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A princesa da Noruécia. [EXTRA 2]

Quando eu tinha apenas dezesseis anos eu me apaixonei e eu não me importaria de mover céus e terra para ficar com ele, ele não era um príncipe, era apenas uma guarda do palácio. Todos os dias eu me imaginava fugindo com ele, vivendo feliz para sempre, sei que meus pais teriam ficado bem tristes com a minha decisão, mas no final minha mãe teria me apoiado, sei que ela compreenderia.

Porem o amor não é algo fácil e nem sempre ele é devidamente correspondido, essa lição eu aprendi a duras custas, mais tarde depois que o Bruno foi para a faculdade eu peguei meu príncipe encantado se atracando com a filha de um diplomata. O encanto se foi, meu mundo desabou, o príncipe passou de encantado para canalha desgraçado, lhe dei meu coração e ele me deu sua infidelidade. Ótimo jeito de retribui não é mesmo?

Minha mãe teria afogado suas magoas beijando todo o reino, mas eu não faria isso, eu não era assim, eu me fechei em mim mesma, pois esse era o modo que melhor eu enfrentaria a situação, vários bailes foram dados na Noruécia com a pretensão de que eu me apaixonasse por algum príncipe qualquer, mas nada.

Eu era gentil e educada como manda o protocolo, mas eu nunca mais me senti assim com nenhum outro homem, eu suspeitava que chegaria o dia que teria de me casar por conveniência, afinal o amor estava acabado para mim, meu coração fora partido em milhares de pedaços e eu jamais consegui consertá-lo.

Olhei para minha figura diante do espelho enquanto minhas três assistentes trabalhavam para que eu ficasse magnífica, olhei para a minha figura, eu parecia entediada, e era isso eu vivia um grande tédio. Meus olhos verdes estavam em destaque graças ao vestido verde esmeralda que eles separaram para mim, meus cabelos escuros soltos como eu gostava. Nada de maquiagem pesada, eu era uma princesa e não uma prostituta.

Hoje eu estava completando dezoito anos, era o grande baile de aniversário e mais uma tentativa de fazer meu coração morto funcionar. O fato de ser jovem apenas ressaltavam minha opinião sobre maquiagem pesada, eu era jovem, tinha uma pele magnífica por que eu colocaria tanta maquiagem? Com muita maquiagem se por algum acaso me molhasse eu me tornaria uma obra de Picasso. Não, eu era bem bonita ao natural, se era para chamar atenção teria que ser como eu sou e não pelas jóias e maquiagem que uso.

Dispensei grande quantidade de jóias, escolhi um brinco pequeno e delicado de esmeraldas e apenas um bracelete igualmente de esmeraldas que ganhara do meu pai, ele disse que esmeraldas combinavam com meus olhos e se meu pai diz, eu confio, pois eu o tenho em alta.

Eu não gostava de colares, me sentia sufocada por eles, quando elas terminaram eu ainda parecia comigo mesma, então sorri e me dirigi para a porta, antes de sair de meu quarto, meu pai apareceu seguido por minha mãe.

- Feliz aniversário querida – ele disse me entregando uma caixa elegante e eu franzi o cenho.

- Sinceramente papai, não era necessário, eu tenho tanto – eu disse o abraçando.

- Nós resolvemos que estava mais do que na hora – disse minha mãe sorrindo e eu a abracei também – Agora abra logo antes que eu tenha uma sincope de ansiedade – disse ela ao me soltar, seus olhos azuis estavam cheios de expectativas e eu propositalmente desamarrei a fita devagar e delicadamente.

- Vamos Lizzy, pare de provocar sua mão, não sabe como foi difícil faze-la esperar até hoje para lhe dar – disse meu pai rindo e eu abri a caixa de uma vez, droga meu pai me conhecia muito bem.

Dentro da caixa havia uma coroa fantástica cravejada de diamantes as esmeraldas estavam posicionadas no lugar certo para darem um ar majestoso, eu sorri para eles e minha mãe bateu palmas feliz.

- As esmeraldas foram ideia do seu pai – disse ela contente.

- Sim eu pedi para trocar os rubis pelas esmeraldas – disse ele sorrindo e eu voltei a abraçá-lo.

