Festas? Adoro uma festa!
Olhei para ele, Phillip estava com os olhos escuros, ele me empurrou para a mesa da biblioteca, onde as cartas estavam antes de ele tirar todas de lá para me possuir ali mesmo. Ele me fez inclinar para frente deitando de bruços sob a mesa, pude sentir a madeira fria abaixo de meu tronco, minhas pernas estavam para fora e meus pés no chão, ele segurou com uma mão fortemente meu quadril e a outra ele usou para dar um tapa na minha bunda.
- Hmm, delicia! – eu disse para provocá-lo.
Ele não disse nada, ele apenas penetrou em mim com força, como eu havia dito que eu queria, quando o senti dentro de mim eu arfei e gemi alto, ele colocou sua outra mão em meu quadril, ele apertou e começou a movimentar-se rapidamente e com força.
Eu gemia alto, isso o incentivava a aumentar o ritmo e o som de nossos corpos colidindo me deixava extasiada.
- Ahh Phillip, isso assim! Que delícia! – eu gritei.
Eu o conhecia e sabia que isso o provocaria, ele não falou eu escutava ele gemer bem baixinho, mas como ele sempre dizia eu era bem escandalosa. Estiquei meus braços para frente e segurei na mesa pela outra ponta, segurei com força e relaxei meu rosto sob a madeira que deixará de ser fria, estava quente, estava simplesmente perfeita!
Ele apertava meu quadril, suas estocadas cada vez mais vorazes me faziam gemer e gritar, ele colocou uma mão em meus cabelos e os enrolou em torno de suas mãos, ele puxou para ele delicadamente e eu inclinei para trás gemendo. Ele continuou segurando com firmeza, a outra mão segurando meu quadril firmemente, eu sabia que eu ficaria com a marca de sua mão em meu quadril, mas isso não importava, nada mais importava apenas o que ele me fazia sentir. Ele soltou meus cabelos e sua mão voltou para minha bunda, ele apertou com força me fazendo gritar de prazer. Quando sua mão voltou ao meu quadril e ele voltou a apertar, eu sabia que ele estava quase lá, eu sempre sabia quando ele estava próximo, quando ele deu uma última estocada com força, eu cheguei ao ápice, chegamos ao ápice juntos. Ele colocou seu corpo sob o meu deitando-se sob minhas costas, suas mãos deslizaram sobre meus braços e ele segurou minhas mãos e beijou meu pescoço.
- Simplesmente a rainha mais escandalosa que eu conheço – ele sussurrou.
- Você não conhece todas as rainhas intimamente – eu disse e ele me olhou com os olhos escuros.
- Mas não acho que as rainhas costumam ser tão fogosas como você – ele disse rindo.
- Elas não sabem o que é bom – eu disse.
- Talvez não amem seus maridos – ele disse pensativo.
- Isso é valido, porque eu amo muito o meu – eu disse e ele beijou meu pescoço novamente.
- Também te amo – ele disse - Vou na cidade, quero comprar uma coisa – ele anunciou quando levantou-se.
Eu levantei logo em seguida, e o olhei alarmada.
- E eu? – eu perguntei.
- Você precisa se arrumar para a festa, e tomar um banho – ele disse rindo.
- Estou “gozadinha” demais para você? – eu disse e ele rolou os olhos.
- Você está se mostrando uma rainha com um linguajar tão chulo, que não sei o que fazer com você – ele disse rindo.
- Me maltrate! – eu disse com ironia e ele gargalhou.
- Você é impossível! – ele exclamou.
- Já disse que não sou rainha, sou apenas uma esposa. Aliás estou trabalhando em quatro faces de Katherine – eu disse com um sorrisinho travesso.
- E quais são? – ele quis saber enquanto fechava a calça, eu nem vi ele tirar a calça, quando dei por mim eu estava meio de quatro na mesa e ele estava fazendo o que eu pedira a ele.
- Katherine rainha, Katherine esposa, Katherine safada e Katherine muito safada – eu disse tranquilamente.
