O drone e muito muito sangue
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Vcs são os melhores ahahahah
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Quando estava descendo, vovó apareceu. Conversamos um pouco, até o alojamento começar a lotar e as luzes se apagarem. Eu não queria fazer nada, então decidi dormir.
Eu queria ter voltado no tempo, para nunca ter dormido naquela noite.
***
Tiros. Bombas. Era tudo que eu ouvia.
Depois, uma garotinha apareceu.
Era Bonnie.
Ela estava presa em correntes.
E cheia de machucados, sangrando. Muito.
Ela gritava por socorro, mas eu não conseguia me mexer.
Ela estava sendo chicoteada por uma forma estranha. Parecia um figura encapuzada, coisa parecida.
E logo, a figura apontou para meu lado direito. Mexi a cabeça, involuntariamente.
Jake.
Uma outra figura dava-lhe choques. Ele estava acabado.
E ao seu lado, Emma, sendo afogada numa caixa de vidro. Ela batia nele, tentando escapar, mas nada acontecia. Jake e Bonnie gritavam.
Logo, meus pais apareceram, e estavam também sendo chicoteados.
Eu tentava me mexer, mas nada acontecia.
Olhei para trás. Estava presa em correntes, assim como todos.
Eu tentava puxar, mas nada acontecia.
Eu não desisti. Puxei as correntes, e depois de um tempo, elas se romperam por completo, viraram cinzas e sumiram no ar.
Mas era tarde demais.
As figuras haviam sumido, e Bonnie, Jake e meus pais estavam no chão. Emma não se mexia na água, mas seus cabelos dançavam nela.
Eu senti uma mão em meu ombro.
Olhei para trás. Um homem alto, forte, de cabelos grisalhos me olhava.
"Você não tem mais chance. Acabou"
E desapareceu.
***
-Sarah, calma!- Emma me acordou. A minha volta, estavam também Jake e Bonnie.
Eu suava. E parecia ter acabado de voltar de uma maratona. O coração batendo rápido demais.
-O que eu fiz?
-Começou a nos chamar. O que aconteceu?
-Outro pesadelo. Só isso.
-Ta bem, agora ta tudo bem. Você quer que eu durma com você?- perguntou Bonnie.
Balancei a cabeça, afirmando.
-Obrigada- agradeci a Jake e Emma.
Eles sorriram e voltaram para suas camas.
Bonnie se deitou ao meu lado e se cobriu com o fino lençol. Eu a abracei. Ela logo adormeceu. E eu fiz o mesmo.
***
-Já está mais calma?- perguntou Jake, logo depois de eu ter saído de meu banho.
-Sim, eu acho. Mas o sonho foi horrível- ele me pediu para lhe contar e eu o fiz.
-Ah, relaxa. Agora está tudo bem. Foi só um pesadelo.
-É, mas não é o primeiro. E apesar de vocês estarem aqui, parece que eu já vivenciei isso. É... Confuso.
-Entendo. Vamos, temos que tomar café e trabalhar.
Todos da nossa mesa já estavam acordados, isso inclui Henry, Drake, Daniel, Diana, Emma, Jake, Michael, William e eu.
E quem nunca poderia faltar?
Megan.
Depois do café, Emma, William e eu subimos para a ala hospitalar. Diana ficaria com outro turno.
Amélia, mãe de Diana, já havia nos dito em quais áreas ajudaríamos.
Emma ficara com a área em que Melissa, mãe de Alison, estava, a área A. William e eu ficamos juntos, no outro lado, na área B.
O dia havia sido longo, mas O'Hara e Cabo Vincent deixaram a tarde livre. Exceto Diana, que ficara com o turno da tarde, ajudando a mãe, Amélia.
Na tarde, livres, Emma e eu decidimos ver Jake, Daniel e Michael, no segundo andar.
Eles estavam sentados, olhando para as telas holográficas na sua frente.
A sala era bem grande, um tanto escura, mesmo com paredes brancas. Quase não havia luz, sem contar as telas holográficas, os computadores. Era cheia de telas assim, algumas mostrando mapas e outras coisas. Mesas e cadeiras estavam encostadas em toda a parede da sala, onde Jake, Daniel e Michael estavam.
Eles se levantaram e nos cumprimentaram.
-Isso é muito legal!- exclamou Emma, impressionada com a sala.
-Sentem aqui, eu vou mostrar tudo- convidou Michael. Me sentei na cadeira em sua frente e Emma na frente de Jake.
Eles começaram a tocar a tela e várias imagens apareceram.
Vários vídeos, de como está a situação em alguns países.
Na Índia, norte do Canadá, e no Brasil, até mesmo algumas pessoas sambando e crianças brincando. A vida não havia parado lá.