- Essa foi minha primeira coroa – disse minha mãe – Ela é muito especial.

- Obrigada mamãe – eu disse puxando-a para um abraço em três.

- Agora vamos parar com todo esse sentimentalismo, estamos amassando seu vestido – disse minha mãe e eu ri.

- Eu não me importo – eu disse e meu pai beijou minha cabeça.

- Temos um baile de aniversário para ir – disse meu pai me soltando sorrindo.

- E você está tão linda – disse minha mãe pegando a coroa de minhas mãos e colocando-a em meus cabelos, ela foi até a minha penteadeira e pegou alguns grampos e arrumou a coroa em meus cabelos, eu sorri.

- Obrigada vocês são fantásticos – eu disse e minha mãe sorriu.

- Bom, festa! Agora! – ela disse empurrando meu pai para fora do meu quarto.

- O Bruno chegou hoje da faculdade para acompanhar você em sua entrada – disse meu pai e eu rolei os olhos.

- Eu posso perfeitamente entrar sozinha – eu disse.

- Nossa quanta hostilidade – disse meu irmão colocando seus dedos apertando ligeiramente minhas costelas e eu bati em suas mãos, maldito seja ele! Ele sabia que isso me causava cócegas, irmãos! Sempre uns pentelhos!

- Não é hostilidade, mas você pode entrar com a Satrine sua namorada – falei brava, odiava quando ele me pentelhava.

- O que? E deixar a princesa mais linda da festa entrar sozinha? – ele perguntou rindo.

- Ai Bruno você é tão bobo! – eu disse corando e ele me abraçou.

- Feliz aniversário chatinha – ele disse beijando minha testa.

- Mesmo com vinte anos e dois anos de faculdade concluído você continua um bobão – eu disse e ele riu.

- Existem coisas que nunca vão mudar, agora deixe de ser irritante e vamos – ele disse me cedendo seu braço.

Eu sorri e peguei o braço dele, era uma honra entrar com meu irmão na festa, porque todos os olhares se virariam para mim, as garotas olhariam com cobiça, pois meu irmão era um gato, e eu gostava de sentir essa cobiça, era simplesmente engraçado.

Fizemos nossa grande entrada e Bruno foi tirar Satrine para uma dança, eu fiquei olhando em volta meio perdida, a verdade é que eu não tinha ninguém para dançar comigo, eu fiquei sorrindo e mantendo a pose.

- Quer dançar comigo? – perguntou uma voz ás minhas costas, eu me virei e tive uma imensa vontade de abraçar aquele rapaz.

- Claro! – eu respondi sorrindo.

Ele pegou minha mão e me levou para a pista de dança, começamos a valsar pelo salão, ele dançava divinamente, mas como não dançar? Ele era todo perfeitinho.

- Achou mesmo que eu iria deixar você pagar aquele mico de não ter com quem dançar a primeira dança ou ter que dançar com um príncipe zuado? – ele disse sorrindo.

- A claro porque você é um príncipe lindo gostoso e o top dos príncipes não é mesmo? – eu provoquei.

- Até que eu sou, alias não sou de se jogar fora – ele disse rindo.

- Richard como você está? Animado para a seleção? – perguntei rindo.

- Nem um pouco prima, eu vi acontecer a do Josh e foi... Essas garotas são completamente piradas, elas viviam brigando por ele, viviam rasgando vestidos e essas coisas, tipo sobrevivência na selva sabe? – ele disse e eu não pude deixar de rir. Richard Illéa era meu primo o segundo na linha de sucessão de Illéa, lindo de cabelos louros como os pais e olhos escuros, ele tinha um porte físico elegante, ele era alguns palmos mais alto do que eu, nem preciso dizer que havia inúmeras garotas me olhando com inveja não é? Richard era muito bonito e quando éramos crianças ele passou uma temporada aqui na Noruécia, nós somos quase da mesma idade, então brincávamos juntos todos os dias, minhas primas Isabella e Audy sempre foram muito mais novas, e o Josh era bem mais velho então éramos os melhores amigos, depois que ele voltou para Illéa eu senti sua falta, mas a amizade era sincera.

