A Favorita, a melhor amiga, a duquesa! [EXTRA]
Graças aos céus aquela mulher saiu de perto de mim, eu já não sabia quanto tempo eu agüentaria isso. Veressa era a mãe de Hugo e eu jamais conheci mulher tão irritante como ela. Veressa estava agindo como se o filho fosse para a guerra e não apenas havia se casado, como se ele fosse feito de vidro e qualquer coisa o quebraria, ele era delicado e não podia ser tocado, pro inferno com as recomendações dela. Ela precisava desapegar, ele não morreu e nem vai para longe, eu virei morar aqui na Noruécia então eu quem vai ter de se despedir da família não ele.
Hugo ficou na Alemanha nos últimos quatro meses e ela não foi lá para mandar lavar a roupa dele como deveria, então porque inverno ela precisa ficar dizendo como eu devo mandar lavar a roupa do precioso da mamãe? Esse era com certeza o fim da picada, parei o garçom que estava servindo champanhe.
- Tem alguma bebida mais forte que essa? – perguntei ao pegar uma taça.
- Qual bebida a duquesa gostaria de beber? – ele perguntou, eu olhei para a taça de champanhe em minhas mãos.
- Tequila seria uma boa, mas pode ser whisky se não tiver tequila – eu disse pensativa.
- Como desejar minha senhora – ele disse ao fazer uma reverencia e se retirar.
Olhei em volta e bebi o conteúdo de minha taça em um único gole, eu precisava enfrentar minha festa de casamento mesmo com Veressa sendo tão irritante.
- Se continuar bebendo assim não vai aproveitar nossas núpcias – era a voz de Hugo em meu pescoço, fazendo-me arrepiar, ele estava ás minhas costas e eu sorri antes de deixar a taça vazia na mesa.
- Preciso de muito mais que uma taça de champanhe para não poder me aproveitar de você – eu disse de uma forma sedutora e me virei para ele, ele sorriu para mim.
- Posso saber por que está bebendo? – ele perguntou acariciando minha bochecha com as costas de sua mão.
- Sua mãe está me deixando louca – eu disse com um suspiro.
- Sinto muito, acho que ela se sente apreensiva, sou o primeiro a casar da minha família – ele disse olhando-me intensamente.
- Não é, o Phillip e o Patrick se casaram primeiro – eu disse e ele rolou os olhos.
- Família eu digo eu, meus pais e minha irmã – ele disse tocando minha mão com sua mão livre, ele a levou aos lábios e a beijou.
- Não é porque minha irmã Heidy casou-se primeiro que não seja difícil para meus pais também, quero dizer eu que me mudarei não você, não é desculpa para o comportamento ridículo dela – eu reclamei e ele riu.
- Sabia que você fica muito linda quando está brava? – ele comentou e eu suspirei.
- Tem certeza de que não podemos sumir da festa por alguns minutinhos? – eu ronronei.
- Infelizmente dariam falta de nós – ele disse olhando em volta.
- Mas poderia ser rápido, prometo eu vou chu...
- Shhh não é apropriado falar essas coisas aqui meu amor, ah como eu quero rasgar esse seu vestido em mil pedaços – ele disse com um sorrisinho pervertido nos lábios.
- Eu vou adorar isso, sabia que meu vestido tem uns cem ou mais botões de pérolas nas costas? – eu provoquei e ele soltou sua mão da minha e passou sua mão nas minhas costas.
- Um breve puxão meu e eles serão apenas uma lembrança espalhada por todo quarto – disse Hugo sorrindo.
- Está flertando comigo senhor Loretzen? – eu perguntei fingindo ultraje.
- Eu jamais faria isso senhora Szchve-Loretzen – ele respondeu rindo e eu suspirei de frustração eu estava pouco me importando para as tradições queria me livrar da festa de uma vez por todas.
- Eu vou conversar com o velho Idruck o primeiro ministro, sabe como é quando ele se aposentar eu serei o primeiro ministro – ele disse sorrindo e afastou-se de mim beijando minhas mãos.
Olhei em volta e não vi Katherine e nem Phillip, possivelmente aquele casal de pervertidos estava fazendo o que eu gostaria de fazer, caminhei até minha mãe e minhas irmãs, quanto mais longe de Veressa melhor.
