Epilogo - Muito mais do que felizes até o fim.
A recepção em Illéa estava boa, alguns erros como, por exemplo, as flores lilás, isso era a cara de Amberly, ela havia me dito que fizera isso para que as meninas pesquisassem pena que elas acreditaram em Amberly.
Depois que fiz meu anuncio fiquei conversando com minha mãe e com Amberly, sobre essa coisa de ter filhos, elas me deram varias dicas muito boas, e Amberly me contou que ficava enjoada todos os dias pela manhã, que as vezes ela ficava irritada ou chorona do nada, coisas que minha mãe não teve.
Phillip ficou o tempo todo falando com Antony e as vezes com meu pais, eu falei com pouco com a Zoey e eu percebi que se ela fosse realmente a escolhida de Shalom, ela passaria pelos mesmos problemas que eu nessa questão de maternidade, e pior ela não tinha sua mãe para ajudar.
Nesse dia eu conheci melhor a Holly, ela era deficiente visual, mas simplesmente encantadora, eu adorei ela, e eu ficaria feliz em apresentar a ela alguns bons partidos, mas ela sorriu para mim e disse que não queria um bom partido, o homem que ela amaria seria aquele que o destino a apresentasse e o encontro perfeito seria em uma tarde de sol em um parque verde e lindo.
Tão romântica, ela tinha tantos sonhos e esperanças, Shalom jamais poderia passear com ela em um parque, não sem um monte de seguranças, infelizmente nossa vida era uma vida que acabava sendo privada. Mas se ela amava meu irmão teria que abrir mão de seus sonhos de liberdade.
Parece que ocorreu uma briga entre as meninas da seleção, Shalom parecia meio agitado, conversei com ele e ele me contou que ele e Amberly haviam a muitos anos criado, o verbo Katherinear, na época que eu tentei estragar o relacionamento de Amberly, um verbo que significava estragar as coisas. Isso me deixou chateada, de uma certa forma eu queria esquecer esse meu passado negro, quero dizer, agora eu vejo como eu fui imbecil, aqueles dois realmente nasceram juntos e para reinar. E eu não me vejo com outra pessoa se não meu marido Phillip.
Quando o sol se pôs, eu me sentia cansada e queria ir para casa, minha mãe queria que ficássemos, mas Phillip queria voltar para a nossa casa o quanto antes.
Então nos despedimos de todos e voltamos para o avião, assim que decolou o avião eu me levantei e fui para a cabine que era nosso quarto, Elyne e Celin me acompanharam e soltaram meus cabelos, me ajudaram com os vestido e eu vesti um pijama bem confortável e deitei na cama, me sentia tão exausta, acredito que Phillip tinha razão, eu tinha que repousar mais.
Acordei algumas horas depois com Phillip beijando minha testa.
- Desculpe – ele murmurou.
- Pelo que?
- Por acordar você – ele disse em quanto eu me aninhava em seus braços.
- Queria mesmo ter você aqui comigo – eu disse encostando minha cabeça em seu peito.
- Dentro de algumas horas estaremos de em casa – ele disse, e eu me assustei.
- Quanto tempo eu estive adormecida?
- O suficiente – ele disse beijando minha cabeça.
- Acho que você tem razão, melhor descansar – eu murmurei e senti que ele estava sorrindo.
- Eu estou sempre certo, agora até o bebê nascer nada de viagens – ele disse.
- Não! – eu me apressei a dizer – Voltaremos para o casamento de Shalom.
- Tudo bem, mas vamos ficar uns dias, viajar assim é cansativo – ele disse.
- Certo! – eu exclamei abraçando-o.
- Agora descanse – ele disse.
- Lip, quero te contar uma coisa – eu disse.
- Pode me falar qualquer coisa – ele disse afagando meus cabelos.
E eu contei a ele toda a trama que aconteceu e eu tentei separar minha irmã, e contei sobre o verbo Katherinear e ele riu.
- Katherinear? Sério mesmo? Gostei – ele disse rindo e eu o cutuquei.
- Mas sério o que você acha disso? – perguntei me sentindo péssima, me inclinei para ver seu rosto.
- Acho que você era jovem, tola e mimada. Tudo que eu conheci no internato da Suíça – ele disse olhando para mim com um sorriso apaixonado, o mesmo que ele olhou para mim no dia de nosso casamento.
- Mas o que eu fiz foi imperdoável – eu disse.
