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VIII

Eu estava no meio do caminho para finalmente alcançar Julie e Jane, mas fui forçada a parar antes que o fizesse. Julie segurava minha espada em mãos, e eu pude ver o metal descendo até o pescoço de Ezekiel, me fazendo parar onde eu estava imediatamente.

Me xinguei como nunca antes por ter deixado a espada, e apenas olhei com raiva para Julie, vendo-a sorrir. 

"Dê mais um passo, e seu amado amigo morre aqui e agora."

"O que você quer?" perguntei, minha voz soando tão baixa e ameaçadora que chegou a assustar a mim mesma

"Quero você morta." ela falou, afastando a espada de Ezekiel, me fazendo relaxar um pouco "Você não merece o trono."

Baixei a cabeça, rindo de raiva, fechando minhas mãos em punhos e sentindo minhas unhas machucando as palmas de minhas mãos. "Solte Ezekiel."

Ela riu levemente e balançou a cabeça. "Ele lhe ajudou a sentar no trono. Ele, que recebeu de bom grado a vida que Azriel o ofereceu. Soa como um mal agradecido para mim."

"Se você não soltar a espada, calar essa boca, e sair de perto dele, eu juro que eu não terei piedade." grunhi, vendo-a sorrir e pisar num dos machucados de Ezekiel, o ouvindo soltar um gemido de dor

Meu coração pareceu afundar em meu peito ao ouvir aquele som e minha raiva apenas aumentou, me fazendo sentir cada parte do meu corpo formigar.

"Vamos fazer o seguinte." Julie se afastou de Ezekiel, dando alguns passos para perto de mim "Já que estamos aqui, vamos fazer um duelo."

Arrumei minha postura, olhando friamente para Julie, e apenas assenti, não sendo capaz de falar alguma coisa. Ela sorriu, parecendo que havia vencido algo.

"Sempre ouvi que você era muito habilidosa. Creio que não irá precisar de sua espada, então eu vou ficar com ela." ela disse, convencida, mas eu não mudei de expressão

"Olivia, não!" a voz fraca de Ezekiel gritou para mim e pude ver que ele me olhava com urgência "É uma cilada, ela não vai jogar limpo-"

Jane o chutou no rosto, fazendo-o se calar. E senti meu corpo tensionar por um momento mais. Minha garganta estava seca de raiva e preocupação, mas sua palavras faziam sentido. Ezekiel era ainda melhor que eu quando o assunto era lutar, então o único jeito de Julie ter sido capaz de fazer aquilo seria se ela tivesse jogado sujo.

Meus olhos se voltaram para Julie novamente, que segurava a espada com uma posição completamente errada, me fazendo me irritar ainda mais. Renée a derrubaria no chão por segurar uma espada daquela maneira e por ter feito o que fez com Ezekiel, então me senti na obrigação de fazer aquilo por ele. Não só por ele, mas também pelo próprio Ezekiel e por mim mesma, que sentia a raiva começar a doer, enquanto minha expressão continuava apática.

Movi um pouco os pés, me preparando para atacar, e logo Julie correu até mim, levantando a espada. Tudo pareceu ficar em câmera lenta, e virei meus olhos em tempo de ver Jane pulando para cima de mim, se aproveitando da distração que Julie causava com a espada. Me abaixei segundos antes dela me tocar e rolei para frente, desviando do golpe de Julie, a chutando com toda força através do salão. 

Me virei na hora em que Jane tentava levantar e a segurei pelas roupas, deixando um grito sair pela minha boca enquanto eu a levantava e jogava de volta no chão, rachando o porcelanato com a força que seu corpo atingiu o chão. Julie voltou rapidamente, mas, por não saber lidar com uma espada como eu, seus movimentos eram desajeitados.

Segurei a mão dela que empunhava a espada e apertei seu punho, ouvindo os ossos quebrarem com meu aperto, fazendo-a soltar a espada e deixar um grito de dor sair. Puxei seu corpo para perto e deixei que ela me passasse para que eu pudesse levar seu braço até suas costas, o quebrando logo em seguida, fazendo com que ela soltasse um novo grito.

Antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa, Jane conseguiu me segurar, me tirando de perto de Julie e me jogando no chão. Ela parou em cima de mim, enquanto eu estava de barriga para baixo no chão, e suas mãos logo seguraram meu cabelo, começando a bater com meu rosto no chão.

No primeiro impacto, pude sentir o meu nariz quebrando, me fazendo perder os sentidos por alguns segundos. No segundo impacto, meus olhos não pareciam funcionar mais. Antes do terceiro impacto, consegui tirá-la de cima de mim, a jogando para longe e levantando com dificuldade pela dor.