Para as mulheres comuns o dia do casamento era o marco de suas vidas, uma festa onde seriam estrelas um dia de baile real, mas eu estava acostumada a bailes reais e para mim o dia do casamento não passava de uma tradição boba que eu poderia ter pulado.
- Parece triste Veg – disse minha irmã mais nova Aleixa.
- Eu gostaria de estar em qualquer outro lugar – eu reclamei e ela riu.
- Sei muito bem onde gostaria de estar – disse Aleixa piscando para mim.
- Aleixa! – exclamou minha mãe.
- A vá mamãe, todas sabemos que a Vegan não é santa – disse Heidy rindo.
- Mas mantenham o respeito, não é porque a Vegan não é uma santa que todos dessa festa precisam saber – comentou minha mãe séria.
- Veg, onde será a lua de mel? – perguntou Aleixa feliz.
- Não sei, o Hugo tem mania de querer me fazer surpresa – eu disse revirando os olhos.
- Ai ele é tão fofo! Sério Veg você não merece um homem como ele – comentou Heidy e eu a cutuquei.
- Só porque seu marido é um ogro, não quer dizer que eu tinha que encontrar um ogro como você – eu disse a ela com sarcasmo.
- Vicktor não é um ogro, ele é forte, lindo e muito viril – disse Heidy.
- A parte do viril eu dispenso saber – comentou Aleixa.
- Céus, que tipo de garotas eu criei? – reclamou minha mãe e nós rimos.
Passei um bom tempo com a minha família me divertindo, Katherine voltou a festa um bom tempo depois, mas eu não fui falar com ela, fui cumprimentar algumas pessoas.
- Está na hora da nossa música – anunciou Hugo ao meu lado enquanto eu cumprimentava uns primos da Alemanha.
- Com licença – eu pedi a eles e me dirigi até a pista de dança de mãos dadas com Hugo, a música começou a tocar e nós estávamos dançando, eu olhava para seus olhos profundamente sem quebrar o contato, ele fazia o mesmo, eu não estava sorrindo, não costumava sorrir por tanto tempo.
Eu dançava como convinha com minha posição, com graça e elegância ao final da música ele me girou e puxou-me para seus braços com força, eu sorri então ele tocou meus lábios com os seus, eu arfei, uma de suas mãos estava na parte nua de minhas costas, eu estava completamente ciente de seu toque quente, ele olhava em meus olhos e eu retribuía, ele acariciou meu rosto com a mão que estava livre e me beijou.
Seu beijo me fez esquecer onde eu estava e nada mais importava apenas nós dois, eu o abracei com força acariciando suas costas com força, eu podia escutar um zumbido nos meus ouvidos, mas apenas quando ele parou o beijo que eu percebi que as pessoas à nossa volta estavam gritando, eu me aprumei e dei um sorriso sarcástico para eles. Hugo apertou minha mão, mas não soltou. Saímos da pista de dança e cumprimentamos todos os presentes juntos, quando chegamos aos pais dele eu senti meu estomago afundar.
- Ai Vegan estou tão feliz por vocês – disse Aletha me abraçando com força – Você agora é minha irmã, é bom ter uma irmã porque o Hugo é um chato – disse ela sorrindo.
- Bom, eu tenho mais duas irmãs, agora tenho três com você – eu disse sorrindo eu gostava de Aletha.
- Ah querida, nem sei mais o que dizer – disse Veressa me abraçando e debulhando-se em lágrimas.
- Ora Veressa não seja dramática, Hugo e Vegan não vão para o fim do mundo ou morrer – disse Gredy o pai de Hugo.
- Mas é difícil perder um filho assim – ela disse vermelha de tanto chorar ao me soltar, tive que me segurar para não revirar os olhos.
- Mamãe eu não vou morrer, não vai me perder – disse Hugo revirando os olhos e ela o abraçou com força.
- Ai mãe você é tão dramática! – exclamou Aletha.
- Para mim é difícil abrir mão do meu filhinho assim – ela disse ao soltar Hugo.
- Não dê atenção a ela querida – disse Gredy me abraçando.