-Alguns países estão tentando mandar ajuda, mas outros estão com medo de serem ameaçados pelos robôs- explicou Jake.
-É ridículo, não acha? Robôs? Devíamos chamar eles de máquinas, não acham? Robôs é um termo estranho- disse Michael.
Adotamos a ideia desde então.
-Então, as Máquinas já sabem que o presidente foi pra África do Sul, e sabem que muitos de nós estamos vivos.
-Muitos? De cem pessoas só 35 estão vivas! Muitos não! Poucos- disse Emma
-Como vocês conseguem encontrar as pessoas? Digo, aquelas que estão escondidas e tudo?- perguntei, tentando evitar o comentário de Emma, pois Jake havia abaixado a cabeça.
-Bem, geralmente enviamos um sinal, ou eles mesmos mandam, pedindo ajuda. Mas o mais legal é isso- Michael foi até uma porta e voltou com algo em mãos.
-Isto é um dos robôs que eles não controlam! "Se nós queimarmos você queimará conosco", certo? Acho que é isso, esse ditado é muito velho! Enfim, ele é como um drone, controlado pelo monitor. É só ligar aqui e...- ele mexia na tela rapidamente, e logo o drone começou a voar, a controle de Michael- Legal né? É só um protótipo, mas temos vários outros aqui.
Emma estava boquiaberta. E eu devia estar também.
-Nesse momento vocês estão aparecendo aqui, não importa onde estejam- e ele apontou para o monitor holográfico. Estávamos mesmo aparecendo, em uma ótima imagem, eu diria.
Michael desligou o drone e o guardou. Enquanto isso, Jake nos explicava como haviam feito aquilo.
-Alguns policiais, no dia do ataque, contra-atacaram os robôs- Michael olhou feio para ele- Digo, as máquinas, pois não somos ridículos. Enfim, alguns caíram e foram encontradas peças boas e novas deles, já sem a camuflagem de pele humana. Haviam alguns protótipos de drones aqui, mas nenhum deles era tão bom. Faltava um único nervo no sistema nervoso deles. E foi nessas peças que os encontramos. Conseguimos consertar a maioria, mas faltam muitos para serem mudados.
-Isso é muito legal! Queria ter ficado aqui.
-É mesmo, ainda sim, eu tive a oportunidade de começar a carreira de medicina cedo e não vou abandoná-la!- disse Emma.
-Se vocês quiserem ver os outros...
-Não- Michael foi interrompido- Cabo Vincent foi bem claro sobre visitantes. Nada disso. Não deviam nem ter mostrado o drone, eu não vou permitir que...
-Relaxa Daniel. Tá tudo bem. Elas nem vão entrar, e ninguém vai notar.
Ele se sentou. Pude vê-lo sussurrando "Mas eu vou" um pouco alto. Segurei uma risadinha.
A sala era enorme. No centro, uma outra porta, que estava aberta e mostrava um enorme corredor, e várias portas nele. O lugar era muito maior do que eu imaginava.
Na sala, haviam armas, pedaços do que deveriam ser os tais robôs e uma infinidade de peças diferentes, cada uma em uma prateleira.
Michael nos mostrou tudo que pode, até Jake aparecer na porta e nos mandar sair, apenas com acenos de mão.
Michael entendeu e nos empurrou para fora. Sentou Emma na cadeira que eu estava e eu me sentei na outra, tudo num completo silêncio. Daniel apenas acenava a cabeça em gesto negativo e dizia " Eu avisei".
Cabo Vincent apareceu na porta.
-Olha! Eu me lembro de você! Emma, certo?
-Sim, oi, ahn, é bom te conhecer direito agora!- ela disse, meio nervosa.
E eu compreendi o porquê.
A porta da sala em que estávamos ficara aberta.
-E você?- continuou- Não me lembro bem de seu nome... Samanta?
-Quase, senhor. Sou Sarah. Muito prazer!
Ele sorriu. Por pouco não havia notado a porta. Mas ele a viu e perguntou:
-Por que vocês deixaram a porta aberta? Jake, sabe que não se deixa essa porta aberta.
-Desculpe senhor. Não vai acontecer de novo.
-Espero, pois na próxima vez, vão trancar essa porta com a língua- ele ameaçou, mas depois deu uma risadinha da própria piada. E saiu.
-Essa foi por pouco- comentou Jake, aliviado- Vamos, nosso turno acabou. Eu vou atrás de Megan, ela deve estar no terceiro andar. Eu encontro vocês depois.
Concordamos e saímos, para procurar Will.
***
-Está com ele ai?- perguntou Tak, curioso.
-Ainda não- respondeu, um tanto envergonhado- Mas eu vou encontrar e quando eu encontrar...