- Não, na verdade todos eles te perdoaram e sabem que agora você cresceu e não é mais a garotinha que fica Katherineando as coisas – ele disse rindo.
- Mas eu me sinto tão mal com isso...
- Kath, meu amor entenda que o passado por pior que ele seja, ela sempre estará lá, para nos assombrar ou não, isso depende de você, você quer ser assombrada por esse passado?
- Não...
- Então o deixe onde ele deve ficar no passado. Seus pais te perdoaram seus irmãos também e eu sinceramente não pararei de falar com o Antony porque você era uma tola – ele disse sabiamente.
- Você tem razão, eu não vou pensar mais nisso... Você se culpa por seu passado? – perguntei com curiosidade e ele suspirou.
- As vezes, mas isso não vai trazer a vida uma pessoa que morreu por minha imprudência, me culpar não vai fazê-la voltar e nem deixar as coisas como eram. Então eu apenas sigo em frente e penso em você.
- Como assim?
- Você fez tanta merda quanto eu quando era jovem e isso é um balsamo – ele disse rindo e eu voltei a cutucá-lo.
- Seu desagradável – eu disse rindo.
- Agora brincadeiras a parte, eu penso em você porque eu amo você e pensar em você me da forças para ir em frente sempre – ele disse e eu o beijei nos lábios.
- Eu também te amo, muito estaremos juntos até o fim – eu disse.
- Sim até o fim – ele disse e voltou a me beijar.
Nosso beijo era urgente, cheio de paixão, eu abri seu paletó ele retirou o paletó, eu abri sua calça e ele rapidamente e retirou, ele me ajudou com os botões da camisa, ele abriu meu pijama e eu o retirei, coloquei minha mão dentro de sua Box e acariciei seu membro e o senti estremecer. Ele retirou minha calcinha e eu o ajudei, então ele retirou a cueca.
Ele voltou a me beijar com intensidade, ficando cuidadosamente por cima de mim, ultimamente fazer sexo era sempre com muito cuidado por parte dele.
Eu entreabri minhas pernas e ele ficou entre elas, me beijando, mas segurando o peso de seu tórax com os braços que estavam um de cada lado do meu pescoço.
Eu me sentia extremamente ansiosa, eu o queria e eu o queria agora, coloquei minhas pernas em volta de seus quadris, trazendo-o para mim e ele deu um sorrisinho e interrompeu o beijo murmurando.
- Sempre muito apressada – ele disse.
Ele encaixou seu quadril com o meu penetrando-me, fazendo- me arquejar de prazer.
Coloquei minhas mãos em seu peito magnífico, em quanto ele fazia os movimentos suavemente, eu fechei meus olhos e aproveitei cada momento, ele intensificou os movimentos e eu coloquei uma de minhas mãos em minha boca, eu sabia que não podia fazer barulho.
Ele intensificou ainda mais seus movimentos e eu fui ao céu e voltei, literalmente já que estávamos no jatinho particular. Após meu ápice ele teve o dele, ele levantou-se e me deu uma toalha para me limpar, ele limpou o suor de seu corpo magnífico e eu me limpei também, estava sem vontade de me vestir, ele me cobriu e deitou ao meu lado, eu fui para perto dele e ele me abraçou, eu sempre adorei o peito de Phillip e seus braços enormes, as tatuagens em seus braços que eu gostava de passar minhas mãos em seus contornos. Fiquei passando minhas mãos por elas, certa vez ele me contou que uma era um símbolo tribal da antiga nação que deu origem a Noruécia, e do outro lado ele escreveu família em símbolos japoneses, após a morte de seus pais.
Adormeci em seus braços e acordei com Celin e Elyne, iríamos aterrissar em breve e eu precisava me trocar e sentar para a aterrissagem.
Eu me troquei, vesti uma roupa quente, pois era inverno na Noruécia, após aterrissar fomos ao palácio e Phillip havia marcado uma comitiva de imprensa para hoje, assim que chegássemos, ele estava eufórico para contar ao povo sobre o herdeiro.
Assim que chegamos, eu vesti algo apropriado para a comitiva e fui ao encontro de Phillip, ele conduziu a comitiva muito bem, dizendo que o museu real estaria acessível à visita do povo, e contou sobre o bazar que faríamos para arrecadar dinheiro para manter as obras de caridade, que eu e Vegan faríamos. Quando ele ia falar do herdeiro da Noruécia eu pedi para falar e ele me olhou com tanto orgulho que me deixou muito feliz.
