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Briga? Sempre!

Os anos passaram, mas minha paixão por Phillip jamais passou, quero dizer se existia algo que nunca mudaria era minha paixão por ele.

Atualmente estou com vinte e dois anos, e dentro de dois dias celebraremos seis anos de casamento. Seis anos e não temos filhos, quero dizer não porque eu ou ele tenhamos problemas com isso, eu simplesmente não quis, eu aproveitei os últimos anos com meu marido.

Agora a cada dia as pessoas mais me pressionam com essa questão, eu não sei se quero ter filhos, sabe eu não sei se estou pronta, eu não cuido muito bem nem de mim mesma que dirá de uma criança...

Amberly minha irmã mais velha já tem um herdeiro de Illéa... Quando o irmão mais velho de Phillip morreu deixando a Noruécia para ele governar ele não tinha filhos, eu não quero que aconteça isso, mas essa coisa de maternidade me assusta muito.

- Minha rainha? – disse Cibele me tirando de meus devaneios.

Cibele era a governanta do castelo, ela que me ensinou tudo sobre a Noruécia e ela que me ajudava com todos os assuntos sobre festas e etc. Depois de amanhã seria a celebração de seis anos de casamento com o rei, eu tinha que fazer uma festa, eu bem que gostaria que a celebração fosse algo do tipo, eu e ele apenas, em um lugar onde pudéssemos passar a noite aproveitando as coisas boas que vieram com o nosso matrimônio.

Esse pensamento me fez dar um sorrisinho malicioso.

- Katherine! – chamou de novo Cibele me fazendo dar um pulo de susto.

- Desculpe, o que estava falando? – eu perguntei tentando manter a atenção.

- Desculpe por assustá-la, mas estou falando há algum tempo com vossa majestade e parece que está em outro mundo...

Em outro mundo não, apenas em meu quarto fazendo coisas bem interessantes com meu marido maravilhoso.

- Me distraí, sobre o que estava falando mesmo? – eu perguntei tentando parecer interessada.

- A cor das toalhas de mesa, a senhora havia pedido linho com bordado dourado, mas não vai combinar com a porcelana real – ela disse e eu quase rolei os olhos.

- O que você sugere? Trocar as toalhas por guardanapos de papel? – eu perguntei com sarcasmo e ela rolou os olhos bufando.

- Sugiro usar a porcelana com detalhes dourados que ganhou do rei da Itália em seu casamento – ela disse séria e eu ponderei a sua idéia.

Cibele estava sempre comigo, ela era uma senhora de meia idade, loura e tinha olhos azuis, usava um coque e um óculos de aros finos, ela tinha um rosto muito bondoso porem ela sempre estava séria.

- Excelente idéia! – eu disse a ela a abraçando.

- Eu sei, o que seria de você sem mim? – ela perguntou de brincadeira quando nos afastamos, mas ficamos segurando nossas mãos, ela era como uma mãe para mim, eu morria de saudades da minha mãe, então ela era minha segunda mãe.

- Perdida, total e completamente perdida – eu disse e nós rimos.

- Eu sei querida, agora falando sobre um assunto sério... Sabe que a Noruécia precisa de um herdeiro certo? – ela disse com aquela voz bondosa e eu soltei suas mãos.

- Eu sei disso...

- Então acho que já esta na hora de começar a tentar de verdade a ter esse herdeiro – ela disse sendo bondosa e eu resolvi apenas acenar.

- Sim, mas hoje vamos pensar na festa que é depois de manhã. A lista de convidados já foi enviada?

- Sim, majestade.

- Todos confirmaram presença?

- Seus pais avisaram que devido a Seleção de seu irmão eles não podem deixar Illéa, mas sua irmã deve chegar amanhã – ela disse e eu me senti triste e feliz ao mesmo tempo.

- Excelente, por favor entregue esse menu ao chefe. Eu quero que tenha comida para todos os paladares, sei que o rei da nova Asia não gosta de peixe e minha prima Astra é chata em relação a aspargos, o rei da Inglaterra é vegetariano e seu filho de dez anos não gosta de caviar. Quero que seja diversificado – eu disse e ela sorriu.

- Sim majestade, fico feliz que tenha estudado o gosto dos nossos convidados.

