O ódio é um sentimento muito próximo do amor.
Terminei meu banho sem falar com ele, estava furiosa, ele queria vingança? Ele iria ver quem se vingaria de quem! Vesti um roupão e fui para meu closet, quando saí do closet ele ainda estava de roupão tomando café da manhã, eu tive vontade de virar a bandeja na cara dele, mas iria esperar quem ri por ultimo, ri melhor.
Ele terminou o café a foi para seu quarto com um risinho nos lábios. Puro cinismo isso sim!
Chamei minhas assistentes e elas me ajudaram com o vestido, hoje era véspera da festa e eu receberia a minha irmã, e algumas outras pessoas de outros países que hospedar-se-iam aqui.
Passei o diz ocupada preparando as coisas para o baile de amanhã, nem almocei. Quando me dei conta Amberly estava sendo anunciada.
Eu corri e a abracei, cumprimentei Antony, Gwen e Laile.
- E a Nelly? – perguntei.
- Ficou com o Josh – ela disse sorrindo.
- Porque não o trouxe? – perguntei.
- Ele é um bebezinho ainda, é cansativo, prefiro deixar ele com a Nelly e o Sean – ela respondeu.
- Antony e Amberly! – disse Phillip da escada.
- Olá Phillip – disse Amberly adiantando-se para cumprimentá-lo.
Fiquei olhando em quanto ele era simpático com Amberly e com Antony, ele olhou para mim e eu virei o rosto. Dei ordens para instalarem minha irmã e meu cunhado no quarto de hospedes.
Phillip foi com Antony para o escritório me deixando a sós com Amberly.
- Como estão as coisas em Illéa? – eu quis saber sentando-me ao seu lado no sofá da sala de estar.
- Esta tudo indo realmente bem, mamãe esta ocupada com a festa de halloween, Shalom esta com sua seleção, essas coisas.
- E a história com a tal Ella?
- Bom acredito que foi insanidade – ela respondeu.
- Caramba, o Shalom esta mesmo fazendo sucesso em?
- Pelo jeito sim, mamãe disse que as moças que ficaram na elite, maior parte delas parece gostar muito dele – ela disse sorrindo.
- Charme ruivo sempre arrasa – eu disse rindo e ela torceu nariz.
- Convencida como sempre – ela disse e eu ri.
- E nossos pais?
- Estão realmente bem, os gêmeos são difíceis, mas mamãe esta fazendo o melhor possível – ela disse.
- Ultima vez que falei com a mamãe no telefone ela disse que a Grace estava chateada, o que aconteceu?
- Mamãe me contou que a professora de ballet, dela foi embora sem se despedir – ela respondeu.
- Era uma menina da seleção certo?
- Sim, Grace ficou realmente infeliz. Mas ninguém contou que o Lucky jogou coco de cavalo nela, antes que ela entrasse no carro? – disse Amberly contendo o riso.
- Como assim?
- Bom a Grace ficou chorando no hall e o Lucky seguiu a menina e jogou coco na cabeça da menina – eu comecei a gargalhar ao final do relato de Amberly e ela n agüentou e riu também.
Meu irmãozinho Lucky era terrivelmente diabólico, esse garoto tinha futuro com certeza!
- Bom ele vingou a Grace – eu disse quando consegui para de rir.
- Nelly me contou que a tia Marlee ficou muito brava, ele limpou a mão na roupa depois – ela comentou e voltamos a rir.
Passamos o restante da tarde discutindo como achávamos que seria Lucky quando ele crescesse, se ele levasse suas travessuras ele seria impossível. Recepcionei os outros convidados, jantamos todos juntos e depois do jantar, Amberly e Antony se recolheram em seus quartos os outros convidados também, estavam todos cansados da viagem.
Estava louca para acabar essa maldita festa e ela ainda seria amanhã!
Saí do salão deixando Phillip conversando com o primeiro ministro da Suiça, me dirigi diretamente para meu quarto, estava me sentindo cansada e feliz por ter passado o dia ignorando ele.
Quando entrei minhas assistentes me ajudaram a trocar para dormir, olhei pela janela e nosso jardim era todo branco, estava nevando bastante e eu fiquei feliz por ter aquecedor em todo o castelo.