- Acho que estou começando a conhecer as últimas duas – ele disse rindo colocando a camisa com botões arruinados.
- Acho que você conheceu apenas a Katherine safada... – eu disse passando minha mão no sêmen que escorria por minha perna.
- Hmm, eu devo temer a muito safada? – ele perguntou olhando para mim.
- Não se você tiver bom senso – eu disse levando o dedo molhado a boca e olhando para ele de modo malicioso, sua boca abriu ligeiramente.
- Eu preciso ir, até depois meu amor – ele disse saindo rapidinho e me fazendo gargalhar.
Quando ele sair eu cuspi no lixo, eca! Aquilo tinha um gosto estanho, era como beber agua do mar, misturado com algo pegajoso. Mas eu sabia que isso afetava ele, e eu sabia que ele iria pensar muito em tudo que foi dito e feito nessa biblioteca.
Vesti meu roupão e saí da biblioteca, até agora já tínhamos usado a mesa da sala de jantar, a biblioteca, nosso quarto e a banheira. Enquanto me dirigia para o quarto olhei para a sala, sim esse sofá seria muito bem aproveitado! Pensei com um sorrisinho.
Entrei em meu quarto e tomei banho, meu estomago estava roncando, eu precisava comer. Não podia viver de sexo, uma verdadeira pena! Saí do banho e me vesti, coloquei um vestido qualquer isso não importava eu só me arrumaria para a festa depois.
Fui para a cozinha e o cheiro me deixou faminta, quando estava quase entrando escutei um pouco da conversa das mulheres que estavam na cozinha e parei antes de entrar.
-... E eu escutei gritos – disse uma das mulheres.
- Eu também escutei os gritos, acha que nosso rei estava maltratando a rainha? – perguntou uma dela.
- Acho que eles estavam... Você sabe – disse a mulher parecendo constrangida.
Por que isso era sempre motivo de constrangimento? O que eu faço ou deixo de fazer com meu marido é da nossa conta, povo mais bobo! Entrei na cozinha e elas me olharam corando, eu ergui a cabeça e sorri gentilmente como se não soubesse de nada e nada tivesse acontecido.
- Bom dia senhoras, que dia glorioso não? – eu comentei e elas deram risinhos.
- Bom dia majestade – elas responderam.
- O almoço está pronto – disse uma delas que era a mais velha.
- Que bom estou faminta – eu disse sorrindo.
- Nem imagino o porquê – disse uma outra rindo.
- Valdrix, tenha respeito – disse a mais velha e eu ri.
Serviram meu almoço e eu nem havia percebido o quanto eu estava faminta, eu não esperei por Phillip apenas comi, depois do almoço fui até meu quarto escolher o que eu vestiria na tal festa, escolhi um vestido vermelho muito sexy, mas então lembrei, sou a rainha, preciso parecer digna e sóbria, merda!
Peguei um vestido preto sem magas e sem transparências, mesmo sem mangas ele era sóbrio e não era escandaloso, acompanhava uma faixa creme, era estreito nas coxas e depois alargava, o tecido era grosso e perfeito, que bom que minhas damas haviam pensado que eu pudesse precisar de algo além de lingerie, claro que eu preferiria precisar apenas dos lingeries.
O restante do dia eu não vi Phillip, mas eu não me importei, estava pensando no cabelo, sapato e vestido, na parte da tarde tomei um chá e as funcionárias da casa me ajudaram a vestir, arrumaram meu cabelo, coloquei um par de brincos e apenas isso de joias.
Meus cabelos foram arrumados de lado com uma franja presa ao penteado, a parte solta do meu cabelo tornava-se um único cacho.
Dispensei as criadas, fiz minha maquiagem no colégio eu fazia esse tipo de coisa, então não fiz nada demais, ficou leve e bonito. Escutei a voz de Phillip no andar de baixo e sorri. Retirei minha calcinha, eu não precisava disso, saí do quarto e fui encontrá-lo.