- É o mínimo que posso fazer. Entregue isso ao chefe e depois vá checar a porcelana e as toalhas. Vou providenciar para que a decoração do salão de festas comece hoje – eu disse a ela e ela se despediu de mim indo obedecer minhas ordens.

Fui até o salão de festas e comecei a ordenar a ordem das mesas, onde colocariam o palco dos músicos, Cibele questionou sobre a prataria e eu disse para descartar, queria os talheres dourados.

Era tradição na Noruécia, quando um casal se casava e fazia seis anos de casamento uma grande festa, quando saí do salão encontrei o mensageiro real ele tinha umas cartas para mim e umas para meu marido, peguei todas e o dispensei, estava mesmo querendo vê-lo.

Me dirigi ao seu gabinete e quando entrei ele estava conversando com alguns parlamentares que me cumprimentaram.

- Eu não acredito que essa seja a melhor solução – disse Phillip sério.

Eles nunca paravam de falar quando eu entrava, eu estava sempre a par dos assuntos do reino, nem sempre me importava, mas eu sabia de tudo.

- Mas o gasto esta alto e vamos quebrar se não fizermos isso – disse Ricord ministro de finanças.

- Vamos conversar sobre isso depois da festa, quero uma reunião com todos os parlamentares, é um assunto muito sério – ele disse e os dois assentiram.

- Vamos providenciar majestade, esteja preparado para quinta-feira pela manhã – disse Fullon o ministro de relações internacionais.

Eles me cumprimentaram e saíram, Phillip bufou e levou as mãos ao cabelo, ele parecia frustrado.

- O que foi isso? – eu perguntei olhando para ele.

- Eles querem um aumento de impostos, preciso pensar – ele disse e eu lhe entreguei suas cartas e ele as pegou sentando-se em sua cadeira e eu me sentei a sua frente.

Ele começou a ler as cartas endereçadas a ele e eu as que estavam endereçadas a mim. Um convite de Illéa para o baile de Halloween o que me deixou bem feliz, claro que eu iria mesmo sem convite, e uma carta do Shalom.

“Querida Kath,

Como estão as coisas?

Eu nunca me senti tão confuso em toda a minha vida, eu nem me reconheço mais. Não sou mais aquela pessoa que conseguia falar as coisas certas, eu não me sinto maduro e responsável. Eu praticamente beijei todas as selecionadas e esse não sou eu...

Eu sinto uma atração muito forte por quatro meninas da seleção, escolhi sete para a minha Elite, uma é minha amiga, a outra eu me sinto bem com ela, mas temo que não a ame, a outra eu gosto muito dela, mas não sei é estranho também.

Não sei o que fazer como posso voltar a ser quem eu era?

PS: Ella Leger esta em coma, ela tentou me matar, mas esta tudo bem.

Beijos,

Com amor Shalom”

- Como assim tentou matar ele, mas esta tudo bem? – eu disse meio alto e Phillip me olhou.

- Como?

- A vadia da filha do comandante tentou matar meu irmão e ela esta em COMA? Perderam o juízo em Illéa? Ela deveria estar morta, isso é um atentado contra a coroa ela não deveria estar sendo tratada – eu disse revoltada.

- Kath, você julga a vida da moça menos importante que a do seu irmão com bases sentimentais? – ele me perguntou.

- Ele é o príncipe, isso é um crime contra a coroa!

- Meu amor, príncipe ou não ele ainda é uma pessoa, não acredito que seria justo tirar a vida da moça assim. Pense que a moça tem pais tambem.

- Dani-se minha mãe esta sendo fraca, só porque ela é filha do Aspen que é amigo pessoal dela – eu disse mal humorada.

- E você esta sendo insensata porque é seu irmão – ele concluiu e eu o olhei feio.

- O que você pensa?

- Eu não tenho filhos – ele começou e me viu ficar incomodada – Calma, eu digo que não tenho filhos, mas eu sei que não é fácil para um pai perder o filho, pense como esse amigo da sua mãe ficaria devastado, assim como sua família ficaria se fosse seu irmão. Inverta os papeis e você entenderá o que quero dizer.

- Não preciso inverter, nunca seria possível.