- Sei que fará sua escolha sabiamente, sei que dará tudo certo Ric – eu disse e ele sorriu.

- E quanto a você? Alguém já roubou seu coração? – ele quis saber antes de me girar, eu girei e quando voltei para ele.

- Sem meu coração eu morreria – eu brinquei.

- Sua boba, sabe do que estou falando – ele disse.

- Não Ric, eu não me sinto assim com nenhum homem a um bom tempo – eu disse e ele riu.

- O homem que conseguir te conquistar terá sorte, porque você é maravilhosa prima – ele disse quando a dança acabou e beijou minha testa.

- A mulher que o conquistar terá muito mais do que um marido bonito, terá um amigo, um companheiro e uma pessoa simplesmente incrível – eu disse e ele sorriu.

- Obrigado, agora vou deixar os coitados dos outros príncipes tentarem a sorte, mas admita que já dançou com o príncipe mais gato da festa – ele disse e eu lhe dei um tapa no braço.

- Bobo! – eu disse e ele saiu rindo.

Recebi os parabéns de muitas pessoas, meus tios, minhas tias, primos e primas, minha família era cada vez maior! Após cumprimentar a todos eu fui até a varanda me sentindo sufocada com esse baile. Amanhã eu partiria para estudar, mas eu não faria faculdade no mesmo lugar que o Bruno, eu iria para uma faculdade muito cara que ficava em um país distante e recebia apenas filhos de importantes parlamentares, pessoas influentes, príncipes e princesas do mundo todo, essa era mais uma tentativa de me fazer apaixonar por um homem condizente ao meu cargo.

Suspirei com essa expectativa, meu pais fariam de tudo para que eu tivesse meu final feliz, mas e se meu final feliz fosse apenas isso? Eu ser feliz sem me importar se estava comprometida ou não? Eu não precisava ser uma mulher casada para ser feliz, eu tinha muitos anos para pensar nisso, quem sabe o que me reservaria na faculdade? Quem sabe o que viria pela frente?

Inclinei minha cabeça e olhei para a noite estrelada e o lindo luar que fazia, por sorte eu havia nascido em uma estação quente, diferente de Bruno que fazia aniversário no inverno, eu podia desfrutar de vestidos mais abertos e mais bonitos.

Eu me sentia satisfeita com a minha vida, gostava da forma que era, se eu me apaixonasse de novo seria no momento certo e espero que dessa vez com a pessoa certa, eu nunca mais me aproximei dos guardas e nem dos plebeus, aprendi que muitas dessas pessoas gostariam apenas de me usar para uma alpínia social, eu sei que pode parecer um pouco preconceituoso da minha parte, mas depois do Fraçois eu fiquei com medo de me aproximar. Na verdade todos queriam algo, mesmo os príncipes fariam de tudo para uma boa aliança com a Noruécia.

Me abracei, eu realmente não tinha opções e não tinha como fugir de tudo isso. Um barulho próximo a porta me tirou de meus pensamentos, me virei e olhei para quem estava lá.

- Me desculpe eu não queria atrapalhar – disse ele segurando um vaso que ele havia tropeçado e quase caído junto, eu não pude deixar de rir.

- Não tem problema, só tome cuidado com os vasos, minha mãe tem certo apreço pelo jardim dela – eu disse rindo e ele colocou o vaso no lugar e se aproximou.

- Eu entrei e a vi aqui, então eu ia sair sem você perceber, mas como pôde ver não foi possível – ele disse se aproximando.

- Eu só estava meditando um pouco – eu disse sorrindo e ele parou ao meu lado, eu pude vê-lo direito sob a luz do luar, seus olhos azuis contrastando com seus cabelos escuros e bagunçados de forma proposital, ele parecia mais velho que eu, ele tinha um olhar misterioso, um sorriso cativante, uma barba por fazer que lhe dava um ar másculo e intenso, eu me senti nervosa ao lado dele.

- Meditar é bom, eu estava achando a festa um saco, por isso que eu saí, sem ofensas – ele disse e eu ri nervosa.

- Desculpe, eu acho que não me empenhei muito nesse baile – eu disse com um tom de sarcasmo.