- Sei que os últimos anos todos têm ficado apreensivos em relação ao legado da Noruécia, pois o tão esperado herdeiro ainda não estava entre nós, mas é com imensa alegria que hoje eu anuncio que nossa espera se findou, e que o herdeiro está a caminho para continuar com o legado de nosso tão amado país, e caberá a ele ou ela continuar o trabalho que hoje estamos fazendo. Ele irá aprender a amar o país e as pessoas que nele habita como eu aprendi a amar, e ainda mais por ele crescerá dentre o seio de vocês. Obrigada.
Eu disse e Phillip sorriu para mim, todos aplaudiram, a imprensa me bombardeou de perguntas sobre a criança e eu respondi a todas com carinho, disse de quanto tempo estava e que descobrira recentemente, mas que estava esperando o momento certo para contar, eles perguntaram o sexo da crianças mas confessei que ainda não saberia dizer, mas que em breve eu ficaria sabendo e eu diria a todos.
Ao terminar a comitiva eu fui direto para meu quarto e descansei. Me sentia exausta.
Às vezes era interessante como o tempo fazia as coisas mudarem, eu era uma praga quando jovem e eu agora simplesmente encontrava minhas forças em Phillip, desde que eu o conheci ele era tudo que eu queria, e agora era meu porto seguro assim como eu era o dele.
Os meses que se passaram, eu descobri que seria Bruno e não Liz, Phillip ficou extremamente feliz com a noticia. Fizemos um quarto lindo para o pequeno Bruno.
Eu já estava com a gravidez bem adiantada quando fomos ao casamento de Shalom, aconteceram muitas coisas que atrasou o casamento do meu irmão, mas foi tão lindo quanto o meu, o olhar de Shalom feliz e apaixonado, o olhar dela era igual. Holly estava tão linda e radiante também, e eu notei que ela não parava de olhar para um rapaz muito bonito de olhos azuis que também não parava de olhar para ela. John estava feliz com uma loura que era da seleção também, o melhor de casamentos era sempre que existia tanta felicidade em todo lugar.
Voltamos para Noruécia dois dias após o casamento dele, e dois meses depois do casamento de Shalom eu estava em trabalho de parto, eu não pensei que doeria tanto, pelo menos até a anestesia fazer efeito, todos queriam que eu tivesse parto normal porque “Bla bla bla, é melhor”, mas iria doer demais e eu não iria ficar horas com dor. Optei por uma cesariana, me sedarão eu acordei algum tempo depois já sem dor, apenas uma dor bem fraca onde haviam suturado.
Phillip estava ao meu lado acariciando meus cabelos.
- Onde ele está? – eu perguntei com um sussurro.
- Ele esta aos cuidados dos médicos agora, daqui a pouco eles irão trazê-lo para você – ele disse me acalmando.
- Como ele é? – eu perguntei.
- Como poderia ser? Lindo! É nosso filho oras – ele disse convencido.
Eu ri e parei porque esse ato me causava um pouco de dor, ele pareceu preocupado e quando a enfermeira entrou em meu quarto com o bebê e me entregou eu senti que já o amava ainda mais do que na época que ele ficava me chutando.
- Meu pequeno Bruno – eu disse beijando-o em sua cabeça.
Ele era tão pequeno e Phillip ficou comigo, ele se parecia muito com o Phillip, mas os olhos dele estavam acinzentados.
Com o tempo Bruno ficou com os cabelos escuros de Phillip, mas os olhos da família Singer estava dele, os olhos da minha mãe, os meus olhos. O meu legado também estava no meu filhinho. Bruno o futuro rei da Noruécia.
Um ano depois Amberly deu a luz a outro menino Richard, ela ficou um pouco chateada por não ser sua Lilly, mas feliz com seu filho de qualquer forma. E no ano que se seguiu eu tive a minha Liz, ela era uma copia descarada do Phillip, olhos verdes, cabelos pretos, e sem ruivos na minha família.
Phillip sempre um pai maravilhoso, carinhoso e babão, eu me surpreendi como aprendi a ser uma boa mãe, mas como ser diferente quando você ama incondicionalmente?
E assim nossa família estava completa com Bruno e Elizabeth Schreave de Monpezat os herdeiros da Noruécia.
Fim.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro