Rezdeen
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desculpa, mas eu realmente não sei Oq dizer!!! Conversamos no final do cap yay hehehe
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-Me ajude aqui!- O'Hara chamou.
Eu havia acabado de deixar uma menininha em uma cama, com sua ficha. O'Hara carregava um homem, que não colaborava nem um pouco.
Deixamos ele na cama.
-Ele era o último dos que estavam melhores. Descanse um pouco. E nem troque de blusa, vai sujar mais.
-O que aconteceu? Por que todos estão machucados?
-Eu e Chris estávamos andando- ela fazia pequenas pausas, pois estava ofegante- E vimos um helicóptero... Eles estavam fazendo a limpa... Um grupo de pessoas, as que estão lá embaixo... Estavam lá e os robôs os viram...
Me incomodei por ela ter dito robôs. Maldito Michael!
-Eles... Não alcançamos eles... Para esconde-los... Os robôs começaram a atirar... Eu gritei para eles... Se esconderem e... E aí Chris e eu... Começamos a atirar na hélice do helicóptero deles... E o helicóptero caiu, mas eles sobreviveriam a isso. Eles já haviam atirado, e eram muitas pessoas- as pausas haviam cessado- Eu carreguei o menino e uma moça. Chris também, duas crianças. Mas ainda tinham muitas pessoas para levar. Contando a mulher e as crianças que Chris e eu levávamos, eram em doze. Mas ainda sim eram muitos para duas pessoas e todos estavam muito machucados. Fora que eu fui atingida.
-Foi? Oh meu Deus, O'Hara, por que não disse nada?!
-Porque tem gente pior que eu- ela disse, bem mais firme- Vamos descer.
Entramos no elevador e descemos no primeiro andar. Só aí que fui notar a mancha de sangue no ombro de O'Hara, e pensar que não era de ela ter carregado as pessoas.
-Se Amélia já tiver chego, desça com o maior número de kits de primeiros socorros e ajude lá embaixo. Se não, procure por ela, e deixe os kits em alguma mesa. Eu vou descer e trazer o pessoal que está melhor para as macas, e depois você vem me ajudar, entendeu?
Balancei a cabeça. O'Hara tinha um tom de voz ameaçador e mandão até quando pedia um copo de água.
Fui ver Emma, na minha ala. Ela estava com Amélia. Decidi passar direto, não queria atrapalhar.
Procurei nos armários do final do corredor pelos kits.
Levei quanto pude e desci.
***
Ewing atendeu a ligação. Uma tela apareceu em sua frente.
Um de seus combatentes apareceu. Ele estava machucado.
-O que aconteceu?
-Senhor, estávamos fazendo a limpa e encontramos um grupo.
Ewing prestou mais atenção.
-Quantas pessoas?
-Doze.
-Adolescentes?
-Apenas um garoto.
-Merda!- ele gritou.
-Senhor, dois homens armados começaram a atirar no helicóptero...Nós caímos e ficamos presos, acho que por quinze minutos, menos talvez. Quando conseguimos sair, eles haviam sumido. Seguimos o rastro de sangue, mas não chegamos em nada.
-Tudo bem. Vocês mataram alguém?
-Não senhor, mas atiramos uma Paralisadora num garoto.
-Está certo. Deixem o helicóptero. Avisem o comando a sua localização e vão pra base. Chega de procuras por hoje.
Ewing desligou a ligação, antes do homem dizer qualquer coisa.
Ele já iria entrar no jato. E agora pensava seriamente sobre o que acabara de saber.
E se os humanos escondidos descobrissem como funciona uma Paralisadora? E se tentassem usar contra eles? Isso o perturbava mais que o claustrofóbico avião. Era minúsculo!
Akel percebera que algo incomodava o chefe. Perguntou-lhe o que havia acontecido.
-Um grupo de doze pessoas foi encontrado. Depois, duas pessoas apareceram, atiraram no helicóptero. Quando eles saíram, o grupo já havia sumido- explicou Ewing.
Mas Akel percebera que não era apenas aquilo que incomodava o chefe.
-Senhor, você quer ir de helicóptero? Podemos levar combustível para a viagem, e até a França o helicóptero chega, o senhor sabe que os nossos são os mais eficazes.
Pela primeira vez, Akel viu Ewing concordando. Ele geralmente daria uma de difícil e iria dizer "Não, isso é besteira" ou coisas assim. Mas ele simplesmente o olhou com o olhar de cachorrinho pidão que Akel nunca pensou que passaria por aqueles olhos e disse:
-Por favor.