- Não sabe como estou me esforçando para isso – eu disse apenas para Gredy e ele riu.
- Você vai se acostumar – disse ele sorrindo ao me soltar.
Eu fiz questão de me afastar da família dele, não pelo pai e pela irmã, mas a mãe dele me irritava, meu pai foi bem frio com Hugo, e eu achei que ele ficou intimidado meu pai Hans Szchve era um homem corpulento, alto louro e olhos azuis e frios, tão típico de minha família eu tinha muitos traços dele, eu amava muito meu pai e foi muito bom ver Hugo intimidado por meu pai, afinal sua mãe era insuportável, ele tinha que ter problemas em minha família também.
- Se você não fizer minha Vegan feliz, eu vou pessoalmente mandar empalar seu membro viril – disse meu pai suavemente para Hugo.
- Eu a farei muito feliz senhor Hans – disse Hugo sorrindo.
- Acho bom, porque eu não estou brincando – disse meu pai friamente e eu o abracei.
- Eu te amo papai – eu disse e ele beijou minha cabeça.
- Eu também te amo minha princesinha – ele disse carinhosamente.
Quando nós nos afastamos de minha família Hugo me olhou.
- Seu pai estava brincando certo? – ele perguntou temeroso.
- Não sei – eu disse dando de ombros e ele ficou branco, eu ri.
- Quando essa maldita festa vai acabar? – eu perguntei.
Meus pais foram para o hotel, os convidados aos poucos iam embora, eu já havia trocado o salto por um sapato sem salto, eram quase quatro da manhã quando ainda tínhamos os pais de Hugo, Phillip e Katherine na festa, Aletha havia ido embora a muito tempo alegando dor de cabeça, o pai de Hugo parecia entediado.
- Bom a festa acabou vamos nos retirar – anunciou Phillip apertando a mão de Hugo.
- Até a volta Veg – disse Katherine bocejando.
- Verdade, nosso vôo sai em algumas horas – eu disse impaciente.
- Querido, vamos a uma última dança? - pediu a mãe de Hugo, Katherine olhou chocada, mas retirou-se com Phillip para seus aposentos.
- Querida vamos para casa – reclamou Gredy.
- Já chega! Eu já estou no limite, senhora Loretzen tem alguma noção de que em algumas horas temos um voo? – eu explodi.
- Vegan – chamou Hugo.
- Para mim já basta, eu vou dormir, se você quiser durma com sua mãe dramática que eu cheguei ao meu limite – eu disse brava e saí do salão de baile.
Eu caminhei diretamente para o quarto que Katherine havia designado para mim, eu estava muito brava, a mãe dele estava sendo tão irritante que parecia querer atrasar ao máximo o tempo que eu passaria com ele, entrei no quarto não nervosa que eu apenas empurrei a porta com tudo após entrar batendo a porta ás minhas costas.
Apertei minhas mãos em punhos, olhei em volta minhas malas já estavam no carro tinha apenas um terninho vinho para eu vestir para a viagem.
Livrei-me dos sapatos, retirei a tiara juntamente com o véu e o joguei no chão, retirei os brincos e o bracelete, eu respirei fundo, eu não iria chorar, meus olhos queimavam, lagrimas de ódio queriam sair, mas eu era Vegan Szchve eu não chorava.
Escutei um barulho na porta e me virei, Hugo entrou sorrateiramente, eu o olhei friamente.
- Estou começando a achar que nossa união foi um erro – ao dizer pude sentir a frieza em minhas palavras, ele veio até mim e me abraçou, retesei os músculos e não me movi.
- Desculpe por isso, minha mãe está agindo de forma tola, ela pediu para eu dizer que ela sente muito – ele disse suavemente.
- Ela que enfie as desculpas esfarrapadas no traseiro – eu disse brava e ele riu.
- Está bem educada, pensei que soltaria um palavrão agora – ele disse rindo e eu relaxei.
- Ela merecia um palavrão – eu reclamei e ele beijou meu pescoço.
- Não vamos pensar nas maluquices de minha mãe, eu quero pensar em você agora – ele disse apertando-me em seus braços e deslizando os lábios por meu pescoço, fazendo meu corpo arrepiar.
