EST e uma O'Hara diferente
O'Hara caminhou lentamente até o centro da sala, seguida de cabo Vincent. Ela estava com uma jaqueta de camuflado amarrada na cintura, blusa branca e as botas pretas como carvão de sempre.
O cabelo, que vivia em um rabo de cavalo, agora estava solto, rebelde, lhe dando um ar jovial. Por outro lado, o rosto continuava firme, a cara de durona de sempre.
-Olá- ela disse, irônica- e bem vindos a como aprender a matar o coleguinha com estilo! E agora...- ela parou o olhar confuso em Vincent, que estava parado na porta- Que é que você tá fazendo aqui? Essa sala é minha, vaza!
-É só pra ter certeza que você não vai explodir nenhum desses equipamentos- ele zombou.
-Sai daqui velhote, ninguém te quer!- brincou a morena- Aliás, não fui eu que nasci em 2045 COF COF cinquentão COF COF-ela zombou em meio a risadas da turma.
-Ah, sua hora ainda chega 21, é só aguardar.
Logo depois, ele se despediu da turma e saiu da sala.
O'Hara estava alegre, brincalhona e animada na aula, o oposto da O'Hara normal.
-Ok, ninguém nunca teve essa aula antes, mas não é nenhum bicho de sete cabeças. Afinal, vocês provavelmente jogavam videogame, certo? Bem, EST nada mais é que estratégia, visão de jogo, visão de combate. Vão se dar bem nessa matéria, não se preocupem, afinal eu sou uma ótima professora. Agora, vamos ver...- ela procurou uma pessoa em meio a turma- A do cabelo colorido, qual seu nome?
-Emma- ela respondeu, tremendo. Isso definitivamente não era seu forte.
-Emma querida, se você tivesse alguém apontando uma arma para você, que no caso está indefesa, o que faria?
Ela parou por um tempo. Suava de medo de responder. Os olhos de O'Hara não desviavam para olhar outros rostos, mas se concentravam em Emma.
-Eu... Eu não sei, professora, me desculpe.
-Me chame de Eilkeen apenas, é meu sobrenome. Agora, se não sabe, vai aprender. Desça aqui.
Emma estava extremamente nervosa. Mas desceu firme.
O'Hara descarregou a pistola que carregava no cinto. Entregou-a para Emma.
-Aponte para o meu peito- assim a loira o fez- Prestem atenção no movimento que eu vou fazer.
Ela pegou rapidamente a arma com a mão esquerda, empurrando-a para a direita. Com a outra mão, empurrou o braço de Emma na direção oposta à arma em sua mão.
-Agora eu posso puxá-la para perto de mim e...- ela o fez, envolvendo o pescoço de Emma em seu braço forte- Sua vez loira.
O'Hara apontou a pistola para Emma. A loira foi devagar e cuidadosamente repetindo os movimentos de O'Hara.
-Perfeito, só faça com mais vontade, velocidade e força. Não queremos que achem que você é uma florzinha, certo?
Emma deu uma risadinha, e voltou a se sentar ao lado de William.
-Viram o que eu fiz? Isso é a estratégia, isso que precisam para serem líderes. Só os que realmente se empenham vão chegar ao topo. Agora, vamos todos praticando esse movimento, desçam aqui e façam pares- ela arrastou sua mesa para um canto, o que tornou a sala ainda maior. Cameron decidiu ir comigo.
O'Hara nos deu pistolas descarregadas, que carregava em uma caixa embaixo de sua mesa.
-Passe o chocolate, ruivinha- encenou o loiro.
-Nem morta!- fiz o movimento orientado por O'Hara, e consegui deixar Cam imobilizado.
-Olha só, alguém aqui é muito chocólatra- ele riu- Minha vez.
Ele fez perfeitamente, deixando meu pescoço preso em seu braço.
-Muito bem loirinho. Cameron certo?- disse O'Hara.
-Sim, e obrigado. Você realmente é uma ótima professora.
Ela soltou um risinho e deu uma jogadinha nos cabelos morenos, como se dissesse "Eu sei".
A sala fez aquilo por uns 10 minutos, e depois O'Hara nos mandou sentar.
-Outra pergunta, para a moreninha aqui- ela se referia a Megan. Emma virou para mim e revirou os olhos- Você sabe as partes de uma pistola?
-Por que raios eu saberia?
-Grossa como sempre- comentou baixinho Emma.
-Bom, pelo menos grosseria a senhorita sabe muito bem.