Eu tinha certeza de que meu rosto estava completamente manchado de sangue - talvez até desfigurado -, e percebi que não consegui abrir os olhos, minha regeneração funcionando lentamente graças à gravidade dos machucados, então apenas desisti de tentar abri-los, usando meus ouvidos para saber onde elas estavam.

Pude ouvir Julie pegando a espada do chão e os passos pesados de Jane atrás de mim, então apenas esperei, ouvindo cada movimento de seus corpos. Jane foi a primeira a se mover, então eu foquei nela, sabendo que teria que desviar de Julie ao mesmo tempo. Pulei para trás, conseguindo segurar Jane, e a soquei, ouvindo o gemido de dor que saiu de sua boca. Me movi rapidamente, puxando-a para trás e levantando minha perna, fazendo com que o centro de suas costas a atingissem e eu conseguisse a segurar de forma que eu pudesse fazer força para baixo em seu corpo.

O barulho da espinha de Jane quebrando foi o suficiente para que eu a jogasse para o lado e me preocupasse com o barulho da lâmina de minha espada vindo em minha direção. Desviei, indo para o lado do braço quebrado de Julie, sabendo que ela teria mais dificuldade em me atacar se eu ficasse ali. Continuei desviando, ouvindo atentamente enquanto esperava pelo momento certo, e logo eu consegui segurar seu outro braço. Ela tentou escapar, para que eu não fizesse a mesma coisa que fiz com seu outro braço, mas era tarde demais. Novamente os ossos de seu pulso quebraram e eu levantei seu braço, o empurrando para trás logo em seguida, o girando de um jeito que o faria deslocar.

O grito de agonia dela me soou bom, ela estava pagando pelo que havia feito com Ezekiel, e eu a faria pagar cada machucado em seu corpo. Peguei a espada que ela novamente derrubou no chão, a girando na mão levemente, e ouvi ela sair de perto, sabendo que seria morte certa se ela se mantivesse no lugar. Mas eu era mais rápida, eu sempre fui, então, quando a exclamação de surpresa saiu pelos seus lábios, eu nem sequer me surpreendi. Minha espada havia atravessado seu peito, diretamente atravessando seu coração, e eu me aproximei de seu rosto, ainda incapaz de abrir meus olhos.

"Dê um olá para Azriel no inferno por mim." murmurei, ouvindo-a tentar dar uma resposta, mas impedida pela minha espada girando dentro de seu corpo "Você nunca mais vai encostar um dedo nas pessoas que eu amo sua vadia."

Puxei a espada, ouvindo o corpo de Julie cair e logo ela estava em silêncio. Trinquei o maxilar, me deixando cair sentada no chão, ainda cheia de dor e sem poder enxergar, e pude notar que estava perto de Ezekiel.

"Olivia-"

"Eu estou bem." falei com dificuldade

"Seus olhos..." ele murmurou "Pare de dizer que está bem."

"Você está vivo, não está?" pausei, balançando a cabeça levemente "Então estou bem."

Alguns segundos depois eu pude ouvir o barulho de pessoas entrando no salão e as vozes de Alya e Winnie foram as primeiras que eu ouvi, suas exclamações de horror ao verem meu estado me fazendo engolir em seco. Pelas reações, a regeneração não funcionaria sozinha, e logo pude sentir as mãos de uma delas em meu rosto, sua magia começando a trabalhar em meus machucados.

Quando eu e Ezekiel já estavamos bem, após os cuidados de Winnie e Alya, as Ninphs avisaram que Lorell já sabia do ocorrido e me esperava na sala do trono. Olhei para Ezekiel rapidamente, vendo ele se levantar do chão, parecendo completamente curado, mas seu sangue ainda manchava suas roupas.

Engoli em seco, me perguntando o que teria acontecido se eu tivesse chegado um segundo mais tarde. Deixei que meus olhos analisassem os vampiros a minha volta e pude ver alguns recuarem um pouco ao sentir que eu ainda estava com raiva. Balancei a cabeça, olhando diretamente para Winnie, vendo-a franzir o cenho.

"Vou para a sala do trono. Pode me fazer um favor, Winnie?" a Ninph não se mexeu, me escutando com atenção "Peça para que todos os vampiros que estiverem aqui no castelo venham até a sala do trono também."

"Olivia, você está completamente suja de sangue."

"Ótimo."

Sem dizer nenhuma palavra a mais, peguei minha espada e comecei a caminhar para fora do salão, andando pelos corredores até chegar nas portas da sala do trono de Lorell. Os Ninphs que guardavam as grandes portas me olharam de cima a baixo, provavelmente estranhando a quantidade de sangue em meu rosto, mas abriram as portas mesmo assim.