- Linda como sempre – ele disse sorrindo, ele estava completamente vestido e eu não sabia dizer se ele havia comprado essa roupa na cidade ou deixado em outro quarto para me dar mais privacidade, mas uma coisa eu sabia a última vez eu o vi hoje foi na biblioteca.
- Vamos? – eu disse e ele me deu seu braço.
Entramos no carro que nos levaria para a tal festa, me sentei ao lado de Phillip e peguei sua mão.
- Esteve longe o dia todo - comentei olhando para fora.
- Eu fui procurar uma coisa – ele disse.
- Isso ou ficou com medo de mim? – eu perguntei agora olhando em seus olhos.
- Por que eu teria medo de você? – ele respondeu com uma pergunta.
- Porque a nossa manhã foi muito intensa talvez – eu sugeri quando o carro parou.
- Nem um pouco, eu adoro! – ele exclamou, então abriram a porta do carro e ele saiu, quando eu saí fingi desequilíbrio e fui parar próximo ao seu ouvido quando ele inclinou-se para me segurar.
- Que bom, porque eu estou completamente nua por baixo desse vestido – eu sussurrei para ele e o vi ficar meio abobalhado, eu sorri para os convidados e entramos na festa.
Ao entrar nós fomos rodeados por todos os convidados escutei ele tentar falar comigo, mas eu o ignorei, fazia parte do jogo, eu sorria e era gentil, ele por sua vez foi arrastado por seus amigos para longe, me vi sozinha em maio a várias mulheres que eu não conhecia.
Elas estavam conversando sobre alguma coisa, mas eu não estava prestando atenção, não conseguia parar de olhar Phillip do outro lado, ele me dirigia alguns olhares.
- O que você acha majestade? – perguntou Shalya aquela garota do aeroporto, ela tinha os cabelos dourados, olhos escuros alta e esbelta, tinha até um ar majestoso nela, mas Amberly sempre seria muito mais majestosa que ela.
- Como? – eu perguntei me virando para ela e ela riu.
- Estávamos falando sobre a política do nosso país – disse Shalya.
- Que bom, prossigam – eu disse não me importando muito.
- Achávamos que gostaria de juntar-se a nossa conversa – disse uma outra, morena de olhos castanhos.
- Eu não tive muito tempo de aprender tudo sobre o país de você, ou você se esquecem que eu nasci em outro país? – eu disse com ironia e ela pareceram desconcertadas.
- Verdade, esquecemos que o nosso rei “importou” a esposa ao invés de casar com uma boa garota nativa – disse Shalya com um pouco de desgosto na voz.
- Talvez ele tenha feito isso porque não havia ninguém interessante o suficiente por aqui – eu disse com um sorriso doce.
- A Shalya seria a esposa do rei, ela era irmã da nossa falecida rainha – disse a morena com desdém.
- Isso explica muita coisa - eu disse docemente.
- Você nunca será uma boa rainha – disse Shalya com raiva.
- Isso nós veremos – eu disse e lhe dei as costas, então eu me virei e disse – Aproposito, quem foi atrás de uma princesa estrangeira foi o nosso cunhado, ele em pessoa foi em Illéa tratar com meus pais, uma pena que Phillip tenha herdado o trono nesse caso – minha voz estava tão doce que me surpreendi.
Quando me afastei das vadias que queriam me provocar eu parei enfrente a mesa de bebidas, eu estava odiando essa festa, eu não conhecia ninguém e pela primeira vez eu senti falta de casa, senti saudades de Shalom que saberia me dizer o que fazer, senti falta de Amberly que sempre tinha respostas diplomáticas para as coisas.
A verdade é que eu não havia sido treinada para ser rainha, eu não esperava isso, eu nem queria, casar com o Phillip teria me livrado da coroa, seriamos apenas a segunda família real, jamais subiríamos ao trono, o irmão dele tinha me morrer?
Enchi minha taça pela terceira vez de ponche, bebi tudo de uma única vez, me senti um pouco embriagada, mas com toda certeza estava mais leve, em uma coisa elas tinham razão, eu era uma estrangeira, eu me sentia sozinha longe de Phillip, longe do castelo da Noruécia onde eu tinha amigos.