- Eu quero fazer muito mais do que apenas pensar – eu sussurrei para ele, coloquei meus braços ao seu redor.
- Eu também quero, não sabe como eu quero – ele disse beijando meus ombros nus e acariciando minhas costas com suas mãos.
Eu gemi baixinho sentindo meu corpo arrepiar ao seu toque.
- Lembra que eu disse que acabaria com os malditos botões desse vestido? – ele perguntou ao me olhar.
- Sim – eu respondi e ele me virou de costas para ele.
- Vamos lá! – ele exclamou e puxou com força a parte de trás do vestido, escutei as pérolas baterem sob o assoalho e espalharem-se, não pude deixar de rir – Agora sim, bem melhor – ele sussurrou em meu ouvido voltando a me beijar no pescoço, eu deixei o vestido deslizar por minhas pernas para o chão, fiquei apenas com a lingerie branca, senti seu corpo encostado as minhas costas enquanto ele descia seus lábios por meu pescoço, e suas mãos seguravam minha cintura, seu toque firme me excitava.
Tomada de desejo, eu me virei para ele vorazmente, desabotoei seu terno, ele o retirou, comecei a desabotoar a camisa, mas me irritei, eu puxei com força arruinando-a, ele riu e me beijou nos lábios, puxei ele para mim pelo cinto de sua calça e o abri habilmente.
Joguei longe seu cinto e abri sua calça, ele a retirou e tomou-me em seus braços sem interromper nosso beijo, depositou-me na cama permanecendo com seu corpo sob o meu, ele interrompeu o beijo e passou a beijar meu pescoço, inclinei meu corpo para frente e coloquei meus braços para trás e abri o fecho o meu sutiã, ele sorriu e o retirou jogando-o longe. Coloquei minhas pernas envolta de seu quadril e o puxei para mim, ele desequilibrou e relaxou seu peso sob meu corpo sorrindo e afundando seu cabeça em meus cabelos, eu impulsionei meu corpo para o lado rolando sob ele, prendi seu quadril entre minhas pernas no com joelho na cama, ele colocou suas mãos em meus seios massageando-os.
Gemi baixinho, minha calcinha era com a abertura lateral como um biquíni, com delicados laços nas laterais, eu abri os laços e retirei a calcinha pela frente, ele desceu uma de suas mãos e acariciou minha intimidade com seus dedos, eu arfei. Retirei sua mão delicadamente e passei minha intimidade em sua ereção sob a cueca. Ele gemeu, e eu dei um sorrisinho, continuei fazendo isso até ele me segurar pela cintura e me jogar na cama vorazmente, ele retirou a cueca tão rápido que eu fiquei impressionada.
- Chega de joguinhos quero você agora – ele disse e sem hesitar penetrou em mim, eu enchi minhas mãos com o lençol ao apertar com força.
Ele começou a movimentar os quadris, coloquei minhas mãos em seus braços fortes, apertando-os e arfando a cada estocada, ele inclinou o pescoço para frente e beijou meus lábios, senti meu corpo estremecer, seu beijo me deixava muito mais excitada.
Ele parou de me beijar e intensificou as estocadas com força, eu gemia baixinho, era costume nosso fazer de forma silenciosa.
Apertei seu bíceps quando senti que estava quase chegando ao ápice, ao perceber o aperto ele deu um sorrisinho e estocou com força, gemi de prazer apertando com mais força seu bíceps, quando senti aquela sensação maravilhosa me acometer, relaxei e então ele quem parou relaxando, ele havia chego ao ápice também.
Descansando seu corpo sob o meu ele sussurrou em meu ouvido.
- Te amo Veg, hoje e até o fim – ele disse e eu o abracei.
- Também te amo hoje e até o fim Hugo – eu disse delicadamente.
Eu jamais havia me sentido assim com qualquer outro homem, apenas quem despertava o melhor de mim era ele, o único para mim, agora e até o fim de nossos dias.
*****♥*****
Nota: Desculpem, eu havia esquecido de colocar no ar esse extra! Espero que quem não o leu tenha gostado.
Não esqueçam as estrelinhas!!
Beijinhos!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro