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02 | A SERPENTE DO IMPÉRIO

Agrippina Honório olhou o homem sentado em uma cadeira de praia de longe e sentiu o coração acelerar. Ele estava distante, tomava uma água de coco e observava as ondas do mar a sua frente. Pegou um tecido amarelo para se cobrir e caminhou até ele, deixando para trás a enorme casa de praia que há muito era uma propriedade dos Honório. Passou por todos os coqueiros e observou ao redor, haviam pedras que formavam cavernas com água dentro. A Celeste adorava caminhar na areia da praia e apreciar a vista, desde pequena, havia se acostumado a ficar em litorais.

Ela assustou Kartier quando colocou as mãos sobre os ombros nus dele, e deu uma risada genuína quando ele deixou escapar um gemido. O rapaz a observou se sentar na cadeira ao seu lado, ficava sempre extasiado quando a via na praia, era definitivamente o lugar dela. A parte do corpo dela que ele mais gostava de olhar era a boca em formato de coração dela, depois, os olhos tão azuis quanto o céu ensolarado

— Você é a mulher mais linda que já vi — disse ele, e Agrippina se sentiu a garota mais feliz do mundo.

Kartier Voux e Agrippina Honório se encararam por um tempo, sempre observando os menores detalhes do rosto um do outro, como se fossem se separar para sempre a qualquer momento, e Kartier acreditava ser possível, já que Agrippina podia ser fria e rancorosa por qualquer motivo. Mas eles sempre se atraíam, como almas predestinadas, sabia estarem fadados a reinarem juntos no Império, ela como Governadora e ele como um Senhor de Guerra.

— Aproveite, Kartier, logo irei para aquele Torneio maldito.

— Você será a melhor, não importa quem esteja no seu ano.

— Todos os nossos amigos, basicamente, e você sabe... eles. E não, não serei a melhor do meu ano, como você. — Agrippina tocou o braço dele e fez carinho despretensiosamente.

Kartier sorriu maliciosamente ao se lembrar de sua vitória no Torneio Celestial. Ele havia vencido Efraim Zabat, o primogênito da família rival a dela, para o completo orgulho de Agrippina. Naquele dia, ele recebeu uma láurea feita de ouro e o direito de usar uma capa de guerra.

— Você é a melhor em tudo que faz, meu amor.

Agrippina sorriu e se levantou para sentar no colo de Kartier. Quando se tocaram, ele pôde sentir toda a intensidade que ela carregava dentro de si. A segurou pela cintura e observou o colar com uma pequena serpente pendurado no pescoço dela. Ela o acariciava no ombro enquanto o encarava.

— Venkha é quem me assusta.

O rosto de Raiden e Vhenka Zabat surgiu na mente da Agrippina, que não controlou a expressão de repulsa ao pensar neles. Por muitos anos, os Zabat e Honório alimentam uma guerra fria. Cercos nas fronteiras, exércitos prontos para atacarem a todo momento, intervenções políticas e sabotagens em acordos. Houve assassinatos de parentes, mas a guerra nunca explodia devido à serenidade do pai de Agrippina, Constantine. A mãe de Agrippina havia sido uma vítima. Nos destroços do acidente onde a mãe dela morreu, foi encontrado bem a mostra um broche amarelo, a cor dos Zabat. Alguns dias depois, eles admitiram, e ainda assim, não foi o suficiente para Constantine preparar uma armada e explodir todos eles. Agrippina era muito pequena e não pôde fazer nada.

— Você será brilhante.

Agrippina sorriu e aproximou o rosto do dele. Estavam sempre conectados, mesmo distantes. Kartier era o Celeste mais lindo que ela já vira. Seus cabelos brancos tinham pequenas mechas douradas como ouro, e os olhos azuis-celeste brilhavam como a noite estrelada, principalmente quando a admirava. Agrippina e Kartier se amavam desde sempre, desde que pararam de brincar nas férias e começaram a crescer. No Império, não havia casal mais conhecido e apreciado. Todos os Celestes invejavam Kartier por ter Agrippina, e invejavam Agrippina por ter Kartier.

— Terei de ir a Capital.

— Como sempre — resmungou Kartier, e virou o rosto insatisfeito, cortando a conexão de olhares que estava acontecendo.

Kartier odiava o fato de Agrippina ser uma boa Serpente Honório, e tão sedenta por poder quanto Adora, sua ancestral. Às vezes, pensava que ela amava mais a coroa do que ele, e não podia fazer nada, porque sabia onde estava se metendo desde quando eram crianças. Agrippina era uma garotinha geniosa, que andava com os amiguinhos do irmão mais novo, e já era linda a ponto de doer se fosse encarada por muito tempo.

