As gêmeas da loja de doces
Sobre o cheiro de esgoto? Prefiro nem comentar.
Admito, a maçã ainda revirava em meu estômago. Sentia como se ela tivesse chamado alguns amiguinhos que fizera na mesa Estelle e feito uma festinha. Um ou outro convidado gostava de dar uma voltinha, causando ânsias.
Pra ser sincera, nunca pensei que diria algo tão estranho.
E agora você se pergunta o porquê de eu ter aceitado ir com O'Hara nesse "resgate".
Leia por si só:
-Bem, pra começar, eu realmente queria ver como você se saía, afinal você esteve sozinha por ali em cima, certo?- ela começou- Segundo que não conheço o garoto e posso acabar trazendo um completo desconhecido ou até mesmo um Deles.
Fazia sentido. Por isso, decidira ir junto. Não é todo dia que pode trocar cuidar de doentes por um resgate perigoso!
-Aqui, subam- disse Chris, apontando a escada- Esperem eu falar se está limpo, certo?
Ele subiu. Alguns minutos depois, nos chamou.
-Cameron, precisa de ajuda?
-Fica tranquila Sarah, eu me viro.
Subiu com certa dificuldade, mas logo todos nós estávamos do lado de cima.
Já faziam alguns dias sem ver o céu.
O céu estava fechado, nublado. Não me lembrava de estarmos no inverno, mas um tapete de neve cobria todo e qualquer resquício de destruição e destroços das casas que estariam caídos no chão.
-Olha, faremos o seguinte: procuramos o garoto, depois vemos se encontramos mais alguém e por fim vamos embora, certo? Silêncio, atirem apenas quanto eu mandar, e acima de tudo, protejam um ao outro. Se escondam e sejam discretos. Não vamos deixar ninguém para trás. Somos um time.
Concordamos com a cabeça. Ela perguntou onde ele estaria, e o primeiro lugar em que pensamos procurar fora na casa de Fester. Era na parte rica da cidade, uma mansão enorme.
Andamos bastante, até avistarmos pessoas perto de uma loja de doces. O'Hara nos mandou abaixar.
Eram duas meninas. Ou uma, e eu estava louca.
Uma delas gritava de dor, a outra tentava a acalmar, sem sucesso.
-Temos que ajudá-las, elas estão machucadas!- disse
-A casa dela está muito longe?- perguntou O'Hara.
-Umas duas quadras daqui para a entrada do condomínio. A casa é uma das primeiras.
A loira se levantou e caminhou até as meninas. Carregou a garota machucada e trouxe até nós.
Deitou-a no que parecia ser uma calha destruída. Não era o melhor travesseiro, mas era suficiente para ela se deitar.
Agora fazia mais sentido, elas eram gêmeas.
-Calma, vamos ajudar vocês- disse O'Hara- Nomes?
-Ingrid, e essa é Hazel- disse a morena de pé.
-O'Hara, Sarah, Cameron, Diana e Chris- apresentou-nos a loira, apontando a cada um de nós- O que aconteceu com a Hazel?
-Ela se machucou com vidro, quando fomos nos esconder de um caminhão que passava...
-Caminhão? Como assim? Ingrid, conte mais. Sarah, cuida da Hazel.
Me apresentei, cuidadosamente, tentando deixar a garota mais calma. Diana serviu de encosto para Hazel, e deitou a garota em seu braço, acalmando-a.
Cameron e Chris ficaram tentando dar cobertura. O'Hara e Ingrid conversavam seriamente, enquanto eu peguei em minha bolsa alguns curativos, e cuidadosamente tirando pedaços de vidro de todo o corpo da garota. Ela sangrava muito.
-Eu sou de Michigan. Sim, minha família e eu... Estávamos de viagem. Ingrid e eu fomos dar uma volta na floresta... Só conseguimos escutar as bombas, e quando viemos pra cá... O hotel que eles estavam estava destruído.
-Eu sinto muito- comentei. Diana contou sua história, e eu contei a minha. A garota ficou impressionada.
-Eu tinha minha irmã, mas você estava sozinha... E ainda, ficou responsável por uma criança... Wow, não sei o que AI! Dizer...