Estava pronta para dormir, dispensei as meninas e fui para a minha cama, fiquei esperando ansiosa para saber se Phillip viria atrás de mim novamente, mas ele não veio.
Acordei sozinha pela manhã, me sentindo confusa e solitária, porque ele não veio? Me levantei e fui até seu quarto, ele estava dormindo todo esparramado na cama dele. Me senti muito brava, ele não fora atrás de mim...
Voltei ao meu quarto e chamei minhas assistentes, elas me ajudaram a vestir, escolhi um vestido cor de chumbo, e mangas compridas. Estava completamente vestida, quando ele entrou em meu quarto, e ficou parado na porta de braços cruzados totalmente vestido também.
Eu não disse nada, continuei olhando para o espelho e peguei o perfume para passar.
- Meninas podem nos dar licença? – ele pediu a elas e elas estavam saindo.
- Não precisa, estamos de saída – eu disse a elas e elas pararam, olharam para ele, ele assentiu e elas saíram.
- Sabe essa é a vantagem de ser o rei, eu mando mais que você – ele disse ainda encostado na porta, me levantei e me dirigi para a porta, coloquei a mão na maçaneta e a abriu ele empurrou a porta de volta, fechando.
- Precisamos tomar café – eu disse friamente.
- Sabe que posso jogar esse jogo também Katherine, e você não irá gostar – ele disse ao meu ouvido, eu sabia que ele estava atrás de mim, sua voz e sua proximidade me fazia arrepiar.
- Você não veio para mim ontem – eu reclamei.
- Você fez questão de me ignorar o dia todo, pensei que você queria isso – ele disse.
- Eu nunca quero dormir sozinha, mas você o fez não foi?
- Você acha mesmo que pode dar seus xiliques, e eu tenho que correr atrás de você como um imbecil? Esta enganada.
- EU NÃO DOU XILIQUE – eu gritei me virando para encarar ele e ele não se mexeu, o que me dificultava de pensar.
- Serio? O que acaba de fazer então? – ele perguntou com sarcasmo.
- Vamos tomar café – eu pedi.
Ele não disse nada, quando reparei estávamos nos beijando, nem sei como aconteceu, ele me beijou com necessidade e eu retribui da mesma forma, era intenso e exatamente o que eu precisava.
Suas mãos não estavam na minha cintura, estavam levantando meu vestido e eu estava sentindo um calor imenso, coloquei minha mão dentro de sua calça sentindo sua ereção em minha mão.
Ele arquejou e parou nosso beijo.
- Precisamos ir – ele sussurrou sem muita convicção em suas palavras e eu sorri.
- Ainda não.
Eu abri sua calça e a deixei cair por suas pernas, abaixei sua cueca e passei a língua em seu membro, ele voltou a arquejar e eu sorri, coloquei seu membro em minha boca e intercalei breves estocadas com lambidas, fazendo-o ir arfar.
Eu tinha planos baixos para isso, eu estava passando a língua em seu membro quando ele colocou as mãos embaixo de minhas axilas e me levantou.
- Eu sei o que pretende – ele sussurrou em meu ouvido e me virou de costas.
Ele rapidamente levantou meu vestido abaixou minha roupa intima, colocou suas mãos em minha cintura e penetrou com força, fazendo-me engasgar junto com um gemido.
Eu não esperava que ele fosse me atacar desta forma, eu me apoiava na porta em quanto ele continuava a estocar com força, me fazendo gemer, eu estava morrendo de calor agora. Ele apertou minha cintura com mais força e aumentou a velocidade das estocadas me fazendo ir a loucura.
- Lip... – eu gritei quando cheguei ao ápice.
Alguns segundos depois ele teve seu ápice e inclinou seu corpo sobre o meu, beijou meu pescoço dizendo.
- Não iria permitir que sua vingança fosse igual a minha, não deixaria minha amada esposa ser tão baixa – ele terminou a frase mordiscando minha orelha.
- Você é muito vil – eu sussurrei arfante.
- Feliz aniversário de casamento – ele disse levantando-se e pegando uma toalha na mesinha próxima a porta.
- Eu te odeio tanto Phillip – eu disse me levantando e pegando a toalha que ele me jogara para me limpar.