— Não sei o que você teme, meu amor — murmurou ela com sua voz aveludada, e entortou o rosto delicadamente enquanto sorria.

Agrippina sabia muito bem o que ele temia, já havia discutido sobre. Mesmo ela dizendo o quanto o amava e afirmar que não amava ninguém além dele, Kartier não conseguia ignorar o quanto Azzenka Zancarli parecia o próprio Imperador, e o tipo de homem que agradava Agrippina. Kartier fechou os olhos e tentou esquecer o rosto dele.

— Já te falei, você é o meu homem. Filho de Imperador nenhum é capaz de me conquistar.

Kartier se esforçou para não sorrir, não queria parecer um idiota toda vez que ela falava que era dele. Mesmo que ela dissesse isso incontáveis vezes, ele sempre se perguntava o porquê dela nunca aceitar um relacionamento público. Estava cansado de brigar, queria ao menos assisti-la no Torneio sem nenhuma mágoa.

— Quando irá?

— Amanhã.

— Então, dá para nos divertirmos bastante — sussurrou ele, e beijou os lábios macios de Agrippina.

Kartier poderia alcançar toda a glória que a Sociedade Celeste podia proporcionar, ganhar láureas, se tornar o próprio Imperador, mas nada seria tão incrível e prazeroso quanto ter Agrippina ao seu lado. O beijo começou como algo lento, delicado, mas logo se tornou selvagem.

O Celeste se levantou enquanto segurava Agrippina nos braços e começou a caminhar até a mansão. Ela depositava beijos quentes no pescoço dele, que precisava se controlar ao máximo para não arrancar o biquíni dela antes de entrarem na casa.

Agrippina acordou nos braços de Kartier na manhã seguinte. Kartier abriu os olhos e ela já o encarava. Olhou em volta e percebeu que as janelas estavam abertas, e as cortinas brancas balançavam conforme o vento. A claridade invadia o quarto sem piedade por conta da parede de vidro com vista para o mar. Ao lado, uma mesa redonda de madeira com cadeiras almofadadas, um lustre branco pendia sobre tudo. A cabeceira da cama era feita de ripas marrons claro, a mesma cor da escrivaninha em ambos os lados da enorme cama onde estavam deitados.

— Irei partir logo — murmurou ela, com a voz mais doce que o normal, como se quisesse evitar uma discussão. Ele a fitou sério, sem demonstrar reação.

— O que irá fazer lá, Agri?

— Quem melhor que o próprio Imperador para ter a lista adiantada dos participantes da Agremiação?

Kartier cerrou os olhos e encarou Agrippina por alguns segundos. Ela não era a melhor lutadora do Império, e estava bem longe disso, mas ela poderia conquistar o trono apenas conversando, e tinha medo disso, ela poderia até mesmo roubar o trono dele nas terras europeias.

— O que está pensando em fazer nas próximas semanas, Kart?

— Meu pai está terrivelmente irritado com a família Garant e insiste que eu vá lá dar jeito nisso.

— Por quê?

— Porque não obedecem regras direta do meu pai, continuam a mandar exércitos para a família ao lado, os Harding, como se estivessem querendo começar uma guerra.

Agrippina não entendia como famílias pequenas conseguiam arrumar tanta briga com outras famílias pequenas. Os Honório tinham rixa com apenas uma família e isso já a estressava o suficiente. E ficava surpresa, eram guerras por coisas ridículas ou sobre honra. Que honra, se eles eram vassalos de uma única pessoa?

— E por que eles começariam uma guerra?

— Parece que houve um casamento entre as famílias e os Garant garantem que a filha deles foi assassinada.

— Eles são vassalos, subordinados da família Voux, o leão do Império — disse Agrippina, fazendo uma alusão ao leão do brasão da família de Kartier. — E você vai colocar essas duas famílias no devido lugar delas.

Kartier deu risada, ficava impressionada com o quanto Agrippina parecia uma vilã de filme. Ela sempre parecia autoritária, não aceitando nenhuma coisa fora do planejado, mas sempre que olhava o rosto angelical dela, se esquecia de todos os defeitos. Os tablets de Agrippina e Kartier apitavam na mesa sem parar com as notícias do dia, nenhum dos dois ligou.

— Imagine quando governarmos juntos.

— Tenho planos brilhantes, meu amor.

Os olhos de Agrippina brilharam, e Kartier soube que ela não estava brincando. Ele não ousou perguntar, porque conhecia a namorada, e ela jamais contaria, tinha certeza que acordaria um dia e Agrippina seria Imperatriz. Antes do horário de almoço, eles haviam se separado e Agrippina partiu rumo a Capital.

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