- Katherine – ele disse meu nome e eu fiquei incomodada, ele apenas dizia meu nome quando estava bravo e quando estávamos em ambiente formal, de resto era apenas Kath – Vamos supor que seu pai é o chefe da guarda e Shalom tentou matar a filha do rei, acha que estaria tão a favor da execução assim?

- Não... – eu disse e ele sorriu.

- Executar uma pessoa não é fácil, você precisa pensar bem, esse tipo de punição é dada a pessoas que não podem ser recuperadas, como assassinos em série e esse tipo de escória – ele disse voltando para as suas cartas.

Coloquei as cartas na mesa, voltando aos meus pensamentos, eu acredito que ele estava incomodado com o fato de não termos filhos ainda também.

- Você esta incomodado com o fato de não termos filhos certo? – eu disse.

- Você muda de assunto tão rápido quanto respira – ele disse parando de ler para me olhar.

- Apenas me responda – eu disse.

- Katherine eu respeito seu tempo – ele disse voltando os olhos para a carta em suas mãos.

Foi o bastante, me levantei e fui até ele, peguei a carta de sua mão e joguei em cima do sofá. Ele ficou me olhando sério.

- Certo o que é? Você não me chama de Katherine se não estiver nervoso comigo – eu disse séria.

- O que você quer? O que mais posso fazer? Eu respeito seu tempo, desculpe se eu fui formal, mas eu estou com a cabeça cheia, eu preciso arrumar uma solução para o problema do reino.

- Sei o que fazer para você relaxar... – eu disse beijando seus lábios.

- Kath, agora não... – ele sussurrou e eu parei o beijo estupefata.

Phillip jamais havia me negado isso, ele jamais havia me rejeitado antes.

- Ótimo, eu estarei no quarto da rainha esta noite. Pode jantar sozinho – eu disse me retirando de seu gabinete e indo direto ao quarto da rainha. Quando entrei eu tranquei a porta de ligação entre nossos quartos, como ele ousava fazer isso?

- Está tudo bem minha rainha? – perguntou Elyne uma de minhas assistentes.

- Por favor Elyne me prepare um banho? Rayla jantarei em meus aposentos providencie isso para mim por gentileza? E Celin seja gentil e separe um pijama para mim? Não estou me sentindo bem – eu disse e elas sorriram e correram para me atender.

Era impressionante que quando eu dizia “estou indisposta” todos pensavam “oba, bebê a caminho”. Eu tomava uma dose de injeções preventivas todos os meses e amanhã eu iria tomar a dose do mês.

Tomei um banho para tentar relaxar eu ainda estava muito nervosa, Phillip n se sentia mais atraído por mim? Meu casamento estava fadado a virar aquela coisa sem graça que ele me trairia com uma criada de peitos grandes e eu o trairia com o limpador da piscina? Eu me tornaria aquela rainha amargurada, que sorri em frente às câmeras e enche a cara de wisky caro, junto com uma dose de amor barato vindo de um homem estranho?

 Não era isso que eu esperava para mim, queria uma vida linda e cheia de amor como era a de meus pais.

Acabei meu banho e elas me ajudaram com um pijama quente, estávamos em alto inverno eu as dispensei estava muito brava para querer companhia. Lembrei-me de que há seis anos atrás, eu estava na cama dele fazendo amor loucamente, afinal nós consumamos o casamento antes mesmo de nos casar.

Eu fui para a minha cama e quando ia apagar o abajur ele entrou em meu quarto e eu fiquei furiosa.

- Bater é educado sabia? – eu disse furiosa e ele encostou na porta e cruzou os braços, ele estava usando um pijama azul escuro.

- O que foi aquilo no meu gabinete? – ele perguntou mantendo aquela expressão fria que sempre me deixava muito brava.

- Exatamente aquilo que escutou, durma bem – eu disse friamente, iríamos jogar com a mesma moeda, eu apaguei o abajur e me deitei – feche a porta quando sair.

Eu disse e escutei a porta fechar, então eu comecei a chorar, nós já havíamos brigado inúmeras vezes, porem sempre nos acertávamos entre quatro paredes. E agora eu nem entendia porque estávamos realmente brigando.

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