- Majestade, soube que canta muito bem – disse um homem ao meu lado, ele tinha cabelos escuros e olhos escuros, ele me lembrava o Phillip e eu sabia quem era ele.
- Olá Hugo, não esperava ver você aqui – eu disse cumprimentando-o.
- Sabe como é, eu sou da família real – ele disse sorrindo.
- Como estão as coisas com Vegan? – eu perguntei ignorando seu comentário petulante.
- Ah, ela é incrível, acho que estamos bem, mas você não respondeu minha pergunta – ele disse.
- Cantar é um dos meus talentos – eu disse com ironia.
- E quais são os outros, um instrumento talvez? – ele perguntou rindo.
Eu tinha uns talentos que não era da conta dele, eram coisas entre Phillip e eu, e o único instrumento que eu tocava era... Improprio para esse horário e para uma festa cheia de pessoas. Eu nunca fui muito musical na família, eu sei pintar, eu canto também, mas tocar? Não, essa é a praia de Shalom e Amberly, quem sabe meus irmãos gêmeos, mas não eu.
- Não toco instrumentos musicais muito bem – eu respondi me servindo de um canapé.
- Por que você não canta alguma coisa para nós? – ele pediu.
- Melhor não – eu disse olhando em volta procurando Phillip, ele estava rindo com seus amigos, Shalya e aquela morena odiosa.
- Apenas uma canção – ele disse animado.
- Você está certo, vou cantar! – eu disse e senti minha cabeça virar um pouco.
Ele me levou até a banda que estava tocando na festa e eu os dei a indicação do que eu cantaria.
- Pessoal, eu estou muito animado porque convenci a nossa rainha a cantar para nós, então vamos ouvir – disse Hugo.
Eu fui a frente da banda e cantei uma canção triste, que falava sobre sentir-se sozinha em um lugar distante, era exatamente assim que eu me sentia, eu sentia saudades da minha casa, essa festa imbecil apenas deixou esse sentimento mais forte.
Não olhei para Phillip enquanto cantava, eu cantei olhando para o nada ou de olhos fechado, quando a canção acabou todos aplaudiram e eu saí de lá disposta a ir embora.
- Não sabia que você cantava – a voz que vinha as minhas costas era de Phillip.
- Acho que tem muita coisa que ainda não sabe sobre mim – eu disse sem me virar.
- Quer ir para casa? – sua voz estava em meu pescoço agora e eu estremeci.
- Quero – eu sussurrei.
Ele não disse mais nada, pegou minha mão e me virou para ele, me abraçou com força e beijou minha testa.
- Phillip sua rainha canta muito bem, ela deveria ser cantora – comentou Shayla.
- Katherine é muito talentosa, esse é um dos motivos pelo qual eu a amo tanto – ele disse quando me soltou e virou-se para ela, mantendo-me ao seu lado.
- Uma rainha não deveria ser cantora – disse Shayla.
- Shayla, já chega. Será que ainda não percebeu que eu amo Katherine? Que não me casei com ela por conveniência como Patrick? Me casei por amor – disse Phillip e eu percebi como ele estava sendo frio.
- Ela é inapta e completamente despreparada para reinar ao seu lado – disse Shayla.
- Se eu precisar trabalhar o dobro para ficar ao lado dela, assim eu o farei – disse Phillip calmamente.
- Isso é ridículo – disse Shayla e eu tive vontade de voar nela e bater nesse nariz empinado.
- Vamos – eu disse para Phillip, essa mulher estava me tirando do sério.
- Ridículo é você achar que sabe alguma coisa sobre realeza, você nunca foi muito chegada a sua irmã, ela nunca te convidava para ir ao castelo – disse Phillp.
- Você não sabe, ficou muito tempo preso no colégio interno – alfinetou Shayla.
- Sabe aqui não é hora e nem o lugar para atacar um ao outro, mas não adianta Shayla você era como uma irmã para mim – ele disse.