-Tá, tá, tá Ewing. Poupe-me desses discursos. Só acredito vendo e você sabe disso. Não entre mais em contato, apenas se o tiver, está bem? Até lá, procure-o e depois fale comigo. Te vejo depois.
E desligou a transmissão.
Ewing deu um soco na mesa ao seu lado, quebrando-a.
-Tak, seu maldito. Nunca acreditou em mim, que inferno! Eu ainda vou provar para ele. AKEL!!
-Sim, senhor- Akel apareceu na porta logo depois- Do que precisa?
-Providencie um jato. Agora. Vamos fazer uma visitinha a um amigo
***
A noite já estava caindo, pela hora que eu vi no meu celular e pelo cheiro delicioso de sopa vindo da cozinha.
Nós havíamos saído do segundo andar e jogado um pouco de basquete na quadra, até O'Hara chegar e pedir para Emma e eu subirmos para a ala hospitalar. Ela carregava uma pessoa, com a maior facilidade, em apenas um dos braços.
-Levem ele daqui e cuidem dele, urgente. Avisem Amélia e sejam rápidas, preciso ir- ela me entregou o garotinho, que parecia ter a idade de Bonnie. Ele não era tão pesado, então carreguei ele enquanto Emma abria as portas do elevador.
O garotinho havia sujado a minha blusa de sangue.
Ele sangrava, muito.
Como no sonho, mas dessa vez, de verdade.
Ele estava de olhos abertos. Ele me olhava e tentava dizer algo.
-Calma- eu dizia, desesperada- Vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você. Eu e a Emma, ok? Tá tudo bem.
Eu tentava acalmar ele, mas a mais nervosa era eu.
As portas se abriram e Emma começou a procurar Amélia enquanto eu procurava uma maca vazia para o garoto. Encontrei uma na minha área, e coloquei o menino, sujando o lençol.
Comecei a fazer curativos em seus braços e pernas. Mas eu não era muito boa nisso.
Logo, Emma apareceu na porta.
-Amélia não está. Nem ninguém. Nem seu avô.
-Então, onde eles estão?- perguntei.
Ela apontou para fora das portas de vidro da sala, que davam no corredor.
Apoiei-me no corrimão, pois era demais para mim.
Várias pessoas sujas de sangue estavam sendo socorridas no refeitório, o maior lugar.
O'Hara me viu.
Ela gritou algo como "Coloque pessoas terceira", o que em minha língua seria: coloque as pessoas no terceiro andar.
Ela fez sinal que estaria subindo, então fui esperar por ela com Emma.
Logo, O'Hara apareceu.
-Precisamos abrir espaço para aquelas pessoas. Tire toda a área B para o terceiro andar, eu vou ajudar você. Loirinha, cuide desse garoto o mais rápido possível. Tiraremos a bala depois, com Amélia aqui ok?- ela foi para a área B e eu a segui
-Bala?
-Ele levou um tiro. Ele e muitos desses. Estavam sendo atacados, te conto depois. Mas o desse garoto é uma bala diferente, ela faz com que todo seu sistema nervoso pare. Temos pouco tempo até ela fazer efeito. Precisamos ajudá-lo. Agora vamos, precisamos liberar as macas!!
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UUUUUUUUUUUHHH
EEEEEEITA NOIS
Q Q ISSO???
Heheheh
Olá amores!!!
Gostaram do cap??
Espero que sim hahaha
Samanta
😭😭😭😭😭😭
Meu Deus, sinto muita falta da Samanta, a maçã. :'(
Anyway
Oq acharam???
Hey, o lugar até parece pequeno, mas só da visão do refeitório, Pq tipo, ele é comprido e grande para dentro, entende?? Não?? Então pergunte ai nos coments q eu explico, ou se preferir no privado ehhehehe.
E geral sangrando aí??
Todos menstruados ahahahhahahahahahahahahahahahah
Gente, eu não to bem
Hehehe
Eu to triste hoje.
Um minuto de silêncio para Larry, a lagosta.
Sim, eu tinha uma lagosta, mas hj ela decidiu bater as garras.
DEVPEP
Descanse e vire petróleo em paz.
Mais uma pérola da minha amiga Carol, sobre o acontecido, mas ela disse em inglês ehhehe
Enfim
Espero que tenham gostado
Dê uma estrelinha, se não por mim, se não pelo cap, mas pelo Larry.
Comente
E
Bjs
E
Queijos
Abraços
E
Laços
Lia🙈🙉🙊
Escrito e publicado por: Lívia Benedeti de Souza em wattpad.com
De acordo com a Lei n° 9610 de 19 de Fevereiro de 1998 plágio é crime!
Diga não ao plágio!
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