Akel sabia que não era apenas porque era um dos melhores robôs que era o assistente de Ewing. Era por toda a história que tiveram. Era por ser o melhor e único amigo de verdade que Ewing já teve. Ele conseguia comover o mais duro dos corações. Ewing sabia disso, melhor que ninguém, mas nunca assumiria fraqueza. Ele sabia que era especial, de forma ou outra.
Entraram no helicóptero, Ewing já mais confortável. Partiram, como de costume, conversando. Não apenas sobre tudo que estava acontecendo. Mas sobre antes. E sobre depois. Mas não o agora. Eles precisavam de uma pausa. Chega do agora. Chega de falar de construção de base, alianças, procuras. Só por um momento, eles seriam Ewing e Akel, os grandes amigos de guerra.
***
Joguei todos os kits numa mesa. Um garoto, aparentava ter minha idade, tinha cortes sangrando por todo o braço. Devia ter caído, se machucado.
Sentei-me ao seu lado e comecei a fazer curativos.
-Sabe, geralmente as pessoas se apresentam quando querem fazer um curativo em você- ele disse.
Olhei para ele. Ele só podia estar brincando. Mas estava com uma cara um tanto séria.
-Sarah Whitechar. E você?
-Cameron Rezdeen.
Se eu dissesse contrário, estaria mentindo. Ele era muito bonito.
-Ai! Vai devagar, ruiva.
Ele queria me tirar do sério, não é possível!
-Já te falei meu nome.
-Você não tem cara de Sarah. Tem cara de Ruiva- ele brincou, e sorriu. E que sorriso!- Posso te chamar de ruiva?
-Faça o que quiser. Só lembrando que eu é que estou fazendo seus curativos, e posso não ser tão delicada.
-Quem disse que você está sendo delicada?
Eu realmente queria estragar esse rostinho bonito, porque já estava perdendo a paciência. E querendo rir. Muito.
E ele ainda não parara de sorrir!
Voltei, em silêncio, a fazer os curativos.
-Espera. Whitechar? Ah, claro, você é que foi encontrada né? Uau, deve ter sido difícil, ficar por aí sem saber o que aconteceu. Você é muito corajosa.
Detalhe: eu não sei reagir a elogios. Eu devia ter corado, com certeza.
-Não foi tanto. Eu tinha a Aika. E achei Alison. Na verdade, ela me achou. Na verdade, ela me achou, e eu meio que "morri" e depois, eu achei ela... Ah, é complicado.
Ele riu.
-Tenho tempo.
Contei para ele, como já havia repetido para várias pessoas, toda a história. Foi difícil, pois ele não tirava os olhos dos meus.
-Uau. Eu não sei o que dizer. Você foi realmente corajosa.
-Só fiz de tudo para encontrar meus pais. E ganhei isso- e apontei em volta, para todo o alojamento- Acho que acabei por aqui. Tem mais algum?
-Perna. Cuidado, esse é bala, não corte.
Eu não sabia tirar a bala. Mas Emma estava muito ocupada. Precisava fazer alguma coisa.
-Já volto- avisei.
-Não vou sair daqui, prometo- Cameron brincou.
Subi, atrás de Emma. Fui para a ala B e a encontrei ainda tirando a bala do menino. Tentei observar todos os materiais que elas usavam. Depois de decorar eles e prestar atenção ao modo como o usavam, procurei todos no armário e desci. Isso era uma das coisas que mais gosto em mim mesma. Aprendo rápido e simplesmente vendo.
Sentei-me no chão, ele colocou a perna na cadeira que eu estava sentada. Fui com o maior cuidado possível.
-Pronto. Espero ter feito direito. Você é muito fracote, ficou gemendo o tempo todo!
-Ei! Não é todo dia que se tem uma bala enterrada na perna!
-Não é todo dia que se acorda sozinha perto de um monte de cadáveres!
Ele parou para pensar um momento. Me encarou, como se me analisasse.
-Tá legal ruiva, você me venceu.
Sorri.
-Olha, não temos camas suficientes na ala hospitalar. Tem bastante gente. Mas, como você está bem, já fica no terceiro andar.
Ele concordou. Colocou o braço em volta de meu pescoço e se apoiou.
-Caramba, você não é nem um pouco fracote!
-Ao contrário de você- brinquei.
-Olha, você tá pegando o jeito, ruiva.
Eu disse. Vejo e aprendo.
Coloquei ele devagar numa cama, perto do pessoal. Aliás, do lado da minha e de Emma, onde Will dormia sozinho.