Lorell estava de pé em frente ao seu trono, e me olhou sem demonstrar surpresa alguma. "Sei o que pretende fazer."

Deixei que meus olhos a questionassem por um segundo, como se a perguntasse se eu tinha sua permissão, e ela apenas deu de ombros.

"Sei o peso do trono. Sei também as atitudes que devem ser tomadas para mantê-lo." ela se sentou no trono, apenas me observando curiosamente "Fique a vontade."

Me aproximei um pouco mais, percebendo que ela balançou a mão ao seu lado e o trono negro dos vampiros apareceu bem ao lado do trono cristalino dos Ninphs. Subi os dois pequenos degraus que deixavam os tronos um pouco mais altos do que o resto do salão e me mantive de pé diante meu trono, vendo os vampiros chegarem.

Ezekiel apareceu com eles, me olhando curioso, e eu apenas ignorei seu questionamento silencioso, tentando esquecer o fato de que quase o perdi a alguns minutos.

Assim que as portas se fecharam, os vampiros me olharam em silêncio. Pude sentir a curiosidade e a tensão no salão. Eles não sabiam o que eu iria fazer, mas pareciam pensar que não era coisa boa. Olhei em volta, encontrando Jane - agora recuperada - escondida em meio aos outros vampiros e trinquei o maxilar, me forçando a não atacá-la ali mesmo.

Não demorou para notar que Riley, Molly, Alya e Winnie estavam naquele meio. Riley e Molly, que não tinham visto a briga, pareciam olhar para o sangue em meu rosto e roupas com assombro. Voltei minha atenção para os vampiros presentes, vendo-os recuar com meu olhar.

"Julie me desafiou hoje para um duelo. Ela atacou Ezekiel, e me desafiou." minha voz soava dura e desprovida de emoções, minha mente não foi capaz de me impedir de comparar aquilo com Azriel, me fazendo sentir ainda mais raiva "E agora ela está morta."

Os vampiros começaram a murmurar entre si com minhas palavras, mas mantive a expressão autoritária em meu rosto, dando um passo a frente, o que chamou a atenção de todos, os calando.

"Eu não me importo nem um pouco com o que vocês acham de minha liderança. Eu não me importo se Azriel disse que eu era a líder por direito. Eu não dou a mínima para suas visões de mim." desci os degraus, vendo alguns vampiros recuarem ao me ver me aproximando "Mas, no momento em que vocês tocarem em alguém que é importante para mim, eu não terei piedade alguma em arrancar suas cabeças de seus corpos."

Olhei em volta, vendo o silêncio que me rodeava, provindo do medo que eu os estava causando. Ezekiel pareceu me olhar com reprovação, mas eu fingi que não vi nada, ignorando o fato de que eu estava fora de mim naquele momento.

"Se querem algo de mim, venham a mim. Toque neles," deixei que meus olhos mostrassem a chama de raiva que queimava atrás deles, fazendo com que alguns engolissem em seco "e será um vampiro morto."

Me virei um pouco, olhando diretamente para Jane, vendo-a tentar recuar um pouco mais, se encostando na parede. "Mas não prometo que também não irei matá-lo por me desafiar diretamente."

Ela caiu ajoelhada no chão, meu poder sobre ela parecendo ainda mais forte graças à raiva, e caminhei até ela, vendo-a tentar escapar. Levantei minha espada, pronta para acabar com ela naquele momento, mas senti uma mão segurando meu braço antes que eu pudesse fazer algo. 

Ezekiel segurava meu pulso com cuidado, tentando não me deixar matar Jane, e franzi o cenho. "Ela machucou você."

"Eu sei." sua voz soou calma mas eu podia ouvir o perigo por trás dela "Por isso, eu quem deveria fazer isso."

Engoli em seco, me perguntando se deveria deixar que Ezekiel a matasse, mas eu podia ver a raiva por trás do azul intenso de seus olhos. Me perguntei o que mais elas teriam feito para deixá-lo daquele jeito, mas logo baixei o braço, entregando a ele a espada.

Ezekiel não falou nada, nem esperou um segundo sequer antes de mover sua mão tão rapidamente que foi difícil acompanhar seu movimento. Os olhos de Jane agora estavam arregalados enquanto sangue saía de sua garganta cortada, e logo Ezekiel deu mais um golpe rápido, deixando que a espada entrasse em seu peito, atravessando seu coração, como eu havia feito com Julie.

Jane caiu no chão, morta, e Ezekiel apenas me entregou a espada antes de caminhar para longe, saindo do salão. Engoli em seco, sabendo que precisaria conversar com ele, e logo caminhei de volta para meu trono, vendo que a tensão no cômodo apenas havia aumentado.