- Era? – ela perguntou estreitando o olhar.
- Sim, agora você é apenas uma pessoa rancorosa que eu não conheço, então, adeus – ele disse lhe dando as costas e me conduzindo para a saída.
- Eu sou da família real, você sempre me verá – ela gritou e todos agora olhavam para ela.
- Sua irmã era da família real, você não é nada alem de uma moça rica – ele disse sem olhar para ela e continuou andando.
Ele saiu comigo da festa sem dizer nada, Hugo correu até nós.
- Phil, está tudo bem? – ele perguntou antes de Phillip entrar no carro.
- Se você apenas cogitar casar com essa vadia eu corto seu membro real – disse Phillip para Hugo.
- Pode deixar, eu estou interessando em outra loura – respondeu Hugo me olhando com um sorriso.
-Vou para casa, Kath não está sentindo-se bem – anunciou Phillip.
- Sem problemas, vou voltar para a festa e colocar a Shalya em seu lugar – disse Hugo rindo.
- Isso coloque-a para fora da festa, esse é o atual lugar dela – disse Phillip sorrindo antes de entrar no carro, então ele entrou e deu ordens para nos levar de volta.
- A musica que você cantou era tão... Triste – ele disse virando-se para mim.
- Estava triste – eu disse sem emoção.
- Por que? Não está feliz comigo? – ele pareceu preocupado.
- Não fico feliz quando você me abandona sozinha no meio de mulheres que eu não conheço e não me suportam, não fico feliz quando me deixa sozinha em ambiente hostil e desconhecido – eu disse sem olhar para ele.
- Me desculpe – ele disse me puxando para seus braços e me apertando entre eles – Eu não sabia que seria assim – ele sussurrou em meus cabelos.
- Eu me senti tão só, queria ser como a Amberly que sabe lidar com essas situações, eu senti falta dela, do Shalom, dos meus pais de todos – eu choraminguei em seu peito e ele me abraçou com força.
- Por favor, me perdoe, eu não quero que se sinta assim, você é tão maravilhosa quanto sua irmã e independente do que disseram será uma excelente rainha – ele disse procurando meus lábios com urgência e me beijou.
Eu o abracei e o restante do caminho ele ficou afagando meus cabelos, mantendo-me firmemente em seus braços. Quando chegamos ele desceu do carro primeiro, depois que eu desci, ele dispensou o motorista e abriu a porta.
Eu entrei e ele me abraçou novamente.
- Eu te amo tanto que ver você triste me deixa péssimo – ele sussurrou.
- Você falou sério? Se eu for uma inútil vai fazer sua parte e a minha apenas para me manter ao seu lado? – perguntei, eu não me sentia confortável com o termo inútil, eu não queria ser inútil.
- Eu faria qualquer coisa por você – ele disse agora olhando em meus olhos.
- Vou me esforçar – eu prometi e ele beijou brevemente meus lábios.
- Eu sei que vai, eu sei que você é a mulher mais incrível que um dia eu conheci e eu amo cada centímetro de você – ele disse e me beijou nos lábios.
Comecei a chorar, por que eu nunca conseguia dizer coisas tão bonitas? Ele sempre me dizia varias coisas lindas e eu nunca sabia responder.
- O que foi? – ele quis saber limpando minhas lagrimas quando parou de me beijar.
- Nunca digo coisas tão bonitas assim, acho que sou terrível – eu me lamentei.
- Você é incrível isso sim, você sabe que não precisa falar coisa bonitas para mim, sou feliz apenas em ter você exatamente como você é – ele disse.
- Você sabe que eu amo você não sabe? Sabe que eu me esforçarei, porque eu quero ser perfeita para você, eu serei uma boa rainha porque é o que você merece ter, quero ser digna do rei maravilhoso que você é – eu disse olhando-o nos olhos e ele limpou minhas lagrimas.