-Você já sabe bem da minha vida- sentei me na sua frente- Mas eu não sei nada sobre você. Nunca te vi por aqui.
-Eu sou da cidade do lado. Viemos aqui para procurar melhores condições. Percebemos tarde demais. Enfim, eu tenho dezesseis anos, gosto de pizza e preciso de um celular.
-Uau, que vida resumida.
-Ainda não acabei. Sou filho único, meus pais estão lá embaixo, mas estão bem. Tenho medo de palhaços- ele olhou para mim, como se esperasse uma reação.
-O que?
-Não vai rir? Não vai tirar sarro de mim?
-Não, na verdade eu também tenho medo de palhaços.
Ele me olhou, como se eu fosse a primeira pessoa que ele conhecia que compartilhava o mesmo medo.
-Legal!
-Não, não é legal... E você sabe bem disso!
-É, eu sei- ele riu.
-Bem, agora eu preciso te avisar como funciona aqui.
Expliquei tudo, sobre o apagão e sobre os horários das refeições. Ele concordava com acenos de cabeça.
-Eu vou descer. Preciso ajudar lá embaixo.
-Te vejo no jantar.
***
Passei na ala hospitalar, procurando por Emma.
Quando a encontrei, estava escondida, encostada numa parede. Fitava o nada.
-Emma, tá tudo bem?- perguntei, sentando do seu lado- Aconteceu alguma coisa?
-O garoto... Ele- ela falava como se tivesse cometido um crime. Depois, ela me olhou. Os olhos inchados, provavelmente ela havia chorado- Ele morreu.
Ela começou a chorar. Encostou no meu ombro e colocou tudo para fora. Não se incomodou ao fato de minha blusa estar cheia de sangue do garoto.
-O que eu vou dizer aos pais dele?! Como?! Não, eu não quero isso, não, ele não merecia!- ela dizia, entre o choro. Era meio difícil entender o que dizia- Eu sou um ser humano horrível!
-Claro que não é! Você fez de tudo para ajudar ele. Tá tudo bem. Ele não está mais com dor. Relaxa. Veja pelo lado bom, ele não vai precisar passar pelo que estamos passando.
Ela estava tremendo. Mas se acalmou.
Decidi levar Emma para o quarto, pois depois disso ela precisava de um tempo.
-Olha só quem voltou? Já estava com saudades?- Cameron brincou.
-Agora não, Cameron. Sério.
Sentei Emma na beliche que compartilhávamos. Ela limpou os olhos, respirou fundo e deitou de lado, olhando para Cameron.
-Oi!- ele disse.
-Quem é você?
-Cameron Rezdeen. E você é...
-Emma Patelsin.
-Prazer!
Emma sorriu. Mas um sorriso um tanto dolorido, provavelmente por causa do garotinho.
-Eu preciso descer, vou ajudar O'Hara. Vejo vocês no jantar.
Abracei Emma e quando fui abraçar Cameron, falei em seu ouvido.
-O garoto da paralisadora acabou de morrer. Anime ela, por favor Cameron.
Ele não disse nada, mas quando eu fui sair, ele fez um sinal, como se eu fosse uma capitã e ele fosse cumprir minha ordem.
Espero que ele tenha obedecido.
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Hey YO!!!
Saudades??
Hahahah
Espero que sim
Demorei muito?
Nem sei hahahaha
E aí, Oq acharam??
Tadinho do menininho
:(
Lívia, sua desalmada sem coração.
Ok ok
Entaaaaao
Oq acharam do Cameron???
Hehehe
Shippers??
Ahhahahahahaha
Zoa
Enfim....
E essa história do Ewing???
Amigos de guerra??
Próximo cap *•*
Helicóptero dos EUA q vai até a França? Como pode??
People, nós estamos em 2097.
Já evoluímos dãã
Heheh
Alguém contra?
Fale agora ou cale-se para sempre.
Hehehe
O Ewing tem claustrofobia??
Mas ele não é um robô??
Eu queria q vcs descobrissem isso sozinhos
Hahahaha
To falando, tem muito mais por vir do q apenas "uma coisinha clichê"
Bom
Duvidas, vcs já sabem onde perguntar (balãozinho)
Vergonha? Fale comigo no privado!!
Não tenha medo, eu não mordo não!!!
Às vezes
Hehehe
Beijos
E
Queijos
Abraços
E
Laços
Lia🙈🙉🙊
Escrito e publicado por: Lívia Benedeti de Souza em wattpad.com
De acordo com a Lei n° 9610 de 19 de Fevereiro de 1998 plágio é crime!
Diga não ao plágio!
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