"Espero que tenham entendido a mensagem." falei, de costas para eles "Eu sou a líder. Vocês me obedecem e respeitam e eu os deixo viver. Vão."

Os vampiros começaram a sair da sala do trono e eu sentei no meu, deixando que a raiva se esvaisse e que a preocupação tomasse conta. 

"Não sei se consigo manter as coisas em linha... Não sou Azriel..."

Lorell se virou levemente para mim e sorriu. "Não. Mas é tão poderosa e intimidadora quanto."

Bati na porta de madeira de um dos quartos, sabendo que aquele era o de Ezekiel, e esperei alguma resposta. Pude ouvir o barulho dele se movendo na cama, mas não houve resposta. Franzi o cenho e bati novamente, ouvindo o leve grunhido descontente dele e o barulho de seus pés vindo até a porta.

Assim que ele a abriu, pude perceber que minha expressão se tornou preocupada ao ver a raiva em seus olhos. Era quase anormal ver aquela cena - ter os olhos dele me olhando sem aquele conforto. 

"Eu preciso descansar, Olivia. Seja o que for, acho que podemos conversar depois."

"Não, não podemos. Não é difícil perceber que você não está bem." balancei a cabeça, ainda o olhando com cuidado "O que ela fizeram, Ezekiel?"

"Só me deixe sozinho." 

Ele começou a fechar a porta, tentando finalizar a conversa, mas empurrei um pouco para mantê-la aberta. Ele virou seus olhos para mim e eu quase me arrependi de ter feito aquilo, vendo a raiva pura que parecia brilhar neles. Naquele momento parecíamos estar trocando os papéis.

"Será que pode obedecer ao menos uma vez na droga da sua vida e me deixar em paz?"

Engoli em seco, sentindo o peso de suas palavras, e me segurei para não chorar com a dureza delas. Ezekiel pareceu voltar a si, respirando e passando a mão no rosto, irritadiço.

"Não posso. Não quando você está agindo como eu." tentei recuperar a postura, colocando uma expressão séria no rosto "Deixe a raiva para mim."

Sua expressão suavizou um pouco e pude vê-lo abrir espaço para que eu entrasse no quarto. Assim que o fiz, ele trancou a porta e sentou-se na cama, sua postura se tornando frágil, me surpreendendo. Ele parecia mais cansado do que nunca.

"Como você consegue se manter de pé com tudo isso acontecendo?"

Sorri levemente, baixando a cabeça. "Não consigo. Meu maior desejo nesse momento é deitar no chão e morrer."

Ele soltou uma risada fraca, balançando a cabeça. "Eu deveria saber que iria responder algo assim. Sinceramente, eu deveria saber que você não é a melhor pessoa para eu perguntar algo como isso."

"Por que não?"

"Porque você entra em desespero com qualquer coisa."

Fiz uma careta, impossibilitada de negar sua afirmação, e ele apenas sorriu, ainda parecendo cansado.

"Elas usaram minhas fraquezas contra mim. Por isso fui enganado tão facilmente." seus olhos pareceram ficar mais escuros, sua expressão se tornando séria "Usaram você e... E usaram Renée. Falaram coisas das quais não sabiam mas que foi o suficiente para me irritar e me distrair."

Trinquei o maxilar, agora desejando poder fazer Julie e Jane sofrerem mais. Balancei a cabeça, sabendo que já era tarde - elas já estavam mortas no fim das contas. Me aproximei dele, sentando ao seu lado, e encostei minha cabeça em seu ombro, sentindo seu braço me puxar mais para perto. Ele encostou seu rosto em minha cabeça, beijando o topo dela, descansando sua cabeça ali.

"Você nunca veio conversar comigo sobre Renée." murmurei, sentindo meu coração apertar ao lembrar dele

"Você sempre está tão cheia de coisas na cabeça e eu sei que também sofreu quando ele se foi." sua voz era calma e eu podia ouvir o esforço que ele fazia para não chorar "Não quis agravar aquilo. Além do mais, tinhamos um trato."

Franzi o cenho, me sentindo confusa. "Um trato?"

"O trato era que, se um de nós morresse, iríamos seguir em frente e apenas guardar as lembranças. Nada de choros ou lutos." senti algo molhado em meu cabelo e arregalei os olhos ao perceber que ele chorava "Não consegui mantê-lo."

Me virei um pouco, abraçando o homem, sentindo-o me apertar mais perto de si. Fiquei calada e apenas o deixei chorar, sabendo que aquilo talvez o acalmasse um pouco depois, apenas mostrando a ele que eu estava ali para ele, assim como ele sempre esteve por mim.

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NOTAS DA AUTORA:

Próximo capítulo: 15/06!

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