gosto da lei do menor esforço – eu disse.

- Vamos, sua impossível – ele disse pegando minha mão e me abraçou - você esta gelada...

- Sério? Estou com frio e o tempo esta esfriando – eu disse com sarcasmo e ele riu.

- Esqueci que esfriava assim de tarde – ele comentou.

- Quando foi a ultima vez que veio até aqui? – perguntei.

- Meus pais ainda eram vivos, viemos passar um fim de semana, era a festa de aniversário da cidade, meus pais sempre visitavam as cidades quando era seus aniversários – ele disse saudoso em quanto andávamos.

- Seu irmão o fazia também?

- Não, o Patrick ficava apenas no castelo.

- Vamos fazer isso certo? Voltar às tradições dos seus pais – eu disse animada.

- Se minha rainha não incomodar-se...

- Não, eu vou gostar!

- Combinado – ele disse sorrindo.

Cibele havia me contado que o irmão de Phillip e a esposa não podiam ter filhos que eles tentaram por anos e não conseguiram, naquele ultimo ano ela estava fazendo um tratamento para poder ter filhos e então aconteceu o acidente levando os dois, deixando meu Phillip como único herdeiro da Noruécia e eu seria a responsável por dar-lhe os herdeiros.

Eu ainda estava congelando mesmo em quanto andávamos o vento frio me fazia arrepiar da cabeça aos pés.

- Vamos Kath, você vai esquentar – ele disse me puxando em quanto corria.

Eu corri com ele uns cinco minutos e parei me apoiando em uma arvore arfando sem ar.

- Vai indo que eu já alcanço você – eu disse entre as golfadas de ar que eu estava tomando.

- Não deu nem para esquentar – ele disse parando de frente para mim e cruzando os braços.

- Eu já alcanço você – eu disse amaldiçoando o pedaço de bolo que comi ontem.

- Vou na frente nos vemos na casa de campo – ele disse rindo e foi correndo.

Quando tomei fôlego de novo eu corri para a casa, correr pelo castelo na velocidade Katherine era diferente de correr por um gramado na velocidade Phillip, quando finalmente cheguei na casa eu estava sentindo cãibras.

- Você é muito mole Kath, vou ter que treinar você para correr comigo – ele disse rindo.

- Você é tão engraçado – eu disse desabando em um banco que ficava do lado de fora da propriedade.

- Vamos entrar – ele disse rindo e eu apenas olhei para ele.

- Daqui a pouco, minhas pernas viraram gelatina – eu disse e ele me pegou nos braços.

- Não vou deixar você congelar aqui – ele disse entrando comigo em seu colo.

Ele me levou até o quarto e me depositou na cama, eu levantei e fui até o banheiro eu queria um bom banho quente e queria dormir. Retirei a roupa e olhei para a banheira, ficaria para outro dia, abri o chuveiro e comecei meu banho.

- Nossa nem chamou – disse Phillip entrando em nossa suíte.

- Estou tão cansada que quero um banho e cama – eu disse e ele sorriu.

- Oba cama!

- Graças a sua maratona, me refiro a dormir – eu disse mal humorada passando shampoo nos cabelos.

- Vou me juntar a você – ele disse despindo a roupa e indo tomar banho comigo.

Ele massageou minhas costas, então ele abaixou e massageou minhas pernas.

- É bom... – eu disse.

- Eu sei, você esta com muita tensão nos músculos, estou aliviando para diminuir as dores – ele disse suavemente.

Ele ensaboou meu corpo e eu o dele, ao final do banho ele me deu um beijo e saiu para pegar as toalhas, então jogou uma para mim e usou outra para se enxugar.

- Sente-se melhor? – ele perguntou.

- Sim, obrigada – eu disse colocando secando meu cabelo com a toalha.

Ele saiu do banheiro e eu fui secar meu cabelo com secador, quando terminei ele estava deitado na cama sem camisa e coberto, vesti uma camisola confortável e fui deitar ao seu lado. Dei-lhe um beijo nos lábios.

- Bons sonhos – eu disse me virando e ele me abraçou.

- Sempre sonho com você – ele disse beijando meu pescoço e me fazendo arrepiar.

- Lip... Você esta fazendo de propósito... – eu sussurrei.

- O que? – ele perguntou em meu ouvido bem baixinho.

- Ok lá vamos nós de novo – eu me virei para ele e o beijei ardente mente e eu pude sentir que ele estava sorrindo.

O que mais eu podia fazer? Meu marido me tirava a razão, quem mandava ele ser tão irresistível?

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