- O ódio é um sentimento muito próximo do amor – ele disse sorrindo.
Eu joguei a toalha suja nele que já estava totalmente recomposto, ele riu e me ajudou a me recompor.
*********
Descemos juntos para o café da manhã, todos já estavam sentados quando entramos, tivemos que nos desculpar pela demora.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Amberly preocupada.
- Não, apenas estávamos discutindo assuntos importantes – eu respondi a ela e sorri internamente.
Afinal fazer sexo com meu marido era sempre um importante assunto de estado.
O restante do café foi tranqüilo, Phillip levou nossos convidados homens para a sala de jogos e eu levei as damas para a sala de estar.
O criados vinham o tempo todo pedir ordens para os últimos preparativos do salão de baile, e eu tinha que fazer sala para as mulheres, Amberly tomou as rédeas da situação e fez sala as damas, eu fui dar os últimos retoques no salão de festas.
Quando estava pronto, eu me dirigi até a sala de estar verificar se já haviam ido se preparar para o baile. Sim, todas já haviam saído, então me dirigi ao meu quarto para vestir.
Entrei em meu quarto e rapidamente minhas assistentes me ajudaram, elas já haviam preparado meu banho, tomei meu banho feliz, fazia algum tempo que não tomava um bom banho, mas eu estava com o pensamento no pós festa, na festinha que estava planejando apenas para nós dois, onde eu queria voltar a algemar meu marido.
Saí do banho e elas me ajudaram a vestir, meu vestido era todo branco com mangas rendadas, gola sem decotes, isso tudo fazia parte das tradições. Sentei em frente ao espelho em quanto eles arrumavam meus cabelos e faziam a maquiagem.
Eu gostava de maquiagens leves, mas eu jamais dispensaria o batom vermelho. Elas prenderam meus cabelos em um penteado simples, mas muito elegante. Ao final me olhei no espelho e eu me sentia simplesmente deslumbrante.
Phillip entrou e sorriu ao me ver, ele estava usando um terno preto, camisa branca, gravata preta, o cabelo estava arrumado com gel para traz. Eu tive que arfar, ele estava maravilhoso, era incrível como com pouco ele ficava incrivelmente irresistível.
- Uau, você esta deslumbrante – ele disse caminhando até mim.
- Você também não está nada mal – eu disse rindo e ele tocou meu rosto com as costas da mão.
- Meninas podem descansar o restante da noite, quando voltarmos da festa eu mesmo tirarei o vestido da rainha – ele disse sem deixar de me olhar e elas deram risadinhas e se retiraram do quarto.
- Vai retirar mesmo? – perguntei com malicia.
- Com certeza, gostaria de rasgá-lo em mil pedaços agora mesmo – ele disse com o mesmo tom malicioso.
- Eu iria gostar... Mas temos um baile para ir – eu disse sorrindo e ele estendeu o braço para mim e eu o enlacei com o meu.
- Vamos ser torturados – ele disse e começamos a caminhar para fora do quarto.
- Porque razão a tortura?
- Bom, terei que esperar ansiosamente para ter o que quero – ele disse sorrindo com malicia.
- Igualmente meu caro, estou na mesma situação que você – eu disse e ele beijou meus lábios.
- A espera fará com que valha mais apena – ele disse olhando-me intensamente.
Eu retribui seu olhar intenso e ele desviou o olhar abrindo a porta para sairmos.
- Não sabe quanto tive que me segurar agora Kath – ele disse rindo olhando para frente.
- Digo-lhe o mesmo.
Dirigimos-nos para a nossa festa, alias uma festa que eu não queria, o que eu realmente queria era ficar o dia inteiro trancada com meu marido em nosso quarto, apenas desfrutando nosso dia especial. Eu não entendia porque no nosso dia especial, eu tinha que ir a uma festa idiota com varias pessoas.
Mas era isso, fazia parte das malditas tradições e no final das contas eu tinha meu marido apenas para mim todas as noites, tirando claro as noites que eu havia feito frescura e ele resolvera me dar um gelo. Mas que emoção a vida teria se não tivesse nenhuma discussão para apimentá-la não é mesmo?
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