-Desculpe- disse, ela soltou uma risadinha. Acabando os curativos e o assunto, decidi prestar atenção na conversa ao lado.
-Bem, eles eram estranhos. Eles tinham rosto humano, claro, como os robôs... Mas as mãos... A esquerda era uma mão normal, a direita no entanto... Era uma arma, que começava no antebraço e não tinha gatilho. Eles estavam no caminhão. Hazel me mandou abaixar, mas quando foi se esconder, deitou em vidro. Eu fiquei com medo de machucar ela e de perder ela... Graças a Deus vocês estão aqui. Só espero que não sejam robôs... Não podemos confiar nem em nós mesmos aqui...
-Não somos robôs. Pode pensar que Chris é, mas não pense nisso, ele te conta a história depois... Somos soldados e três adolescentes comuns. Estamos... Olha, melhor não dizer isso em aberto, mas depois te falo. Temos um lugar em que ficamos, e vocês também vão pra lá, certo? Confiem em mim.
Ingrid concordou, e veio atrás da irmã. Fingi que não havia prestado atenção, e voltei a terminar os curativos.
-Gris, você contou tudo pra ela? Acho que podemos confiar sim nesse pessoal, parecem ótimas pessoas! Ah, eu não me apresentei direito. Hazel McKeen, a mais bonita!
-Não se iluda, Hazel. Eu sou bem mais e você sabe disso.
Desculpe-me, mas ela esqueceu o remédio hoje- Ingrid sussurrou para mim, um tanto alto.
-Perdão, mas a única que tem problemas na família é você, se achando bonita, Ingrid!
Eu comecei a rir, estava me segurando até agora, mas era divertido. Pareciam eu e Consciência.
Elas, felizmente se juntaram a mim.
-Vamos, temos que achar meu irmão.
-Como vamos fazer isso? Elas estão desarmadas, desprotegidas e machucadas!- disse Cameron.
-Chris, fique com as meninas aqui, ligue e chame reforço pra levar elas pra base, não vá sozinho, entendeu? Nos encontraremos na base. Sarah, Diana, Cameron, comigo.
Saímos andando em direção ao condomínio de Fester e Chris deixou a arma pronta para atacar, já usando o celular/ braço para chamar os reforços.
***
-Ali, é a casa dela!- chamou Diana, apontando para o casarão destruído- Drake! Drake, você está...- ela gritava, até O'Hara tampar sua boca.
-Garota, quer nos entregar? Eles estão por aí, e podem muito bem nos encontrar se você continuar gritando! Vamos procurar ele. Vasculhem a casa por trás. A Garota-Gritinhos vem comigo, Cameron e Sarah, vão por trás.
Cameron foi na frente, nos dirigindo ao enorme quintal. A piscina estava coberta de pedaços da casa, incluindo metade da janela. O muro caído levava a casa ao lado, que não era nada pequena.
A coisa mais inteira era uma casinha aos fundos.
Cameron assobiou.
-Essa casa é enorme. Precisamos encontrar um lugar pra entrar. Vamos...
Ouvimos barulhos da casinha aos fundos. Cameron fez sinal de silêncio, carregou a arma junto a si, pronto para dar um disparo. Fui logo atrás dele, do mesmo jeito.
Cuidadosamente abriu a porta.
Levei a mão a boca. Era ruim demais. Forte demais. Apesar de tudo que eu havia visto.
Havia um corpo na casinha.
Reconheci o rosto doce na hora.
______________________
Alooooo garotada
Vai passando o carro do churros!
Mentira gente
N tem churros aqui.
e.e
Heheheh
E ae, como vai meu povo?
Q trem é esse Livia? Qual é a desses caminhões e tals....
Como é q eu vou saber, n sou a escritora
N pera
Hehehe
Gente, talvez eu esteja com pressa? Sim
Talvez eu esteja com fome? Absolutamente sim
Hehehe
Ah, as gêmeas
Concurso lá dos bang loko
isannunciato03 e yasnnunci03
Yay palmas pra elas gente
Amo vcs meninas
Então vamos ser rápidos
Deixa sua estrela por favor nunca te pedi nada
Comente Oq quiser, mas de preferência sobre o livro Pq né gente ehhehe
Beijos
E
Queijos
Abraços
E
Laços
Lia🦄
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