- Eu mereço ter apenas você, como você é, você é digna para minha rainha – ele disse e me abraçou com força, ficamos balançando como em uma valsa, eu ainda não era uma dançaria excelente era bem uma dançarina que “dava pro gasto”, mas estávamos sozinhos e não importava se eu não dançava bem, estávamos sozinhos e eu estava nos braços do homem mais maravilhoso de todo o mundo.
Estávamos sozinhos na casa... Eu me soltei dele e ele me olhou sem entender, virei de costas para ele.
- Abra o zíper por favor, acho que estou cansada e quero dormir – eu disse a palavra dormir com uma ironia que eu não sabia se ele havia percebido.
Eu pude sentir quando o zíper do vestido deslizou para baixo, eu deixei o vestido cair aos meus pés, e o escutei arfar.
- Não era brincadeira, você estava realmente nua? – ele disse com um tom risonho.
- Eu não sei por que ainda duvida de mim – eu disse sobre o ombro e senti suas mãos em minha cintura.
- Você é incrível sabia? – ele disse roçando os lábios em meu pescoço, senti sua ereção através da calça e dei um sorrisinho.
- Você me faz ser assim sabia? Apenas de olhar para você eu o desejo – eu disse esticando meu braço para traz para acariciar sua ereção.
- Você é extremamente tentadora minha rainha, não sabe como é difícil para mim vê-la de longe sem poder tocá-la – ele sussurrou em meu pescoço, seu hálito quente me arrepiando.
Ele mordiscou meu pescoço e meu corpo inteiro arrepiou ao seu toque, com uma mão ele acariciava meu corpo e a outra acariciava meus seios, eu podia sentir seu corpo exalar calor nas minhas costas.
- Muitas roupas... – eu disse me virando e tirando seu paletó, ele me ajudou e o paletó foi para o chão, ele começou a desabotoar a camisa rapidamente e eu o ajudei, sua camisa foi para o chão, libertando seu peito maravilhoso, como eu amava ver meu marido sem camisa, delineei as tatuagens de seus braços com o dedo, eu achava tão sexy, claro que eu gostava mais dele nu, porém sem camisa era um começo. Eu retirei sua gravata e a vesti ele sorriu e colocou suas mãos em meus seios.
Puxei seu cinto e o retirei, ele desabotôo a calça e a deixou deslizar por suas coxas para o chão, eu ia retirar sua cueca, mas ele me deteve.
- Antes eu tenho uma coisa para você – ele disse em um tom enigmático.
- Tenho tudo que preciso bem a minha frente – eu disse acariciando seu membro por cima da cueca, sentindo-o firme.
- Um minuto – ele disse com um sorrisinho e foi em direção a biblioteca.
Fiquei parada olhando incrédula para ele, como assim ele quebra esse clima? Quando ele voltou eu estava deitada no sofá com olhar entediado, com as pernas cruzadas e vestindo apenas sua gravata, ele estava com suas mãos para trás, me olhou com um olhar de puro desejo e eu sorri para ele e acaricie meu corpo propositalmente.
- Que eternidade – eu reclamei suavemente passando minhas mãos levemente sob meus seios.
- Você vai gostar – ele disse com um sorrisinho safado nos lábios e eu me animei.
- O que é? – perguntei animada, seria uma jóia?
- Feche os olhos – ele pediu e eu fechei os olhos.
- Que tipo de perversão você está tramando? – perguntei animada.
Ele passou suas mãos sob meus braços e os levou para minhas costas, senti ele atando meus braços ás minhas costas.
- O que está fazendo? – eu perguntei abrindo os olhos.
- Shh, vai ver, feche os olhos e abra a boca – ele disse e eu o olhei desconfiada - Vamos você vai gostar – ele disse e eu fiz o que ele pediu, senti quando ele colocou algo em minha boca, evidentemente não era seu mebro, o que me deixou um pouco decepcionada, era redonda, como uma bolinha de borracha, senti quando ele atou as tiras que seguravam essa bolinha atrás de minha cabeça, eu abri os olhos chocada.
- Isso é uma mordaça, você não poderá gritar, mas pode morder – ele disse com um olhar sedutor e me empurrou para o sofá.