- Não é você, sou eu. Eu nunca havia vindo a esses bailes,eu os acho enfadonhos e cheios de frescura, simplesmente não gosto de festas muito extravagantes – ele disse e eu me calei – Feliz aniversário a propósito – ele disse.

- Obrigada...? – eu não sabia do que chamar ele, eu nem o conhecia.

- Eu sou Ian Bourbon, príncipe da França – ele disse sorrindo.

Fiquei sem fala, Ian era o filho do rei que minha mãe não gostava por algum motivo, parece que ele fizera algo ruim para ela no passado, e eu ri internamente com a ironia do destino, o único rapaz que chama minha atenção em anos é justamente o filho desse homem que minha mãe detesta.

- Estou honrada em conhecê-lo – eu disse sorrindo - Não é melhor voltar? Sua namorada ficará preocupada – eu joguei para ver sua reação.

- Ex. eu terminei meu relacionamento com a princesa Zaida da África, simplesmente ela era possessiva demais e de mulher possessiva em minha vida já basta minha mãe, eu vejo o inferno que meu pai passa e eu não quero isso para mim – ele disse parecendo um pouco bravo.

- Bom você é solteiro, eu sou solteira, quer dançar? – eu o convidei e ele pareceu surpreso e então sorriu.

- Será uma honra, devo parecer à garota tímida? – ele disse levando os dedos a boca e fazendo sua melhor cara de inocente.

- Posso ser o homem dominante? Ande logo garota tola! – eu disse e ele gargalhou e me cedeu seu braço para andarmos.

- Você é muito engraçada princesa Elizabeth – ele disse.

- Lizzy por favor, eu gosto de ser chamada de Lizzy pelos mais chegados – eu disse e ele sorriu.

- Sou seu "chegado"? – ele perguntou.

- E porque não seria? Um príncipe bonito e divertido! Não posso jogar fora – eu brinquei e ele riu, claro que eu estava flertando com ele.

Dançamos a noite toda e rimos muito juntos, seu humor irônico era simplesmente fantástico, parecia que nós nos conhecíamos há muito tempo. No final da festa estávamos juntos de novo no terraço eu estava sentada cansada de dançar.

- Então princesa Lizzy, vou voltar a vê-la? – ele perguntou me olhando intensamente.

- Não sei, amanhã eu devo partir para o Instituto de estudos da Inglaterra – eu comentei.

- Sério? Então vamos nos ver bastante – ele disse sorrindo feliz.

- Não vai me dizer que você estuda lá – eu disse chocada.

- Sim, eu devo concluir em alguns anos, foi lá que conheci minha ex – ele disse sorrindo.

- Então você poderá me apresentar o campus – eu disse animada.

- Será um prazer – ele disse beijando minha mão e levantando-se para ir embora.

- Sabe Ian, a festa foi simplesmente fantástica graças a você – eu disse e ele se virou para mim.

- Digo o mesmo, a festa jamais teria sido tão boa sem sua companhia – ele disse e acenou para mim – Nós nos veremos no campus.

- Até lá – eu disse e ele partiu.

Voltei a me sentar e sorrir feito boba para sua silhueta elegante partindo, eu nem podia acreditar no que estava acontecendo, ele era engraçado, era cavalheiro e eu me sentia bem ao lado dele, talvez não fosse tão impossível assim o amor para mim, mas o mais incrível de tudo é que ele era filho de Andrey Bourbon o rei da França e que a muitos anos atrás deixou minha mãe muito brava com ele, isso seria simplesmente interessante. Eu ri com esse pensamento.

*****♥*****

Nota: Salve!! Assim como o extra sobre o Bruno a Liz também foi homenagem a uma leitora especial, do spirit. 

Ela chega a ser citada em outros contos extras, mas também foi apenas uma edição comemorativa.

Para quem leu a saga toda de "A princesa de Illéa", talvez não se lembre, mas o pai do Ian, Andrey foi o príncipe arrogante q mandou aquela carta terrível para a Kath, então ela tem birrinha com ele kkkkkkkk

Bom é isso espero que tenham gostado, não se esqueçam as estrelinhas ^^



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