A sala arregalou os olhos. Megan se sentiu ofendida, e O'Hara se virou para a tela grande da sala. Procurou em pastas e vários outros lugares, até achar uma imagem:
-É assim, crianças, que uma arma se parece. Anotem isso, ao longo vamos aprender como cada uma funciona, junto com a matéria AED.
Ela deu algumas explicações melhores, e logo o sinal tocou.
Saímos da sala, felizes com a nova matéria e rumo ao almoço.
***
As luzes dos prédios japoneses ainda brilhavam, mesmo que sem uma pessoa sequer. Ainda haviam fugitivos, pessoas escondidas, mas a maioria fazia um tapete de corpos no chão.
Um tapete que Ewing encarava com prazer. Sabia que fazia o certo ao destruir a raça de assassinos. Os humanos, ao longo de sua história sempre destruindo tudo de bom que o mundo lhes deu por pura ganância.
Mansel tinha que concordar com Ewing. Olhar aqueles que abusaram deles no chão, indefesos... Fazia eles mais fortes, poderosos.
-Incrível, não? Foi aqui que tudo começou. Aqui que nascemos- comentou o moreno francês.
-E aqui que acabará. Vamos terminar com eles aqui- disse, convicto, Ewing.
-Sabe que não será fácil, certo? Quer dizer, "lute pelo que é seu"... Eles não vão se entregar tão fácil.
-Exatamente por isso que começamos dominando as potências. Se ganhamos do maior, quem é o menor perto de nós?
-Uma formiga?
-Uma minúscula formiga. Esmagada com os nossos próprios dedos.
-Mas Ewing, formigas são muitas...
-Mato uma por uma se for preciso para tomar o formigueiro.
Akel, atrás dos dois ouvia tudo. Estava convicto que seria difícil, e que Ewing estava confiante demais. Ainda mais por causa da garota. Era o motivo de toda essa viagem, e de todo esse caos. Akel às vezes tinha medo. Sabia do que os humanos eram capazes, e tinha medo de no fim falharem. Às vezes pensava em simplesmente se matar, para ficar fora disso... Mas nunca abandonaria Ewing. Era seu melhor amigo, desde a época em que ele sorria constantemente. Desde Milla.
Afastou os pensamentos da cabeça e voltou a olhar para baixo do helicóptero.
O piloto sinalizou que iria pousar.
Parou perto de um lindo jardim. Akel observou-o atenciosamente, mas Ewing e Mansel o ignoraram.
Continuaram andando até o prédio da prefeitura, onde Tak estaria esperando para encontrá-los. Mansel conversou com o piloto, dizendo para ele pegar mais combustível. Apesar de Ewing não ter entendido nada do bonito francês que Mansel falava, presumiu ser sobre o combustível.
Quando entraram no enorme prédio, foram recebidos por Tak. Os olhos puxados estavam atentos no trabalho de seus ajudantes, mas também prestava atenção nos convidados.
-Venham comigo, vamos para minha sala. Conversamos sobre isso lá.
***
-É, definitivamente, minha aula favorita- comentou Cameron, logo que nos despedimos de O'Hara.
Saímos da sala de EST e fomos ao refeitório. Almoçamos rápido, pois estávamos curiosos com a próxima aula. Diferente das outras aulas, esta era nas quadras, perto da sala de tiro.
Emma sugeriu irmos para lá, dar uma olhada. Todos concordamos.
O corredor de entrada para as quadras estava com vários papéis presos na parede. Indicava onde cada turma devia ir por dia. Minha turma devia ir para a sala de luta.
-Sala 15: luta corpo a corpo- leu Will em voz alta- Onde seria isso?
-Vamos descobrir- Emma seguiu pela porta dupla que adentrava as quadras.
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ALOOOO
EHEHHE
Olá
Eu sei q eu demorei
Perdão
Foi por pura preguiça mesmo
MDS o pedreiro da minha vó tá escutando uma música do Biel
Isso tá me dando nos nervos
Mas enfim
No próximo cap eu provavelmente vou fazer um desenho pra mostrar as quadras pra vcs
Ehehehe
Não tenho muito Oq falar
TIRANDO DA PATADINHA DA O'HARA NA MEGAN HUUUUM
Ah meu Deus o pedreiro começou a cantar
Não faz isso moço
BEYONCÉ NO MEU FONE DE OUVIDO CANTA MAIS ALTO AMOR
Enfim gente
Comenta ae galerinha do bem
Não tenha medo de ser feliz
Hehehe
Bubaaai
Bjs e queijos
Abraços e laços
Lia🦄
Escrito e publicado por: Lívia Benedeti de Souza em wattpad.com
De acordo com a Lei n° 9610 de 19 de Fevereiro de 1998 plágio é crime!
Diga não ao plágio!
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