Ele começou a beijar meu pescoço e descer lentamente, eu gemia porque era o único som que eu podia fazer, era horrível ter aquela bolinha na boca. Meus braços estavam atados nas minhas costas, eu estava completamente entregue a seu joguinho sensual.
- Eu estava morrendo de vontade de fazer isso, tem me provocado muito Kath – ele disse roçando os lábios na parte interna de minha coxa direita, ele colocou-se entre minhas pernas e me puxou para ele, fiquei deitada no sofá e pude sentir sua língua explorar minha intimidade.
Suas mãos apertavam minhas coxas com força enquanto sua língua dançava por toda parte, eu me contorcia de prazer, gemia e mordia a bolinha, era tão maravilhoso... Quando eu estava quase no ápice ele parou e voltou a beijar minhas coxas e subir lentamente beijando todo meu corpo. Eu me contorcia embaixo dele ele roçou os lábios em meu pescoço.
- Você gosta disso? – ele perguntou passando os dedos em meu clitóris me fazendo gemer – Gosta quando eu falo com você? – ele disse mordiscando o lóbulo da minha orelha – Quer que eu faça amor com você? – ele perguntou ainda movendo os dedos me deixando muito excitada, mas eu neguei com a cabeça e ele riu.
- Quer que eu te foda com força? – ele perguntou ao passar sua língua por meu pescoço.
O prazer era delirante, eu me contorci abaixo dele com um gemido forte, ele deu uma risadinha e levantou-se, me puxou para eu ficar de pé e sentou-se no lugar que antes eu estava, ele ficou me olhando com um sorrisinho torto e acariciando seu membro, eu livrei minhas mãos e sentei em seu membro ele gemeu e inclinou sua cabeça para trás.
- Faça o que você quiser, sou seu escravo lembra? – ele sussurrou e retirou à mordaça, eu o beijei nos lábios, como eu queria sua língua em minha boca.
- Sempre quero que me foda – eu disse em seu ouvido e comecei a cavalgá-lo.
Eu o cavalguei com voracidade, ele colocou suas mãos em minhas nadegas com força, ele me forçava para baixo e isso me deixava louca, eu gritei alto quando cheguei ao ápice, ele intensificou os movimentos e gemeu alto quando ele chegou ao ápice.
Fiquei em seu colo arfando, ele estava arfando também, mas suas mãos estavam acariciando minhas costas, podia sentir seu dedo deslizar por toda minha coluna, causando arrepios.
- Gosto desse seu lado - eu comentei e ele inclinou sua cabeça para trás para me olhar.
- Como assim?
- Seu lado que gosta de uma sacanagem, esse lado que foi atrás de uma mordaça apenas para apimentar as coisas – eu disse rindo.
- O que achou da mordaça? – ele perguntou rindo.
- Desconfortável, mas foi interessante – eu disse pensativa.
- E ficar amarrada?
- Use e abuse de mim Lip, sou toda sua, se quiser pode me amarrar sempre – eu disse rindo.
- Vou me lembrar disso – ele disse e eu o empurrei.
- Vamos dormir? – ele disse mexendo em sua gravata que era a única peça que eu vestia.
- Pode ser – eu disse e ele me pegou em seus braços e me levou pro quarto – Sabia que você está nu? – eu disse rindo quando ele me depositou na cama.
- Sei, e sei você gosta então estou nu – ele disse rindo e saiu do quarto.
Me levantei e peguei uma toalha para limpar-me, quando ele voltou eu estava deitada ele trouxe nossas roupas e as jogou no chão do quarto, fechou a porta e veio deitar-se comigo.
- Eu amo você – eu disse para ele quando ele me puxou para si.
- Eu também amo você – ele disse apertando-me em seus braços.
Aquela noite eu queria dormir em seus braços, eu me sentia cansada, quanto mais eu tinha ele mais eu o queria. Nossa festinha particular havia sido a mais divertida era o tipo de festa que eu mais gostava.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro